Embrapa - Comunicado Técnico

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    Construção e utilização do terreiro híbrido para a secagem do café
    (Embrapa Café, 2013-05) Silva, Juarez de Sousa e; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Vitor, Douglas Gonzaga
    Os cafés mais valorizados no mercado são provenientes dos frutos maduros ou cereja, que propiciam a obtenção das melhores bebidas. Os cafés oriundos dos frutos verdes e dos frutos passas - aqueles que já passaram do ponto de maturação e estão secando na planta – proporcionam bebidas de qualidade inferior, alcançando menores preços. Para colher apenas frutos maduros, é necessário realizar várias colheitas, selecionando os frutos cereja. Entretanto, essa operação é de alto custo e, na maioria das propriedades, é feita manualmente, dependendo de mão-de-obra cada vez mais escassa. Assim, a colheita é realizada de uma só vez, englobando frutos verdes, maduros e passas, com diferentes teores de umidade (Figura 1A). Uma alternativa ao tratamento de águas residuárias ricas em material orgânico é o seu uso em fertirrigação, aproveitando os nutrientes nela contidos para substituir parte da adubação de culturas agrícolas (LO MONACO, 2005; MATOS, 2008; SOARES et al., 2008). Amostras de água residuária coletadas em 40 unidades de processamento dos frutos do cafeeiro na região Serrana do Espírito Santo apresentaram teores médios de 106, 5, 225, 30 e 9 mg.L-1 de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente. Com base nas médias de N e K, Prezotti et al. (2009) estimaram que a aplicação de 20 L.m-2 de água residuária equivale a uma adubação com 105 e 75 kg.ha-1 de sulfato de amônio e cloreto de potássio. Além de reduzir o gasto com adubos, a disposição da água residuária no solo pode contribuir para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos colhidos, bem como diminuir os riscos de poluição do ambiente (MATOS, 2003; MATOS & LO MONACO, 2003, LO MONACO, 2005). Com o intuito de reduzir os custos com energia na secagem mecânica ou por desconhecimento de tecnologias mais adequadas para a fase de pós-colheita, o cafeicultor brasileiro continua a utilizar o terreiro convencional para a pré-secagem e mesmo para a secagem completa do produto.
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    Construção de ventiladores centrífugos para uso agrícola
    (Embrapa Café, 2013-05) Silva, Juarez de Sousa e; Vitor, Douglas Gonzaga; Lopes, Roberto Precci
    Na secagem, na aeração de grãos e nos sistemas que usam ventilação forçada, como as máquinas de separação, de limpeza, de transporte pneumático e mesmo em sistema de renovação ou aquecimento de ar para criação de animais, há necessidade de um componente para criar um gradiente energético que promova o movimento do ar por meio dos elementos do sistema e do produto. Na secagem de grãos, o ar, além de conduzir o calor, transporta a água evaporada do produto para fora do secador por meio do sistema de exaustão. Já na aeração, a função principal do ar é resfriar a massa de grãos, embora, às vezes, possa carrear pequenas quantidades de água evaporada, dependendo do manejo da aeração.Neste trabalho serão apresentadas as técnicas para o dimensionamento e construção de ventiladores centrífugos de pás retas e um exemplo de um ventilador simples, que pode ser usado para complementar o terreiro híbrido e para alguns secadores de café ou em sistemas de aeração.
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    Produção de café cereja descascado – equipamentos e custo de processamento
    (Embrapa Café, 2013-09) Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sergio Maurício Lopes; Vitor, Douglas Gonzaga
    Ao contrário do que alguns pensam, o café recém- colhido é um fruto e não um grão como a soja ou trigo, por exemplo. Por isso, a operação de processamento exige um cuidado especial de quem o produz, a fim de entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade superior e com remuneração compensatória, ou pelo menos de maior aceitação no mercado. As sementes, também conhecidas como grãos de café, café beneficiado ou “café verde” ou “Green coffee”, são exportados ou comercializados diretamente para a indústria nacional de torrefação. Portanto, não se pode confundir o grão beneficiado e não torrado (Figura 2), que tem coloração esverdeada, com o fruto imaturo (frutos verdes e de baixa densidade) que são separados no lavador, juntamente com os cafés parcialmente secos ou brocados, denominados de cafés boias. Mais adiante serão mostradas as funções e as vantagens de usar determinado equipamento no processo de produção do café cereja descascado. Para tal, será considerada uma propriedade com capacidade de processar 2.100 sacas de café beneficiado anualmente em um período de colheita de 60 dias e sob ótimas condições de secagem.
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    Secador rotativo intermitente: projeto, construção e uso
    (Embrapa Café, 2014-05) Silva, Juarez de Sousa e; Lopes, Roberto Precci; Vitor, Douglas Gonzaga; Donzeles, Sergio Maurício Lopes
    Descrevendo o “Estado da Arte” sobre a secagem e armazenagem do café no Brasil, Silva e Machado (2002) fizeram comparação da situação descrita por Dafert (1896) no final do século 19 com a situação atual. Segundo o autor, na época, já existiam no Brasil todas as condições econômicas apropriadas para a introdução da mecanização na cafeicultura. Entretanto, o uso de equipamentos destinados a facilitar o trabalho na lavoura cafeeira, principalmente a pequena cafeicultura, não foi difundido devido a vários fatores. Entre eles, o fato de as técnicas até então apresentadas não terem sido adequadas para atender às condições dos pequenos cafeicultores das diferentes regiões produtoras do País. Ainda hoje, os poucos equipamentos projetados ou adaptados e que atendem, razoavelmente, à cafeicultura empresarial não podem ser utilizados nas mesmas condições para atendimento da cafeicultura familiar. Dimensões dos projetos, demanda energética elevada e condições de financiamento são alguns dos fatores que impedem o emprego das tecnologias disponíveis para a cafeicultura familiar. Com os sistemas de secagem do café isso não é muito diferente. Hoje, pode-se ler em anúncio dos fabricantes ou em reportagem sobre participantes que ganharam concursos de qualidade que eles têm, ou deram, a última palavra em sistemas de secagem. Quando se verificam os resultados de alguns sistemas de secagem, muitas decepções podem ocorrer: ineficiência no desempenho, altos consumos energéticos, serviços de manutenção ineficientes, inadequação de sistemas e, às vezes, baixa qualidade final do produto. Por tudo isso, este trabalho, com o intuito de complementar outros já produzidos, foi escrito com o objetivo de disponibilizar mais uma opção econômica para que os fabricantes de equipamentos agrícolas possam oferecer ao cafeicultor familiar equipamentos com os quais ele possa competir no mercado com cafés de alta qualidade.
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    Fornalha a lenha para secagem de café e grãos
    (Embrapa Café, 2014-09) Silva, Juarez de Sousa e; Lopes, Roberto Precci; Vitor, Douglas Gonzaga; Donzeles, Sergio Maurício Lopes
    Para a conservação de muitos produtos após a colheita, a secagem é uma operação imprescindível e, na maioria das vezes, constitui a etapa que demanda maior quantidade de energia durante o pré-processamento. Em geral, o aquecimento do ar utilizado nas operações de secagem provém da energia térmica produzida pela queima de biomassa, em dispositivos conhecidos como fornalhas. Já o carvão vegetal, produzido com lenha de eucalipto ou de recepa do café, embora apresente melhores condições operacionais, é ainda pouco empregado na secagem do café. Com o objetivo de difundir essa tecnologia junto aos cafeicultores, a Embrapa Café publicou a Circular Técnica n. 2, Fornalha a Carvão para Secagem de Café e Grãos (SILVA et al., 2013). Essa circular fornece todos os detalhes para a construção e utilização de uma fornalha a carvão.