Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
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Item Resposta do cafeeiro cv. Topázio MG-1190 submetido a diferentes épocas de irrigação(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-01) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel A. de; Guimarães, Rubens J.O presente trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, usando-se o cafeeiro da cultivar Topázio MG-1190, de 28 meses de idade, sistema de cultivo adensado com espaçamento de 1,80 x 0,70 m, irrigado por gotejamento, formando uma faixa molhada, com emissores de vazão de 4 L h-1, espaçados 40,0 cm. Os tratamentos constaram de uma testemunha não irrigada e 5 diferentes épocas de irrigação: sem irrigação (T0); abril a julho (T1); abril a junho (T2); setembro a novembro (T3); maio a junho (T4); e agosto a outubro (T5), com irrigação nas terças e sextas-feiras. Para o manejo da irrigação utilizaram-se os dados de evaporação do tanque “Classe A” (ECA) em que a quantidade fornecida foi 83% da ECA. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com 4 repetições, e os dados foram submetidos à análise de variância e teste de média Scott-Knott. Analisaram-se os ganhos nos parâmetros vegetativos, produtividade, qualidade e rendimento, de cada época da safra 99/00. Concluiu-se que: as irrigações, em diferentes épocas produziram efeitos apenas no ganho de altura e no diâmetro de copa, sem alterações na produtividade nem na qualidade do café produzido; as irrigações em diferentes épocas do ano não prejudicaram a qualidade do café produzido, nem mesmo no caso da irrigação realizada de setembro a novembro (T3), que antecipou a maturação dos frutos, apresentando mais de 70% dos grãos no estádio passa e seco. O rendimento no beneficiamento do café também não foi influenciado pela época de irrigação, sendo que todos os tratamentos produziram café dentro dos padrões para exportação.Item Planos de amostragem no desenvolvimento inicial do cafeeiro sob irrigação(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2005-10) Morais, Augusto R. de; Scalco, Myriane S.; Colombo, Alberto; Faria, Manoel A. de; Carvalho, Carlos H. M. de; Paiva, Leandro C.Este trabalho teve por objetivo avaliar características de plantas de café cultivar Rubi-MG1192 e, através da variabilidade dessas características, estabelecer planos de amostragem para orientar projetos na cultura do café, em desenvolvimento inicial. O experimento está instalado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, e os tratamentos constam das combinações de densidades de plantio definidas pelos espaçamentos 2500 (4,0 x 1,0 m), 3000 (3,0 x 1,0 m), 5000 (2,0 x 1,0 m), 10000 (2,0 x 0,5 m) e 20000 (1,0 x 0,5 m) e critérios para início das irrigações (-20, -80, -140 e -200 kPa, manejo SISDA 3-5 Ò e sem irrigação). Foram estabelecidos vários planos de amostragem para as variáveis altura de planta, diâmetro de caule e diâmetro de copa em função de diferentes números de repetições e de plantas por parcela. Há redução no coeficiente de variação com o aumento do número de plantas por parcela. O diâmetro de caule apresentou maior variabilidade que altura de planta. As estimativas das diferenças mínimas significativas entre duas médias de tratamentos decrescem com aumento do número de repetições e com o aumento do número de plantas por parcela.Item Viabilidade técnico-econômico do uso do sistema de irrigação por gotejamento na cultura do cafeeiro(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2003-01) Silva, Adriana L. da; Faria, Manoel A. de; Reis, Ricardo P.O objetivo geral do presente trabalho foi o estudo técnico e econômico do uso do sistema de irrigação por gotejamento, na cultura do café na região de Lavras, MG. Os dados analisados foram provenientes de um experimento usando-se a cultivar “Acaiá Cerrado”(MG 1474) implantada num espaçamento de 3,0 x 0,6 m. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, em que os tratamentos de parcela correspondem a 5 lâminas de água (L 0 - sem irrigação, L1 - 100%, L2 - 80%, L3 - 60% e L4 - 40% da Evaporação do Tanque Classe A - ECA) e o tratamento de subparcela, a 3 parcelamentos de N e K (3, 6 e 9 vezes) na época tradicional de aplicação de outubro a março dos anos avaliados (1998, 1999, 2000 e 2001). Para realização da análise econômica, utilizaram-se os dados de produção das três primeiras safras acumuladas, 1998/1999, 1999/2000 e 2000/2001. A análise dos custos da lavoura irrigada foi baseada na teoria dos custos de produção e, considerando-se a metodologia aplicada, conclui-se que as despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo final do café em todos os tratamentos de irrigação. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram máquinas e implementos, no caso dos recursos fixos, e os gastos com insumos, no caso dos recursos variáveis. Houve boa eficiência técnica, uma vez que a produtividade média dos tratamentos foi de 54 sacas ha-1 , sendo que a lâmina com 100% de reposição ECA, apresentou uma produtividade média de 68 sacas ha-1. Também, na situação econômica analisada, considerou-se o preço da saca de café a R$120,00 sendo, nestas condições, recomendável adotar-se o tratamento com reposição de 100% de ECA.Item Crescimento inicial do cafeeiro irrigado com água salina e salinização do solo(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2006-01) Figueirêdo, Vladimir B.; Faria, Manoel A. de; Silva, Elio L. daA cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) vem-se expandindo para regiões ainda pouco exploradas, em que o uso da irrigação com água salina possa ser fator limitante. Nesse contexto, avaliou-se o crescimento inicial do cafeeiro, condu- zido em casa de vegetação do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), submetendo-o a níveis crescentes de salinidade da água de irrigação. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 6 tra- tamentos (S0 = 0,0 dS m -1 , S1 = 0,6 dS m -1 , S2 = 1,2 dS m -1 , S3 = 1,8 dS m -1 , S4 = 2,4 dS m -1 e S5 = 3,0 dS m -1 ) e 4 repetições. A reposição de água foi realizada com base na curva característica do solo, pela leitura da tensão de água por blocos de resistência, retornando o conteúdo de água à capacidade de campo. Verificou-se que os tratamentos influ- enciaram significativamente as características da planta e que a salinidade da água a partir de 1,2 dS m -1 prejudicou o crescimento e, em alguns casos, provocou a morte das plantas. A área foliar foi a variável mais prejudicada. Ao final do experimento o solo foi classificado como salino-sódico.