SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos
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Item Influência da irrigação com água salina na produção de muda do cafeeiro(2001) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Miranda, Jarbas Honório de; Igarashi, Giuliano da Silva; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo que se refere à cafeicultura atualmente presente na região Nordeste, local de clima árido e que apresenta problemas relacionados à salinidade, torna-se necessária a obtenção de informações sobre a cultura do cafeeiro em relação a tolerância à salinidade. Por outro lado, a fertirrigação eleva a salinidade da água irrigada; com relação ao sistema de irrigação localizada, o risco de o sal afetar o desenvolvimento radicular é muito alto, caso não ocorra a lixiviação dos sais, quer seja pelo manejo da irrigação, quer seja naturalmente, via precipitação. Objetivando estudar os efeitos de salinidade da água de irrigação no comportamento de mudas do cafeeiro, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em ensaio inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco blocos, em que se testou água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2; e 1,5 dS/m. Foram avaliados os efeitos da salinidade nos parâmetros de peso seco do sistema radicular e peso seco da parte aérea aos 106, 136 e 197 dias de tratamento. Concluiu-se que tanto o desenvolvimento do sistema radicular como a parte aérea aos 106 dias de tratamento, cujo porte estava no ponto inicial de transferência para o campo, não foram prejudiciais à cultura, mesmo nos tratamentos mais salinos. Já aos 197 dias de tratamento o desenvolvimento radicular nos tratamentos com água de salinidade mais elevada foi inferior ao da testemunha.Item Influência da aeração na produção de hormônio vegetal (ácido giberélico) utilizando resíduos da agroindústria do café por fermentação no estado sólido(2001) Machado, Cristina Maria Monteiro; Soccol, Carlos Ricardo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO ácido giberélico (GA3) é um importante hormônio regulador do crescimento das plantas, com grande demanda no setor agrícola. Seu custo de produção por fermentação submersa é alto, principalmente pelo baixo rendimento e extração difícil. Estudos têm sido feitos com o objetivo de diminuir custos de produção, seja por seleção de cepas, otimização das condições de cultura, desenvolvimento de diferentes processos fermentativos, minimização dos custos de extração e fermentação no estado sólido (FES). De fato, de acordo com a Patente Industrial no. 525-8, depositada por Soccol et al., a mistura de casca de café e bagaço de mandioca é uma alternativa viável para a produção de GA3 por FES, levando a maiores conversões do que com fermentação submersa. O objetivo do presente trabalho foi a comparação de dois sistemas fermentativos (frascos erlenmeyer e biorreatores tipo coluna com aeração forçada) para a produção de ácido giberélico utilizando parâmetros semelhantes de fermentação: microrganismo Gibberella fujikuroi LPB–06, substrato misto contendo casca de café e bagaço de mandioca (7:3, peso seco), temperatura de 29 ºC, pH de 5,0, umidade de 77% e solução salina constituída por 30 mg de FeSO4 e 10 mg de (NH4)2SO4 /100 ml H2O. A extração do ácido giberélico foi feita com tampão fosfato pH 8,0, e sua quantificação foi feita por cromatografia líquida de alta pressão. Foi comprovado que o sistema com aeração mostra-se mais eficiente, chegando a uma produção de 746 mg GA3/kg substrato, cerca de 35% maior que o sistema sem aeração.Item Avaliação do sistema radicular e eficiência nutricional de cálcio e magnésio em mudas de Coffea arabica e Coffea canephora(2001) Tomaz, Marcelo Antonio; Souza, Caetano Marciano de; Sakiyama, Ney Sussumu; Ferrari, Rafael Binda; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento radicular e eficiência de Ca e Mg em mudas de Coffea arabica e Coffea canephora, em solução nutritiva. O experimento foi instalado em Casa de Vegetação por um período de 170 dias, utilizando-se o método circulante de solução nutritiva e areia como substrato. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. Foram utilizados os seguintes genótipos de Coffea arabica L. as variedades Catuaí Vermelho IAC 15, Oeiras MG 6851, Mundo Novo IAC LCMP 376-4-32 e as linhagens H 419-10-3-1-5, H 514-5-5-3 e também três genótipos de Coffea canephora: Apoatã LC 2258, Conillon Muriaé-1, Robustão Capixaba (Emcapa 8141). A cultivar Oeiras teve maior produção de biomassa do sistema radicular ocasionando em maiores valores de peso de matéria seca e superfície de raiz. Para as variáveis peso de matéria seca da parte aérea e eficiência de uso de cálcio os genótipos Oeiras, H 419-10-3-1-5, Mundo Novo e Apoatã, tiveram desempenho superior às demais plantas. Com relação a eficiência nutricional de magnésio, os genótipos Oeiras, H 419-10-3-1-5, Mundo Novo, Apoatã e Emcapa 8141 foram mais eficientes no uso deste nutriente. Com isto conclui-se que dentre os genótipos estudados o Oeiras apresentou-se mais vigoroso e , portanto, mais promissor no que refere-se à produtividade futura.Item Teor relativo de água (TRA) nas folhas da muda do cafeeiro submetido à irrigação com água salina(2001) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Miranda, Jarbas Honório de; Igarashi, Giuliano da Silva; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtualmente os cafeicultores estão abrindo novas áreas onde o clima era considerado inapto para o cafeeiro. Com o avanço da tecnologia, isto é possível graças à irrigação, podendo-se ainda aproveitar para realizar a quimigação. A presença de produtos químicos na água de irrigação geralmente eleva a condutividade elétrica da solução, que, a partir de um determinado valor, torna-se prejudicial à cultura. A região nordeste é considerada árida, e problemas com salinidade certamente virão à tona com o passar do tempo. Até o momento, pouco se sabe a respeito da cultura com relação a sua resistência à salinidade. Com o objetivo de estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação no comportamento de mudas do cafeeiro, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em ensaio inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 blocos, em que se avaliou água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2; e 1,5 dS/m. Foram avaliados os efeitos da salinidade nos parâmetros de teor relativo de água na folha (TRA) e peso seco das folhas da muda do cafeeiro aos 106, 136 e 197 dias de tratamento. Concluiu-se que até a lâmina de 230,0 mm distribuída em 136 dias, sem contudo ocasionar a lixiviação dos sais, as mudas do cafeeiro não apresentaram prejuízos quanto ao teor relativo de água (TRA) e também peso seco nas folhas. Aumentando aproximadamente em 50% o valor da lâmina aplicada e distribuída ao longo dos 197 dias, notou-se diminuição nos valores de TRA.Item Estudo de relação N/K no crescimento e produção de cafeeiro Obatã IAC 1669-20(2001) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Novo, Maria do Carmo de Salvo Soares; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste estudo foi estabelecer doses adequadas de nitrogênio e de potássio para proporcionar maior produtividade e sustentabilidade na cultura do café. Um experimento foi conduzido durante os anos agrícolas 1999/00 e 2000/01 com o cultivar Obatã IAC 1669-20. Utilizou-se o delineamento experimental em fatorial NK (4 x 4), com nitrogênio nas doses de 25, 100, 200 e 400 kg de N/ha e 20, 80, 160 e 320 kg de K2O/ha. Aplicações de doses crescentes de nitrogênio aumentaram linearmente o número de frutos, o comprimento de internódios e o diâmetro da copa. Houve interação N x K com relação ao número de flores. A interação N x K foi observada somente para as doses baixas de nitrogênio (25 e 100 kg de N/ha). Verificaram-se acréscimos lineares na produção com o aumento das doses de potássio igual e superior a 80 kg de K2O/ha. Em dose baixa de K (20 kg de K2O/ha) foi observado aumento na produção somente até a dose estimada de 265 kg de N/ha.Item Imagens orbitais aplicadas ao levantamento da cultura do café em Minas Gerais(2001) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Alves, Helena Maria Ramos; Veiga, R. D.; Vilela, A. V.; Cereda, Gilmar José; Andrade, Hélcio; Machado, M. L.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi desenvolvido pela EPAMIG/CTSM/Laboratório de Geoprocessamento, com recursos financeiros do CBPD/Café, com o objetivo de avaliar a correlação entre parâmetros culturais e respostas espectrais da cultura cafeeira em imagens TM/Landsat, para estabelecer padrões de identificação desta cultura, por meio de sensoriamento remoto, que possam ser utilizados no zoneamento e monitoramento do parque cafeeiro de Minas Gerais. Para isso foram selecionadas áreas representativas de duas das principais regiões produtoras do Estado, em ambientes contrastantes, onde foram realizados levantamentos de campo para coleta de dados da cultura e do meio físico. As áreas-piloto selecionadas localizam-se em Patrocínio, representativa da região produtora do Alto Paranaíba (ambiente do cerrado), e em Machado, representativa da região produtora do Sul de Minas. O sistema de informação geográfica SPRING foi utilizado para implementação dos dados de campo em um banco de dados digital. As respostas espectrais foram estimadas pelos valores médios de reflectância extraídos de imagens TM/Landsat, bandas 3, 4 e 5, por amostras de pixels, para cada um dos talhões de café levantados e georreferenciados no campo. Foram realizadas análises estatísticas descritivas para avaliação da consistência dos dados e análise de correlação linear entre as variáveis avaliadas e a reflectância na banda 4. Os resultados mostraram que, dentre as variáveis culturais avaliadas, apenas a percentagem de cobertura do terreno por plantas de café (COBCAFE) mostrou resposta significativa. Em cafezais formados e em bom estado produtivo, o levantamento por sensoriamento remoto pode ser utilizado, principalmente em regiões de relevo plano a suave ondulado, como Patrocínio.Item Assimilação de CO2 em diferentes espaçamentos do cafeeiro IAPAR 59(2001) Marur, Celso Jamil; Androcioli, Armando; Tsukahara, Rodrigo Yoiti; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de assimilacão de C02 em uma população de 10.000 plantas de cafeeiros, instalada nos espaçamentos de 1,5, 2,O e 3,0 m entre linhas. Procedeu-se às determinações das taxas de fotossintese em folhas de ramos situados a 1,Om e 1,7 m de altura, em dias caracterizados por céu sem nebulosidade. Procedeu-se também à medição da radiação fotossintéticamente ativa em pontos fixos a 1,O m e a 1,7 m de altura. Em 09/04 as taxas fotossintéticas nas folhas a 1,70m de altura aparentemente não foram diferentes nos 3 tratamentos, enquanto que a 1,O m as taxas foram inferiores nas plantas do espaçamento de 1,5 m, em função dos baixos níveis de radiação fotossintéticamente ativa que incidem nesta porção da planta. Durante as horas mais quentes as folhas das plantas do espaçamento de 3,O m estiveram maiores que o ar. Em 30/04 as taxas fotossintéticas nos 3 tratamentos foram acentuadamente inferiores a aquelas obtidas em 09/04, provavelmente devido ás temperaturas ligeiramente inferiores e também da geada ocorrida em 17/04, sendo reduzidas mais intensamente nas plantas do espaçamento de 3.0 m. Em 08/02/2000 os resultados foram similares aos obtidos em 30/04/99. Assim, pelo fato dos tratamentos com menor espaçamento apresentarem maiores índices de Área Foliar e em função das taxas fossintéticas, a 1.0 m de altura, serem maiores no espaçamento de 2,0 m, pode-se sugerir que as plantas com espaçamento de 2,0 X 0.5 m sejam capazes de conferir um volume maior de produção por unidade de área.Item Efeitos de variáveis edafoclimáticas no florescimento e formação de frutos do cafeeiro arabico em distintas regiões macroclimáticas do estado de São Paulo(2001) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Gallo, Paulo Boller; Paulo, Edison Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA iniciação floral em cafeeiros é resultante do comportamento fenólogico da cultura, bem como da interação de fatores ambientes, como suprimento de água, radiação solar, níveis de irradiância e temperaturas. No entanto, em bases fisiológicas, a iniciação e o desenvolvimento de flores e frutos do cafeeiro são bastante complexos e pouco analisados, visto que são poucas as informações detalhadas disponíveis sobre a fisiologia da dormência de gemas florais no café. Desse modo, com base nos balanços hídricos, assim como na temperatura e umidade relativa do ar, aliados aos aspectos hídricos dos solos estão sendo monitoradas e avaliadas as condições de indução ao florescimento de cafeeiros Arábica com aproximadamente 2 anos de idade, crescidos a pleno sol em três distintas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo-Campinas, Mococa e Adamantina - sob as seguintes condições de manejo de água de irrigação: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), irrigado com suspensão da irrigação por 30 dias no mês julho (IS30) e irrigado com suspensão da irrigação por 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60) . Além dos aspectos físicos de clima e solo, estão sendo monitorados também os aspectos hídricos internos da planta, como o potencial da água na folha. Correlacionar-se-á o grau de florescimento, assim como as condições biofísicas que induziram a esse fenômeno em cafeeiros irrigados ou não-irrigados, permitindo avaliar melhor o papel do estresse hídrico na uniformidade de formação floral diante das condições edafoclimáticas adversas, bem como a necessidade ou não da irrigação. A imposição dos diferentes tratamentos, e a primeira medição dos parâmetros analisados foram iniciadas em julho do corrente ano; assim, os dados obtidos até o presente são considerados pontuais, sendo prematura qualquer inferência em torno deles.Item Aspectos fisiológicos de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) formadas a pleno sol(2001) Paiva, Leandro Carlos; Guimarães, Rubens José; Souza, Carlos Spanggiari; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho tem como objetivo elucidar alguns dos processos fisiológicos que ocorrem na formação de mudas de cafeeiro a pleno sol, por se tratar de uma técnica já utilizada por alguns produtores e viveirista sem ainda uma pesquisa cientifica mais aprofundada. O experimento foi conduzido no Centro de Treinamento e Pesquisa do Agronegócio Café, no setor de cafeicultura da ufla, onde as mudas de cafeeiro foram formadas sob quatro diferentes níveis de luminosidade: mudas a pleno sol e sob sombrites de 30%, 50% e 90% de sombreamento. Os tratamentos foram dispostos em um delineamento em blocos casualisados, com 4 blocos por tratamento e 5 plantas úteis, por repeticão, sendo as plantas conduzidas até o terceiro/quarto par de folha. As análises constituíram-se de: análises de clorofilas "a", "b" e total e análises de trocas gasosas utilizando-se o aparelho IRGA-LCA4, medindo-se a transpiracão, temperatura foliar, condutância estomática, fotossíntese líquida, concentracão de C 02 e também a radiação fotossintéticamente ativa. Pelos resultados concluiu-se que existe maior produção de clorofila "b" à medida que se aumenta o sombreamento. As maiores taxas de fotossintese líquida foram obtidas a 50% de sombreamento, provavelmente causada pela maior taxa de transpiração e maior condutância estomática. Os demais tratamentos não diferiram entre si.Item Efeitos de níveis de sombreamento no crescimento e produtividade do cafeeiro(2001) Carelli, Maria Luiza Carvalho; Fahl, Joel Irineu; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféExperimento de campo foi conduzido nos anos de 1999 a 2001, em Rio Claro-SP, Brasil (22o 24’ S, 47o 28’ WO), para avaliar o efeito de vários níveis de sombreamento no crescimento e na produção de Coffea arabica cv. Obatã. Os tratamentos consistiram dos seguintes níveis de luz: pleno sol, 70%, 50% e 30% de luz solar, que foram obtidos com telas sombrites, com as referidas capacidades de retenção da luz solar, colocadas a 1,5 m acima do topo das plantas. A massa seca e a área de uma folha aumentaram com o nível de sombreamento, porém, a massa foliar específica não foi alterada pelo nível de luz. O comprimento dos internódios e o diâmetro da copa das plantas foram menores no tratamento a pleno sol. A produção acumulada durante dois anos consecutivos aumentou significativamente com o nível de luz. Mesmo em condições moderadas de sombreamento (50 e 70% da luz solar), a produção das plantas foi menor do que a pleno sol.