UFES - Dissertações
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Item Crescimento, trocas gasosas e teores foliares de nutrientes em plantas de Coffea arabica L. tratadas com reguladores de crescimento(Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-06-05) Erlacher, Wellington Abeldt; Amaral, José Francisco Teixeira doObjetivou-se com o presente estudo, avaliar o efeito da aplicação isolada de ácido 3- Indolilacético (AIA) e cinetina no crescimento, trocas gasosas e teores foliares de nutrientes em plantas de Coffea arabica L. Foram conduzidos dois experimentos, sendo o primeiro com aplicação isolada de AIA e o segundo com aplicação isolada de cinetina. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco concentrações para os dois reguladores de crescimento, sendo: C1 = 0 mg L-1 ; C2 = 0,1 mg L-1 ; C3 = 10 mg L-1 ; C4 = 20 mg L-1 e C5 = 60 mg L-1 . As avaliações ocorreram semanalmente, onde foram medidos o comprimento do ramo ortotrópico e o comprimento do ramo plagiotrópico. A taxa de crescimento do diâmetro do caule foi avaliada no início e ao final do experimento. As trocas gasosas, teor de clorofila, teores foliares de nutrientes e teor de cinzas foram avaliados no final do experimento. A aplicação de AIA nas plantas de café contribuiu para um incremento na taxa de crescimento de ramos plagiotrópicos, na concentração de 0,1 mg L-1 . A aplicação de AIA também contribuiu para um incremento na taxa de crescimento do diâmetro do caule, na concentração de 60 mg L-1 . A aplicação de AIA em plantas de café proporcionou maior taxa de assimilação líquida de CO2 , na concentração de 60 mg L-1 , maior condutância estomática, concentração subestomática de CO2 e taxa transpiratória, nas concentrações de 60 mg L-1 e 20 mg L-1 . A aplicação de 0,1 mg L-1 de AIA contribuiu ainda para menor condutância estomática e concentração subestomática de CO2 . Essas características favoreceram a maior eficiência instantânea e intrínseca no uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. As plantas de café que receberam aplicação de cinetina em 60 mg L-1 apresentaram maiores teores foliares de potássio. Além disso, a aplicação de cinetina proporcionou maior condutância estomática nas concentrações de 60 mg L-1 , 20 mg L-1 e 0,1 mg L-1 . Maior transpiração na concentração de 0,1 mg L-1 . Menor eficiência intrínseca no uso da água na concentração de 60 mg L-1 e 0,1 mg L-1.Item Arquitetura da copa e fotossíntese de Coffea arabica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos(Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-02-18) Colodetti, Tafarel Victor; Tomaz, Marcelo AntonioUm conjunto de fatores deve ser levado em consideração para que níveis adequados de produtividade sejam alcançados na cultura cafeeira. Há uma tendência e necessidade de aumento da produção de café por unidade de área, embora ainda seja recorrente, lavouras com baixas produtividades. É fundamental conhecer as causas prováveis de tais baixos índices e utilizar de estratégias para contornar, de forma economicamente viável, essa situação. O estudo do comportamento do cafeeiro arábica conduzido com mais de um ramo ortotrópico surge como alternativa de melhoria da arquitetura da copa, de aspectos fisiológicos e de produção da lavoura cafeeira. Nesse contexto, objetivou-se com o presente estudo, analisar o crescimento, a alocação de massa seca, a arquitetura da copa, a fotossíntese e a produção de Coffea arábica conduzido com diferentes números de ramos ortotrópicos. Para isso, um experimento foi conduzido em campo no município de Santa Teresa-ES, em uma lavoura produtiva da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m. Foram utilizados dois esquemas experimentais. O primeiro seguiu o esquema de parcela subdividida, 3 x 3, nas parcelas o manejo do número de ramos ortotrópicos por planta em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e nas sub parcelas as fases fenológicas em três níveis (floração, granação e maturação), em um delineamento em blocos casualizados, com oito blocos. O segundo esquema experimental seguiu delineamento em blocos casualizados, com manejo do número de ramos ortotrópicos em três níveis (1, 2 e 3 ramos) e oito blocos. Foram avaliadas variáveis relacionadas à arquitetura da copa, às trocas gasosas, à alocação e partição de biomassa e à produção de café. Os resultados demonstraram que o manejo com mais de um ramo ortotrópico foi capaz de favorecer a produção, a arquitetura, as trocas gasosas, a alocação de massa, o crescimento da planta e a formação de grãos maiores. Verificou-se que a condução do cafeeiro arábica com dois ramos ortotrópicos possibilitou maior produção de café beneficiado por planta, favoreceu as trocas gasosas e melhorou a distribuição percentual de grãos em malhas maiores. Já as características de alocação de massa e de relação entre as folhas e os frutos foram favorecidas pelo manejo com dois e três ramos ortotrópicos, e sustentaram, em parte, a produção e a possibilidade de menores efeitos bienais em lavouras cafeeiras.Item Fotossíntese e crescimento de Coffea arabica L. submetido à aplicação de piraclostrobina em diferentes disponibilidades hídricas(Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-07-12) Peloso, Anelisa de Figueiredo; Amaral, José Francisco Teixeira doNa cultura do cafeeiro, a deficiência hídrica é a principal causa de estresse ambiental, limitante da produção. Afim de minimizar os efeitos causados pela deficiência hídrica, objetivou-se neste trabalho investigar alguns aspectos fisiológicos causados pela piraclostrobina na fotossíntese (através das análises das trocas gasosas, da fluorescência da clorofila a, e da concentração de pigmentos fotossintéticos) e no crescimento em plantas de café submetidas a diferentes disponibilidades hídricas. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 3x3 sendo o fator concentração de piraclostrobina em três níveis (0; 0,7; 1,4 g/L), e o fator disponibilidade hídrica em três níveis [100, 60 e 30% da água disponível (AD) no substrato] com cinco repetições. Nas avaliações de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, foi utilizado o delineamento experimental de parcelas subdivididas em esquema fatorial 3x3, sendo o fator concentração de piraclostrobina e tempo de coleta de dados em três níveis (0; 0,7 e 1,4 g/L; e um; sete e 14 dias após aplicação de piraclostrobina, respectivamente) submetidos a três disponibilidade hídricas (100, 60 e 30% AD). A aplicação de piraclostrobina ocorreu aos 152 de experimentação. Após a aplicação, foram avaliadas trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a, e ao final do experimento avaliou-se: massa seca radicular (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST) e altura. A partir dos dados das características de crescimento avaliados foi mensurada: a eficiência do uso da água de produção (EUAp) e a razão do peso foliar (RPF). As plantas tratadas com piraclostrobina na concentração de 1,4 g/L e com 100% AD no substrato, apresentaram incremento positivo no teor de clorofila total (Chl a+b ) refletindo no aumento da taxa fotossintética resultando em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico imposto pelo tratamento com 60% AD e tratadas com piraclostrobina, foi observado aumentos no rendimento quântico do FSII (Y(II)) e na Chl a+b, indicando uma maior absorção e uso da luz. Por sua vez, os valores do rendimento quântico do quenching não-fotoquímico (NPQ) e o rendimento quântico da dissipação não regulada Y(NO) diminuíram, indicando, que o aumento na concentração de piraclostrobina favoreceu a dissipação de energia para a fotoquímica em contrapartida da dissipação de energia não-fotoquímica, promovendo assim efeitos positivos na fotossíntese. Entretanto, o incremento na fotossíntese não favoreceu o acúmulo de massa seca para essas plantas. Para as plantas cultivadas com 30% AD foi observado diminuição na respiração noturna (R) e incremento no Y(II) nas plantas tratadas com piraclostrobina, porém não foi observado aumento no acúmulo de massa seca para essas plantas. Portanto, as plantas tratadas com piraclostrobina e sem déficit hídrico apresentaram incremento positivo na taxa fotossintética e no teor de clorofila total além de diminuição na respiração noturna refletindo em maior produção de fitomassa. Nas plantas sob déficit hídrico, houve incremento na taxa fotossintética, porém não favoreceu o acúmulo de massa seca.