SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Variabilidade espacial da condutividade elétrica em solos sob cerrado em diferentes manejos
    (2001) Carvalho, Grace Meire B.; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Alvarenga, Paulimar B. de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O mapeamento de atributos químicos através da Geoestatística possibilita a identificação de possíveis áreas-problema, gerando manejos diferenciados, visando preservar a sustentabilidade dos solos e produções economicamente viáveis. O presente trabalho teve como objetivo determinar a condutividade elétrica de solo sob cerrado, utilizado com cafeicultura, adotando a geoestatística como ferramenta para avaliar a variabilidade desse atributo, em diferentes sistemas de manejos. O experimento foi conduzido em área da Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio/MG. O café (Coffea arabica) cultivado na área foi o Mundo Novo (376/19). Foram selecionadas e demarcadas duas malhas de 45 x 55 m, contendo cada uma 15 pontos eqüidistantes, demarcados com o uso do GPS. Os pontos foram alocados na região da saia do cafeeiro. Uma malha recebeu o tratamento para controle de plantas daninhas com grade e a outra com uso de herbicida. Após o georreferenciamento dos pontos fez-se a amostragem do solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, para determinação da condutividade elétrica em laboratório. Posteriormente, para avaliar a variabilidade espacial da condutividade elétrica, utilizou-se a geoestatística. Os resultados experimentais mostraram que, independentemente do manejo e da profundidade, a condutividade elétrica do solo apresentou dependência espacial na distância amostrada e o solo não apresentou salinização na região da saia do cafeeiro.
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    Influência do manejo sobre a variabilidade espacial de atributos químicos em solo de cerrado sob cafeicultura. II. fósforo, potássio, enxofre e matéria orgânica
    (2001) Silva, Carlos Alberto da; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Gontijo, Ivoney; Netto, José Vicente de Paula; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou aplicar a metodologia geoestatística para avaliar a variabilidade espacial de atributos químicos (P, K, S e matéria orgânica) em solo de cerrado, atualmente cultivado com café, sob dois sistemas de manejo, visando observar a necessidade de adoção de novos procedimentos de amostragem e indicar práticas de manejo que possibilitem aumento de produtividade. Para isso, foram demarcadas na Fazenda Experimental da EPAMIG, Patrocínio -MG, duas malhas amostrais de 45 x 55 m, contendo cada uma 45 pontos, uma com manejo de controle de plantas daninhas com herbicida de contato e a outra com gradagens intensivas nas entrelinhas. Os pontos de amostragem foram georreferendados com o uso do GPS e corresponderam às regiões do meio da rua, saia do cafeeiro e rodada do trator, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Nestes pontos foram coletadas amostras para análises químicas de fósforo, potássio, enxofre e matéria orgânica. Os resultados foram submetidos à análise geoestatística, obtendo-se os modelos de variabilidade espacial dos atributos do solo, para o mapeamento dos atributos químicos estudados. A utilização da geoestatística e o mapeamento das variáveis estudadas revelaram-se importantes ferramentas para tomada de decisões em sistemas de uso do solo com a cultura do café, visando sobretudo a sustentabilidade do ecossistema. Os sistemas de manejo induziram respostas diferenciadas na variabilidade espacial dos atributos químicos estudados. O planejamento da amostragem de solo para análises, interpretação dos dados de laboratório e correção da adubação para a cultura cafeeira em questão deve ser reavaliado, em termos quantitativos e qualitativos.
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    Influência do manejo sobre a variabilidade espacial de atributos químicos em solo de cerrado sob cafeicultura. I. pH, cálcio, magnésio e alumínio
    (2001) Gontijo, Ivoney; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Silva, Carlos Alberto da; Carvalho, Grace Meire B.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os atributos químicos do solo são suscetíveis a alterações em função do manejo adotado no sistema de produção, tornando-se necessário uma adequada caracterização, visando recomendações de práticas que melhorem ou mantenham as condições de sustentabilidade do solo. Assim, este trabalho objetivou estudar a variabilidade de atributos químicos do solo (pH, Ca, Mg e Al), dentro e entre sistemas de manejo, a fim de identificar possíveis áreas-problema e, assim, adotar novas práticas de manejo. Para a implantação do experimento, demarcaram-se, na Fazenda da EPAMIG, Patrocínio/MG, duas malhas amostrais de 45 x 55 m, contendo cada uma 45 pontos eqüidistantes de 5 x 10 m, os quais foram georreferendados com o uso do GPS (sistema de posicionamento global). Nestas malhas foram implantados os tratamentos de manejo das plantas daninhas: controle de plantas daninhas com gradagens e controle de plantas daninhas com herbicida de contato. Os pontos de amostragem corresponderam às regiões do meio da rua, saia do café e rodada do trator, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Nestes pontos foram coletadas amostras para análises químicas de: pH em água, cálcio, magnésio e alumínio. Os resultados foram submetidos à análise geoestatística, obtendo-se os semivariogramas, e posteriormente procedeu-se ao mapeamento de cada atributo químico. Verificou-se que: o solo em estudo não apresentou dependência espacial para os atributos em questão; o sistema de manejo não exerceu influência sobre a variabilidade espacial dos atributos químicos estudados; e os teores de Ca e Mg no solo encontram-se em níveis satisfatórios, independentemente do manejo e da região amostrada.
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    Estudo de posições e variações espaciais, para alguns atributos físicos, em solo de cerrado utilizado com cafeicultura, submetido a diferentes sistemas de manejo
    (2001) Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Corrêa, Gilberto Fernandes; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Silva, Carlos Alberto da; Borges, Eloá Velasque S.; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café é o produto agrícola de maior contribuição para a economia brasileira. A expansão da cafeicultura no cerrado ocorre com investimentos elevados em variedades, adubações e irrigações. Pesquisas da qualidade do ambiente do solo, com mapeamento georreferendado para constituir um banco de dados de atributos físicos, são escassas para possibilitar adoção de manejo mais sustentável. O trabalho teve como objetivo criar um banco de dados georreferendados, com mapeamento estatístico/geoestatístico dos níveis de compactação, densidade e porosidade total do solo. Duas malhas amostrais de 45 x 55 m, contendo cada 45 pontos georreferendados com GPS, uma com o controle de plantas daninhas com herbicida de contato e a outra com controle de plantas daninhas com uso de gradagens sucessivas, foram demarcadas numa lavoura de café Mundo Novo (376/19) pertencente à Estação Experimental da EPAMIG, Patrocínio - MG. As determinações dos níveis de compactação obtidas com o penetrômetro de impacto e as amostragens de solo para a determinação das densidades, bem como a porosidade total do solo, efetuadas nas profundidades de 0 - 20 cm e 20 - 40 cm e realizadas três vezes ao ano, foram obtidas nas posições meio da rua, rodada do trator e saia do cafeeiro, em pontos georreferendados de 5 x 10 m. Observou-se efeito diferenciado entre os métodos de controle de plantas daninhas por herbicida e por gradagens para cada uma das posições estudadas nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Ocorreu elevada dependência espacial, principalmente na camada de 20 - 40 cm, para os atributos analisados.
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    Influência do manejo sobre a estabilidade de agregados em solo de cerrado sob cafeicultura.
    (2001) Netto, José Vicente de Paula; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Gontijo, Ivoney; Silva, Carlos Alberto da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A estabilidade dos agregados do solo é influenciada pelas práticas de manejo utilizadas na lavoura cafeeira. Diante disso, objetivou-se estudar a distribuição da proporção de agregados estáveis em água em solo de cerrado sob cafeicultura submetido a diferentes sistemas de manejo. Foram demarcadas na Fazenda da EPAMIG, Patrocínio/MG, duas malhas amostrais de 45 x 55 m. Uma malha amostral, contendo 45 pontos eqüidistantes de 5 x 10 m, recebeu o tratamento de controle de plantas daninhas com gradagens e a outra, com herbicida de contato. A área do experimento apresenta topografia leve ondulada e o solo é um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa. O café (Coffea arabica) cultivado foi o Mundo Novo (376/19) com 13 anos de idade, plantado no espaçamento de 3,5 x 1,0 m (uma planta por cova), em regime de sequeiro. Os pontos de amostragem corresponderam às regiões do meio da rua, saia do café e rodada do trator, nas profund idades de 0-20 e 20-40 cm. Nestes pontos foram coletadas amostras indeformadas para análise de estabilidade de agregados em água (EMBRAPA, 1997) e, a partir desses valores, obteve-se o diâmetro médio geométrico (DMG) dos agregados para os diferentes sistemas de manejo e locais de amostragens. Os resultados mostraram que o manejo exerceu influência sobre a distribuição dos agregados em água e que a maior proporção de agregados concentrou-se na classe de maior diâmetro, independentemente do manejo, da região amostrada e da profundidade.