SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Efeito de diferentes épocas nos tipos de podas em lavouras adensadas
    (2001) Alvarenga, Gui; Guimarães, Rubens José; Barbosa, Cristina Maria; Vallone, Haroldo Silva; Oliveira, Sirlei de; Calilli, Bruno Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A tendência atual da cafeicultura mundial e brasileira é optar por espaçamentos mais reduzidos, chamados de plantios adensados. Esse processo apresenta vantagens, como a maior produtividade nas primeiras colheitas, o menor custo de produção por saca beneficiada, entre outras. No entanto, possui desvantagens, sendo a principal delas o rápido fechamento da lavoura, que causa diminuição na produção e torna obrigatória a realização de podas sistemáticas. Com o objetivo de verificar a influência da época e do tipo de poda na produção em cafezais adensados, realizou-se o presente trabalho. O experimento foi instalado em uma propriedade no município de Santo Antônio do Amparo, sul do Estado de Minas Gerais, utilizando-se uma lavoura de café da cultivar Icatu com espaçamento de 1,0 x 2,5 m, com a idade de 13 anos. O delineamento experimental é em blocos casualizados, em esquema fatorial, com um total de 17 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constam de três épocas distintas de poda para o primeiro fator, na seguinte ordem: primeira época, antes das chuvas, logo após a colheita (mês de agosto); segunda época, após o início de crescimento vegetativo no mês de outubro, durante as chuvas; e terceira época, mais tardia, no mês de dezembro. O segundo fator consta de cinco tipos de podas: recepa a 30 cm do solo; recepa a 80 cm do solo, com "pulmão"; decote a 1,80 m do solo; decote a 1,80 m do solo mais desponte a 60 cm; desponte a 60 cm sem decote; e testemunha sem poda. A avaliação dos tratamentos foi feita utilizando-se o peso e o volume de "café da roça" de cada parcela. Após dois anos de condução do experimento, conclui-se que, com relação às recepas, tanto a 30 quanto a 80 cm de altura, observa-se tendência de que, quanto mais tarde se realiza esta poda, menor será a produção no segundo ano de condução. Parece haver tendência para maiores produtividades dos tratamentos com podas menos drásticas, até o segundo ano após a poda; entretanto, o ensaio se encontra com apenas dois anos, o que pode ser a explicação para a inconsistência desses dados preliminares. Dados conclusivos poderão ser obtidos ao final do sexto ano de condução.