SPCB (10. : 2019 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Níveis de adubação no índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e clorofila de cafeeiros em formação
    (Embrapa Café, 2019-10) Menicucci Netto, Pedro; Lago, Karen Eduarda do; Vilela, Marina Scalioni; Faria, Mauro Magalhães Leite; Brandão, Lorena Martins; Pereira, Luísa Peloso; Pinheiro, Ana Luiza Gambogi; Souza, Victor Hugo Silva; Botrel, Élberis Pereira
    Objetivou-se com esse ensaio, avaliar o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e o Índice de clorofila total (ClT) de Coffea arabica L. cv. Mundo Novo 379/19 em formação com diferentes níveis de adubação com nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) na região de Lavras, sul de Minas Gerais. O experimento foi implantado em dezembro de 2018 e conduzido na Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Lavras-MG, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com seis níveis de adubação (10, 40, 70, 100, 130 e 160% da dose padrão recomendada de NPK em função da análise de solo) e quatro repetições. Aos quatros meses após a implantação do cafeeiro foram realizadas as leituras do NDVI e Índice de ClT e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Conclui-se, para a época avaliada, que os níveis de adubação com NPK de cafeeiros em formação na região de Lavras, sul de Minas Gerais, não interferem no NDVI e no Índice de ClT.
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    Plantas de cobertura no controle de plantas daninhas do cafeeiro em formação
    (Embrapa Café, 2019-10) Alecrim, Ademilson de Oliveira; Roteli, Karolaine de Cassia; Cintra, Pedro José Nascimento; Voltolini, Giovani Belutti; Menicucci Netto, Pedro; Fernandes, Andressa Drumond; Lima, Klinger Junior Moreira; Guimarães, Rubens José
    No cafeeiro à competição exercida pelas plantas daninhas provoca grandes prejuízos, pois essas promovem efeitos adversos no crescimento e na produtividade, devido à competição pelos recursos do meio. Quando se trata de cafeeiros em fase de implantação aumenta a sensibilidade à interferência de plantas daninhas que ocorrem principalmente na linha de plantio, podendo ter seu crescimento e ciclo reprodutivo comprometidos caso o controle não seja efetuado em tempo hábil. Nesse sentido destaca-se a importância da adoção do manejo integrado, uma vez que as espécies cultivadas em consórcio com a cultura principal, em diferentes densidades, são capazes de suprimir a interferência de plantas daninhas na entrelinha da cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de plantas daninhas por plantas de cobertura em cafeeiros em formação. O experimento foi conduzido no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras - MG, no período de dezembro de 2016 a dezembro de 2018. A cultivar utilizada foi a catuaí IAC 99, implantada com espaçamento de 3,6 metros nas entrelinhas e 0,6 metros na linha. Foram estudadas quatro plantas de cobertura do solo (feijão-de-porco, mucuna anã, amendoim forrageiro e braquiária) e o tratamento testemunha com vegetação espontânea da área. O levantamento foi realizado em dezembro de 2018, foram lançados aleatoriamente um quadrado de ferro (gabarito) com 0,25m2, sendo que as plantas daninhas contidas na área amostrada eram identificadas e quantificadas pelo método do quadrado inventário. Realizou-se um levantamento na linha do cafeeiro e outro na entrelinha. No levantamento na entrelinha a área amostral foi de 6 m2 e 3 m2 na linha do cafeeiro, em cada manejo. Para a caracterização fitossociológica, as plantas daninhas foram identificadas segundo a família, gênero e espécie, sendo também determinado o número de indivíduos de cada espécie presente em cada ponto de amostragem. Em função dos dados obtidos, calculou-se o índice de valor de importância (IVI) das espécies e o número de indivíduos por tratamento (NI). As famílias asteraceas e poaceas foram as de maior destaque tanto na linha como na entrelinha, apresentando maior número de espécies de plantas daninhas. As plantas daninhas Richardia brasiliensis, Bidens pilosa, Parthenium hyterophorus e Alternathera tenella apresentaram maior IVI. Os manejos com as plantas de cobertura feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária reduziram o número de indivíduos de plantas daninhas, bem como o número de espécies. Os manejos com a planta de cobertura amendoim forrageiro e com a vegetação espontânea da area não foram eficientes na redução do número de indivíduos e do número de espécies, sendo que nesses manejos foram identificadas espécies de plantas daninhas de difícil controle. O feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária apresentaram redução do número de plantas daninhas acima em relação a testemunha acima de 70%. O uso das plantas de cobertura feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária são eficientes no controle de plantas daninhas, tornando-se uma ferramenta importante no manejo integrado de plantas daninhas em cafeeiros.
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    Avaliação do desempenho produtivo de genótipos de Coffea canephora no estado de Rondônia
    (Embrapa Café, 2019-10) Martins, Jhonny Kelvin Dias; Santos, Henrique Capucho Justiniano dos; Machado, Paula Caroline; Silva, Cleidson Alves da; Rosa, Rayane; Silva, Douglas Revesse da; Sobrinho, Raquel da Silva; Damaceno, João Batista Dias
    O estado de Rondônia nos últimos anos vem notoriamente ganhando destaque no cultivo do café conilon, pois as condições climáticas são favoráveis para um bom desenvolvimento da planta e assim alcançando níveis expressivos de produtividade, diante a alta expansão da cafeicultura os produtores vem adotando novas técnicas de manejos entre elas a introdução de novos genótipos. Com isso objetivou-se avaliar o desempenho produtivo de genótipos de café conilon. O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Universidade Federal de Rondônia no município de Rolim de Moura, na safra de 2016/2017 em um cafezal (Coffea canephora) com 42 meses de idade, com uma área de aproximadamente um hectare. Foram utilizados 3 genótipos de ciclo de maturação intermediária (UFRO 03; UFRO 05; UFRO 25). Adotando-se o espaçamento de três metros entre linhas e um metro e meio entre plantas na linha de cultivo (2.222 plantas ha -1 ). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições, cada parcela experimental foi composta por seis plantas, constituindo-se a área útil as quatro plantas centrais para fins de avaliações. Os frutos foram colhidos, quando se atingiu 80% de maturação em todas as parcelas experimentais, avaliando-se a produção em litros por planta (volume), massa de 100 frutos, produtividade total e rendimento industrial. O genótipo UFRO 25 foi o que se destacou em todas as variáveis analisadas obtendo uma média 17 litros de frutos por planta, alcançando um rendimento industrial de 85% e produtividade total de 165 sacas ha -1 , evidenciando ser um genótipo que expressa um bom desempenho produtivo, podendo ser uma das escolhas para o produtor.