SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Custo de implantação de café arábica em diferentes altitudes e densidade de plantio na região de montanha do Espírito Santo
    (2001) Garcia, Rogério Della Costa; Rocha, Aledir Cassiano da; Fornazier, Maurício José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com as elevações constantes nos preços dos fatores de produção, em especial os insumos de origem externa às propriedades, a variável custo de produção passa a ter papel preponderante na tomada de decisão e vem exigindo dos agricultores maior atenção nos cuidados com o manejo de suas lavouras, especialmente para a agricultura de mercado. Uma boa combinação e manejo eficaz dos fatores de produção e a melhor estruturação da produção, por meio de um arranjo eficiente da cultura em função dos fatores disponíveis e de outras limitações (clima, mercado, políticas setoriais), têm impactos diretos na geração de empregos e distribuição de renda e, conseqüentemente, no bem-estar da família rural. Distribuída na maioria dos municípios do Estado do Espírito Santo, a cultura do café gera mais de 550 mil empregos diretos na economia capixaba, contribuindo com 60% do ICMS total arrecadado do setor primário. Com uma área implantada de aproximadamente 526 mil hectares e 935 milhões de covas, o Espírito Santo ocupa o segundo lugar na produção nacional de café. Caracterizando-se como atividade de base familiar, a cafeicultura constitui-se na maior fonte de renda do setor agrícola, representando para muitos agricultores sua principal atividade. Este trabalho teve como objetivo demonstrar o custo de produção do café arábica em diferentes altitudes. Implantada nas fazendas experimentais do INCAPER, a variedade CATUAI 81 está a uma altitude de 720 metros com espaçamento de 2 x 1m, e a variedade IAPAR 59, a uma altitude de 900 metros, com espaçamento de 1,70 x 0,70 m. Encontra-se como custos de implantação das variedades CATUAI 81 e IAPAR 59, R$ 2.800,00 e R$ 4.702,00/hectare respectivamente, sendo que o item serviços corresponde em média a 41%, e insumos, a 59%.
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    Tendências e ciclos nos preços do mercado spot de café
    (2001) Lamounier, Wagner Moura; Leite, Carlos Antônio Moreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Pretendeu-se neste trabalho de pesquisa detectar a existência de Tendências e Ciclos nos preços do mercado spot (à vista) do café brasileiro na bolsa de Nova Iorque (NYBOT) no período compreendido entre janeiro de 1946 e dezembro de 2000. Quanto à tendência, os resultados indicaram que o nível médio dos preços da commodity brasileira apresentou, no início do período analisado, comportamento de crescimento a taxas decrescentes. Este processo foi então revertido, e o nível médio dos preços passou a apresentar na segunda metade do período um comportamento de queda a taxas crescentes, o que indica que a situação do setor cafeeiro pode-se tornar problemática nos próximos anos caso essa tendência não seja revertida. Com relação aos ciclos existentes nos preços do café, verificou-se a incidência de um ciclo de média duração (de 24 meses) como sendo o mais recorrente e que possivelmente esteve ligado diretamente ao ciclo biológico do cafeeiro. Verificou-se também que um ciclo de longo-prazo nos preços do café, de aproximadamente 60 meses (5 anos) de duração, também foi marcante na década de 60 e que, na década de 90, ocorreu uma mudança no comportamento cíclico dos preços. Nesta última década apenas um ciclo de 12 meses foi marcante, o que configuraria um ciclo sazonal e uma mudança estrutural no comportamento desses preços.
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    Comportamento do consumidor em relação à certificação de origem do café
    (2001) Luna, Rosemar Martins; Sette, Ricardo de Souza; Salazar, German Torres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho objetivou verificar a influência da origem do café na hora da compra em supermercados, a percepção dos consumidores em relação aos cafés de Minas Gerais e verificar se os consumidores sabem diferenciar cafés de outras cidades e de outros Estados. As referências teóricas focaram o marketing, o ambiente de marketing e do café e o comportamento do consumidor. Utilizou-se de procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos, combinando os métodos de observação do processo de compra, seguido de comunicação com os compradores de café por meio de entrevistas semi-estruturadas. Identificou-se um mercado restrito, formado por adultos, na maioria casados e das classes A e B. Ficou caracterizado que, no momento da compra, atualmente a marca é mais importante do que a origem do café. O conhecimento relativo às regiões produtoras foi bom no que se refere à identificação dos melhores cafés, e o de MG foi considerado o melhor. O conhecimento na comparação entre cafés de outras cidades e de outros Estados foi fraco, porém revelou preferência dos consumidores pelos cafés mineiros.
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    Cafeicultura em Rondônia - um exercício de previsão de safra
    (2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo se propõe a analisar um conjunto de informações colhidas em duas etapas sobre a cafeicultura de Rondônia. A primeira etapa baseia-se em dados de um censo realizado pelo Instituto de Defesa Animal, que incluiu informações sobre cultivos, nos diversos lotes, realizado em 1999 - 2000. Numa segunda etapa, foi retirada uma amostra dos 47099 estabelecimentos que relataram cultivar café, dos quais 60% são áreas menores que 3 hectares, 83,7% revelam áreas não maiores que 3 hectares e 89,7% são áreas de até 15 hectares com café. Sorteou-se uma amostra, com 495 nomes, em seis estratos, com base na distribuição da variável área plantada com café, permitindo uma precisão de 95% de probabilidade das inferências realizadas sobre a produção e parque cafeeiros. Uma vez que não foi possível localizar os 495 agricultores, foram calculadas as médias do total de 378 propriedades. As médias das variáveis, expandidas para o número de cafeicultores nos estratos, revelaram a existência de um total de 276 mil ha de café, 278.080 ha em produção e 5912 ha em formação. A produção estimada de café para o ano 2000, neste exercício, ficou em cerca de 1900 mil sacas e estima-se para 2001, com base nas informações colhidas junto à amostra de cafeicultores que a produção de Rondônia será cerca de 2.400 mil sacas. O exercício reporta valores um pouco superiores aos estimados nas informações da Previsão de Safra coordenada pela CONAB e utiliza dados do Idaron, dos quais menos de 5% são considerados distorcidos.
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    Aspectos econômicos da produção de café na região central do estado de Rondônia
    (2001) Oliveira, Samuel José de Magalhães; Veneziano, Wilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é a atividade agrícola mais importante do Estado de Rondônia, sendo este o quinto produtor nacional de café e segundo de café conilon. Os baixos preços pagos pelo produto atualmente induzem à reflexão sobre a viabilidade econômica da produção de café no Estado, nessa nova conjuntura. Assim, este trabalho pretende determinar o custo, a receita e o lucro da produção de café em dois sistemas de produção na região central de Rondônia. Através de visitas técnicas e painéis com especialistas, foram identificados sistemas de produção importantes na região e coletados os coeficientes técnicos Os resultados mostram que o atual patamar de preços não paga os custos da lavoura nos dois sistemas mais importantes estudados, com diferentes níveis tecnológicos, o que constitui desestímulo à produção estadual, que pode estar com a competitividade ameaçada. Alternativas tecnológicas e políticas são necessárias para garantir a sobrevivência da produção cafeeira estadual, se assumir que os atuais patamares de preço persistirão a médio prazo.
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    Competitividade dos sistemas produtivos de cafés no Brasil
    (2001) Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo tem o objetivo de analisar a competitividade de 16 sistemas de produção de café no corredor cujo destino é o porto de Santos, pelo uso da Matriz de Análise Política (MAP), idealizada por Monke & Pearson. Os dados utilizados foram coletados em março/2000 a fevereiro/2001, e os produtores foram escolhidos em MG, ES, PR, SP, BA. O principal conceito da MAP é de gastos e não de custos de produção. Todos os sistemas, com exceção de MG-Cerrado Adensado têm lucros privados positivos, indicando que são competitivos. O destaque foi para MG-Sul Renque Mecanizado, também para os lucro sociais. Os indicadores de eficiência e de competitividade da MAP sinalizaram que na Razão de Custo Privado, quinze sistemas estão recebendo mais do que o retorno normal das atividades, podendo até aumentar a escala de produção; os Custos dos Recursos Domésticos indicam que temos vantagens comparativas para produzir café, tendo em vista valores dos recursos domésticos empregados na produção serem inferiores ao seu valor adicionado; os Coeficientes de Proteção Efetiva denotam, neste período, incentivo à produção, com lucros privados mais altos; o nível de subsídio calculado indica que para os sistemas adensados, as políticas públicas estão transferindo renda social desses sistemas para outros sistemas produtivos.
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    Relações de trabalho na cafeicultura paulista
    (2001) Veiga, José Eduardo Rodrigues; Vicente, Maria Carlota Meloni; Baptistella, Celma da Silva Lago; Otani, Malimiria Norico; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A retomada dos investimentos na lavoura do café levou a uma expansão significativa da produção em função principalmente de inovações nas formas de cultivo e do aumento de produtividade. Este estudo considera que a retomada poderá contribuir para a estratégia de conciliar o crescimento econômico com o emprego da mão de obra rural - além de viabiblizar a produção familiar - e, também, realça a importância histórica do café para o mercado de trabalho agrícola, atualiza as relações de trabalho na cafeicultura paulista e faz um diagnóstico da situação do emprego com ênfase nas transformações decorrentes do processo de modernização desta cultura.
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    Preferência pelas bebidas de café na cidade e no estado do Rio de Janeiro
    (2001) Modesta, Regina Célia Della; Souza, Valéria F. de; Gonçalves, Elisabeth Borges; Ferreira, José Carlos Sá; Mattos, Paula Bessa de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A população do Brasil está crescendo, mas o consumo de café continua estacionado, e isso tem sido um problema para o mercado de café. Aumentar o consumo pode ser uma solução para o produtor, porém o mercado deveria enfocar o consumidor, melhorando o padrão de café oferecido à população brasileira. Assim, é importante conhecer a preferência do consumidor, verificando se região, idade e sexo influenciam a preferência pelas bebidas de café: mole, dura, riada, rio e conillon. A preferência foi avaliada através de escala hedônica. Essas bebidas foram preparadas e avaliadas por 400 pessoas, variando região, sexo e idade em várias áreas da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Houve diferença de preferência em função de região, sexo e idade no Estado e na cidade do Rio de Janeiro. Em geral, no Estado e na cidade do Rio de Janeiro, a bebida menos preferida foi a conillon. Nas diversas regiões do Estado houve preferência pela bebida mole ou dura. Na cidade do Rio de Janeiro houve preferência pela bebida mole. Cada região, sexo e idade tiveram suas preferências específicas.
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    A importância do café na agricultura do município de Piraju, estado de São Paulo
    (2001) Otani, Malimiria Norico; Martin, Nelson Batista; Fredo, Carlos Eduardo; Mattosinho, Paulo Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi apresentar o diagnóstico da cafeicultura do município de Piraju, Estado de São Paulo, com base no banco de dados obtidos através do Sistema PDAM. A caracterização da produção de café e dos cafeicultores mostrou que é a atividade de maior peso na agropecuária municipal e ocupa importante função social, de gerar renda e criar empregos, contribuindo fortemente para o desenvolvimento local. O diagnóstico permite sinalizar algumas propostas de ações de implementação de uma política pública municipal.
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    Agronegócio café em Goiás
    (2001) Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A producäo cafeeira do Estado de Goiás representa pequena importância no cenário do mercado brasileiro. A producão total tem declinado, nos últimos anos, apesar da instalacão de importante contingente de cafeicultores, em áreas de expansão da atividade, sob irrigacão. Também o setor de processamento O estudo se propôs descrever o setor cafeeiro goiano, sua distribuicäo geográfica, composicão da (torrefacão e moagem) conta com expressiva malha de plantas, inclusive em nível de empresa exportadora. producão agrícola e o processamento. Foram visitadas 66 propriedades cafeicultoras, representando 95% da área cafeeira estadual e 43 unidades processadoras. Foram quantificadas as áreas em formacão e em producão, por estrato de área. As unidades torrefadoras são predominantemente para consumo interno. As com maior contingente utilizam capacidade instalada não superior a 500 sacas processadas por mês e observou-se uma média de 225 sacas processadas, no conjunto das unidades visitadas. Observou-se relativa desorganizacão entre os elos da cadeia do agronegócio, uma vez que os cafés produzidos têm outros estados como destino e dentre as origens para torrefacão e moagem, predominam cafés produzidos em Minas Gerais e de outras origens.