Neotropical Entomology
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Item Seletividade de inseticidas a vespas predadoras de Leucoptera coffeella (Guér.-Mènev.) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2000-11-15) Fragoso, Daniel B.; Jusselino-Filho, Pedro; Guedes, Raul N. C.; Proque, ReginaldoEstudos de toxicidade relativa dos inseticidas organo-fosforados dissulfotom, etiom, paratiom-metílico e clorpirifós às vespas predadoras Brachygastra lecheguana Latreille, Polybia paulista Ihering e Protopolybia exigua Saussure e sua presa, o bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), foram realizados em condições de laboratório. As concentrações que mataram 99% dos indivíduos de L. coffeella foram: 0,08; 83,95; 0,43; 0,07 mg i.a/cm² para dissulfotom, etiom, paratiom-metílico e clorpirifós, respectivamente. Essas concentrações foram usadas para avaliar a seletividade destes compostos em ensaio com papel de filtro impregnado com resíduo seco dos inseticidas. Paratiom-metílico e clorpirifós foram altamente tóxicos a essas espécies de vespas predadoras, enquanto disulfotom e etiom mostraram-se seletivos em favor delas.Item Técnica para criação e manutenção da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae), em laboratório(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-09-15) Hirose, Edson; Neves, Pedro M.O.J.Desenvolveu-se em laboratório, uma técnica de criação de Hypothenemus hampei (Ferrari) em frutos de café, de manutenção fácil e rápida, com reduzido dano mecânico aos insetos na manipulação. A técnica favorece a utilização dos insetos em bioensaios para a seleção de fungos entomopatogênicos, dado que a dieta natural não contém compostos antibióticos. Os recipientes de criação são confeccionados com tubos de PVC (10 cm Æ x 25 cm de comprimento), tampas de conexão e uma malha de náilon (3 mm de abertura), adaptada à parte inferior do recipiente, para agilizar a coleta. Em cada recipiente devem ser colocados de 350-400 frutos maduros de café, brocados. A cada 48h podem ser coletadas 30-120 brocas/recipiente a serem utilizadas nos bioensaios e na manutenção da criação. Esta técnica permite obter grande número de adultos da broca em dieta natural, com baixa manipulação e elevada produtividade.Item Natural Enemies and Competitors of Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) in Colombi(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-10-01) Bustillo, Alex E.; Cárdenas, Reinaldo; Posada, Francisco J.O objetivo desta pesquisa foi levantar e registrar os inimigos naturais e competidores da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), na região cafeeira colombiana. Apesar da recente introdução da broca do café na Colômbia, foram registrados 25 inimigos naturais, incluindo o fungo Beauveria bassiana. Com exceção do fungo, os outros organismos são registros novos de inimigos naturais da broca-do-café, o que demonstra o pouco conhecimento existente sobre esses agentes de controle natural e sobre os competidores que podem contribuir para manter as populações da praga em equilíbrio. O grupo com maior número de inimigos naturais foi o dos predadores, seguido pelos competidores, fungos, bactérias e protozoários. Somente uma vespa parasitóide foi registrada atacando os adultos da broca-do-café.Item Acão de Inseticidas Organofosforados Utilizados no Controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) Sobre o Ácaro Predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-11-27) Fragoso, Daniel B.; Jusselino-Filho, Pedro; Pallini Filho, Angelo; Badji, César A.O controle químico apresenta vantagens como economicidade e rapidez de ação, e tem sido preferencialmente usado no controle de pragas pelos agricultores. Em contrapartida, entre as desvantagens destaca-se o largo espectro de ação dos compostos, que atingem espécies não-alvos, como inimigos naturais, além de contaminarem o meio ambiente. O presente trabalho avaliou a ação dos inseticidas clorpirifós, dissulfotom, etiom e paratiom-metílico, normalmente usados para controlar o bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), sobre o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, agente de controle dos ácaros fitófagos Oligonychus ilicis (McGregor) e Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em agroecossistema cafeeiro. Para verificar o efeito seletivo dos compostos sobre o ácaro predador, concentrações discriminatórias (CLs99) dos quatros inseticidas foram determinadas para o 3º instar larval de L. coffeella, através do método de bioensaios de concentração-mortalidade em papel-filtro, impregnado com resíduo seco de inseticidas. O clorpirifós causou 100% de mortalidade dos ácaros testados; o etiom e o paratiom-metílico causaram 34% e 19% de mortalidade, respectivamente. Dissulfotom foi o mais seletivo em favor do predador, não mostrando ação letal. O efeito diferenciado dos inseticidas foi desta forma verificado, e tal informação possibilita a utilização dos inseticidas seletivos no agroecossistema cafeeiro, preservando populações de I. zuluagai e favorecendo o controle biológico exercido pelo ácaro predador.Item Sobre a nomenclatura das espécies de cochonilhas-farinhentas do cafeeiro nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-11-27) Santa-Cecília, Lenira V. C.; Reis, Paulo R.; Souza, Júlio C.Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) das raízes do cafeeiro (Coffea arabica L.) coletadas em Boa Esperança, Estado de Minas Gerais, foram identificadas como Dysmicoccus texensis (Tinsley) (= bispinosus Beardsley) e da parte aérea dos cafeeiros em Castelo, Estado do Espírito Santo, como Planococcus minor (Maskell). Porém, na literatura brasileira são citadas outras espécies de pseudococcídeos em cafeeiros, Pseudococcus cryptus Hempel nas raízes e Planococcus citri (Risso) na parte aérea. Assim, é possível que mais de uma espécie de cochonilhas-farinhentas possam estar ocorrendo nas raízes e na parte aérea dos cafeeiros, tornando os levantamentos e estudos taxonômicos necessários para o estabelecimento de programas de controle, sobretudo o biológico.Item Seleção na evolução de resistência a organofosforados em Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae(Sociedade Entomológica do Brasil, 2003-05-05) Fragoso, Daniel B.; Guedes, Raul N.C.; Ladeira, Jamile A.Resistência a pesticidas é um fenômeno crescente e dos mais sérios problemas enfrentado atualmente pela agricultura. Por isso, há necessidade de estudo das populações resistentes para que se possa adotar medidas de manejo que retardem a evolução da resistência. Vários fatores podem influenciar a evolução da resistência, entre estes o padrão de uso de inseticidas e a migração de indivíduos resistentes. A seleção e a dispersão de resistência em dez populações do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), provenientes de diferentes regiões produtoras de café, em Minas Gerais, foram investigadas neste trabalho. Com base na análise de variáveis canônicas foi verificado um padrão de agrupamento semelhante em termos de espectro de resistência para populações da Zona da Mata Mineira. O aumento da freqüência de indivíduos resistentes foi correlacionado com o maior número de aplicações de organofosforados e provável dispersão de indivíduos resistentes. Considerações sobre padrão de resistência em bicho-mineiro-do-cafeeiro e implicações com relação ao manejo são discutidas.Item Domácias do cafeeiro beneficiam o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae)?(Sociedade Entomológica do Brasil, 2004-06-03) Matos, Cláudia H.C.; Pallini, Angelo; Chaves, Fredson F.; Galbiati, CarlaOs cafeeiros apresentam domácias em suas folhas que abrigam ácaros, inclusive ácaros predadores que podem também fazer uso dessas estruturas. Neste estudo foi avaliado o efeito das domácias sobre o predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, através da manipulação dessas estruturas em folhas de Coffea arabica L. var. Catuaí. Os testes foram realizados em arenas constituídas por folhas de cafeeiro com a face abaxial voltada para cima. Foi avaliada a sobrevivência de I. zuluagai em folhas com domácias fechadas (T1); domácias abertas contendo alimento (T2) e domácias abertas vazias (T3). Foram feitas observações a cada 24h, contabilizando-se o número de adultos vivos, local de oviposição e quantidade de ovos de I. zuluagai / tratamento. Foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. Nas folhas com domácias abertas (T2 e T3) foram encontrados ácaros vivos até o final do experimento, não ocorrendo o mesmo nas folhas com domácias fechadas (T1). No que se refere à oviposição de I. zuluagai, nos tratamentos em que as domácias se encontravam abertas (T2 e T3), o ácaro ovipositou preferencialmente dentro destas estruturas, enquanto nas folhas com domácias fechadas a oviposição foi feita preponderantemente à margem das folhas em contato com o algodão úmido. Os resultados indicam a importância das domácias como fonte de sobrevivência para os ácaros predadores nas plantas, sugerindo uma interação mutualística planta-predador. No café, o mutualismo planta-predador intermediado por domácias poderia ser explorado em estratégias de controle biológico natural, ao se selecionarem espécies de cafeeiro com domácias que favoreçam a presença dos ácaros predadores nas mesmas, protegendo-as contra o ataque de ácaros herbívoros nocivos.Item Descrição das ninfas de Quesada gigas (Olivier) (Hemiptera: Cicadidae) associadas ao cafeeiro(Sociedade Entomológica do Brasil, 2004-09-24) Maccagnan, Douglas H.B.; Martinelli, Nilza M.Neste trabalho, as ninfas de Quesada gigas (Olivier) são descritas e ilustradas. Uma chave para o reconhecimento dos cinco ínstares ninfais é também apresentada. Foram analisados exemplares coletados em cafezais dos municípios de São Sebastião do Paraíso, Monte Santo de Minas e Patrimônio (Minas Gerais), Franca e Casa Branca (São Paulo). As amostras encontram-se preservadas em álcool a 80% e depositadas na Coleção Entomológica do Departamento de Fitossanidade da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Os caracteres analisados foram: antenas, tecas alares, perna anterior, ápice da tíbia meso e metatorácicas e ápice abdominal do macho/fêmea. Foi adotada uma fórmula para indicar a configuração que é apresentada pelas estruturas presentes no fêmur anterior. Ninfas de Q. gigas de primeiro ínstar apresentam fórmula femoral 2-1-0, de segundo ínstar 2-1-3, de terceiro ínstar 2-1-5, de quarto ínstar 2-1-6 e as de quinto ínstar 2-2-8. O primeiro número refere-se à somatória dos dentes posteriores e dentes acessórios, o segundo ao número de dentes intermediários e o terceiro aos dentes do pente femoral. As estruturas apresentadas pelo fêmur protorácico constituem caracteres morfológicos adequados para a identificação dos ínstares ninfais de cigarras.Item Seleção de isolados de Beauveria bassiana para o controle biológico da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-03-22) Neves, Pedro M.O. J.; Hirose, EdsonA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari), é uma das mais importantes pragas do cafeeiro. Seu controle é realizado, na maioria das vezes, utilizando-se produtos químicos sintéticos que contaminam o meio ambiente, os alimentos e os agricultores. O fungo Beauveria bassiana é um agente natural de controle dessa praga e apresenta potencial para o controle biológico. Assim, com o objetivo de selecionar isolados de B. bassiana para o controle da broca-do-café avaliou-se a virulência de 61 isolados, originários de diversos hospedeiros e regiões geográficas. A seleção foi realizada em duas fases: na primeira fase selecionaram-se 11 isolados com mortalidade confirmada acima de 60%. Na segunda fase determinou-se para os 11 isolados pré-selecionados, a CL50, taxa de esporulação (mortalidade confirmada/mortalidade total) e a produção de conídios em H. hampei. O isolado CG425 apresentou maior mortalidade total corrigida e confirmada, maior taxa de esporulação e CL50 = 2,5 x 10(6) conídios/ml e o isolado CB102, apresentou maior produção de conídios sobre os cadáveres, 11,6 x 10(6) conídios/adulto. Esses isolados apresentam potencial para serem utilizados em programas de controle biológico da broca-do-café com B. bassiana.Item Toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) e efeitos sobre as fases subseqüentes do desenvolvimento do predador(Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-07-21) Silva, Rogério A.; Carvalho, Geraldo A.; Carvalho, César F.; Reis, Paulo R.; Pereira, Antônio M.A.R.; Cosme, Luciano V.Avaliou-se a seletividade fisiológica de alguns produtos fitossanitários utilizados em cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) e seus reflexos nas fases subseqüentes do desenvolvimento do predador. Os tratamentos avaliados, em g i.a./L de água foram: 1- endosulfam (Thiodan 350 CE - 1,75), 2- clorpirifós (Lorsban 480 CE - 1,2), 3- betaciflutrina (Turbo 50 CE - 0,013), 4- enxofre (Kumulus 800 PM - 4,0), 5- azociclotina (Peropal 250 PM - 0,31), 6- oxicloreto de cobre (Cuprogarb 500 PM - 5,0) e 7- testemunha (água). As pulverizações foram realizadas em larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa, por meio de torre de Potter. Em seguida, as larvas foram individualizadas em tubos de vidro e mantidas em câmara climatizada regulada a 25 ± 2ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12h. A toxicidade dos produtos foi calculada em função do seu efeito total (E) e categorizada conforme escala proposta pela IOBC. Clorpirifós e betaciflutrina foram nocivos a larvas de primeiro ínstar (E > 99%) e os demais foram seletivos. Clorpirifós foi também tóxico a larvas de segundo e terceiro ínstares, sendo os demais compostos inócuos ao predador (E < 30%). Nenhum dos produtos avaliados afetou a duração e sobrevivência de pupas, ou a razão sexual e fase adulta dos indivíduos provenientes de larvas tratadas. Endosulfam, enxofre, azociclotina e oxicloreto de cobre foram seletivos para larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa e não afetaram as fases subseqüentes do desenvolvimento desse crisopídeo, podendo ser utilizados no manejo de pragas na cultura do cafeeiro.Item Infestação natural de moscas frugívoras (Diptera: Tephritoidea) em café arábica, sob cultivo orgânico arborizado e a pleno sol, em Valença, RJ(Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-09-26) Souza, Silvana A. S.; Resende, André L.S.; Strikis, Pedro C.; Costa, Janaína R.; Ricci, Marta S. F.; Aguiar-Menezes, Elen L.As moscas frugívoras vêm assumindo grande importância econômica em cafezais por provocarem queda prematura de frutos e redução significativa da qualidade da bebida. O café é um repositório natural de espécies de Tephritidae que infestam frutas de importância econômica. Este estudo avaliou a influência dos sistemas de café sombreado e a pleno sol, sob manejo orgânico, na infestação natural de frutos de Coffea arabica L. Icatu Amarelo por moscas frugívoras. Um experimento inteiramente casualizado foi instalado em Valença, RJ, com dois tratamentos (café sombreado com Musa sp. e Erithrina verna Vell. e solteiro a pleno sol) e quatro repetições. Uma amostra de 1 kg de frutos maduros por parcela foi colhida em março de 2004 para avaliar a infestação e identificar as espécies infestantes. O índice médio de infestação dos frutos foi significativamente maior no sistema sombreado. Quatro espécies de Tephritidae (Ceratitis capitata (Wiedemann), Anastrepha fraterculus (Wiedemann), Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha sororcula Zucchi) e seis de Lonchaeidae (Neosilba pendula (Bezzi), Neosilba pseudopendula (Korytkowski and Ojeda), Neosilba certa (Walker), Neosilba glaberrima (Wiedemann), Neosilba n.sp.9 e Neosilba n.sp.10) foram obtidas dos frutos de café. Nove espécies de parasitóides foram identificadas, das quais seis pertencem a Braconidae (Asobara anastrephae (Muesebeck), Doryctobracon areolatus (Szépligeti), Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti), Utetes anastrephae (Viereck), Opius bellus Gahan e Opius sp.) e três a Figitidae (Aganaspis pelleranoi (Brèthes), Dicerataspis flavipes (Kieffer) e Odontosema anastrephae Borgmeier). A percentagem de parasitismo total foi de 8,8% e 12,4% em café sombreado e a pleno sol, respectivamente.Item Resíduos de tiametoxam, aldicarbe e de seus metabólitos em folhas de cafeeiro e efeito no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-10) Diez-Rodríguez, Gabriela I.; Baptista, Gilberto C. de; Trevizan, Luiz R. P.; Haddad, Marinéia L.; Nava, Dori E.O bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), uma das pragas mais importantes da cafeicultura brasileira, é controlado principalmente com inseticidas. O objetivo deste trabalho foi estudar os resíduos e a translocação do inseticida tiametoxam em folhas de cafeeiros, bem como avaliar seu efeito no controle do bicho-mineiro, comparando-o com o aldicarbe, utilizado como padrão. Para isto, foi instalado um experimento no município de Garça, SP, no período de dezembro/2001 a agosto/2002. Os tratamentos utilizados foram: aldicarbe 150 G, nas doses de 2,25 e 4,50 g i.a./cova, tiametoxam 10 GR, nas doses de 0,15 e 0,30 g i.a./cova e testemunha (sem aplicação). Amostras de ramos foram colhidas em pré-contagem e aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias após a aplicação, em três alturas dos cafeeiros (terços inferior, médio e superior), avaliando-se a porcentagem de folhas minadas. As determinações de aldicarbe e seus metabólitos ativos, aldicarbe sulfoxido e sulfona, e os de tiametoxam foram feitas por cromatografia em fase gasosa usando-se detector de nitrogênio-fósforo e de espectrometria de massas, respectivamente. Os resultados indicaram translocação uniforme de ambos inseticidas nos três terços das plantas de café, quando aplicados no solo. Foi constatada também, a maior persistência do tiametoxam, cujos resíduos foram encontrados até oito meses após a aplicação, enquanto os metabólitos sulfóxido e sulfona foram encontrados entre quatro e seis meses após a aplicação. Foi observado controle do bicho-mineiro pela aplicação de ambos inseticidas.Item Frutos de café "Conilon" brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae): qual a importância de sua queda no decorrer da fase de frutificação?(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-28) Teixeira, César A. D.; Souza, Og de; Costa, José N. M.A queda dos frutos brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) pode ser o principal fator de perda durante a frutificação do café. Entretanto, apenas os frutos brocados que permanecem no solo antes de um novo período de frutificação têm sido reconhecidos como causadores de impacto no nível de broqueamento de frutos em formação. Neste trabalho, investigou-se, ao longo do período de frutificação, a presença, nas plantas e no solo, de frutos de Coffea canephora cv. Conilon brocados por H. hampei, em Ouro Preto d'Oeste, RO. As coletas foram realizadas, semanalmente, entre dezembro de 2000 e junho de 2001. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão de sobrevivência, baseado no modelo de Weibull. Durante o período de frutificação do café, a queda dos frutos ocorre continuamente e a presença de frutos brocados por H. hampei chega a ser, em média, 4 a 20 vezes maior no solo (P < 2,3x10-18, n = 62747) do que nas plantas. Argumenta-se que a incorporação do "ambiente solo" na determinação de ações de manejo integrado possa apontar novas tecnologias para o controle da broca.Item Frutos de café "Conilon" brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae): qual a importância de sua queda no decorrer da fase de frutificação?(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-28) Teixeira, César A. D.; Souza, Og de; Costa, José N. M.A queda dos frutos brocados por Hypothenemus hampei (Ferrari) pode ser o principal fator de perda durante a frutificação do café. Entretanto, apenas os frutos brocados que permanecem no solo antes de um novo período de frutificação têm sido reconhecidos como causadores de impacto no nível de broqueamento de frutos em formação. Neste trabalho, investigou-se, ao longo do período de frutificação, a presença, nas plantas e no solo, de frutos de Coffea canephora cv. Conilon brocados por H. hampei, em Ouro Preto d'Oeste, RO. As coletas foram realizadas, semanalmente, entre dezembro de 2000 e junho de 2001. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão de sobrevivência, baseado no modelo de Weibull. Durante o período de frutificação do café, a queda dos frutos ocorre continuamente e a presença de frutos brocados por H. hampei chega a ser, em média, 4 a 20 vezes maior no solo (P < 2,3x10-18, n = 62747) do que nas plantas. Argumenta-se que a incorporação do "ambiente solo" na determinação de ações de manejo integrado possa apontar novas tecnologias para o controle da broca.Item Ocorrência de Cephalonomia stephanoderis Betrem (Hymenoptera: Bethylidae) em cafezais da Amazônia Brasileira(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-09-21) Souza, Moisés S. de; Teixeira, César A.D.; Azevedo, Celso O.; Costa, Valmir A.; Costa, José N. M.Adultos de Cephalonomia stephanoderis Betrem foram detectados em novembro de 2003 durante amostragem de frutos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner danificados por Hypothenemus hampei Ferrari (Coleoptera: Scolytidae) em Ouro Preto D'Oeste, RO (10º45'S e 62º15'W). De janeiro a julho de 2004, o parasitóide foi amostrada mensalmente em 200 frutos danificados por H. hampei. Provavelmente, C. stephanoderis exerça alguma pressão de parasitismo sobre a população da broca-do-café. A ocorrência do parasitóide em condições naturais aponta para outra alternativa de controle biológico de H. hampei em Rondônia. Este é o primeiro registro de C. stephanoderis em plantações de café na Amazônia brasileira.Item Diversidade de fungos filamentosos associados a Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) e suas galerias em frutos de Coffea canephora (Pierre)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-12-11) Gama, Farah de C.; Teixeira, César A. D.; Garcia, Alvanir; Costa, José N. M.; Lima, Daniela K. S.Amostragens de campo foram realizadas em Ouro Preto d'Oeste (10°45'S e 62°15'W) para avaliar a micobiota associada a Hypothenemus hampei Ferrari [cutícula, aparelho bucal, protórax (micângia), tubo digestivo e fezes] e suas galerias em frutos de Coffea canephora Pierre. Dez gêneros (201 isolados) estavam diretamente relacionados com o inseto, enquanto cinco gêneros (20 isolados) estavam relacionados com galerias do inseto nos frutos. Todos os gêneros identificados associados aos insetos estavam também presentes nas suas galerias, o que indica que o broqueamento pode significar um modo ativo de inoculação de fungos por H. hampei. Na broca, a diversidade de gêneros de fungos foi maior no aparelho bucal e protórax e menor nas fezes. Fusarium, Penicillium e Geotrichum, com abundâncias de 55,7, 24,3 e 10,8%, respectivamente, foram os gêneros dominantes. Nas galerias Fusarium, Geotrichum, Trichoderma e Aspergillus com abundância de 33,3; 29,6; 18,5 e 14,8%, respectivamente, foram os gêneros dominantes. A presença de Fusarium no inseto e suas galerias reforça indicações anteriores de uma interação íntima entre H. hampei-Fusarium. A presença de Aspergillus e Penicillium enfatiza a possibilidade de dispersão da ocratoxina pela broca. Este trabalho fornece o primeiro registro da micobiota associada a H. hampei em C. canephora. Entre os gêneros identificados, Cephalosporium, Geotrichum e Oidiodendrum foram registrados pela primeira vez em associação com o inseto e suas galerias em C. canephora.Item Fauna de Coleópteros Scarabaeidae Laparosticti y Trogidae (Coleoptera: Scarabaeoidea) asociados al Bosque Mesofilo de Montaña, cafetales bajo sombra y comunidades derivadas en el Centro de Veracruz, México(Sociedade Entomológica do Brasil, 2007-03-30) Deloya, Cuauhtémoc; Parra-Tabla, Victor; Delfín-González, HugoDurante 16 meses de colectas entre abril 2002 y julio 2003, en el centro del estado de Veracruz, en tres fragmentos de bosque mesófilo de montaña, tres cafetales bajo sombra, un cafetal sin sombra, un acahual y un pastizal, establecidos en un gradiente altitudinal (1000-1400 m), cada 200 m, se obtuvieron 9982 especimenes de Scarabaeidae y Trogidae que representan a 21 géneros y 50 especies. Los géneros Ataenius Harold, Onthophagus Latreilley Aphodius Illiger reúnen al 48% de las especies de Scarabaeidae. En el gradiente altitudinal se obtuvo que a mayor altitud menor riqueza específica, a los 1000 m coexisten 36 especies, entre los 1200-1300 m 27 especies y a 1400 m 26 especies. La abundancia general en el gradiente altitudinal sigue un patrón de pocas especies abundantes y muchas especies con pocos especimenes. La actividad de los escarabajos está relacionada con la precipitación, observándose con precipitaciones mayores a 100 mm al inicio de la época de lluvias un incremento en la riqueza específica en las nueve comunidades. Durante la época de lluvias coexisten 44 especies, en época de nortes 22 especies y en época de secas 24 especies. Los gremios tróficos están representados por el 40% de los saprófagos que se alimentan de materia orgánica en descomposición de origen vegetal, y por el 60% los saprófagos que se alimentan de materia orgánica en descomposición de origen animal (necrófagos 30%, coprófagos 26%, telio-necrófagos 4%).Item Susceptibilidade de seis cultivares de café arábica às moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) em sistema orgânico com e sem arborização em Valença, RJ(Sociedade Entomológica do Brasil, 2007-06-26) Aguiar-Menezes, Elen L.; Souza, Silvana A. S.; Santos, Carlos M. A.; Resende, André L. S.; Strikis, Pedro C.; Costa, Janaína R.; Ricci, Marta S. F.Foram determinados os índices de infestação por moscas-das-frutas em seis cultivares de Coffea arabica L. nos sistemas com e sem arborização, sob manejo orgânico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições. Uma amostra de 250 g de frutos maduros por parcela foi colhida em maio de 2005. As cultivares ‘Icatu Amarelo’ e ‘Catucaí Amarelo’ mostraram menor susceptibilidade aos tefritídeos, nos dois sistemas de cultivo. Quanto aos lonqueídeos, ‘Oeiras’, ‘Catucaí Amarelo’ e ‘Catuaí Vermelho’ foram as cultivares menos susceptíveis no sistema arborizado, não havendo diferença entre as cultivares no sistema sem arborização. Dos frutos foram obtidas as seguintes espécies de Tephritidae: Ceratitis capitata (Wiedemann), Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e A. sororcula Zucchi (Tephritidae). Os lonqueídeos foram representados por: Neosilba bifida Strikis & Prado, N. certa (Walker), N. glaberrima (Wiedemann), N. pendula (Bezzi), N. pseudopendula (Korytkowski & Ojeda), Dasiops rugifrons Hennig, Neosilba n.sp.10 e Neosilba n.sp.14.Item Comportamento de acasalamento do bicho-mineiro-do-cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2007-08-09) Michereff, Mirian F. F.; Michereff Filho, Miguel; Vilela, Evaldo F.Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) é praga-chave na cafeicultura; contudo, faltam informações sobre sua reprodução para o desenvolvimento de táticas de controle por comportamento. Este trabalho teve como objetivos determinar a periodicidade de cópulas; a periodicidade de captura dos machos e caracterizar o comportamento de acasalamento de L. coffeella. A periodicidade de acasalamento foi avaliada em laboratório com casais virgens de diferentes idades, zero a cinco dias após a emergência, individualizados em tubos transparentes. A periodicidade de captura foi avaliada em café cv. Catuaí, onde foram instaladas armadilhas Delta com dois atraentes: fêmeas virgens e septos de borracha impregnados com o feromônio sexual sintético. As etapas do comportamento de acasalamento foram descritas a partir de observação direta e de filmagens de casais virgens individualizados em tubos transparentes. Os acasalamentos ocorreram entre 4h e 6h da fotofase, onde as maiores freqüências envolveram casais com idades entre um e três dias da emergência, com pico de acasalamentos na quinta hora da fotofase. Os casais recém-emergidos ou velhos mostraram significativamente menor freqüência de cópulas e o pico dos acasalamentos antecipado em 1h. A maior captura ocorreu às 12:00h e 13:00h, nas armadilhas com fêmeas virgens e feromônio sexual sintético, respectivamente. Pelos resultados, L. coffeella é um inseto com acasalamento diurno e os comportamentos de chamamento e corte seguem o padrão encontrado em outros Lepidoptera.Item Diversidad de cicadélidos y clastoptéridos (Hemiptera) en tres zonas productoras de café afectadas por Xylella fastidiosa Wells et al. en Costa Rica(Sociedade Entomológica do Brasil, 2008-09-16) Garita-Cambronero, Jerson; Villalobos, William; Godoy, Carolina; Rivera, CarmenSe realizó un estudio durante los años 2002, 2003 y 2004, con el fin de determinar la composición, la abundancia, riqueza, diversidad, equidad, ocurrencia y fluctuación temporal de las especies de saltahojas en tres zonas productoras de café de Costa Rica. Se utilizaron trampas amarillas pegajosas para clasificar y cuantificar el número de saltahojas adultos durante el período de muestreo. Se encontró un total de 82.500 individuos, pertenecientes a 139 especies ubicadas dentro de nueve subfamilias. San Isidro de León Cortés presentó la mayor diversidad entre los sitios estudiados. Veinticinco especies se encontraron frecuentemente en al menos uno de los sitios muestreados, y solamente Coelidiana sp.1, Osbornellus sp.1, Scaphytopius sp.1 y Empoasca sp. se capturaron a lo largo de todo el período de estudio. La fluctuación temporal de los taxa que comprenden los principales vectores de X. fastidiosa Wells et al. mostró diferencias entre las zonas estudiadas.