Neotropical Entomology
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/13553
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Item Diversidade de fungos filamentosos associados a Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) e suas galerias em frutos de Coffea canephora (Pierre)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-12-11) Gama, Farah de C.; Teixeira, César A. D.; Garcia, Alvanir; Costa, José N. M.; Lima, Daniela K. S.Amostragens de campo foram realizadas em Ouro Preto d'Oeste (10°45'S e 62°15'W) para avaliar a micobiota associada a Hypothenemus hampei Ferrari [cutícula, aparelho bucal, protórax (micângia), tubo digestivo e fezes] e suas galerias em frutos de Coffea canephora Pierre. Dez gêneros (201 isolados) estavam diretamente relacionados com o inseto, enquanto cinco gêneros (20 isolados) estavam relacionados com galerias do inseto nos frutos. Todos os gêneros identificados associados aos insetos estavam também presentes nas suas galerias, o que indica que o broqueamento pode significar um modo ativo de inoculação de fungos por H. hampei. Na broca, a diversidade de gêneros de fungos foi maior no aparelho bucal e protórax e menor nas fezes. Fusarium, Penicillium e Geotrichum, com abundâncias de 55,7, 24,3 e 10,8%, respectivamente, foram os gêneros dominantes. Nas galerias Fusarium, Geotrichum, Trichoderma e Aspergillus com abundância de 33,3; 29,6; 18,5 e 14,8%, respectivamente, foram os gêneros dominantes. A presença de Fusarium no inseto e suas galerias reforça indicações anteriores de uma interação íntima entre H. hampei-Fusarium. A presença de Aspergillus e Penicillium enfatiza a possibilidade de dispersão da ocratoxina pela broca. Este trabalho fornece o primeiro registro da micobiota associada a H. hampei em C. canephora. Entre os gêneros identificados, Cephalosporium, Geotrichum e Oidiodendrum foram registrados pela primeira vez em associação com o inseto e suas galerias em C. canephora.Item Resíduos de tiametoxam, aldicarbe e de seus metabólitos em folhas de cafeeiro e efeito no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2006-07-10) Diez-Rodríguez, Gabriela I.; Baptista, Gilberto C. de; Trevizan, Luiz R. P.; Haddad, Marinéia L.; Nava, Dori E.O bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), uma das pragas mais importantes da cafeicultura brasileira, é controlado principalmente com inseticidas. O objetivo deste trabalho foi estudar os resíduos e a translocação do inseticida tiametoxam em folhas de cafeeiros, bem como avaliar seu efeito no controle do bicho-mineiro, comparando-o com o aldicarbe, utilizado como padrão. Para isto, foi instalado um experimento no município de Garça, SP, no período de dezembro/2001 a agosto/2002. Os tratamentos utilizados foram: aldicarbe 150 G, nas doses de 2,25 e 4,50 g i.a./cova, tiametoxam 10 GR, nas doses de 0,15 e 0,30 g i.a./cova e testemunha (sem aplicação). Amostras de ramos foram colhidas em pré-contagem e aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias após a aplicação, em três alturas dos cafeeiros (terços inferior, médio e superior), avaliando-se a porcentagem de folhas minadas. As determinações de aldicarbe e seus metabólitos ativos, aldicarbe sulfoxido e sulfona, e os de tiametoxam foram feitas por cromatografia em fase gasosa usando-se detector de nitrogênio-fósforo e de espectrometria de massas, respectivamente. Os resultados indicaram translocação uniforme de ambos inseticidas nos três terços das plantas de café, quando aplicados no solo. Foi constatada também, a maior persistência do tiametoxam, cujos resíduos foram encontrados até oito meses após a aplicação, enquanto os metabólitos sulfóxido e sulfona foram encontrados entre quatro e seis meses após a aplicação. Foi observado controle do bicho-mineiro pela aplicação de ambos inseticidas.