UFV - Teses

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    Epidemiologia e controle químico da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996) Acuna, Ramón Silva; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de Viçosa
    No estudo da epidemia da ferrugem do cafeeiro, empregando a análise de trilha, de 1992 a 1994, em Teixeiras e Patrocínio, localidades do Estado de Minas Gerais, as variáveis climáticas temperatura entre 21 e 26 o C, precipitação pluviométrica e molhamento foliar noturno foram as mais importantes, porém a precipitação pluviométrica, em Patrocínio, não foi variável explicativa. Em 1993, a doença não evoluiu em Teixeiras, em razão da baixa carga pendente; em Patrocínio, as variáveis climáticas estudadas não explicaram o aumento da doença. No controle da ferrugem, o fungicida oxicloreto de cobre foi mais eficiente que os fungicidas sistêmicos em Teixeiras, no ano agrícola 1991/1992. Resultados semelhantes foram obtidos em 1992/1993 e 1993/1994, quando foi usado o fungicida cúprico, pulverizado em quatro ocasiões (dezembro a março). Em Patrocínio, nos anos agrícolas 1991/1992 e 1992/1993, os fungicidas sistêmicos foram mais eficientes que os cúpricos, entretanto os tratamentos com o cúprico apresentaram maiores rendimentos. No ciclo de 1993/1994, os tratamentos com o cúprico não foram eficientes. A dose de 0,72 kg/ha de triadimenol 6 GR foi a mais eficiente nas duas localidades, nos ciclos de 1991/1992 e 1993/1994. Não houve resposta na produção para as doses entre 0,24 e 0,72 kg/ha. O tratamento triadimenol + dissulfoton foi o melhor no controle da doença e no rendimento. A redução da dose para o valor comercialmente recomendado, no terceiro ano não afetou o controle da doença. A umidade do solo não limitou a efetividade do tratamento triadimenol + dissulfoton no controle da ferrugem do cafeeiro.
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    Resistência horizontal a Hemileia vastatrix Berk & Br. em cafeeiros descendentes do híbrido de Timor
    (Universidade Federal de Viçosa, 1988) Abreu, Mário Sobral de; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de Viçosa
    Com o objetivo de detectar níveis de resistência horizontal, foram inoculados com uredosporos de cada uma das raças I, II, III, VIII, XV e XXIV de Hemileia vastatrix mudas, folhas destacadas e discos foliares de progênies de cafeeiros Catimor e Cavimor, em geração F3 e F5, e de progênies, em geração F1 e F2, de cruzamentos entre Cavimor e o Cultivar Catuaí. Dentre 12 progênies de Catimor e Cavimor, as menores porcentagens de germinação de uredosporos foram observadas nas progênies UFV 4181 e UFV 4269, nas avaliações realizadas oito horas depois da inoculação. Considerando (1) o grau de reação, (2) a severidade de doença, (3 ) a razão de esporulação e (4) a intensidade de esporulação como critérios individuais de avaliação de resistência, as progênies UFV 4269, UFV 4280, H8-1 e H3-9 sempre apresentaram os maiores níveis de resistência horizontal dentre todas estudadas. Nas avaliações para resistência, os resultados mais consistentes foram obtidos nos ensaios com mudas e folhas destacadas. As raças II e III de Hemilieia vastatrix, dentre as estudadas, destacaram-se como as mais agressivas.