Neotropical Entomology

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    Efeitos de variáveis ambientais, irrigação e vespas predadoras sobre Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no cafeeiro
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2009-07-13) Fernandes, Flávio L.; Mantovani, Everardo C.; Bonfim Neto, Hermes; Nunes, Victor de V.
    A densidade populacional do bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) pode ser afetada por variáveis ambientais em agroecossistemas irrigados e vespas predadoras tais como Vespidae. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos das variáveis ambientais, de lâminas de irrigação via gotejamento, e da predação por vespas na densidade populacional de L. coffeella. O experimento foi conduzido entre os anos de 2004 e 2005, em lavoura de Coffea arabica L. no município de Jaboticatubas, MG, Brasil. As diferentes lâminas de irrigação, aplicadas via gotejamento, foram estabelecidas tomando por referência a lâmina diária requerida pelo programa IRRIPLUS, que foi igual a 100% e, duas outras abaixo, 51% e 72%, e acima, 124% e 145%, com a testemunha sem irrigação. Para a avaliação da densidade populacional do bicho mineiro e da predação determinou-se o número de minas ativas e predadas no quarto par de folhas do ramo mediano em dez plantas. Para estudar as interações entre as variáveis ambientais, lâminas de irrigação com as densidades de minas de L. coffeella e vespas predadoras foram realizadas análise multivariada, análises de regressão linear simples e trilha. Conclui-se que a maior precipitação pluvial, radiação solar e lâminas de irrigação reduzem a densidade populacional do bicho-mineiro. Além disso, o aumento na densidade das vespas predadoras foi dependente dos níveis populacionais de L. coffeella.
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    Susceptibilidade de seis cultivares de café arábica às moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) em sistema orgânico com e sem arborização em Valença, RJ
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2007-06-26) Aguiar-Menezes, Elen L.; Souza, Silvana A. S.; Santos, Carlos M. A.; Resende, André L. S.; Strikis, Pedro C.; Costa, Janaína R.; Ricci, Marta S. F.
    Foram determinados os índices de infestação por moscas-das-frutas em seis cultivares de Coffea arabica L. nos sistemas com e sem arborização, sob manejo orgânico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições. Uma amostra de 250 g de frutos maduros por parcela foi colhida em maio de 2005. As cultivares ‘Icatu Amarelo’ e ‘Catucaí Amarelo’ mostraram menor susceptibilidade aos tefritídeos, nos dois sistemas de cultivo. Quanto aos lonqueídeos, ‘Oeiras’, ‘Catucaí Amarelo’ e ‘Catuaí Vermelho’ foram as cultivares menos susceptíveis no sistema arborizado, não havendo diferença entre as cultivares no sistema sem arborização. Dos frutos foram obtidas as seguintes espécies de Tephritidae: Ceratitis capitata (Wiedemann), Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e A. sororcula Zucchi (Tephritidae). Os lonqueídeos foram representados por: Neosilba bifida Strikis & Prado, N. certa (Walker), N. glaberrima (Wiedemann), N. pendula (Bezzi), N. pseudopendula (Korytkowski & Ojeda), Dasiops rugifrons Hennig, Neosilba n.sp.10 e Neosilba n.sp.14.
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    Toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) e efeitos sobre as fases subseqüentes do desenvolvimento do predador
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-07-21) Silva, Rogério A.; Carvalho, Geraldo A.; Carvalho, César F.; Reis, Paulo R.; Pereira, Antônio M.A.R.; Cosme, Luciano V.
    Avaliou-se a seletividade fisiológica de alguns produtos fitossanitários utilizados em cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) e seus reflexos nas fases subseqüentes do desenvolvimento do predador. Os tratamentos avaliados, em g i.a./L de água foram: 1- endosulfam (Thiodan 350 CE - 1,75), 2- clorpirifós (Lorsban 480 CE - 1,2), 3- betaciflutrina (Turbo 50 CE - 0,013), 4- enxofre (Kumulus 800 PM - 4,0), 5- azociclotina (Peropal 250 PM - 0,31), 6- oxicloreto de cobre (Cuprogarb 500 PM - 5,0) e 7- testemunha (água). As pulverizações foram realizadas em larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa, por meio de torre de Potter. Em seguida, as larvas foram individualizadas em tubos de vidro e mantidas em câmara climatizada regulada a 25 ± 2ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12h. A toxicidade dos produtos foi calculada em função do seu efeito total (E) e categorizada conforme escala proposta pela IOBC. Clorpirifós e betaciflutrina foram nocivos a larvas de primeiro ínstar (E > 99%) e os demais foram seletivos. Clorpirifós foi também tóxico a larvas de segundo e terceiro ínstares, sendo os demais compostos inócuos ao predador (E < 30%). Nenhum dos produtos avaliados afetou a duração e sobrevivência de pupas, ou a razão sexual e fase adulta dos indivíduos provenientes de larvas tratadas. Endosulfam, enxofre, azociclotina e oxicloreto de cobre foram seletivos para larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa e não afetaram as fases subseqüentes do desenvolvimento desse crisopídeo, podendo ser utilizados no manejo de pragas na cultura do cafeeiro.
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    Infestação natural de moscas frugívoras (Diptera: Tephritoidea) em café arábica, sob cultivo orgânico arborizado e a pleno sol, em Valença, RJ
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-09-26) Souza, Silvana A. S.; Resende, André L.S.; Strikis, Pedro C.; Costa, Janaína R.; Ricci, Marta S. F.; Aguiar-Menezes, Elen L.
    As moscas frugívoras vêm assumindo grande importância econômica em cafezais por provocarem queda prematura de frutos e redução significativa da qualidade da bebida. O café é um repositório natural de espécies de Tephritidae que infestam frutas de importância econômica. Este estudo avaliou a influência dos sistemas de café sombreado e a pleno sol, sob manejo orgânico, na infestação natural de frutos de Coffea arabica L. Icatu Amarelo por moscas frugívoras. Um experimento inteiramente casualizado foi instalado em Valença, RJ, com dois tratamentos (café sombreado com Musa sp. e Erithrina verna Vell. e solteiro a pleno sol) e quatro repetições. Uma amostra de 1 kg de frutos maduros por parcela foi colhida em março de 2004 para avaliar a infestação e identificar as espécies infestantes. O índice médio de infestação dos frutos foi significativamente maior no sistema sombreado. Quatro espécies de Tephritidae (Ceratitis capitata (Wiedemann), Anastrepha fraterculus (Wiedemann), Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha sororcula Zucchi) e seis de Lonchaeidae (Neosilba pendula (Bezzi), Neosilba pseudopendula (Korytkowski and Ojeda), Neosilba certa (Walker), Neosilba glaberrima (Wiedemann), Neosilba n.sp.9 e Neosilba n.sp.10) foram obtidas dos frutos de café. Nove espécies de parasitóides foram identificadas, das quais seis pertencem a Braconidae (Asobara anastrephae (Muesebeck), Doryctobracon areolatus (Szépligeti), Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti), Utetes anastrephae (Viereck), Opius bellus Gahan e Opius sp.) e três a Figitidae (Aganaspis pelleranoi (Brèthes), Dicerataspis flavipes (Kieffer) e Odontosema anastrephae Borgmeier). A percentagem de parasitismo total foi de 8,8% e 12,4% em café sombreado e a pleno sol, respectivamente.
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    Descrição das ninfas de Quesada gigas (Olivier) (Hemiptera: Cicadidae) associadas ao cafeeiro
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2004-09-24) Maccagnan, Douglas H.B.; Martinelli, Nilza M.
    Neste trabalho, as ninfas de Quesada gigas (Olivier) são descritas e ilustradas. Uma chave para o reconhecimento dos cinco ínstares ninfais é também apresentada. Foram analisados exemplares coletados em cafezais dos municípios de São Sebastião do Paraíso, Monte Santo de Minas e Patrimônio (Minas Gerais), Franca e Casa Branca (São Paulo). As amostras encontram-se preservadas em álcool a 80% e depositadas na Coleção Entomológica do Departamento de Fitossanidade da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Os caracteres analisados foram: antenas, tecas alares, perna anterior, ápice da tíbia meso e metatorácicas e ápice abdominal do macho/fêmea. Foi adotada uma fórmula para indicar a configuração que é apresentada pelas estruturas presentes no fêmur anterior. Ninfas de Q. gigas de primeiro ínstar apresentam fórmula femoral 2-1-0, de segundo ínstar 2-1-3, de terceiro ínstar 2-1-5, de quarto ínstar 2-1-6 e as de quinto ínstar 2-2-8. O primeiro número refere-se à somatória dos dentes posteriores e dentes acessórios, o segundo ao número de dentes intermediários e o terceiro aos dentes do pente femoral. As estruturas apresentadas pelo fêmur protorácico constituem caracteres morfológicos adequados para a identificação dos ínstares ninfais de cigarras.