UFES - Dissertações

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    Manejo da fertilização potássica em cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-23) Rodrigues, Thaimã Cristina Jesus; Bonomo, Robson
    O cultivo do café Conilon na Zona da Mata rondoniense tem sido feito predominantemente sob irrigação, em razão das condições de distribuição irregulares das precipitações. Após a implantação do sistema de irrigação, a aplicação de nutrientes via água de irrigação aumenta sua eficiência de utilização pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo de ramos e o desempenho produtivo do cafeeiro conilon em diferentes manejos de adubação na Zona da Mata Rondoniense. O experimento foi realizado no município de Rolim de Moura, Rondônia, em lavoura propagada por estacas com 18 meses de idade. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com 4 repetições. A parcela principal foi constituída por três manejos de adubação, irrigado, fertirrigado e sequeiro e nas subparcelas constituiu-se as quatro doses de potássio, 200 kg, 400 kg, 600 kg e 800 kg de K2O ha-1 , isso para as avaliações de produtividade, já para as avaliações de desenvolvimento vegetativo o experimento foi conduzido em esquema de parcelas subsubdivididas no tempo, sendo nas subsubparcelas as épocas de avaliações (mensuração dos ramos). Os resultados mostraram que o crescimento dos ramos plagiotrópicos não diferiram entre si, independente do manejo de adubação empregado. Independente dos manejos de adubação potássica, as maiores e menores taxas de crescimento vegetativo são observadas nas estações verão e inverno, respectivamente nas condições estudadas, tendo maior crescimento entre outubro a março, influenciado principalmente pela temperatura máxima média inferior 34oC e precipitação. As doses crescentes de potássio aplicadas a partir de 200 kg K2O ha-1 não incrementam o crescimento vegetativo do cafeeiro. O aumento de 20% da dose recomendada de potássio proporcionou aumento da produtividade em 200% em relação à produtividade do estado de Rondônia na safra 2015 de 19,67 sc/ha-1. Para as características massa de 100 frutos e produtividade, não foi possível estabelecer a relação coerente entre os manejos de adubação e as doses de potássio. O parcelamento da dose de 200 kg K2O ha-1 via irrigação, durante a produção do cafeeiro, proporcionou aumento no rendimento industrial (REND), litros de café da roça por saca 60 kg (L sc−1).
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    Parcelamentos e doses de nitrogênio e potássio aplicados no cafeeiro conilon, via fertirrigação
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-05-27) Magiero, Marcelo; Bonomo, Robson
    O Estado do Espírito Santo é o maior produtor de café Conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, com cerca de 77% e 25% da produção nacional respectivamente, sendo de grande importância para a economia do Estado, estando presente em 68% das propriedades rurais, com produção atual em torno de 12,5 milhões de sacas, sendo 75% Conilon e 25% Arábica. Destaca-se o predomínio de pequenas propriedades de base familiar, com destaque para a região norte do Estado do Espírito Santo, onde grande parte do cafeeiro Conilon é irrigado, empregando diversos sistemas de irrigação existentes no mercado. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes parcelamentos das adubações e doses de fertilizantes feitas por fertirrigação no cultivo do cafeeiro Conilon irrigado. O trabalho foi conduzido em uma lavoura comercial de café Conilon (Coffea canephora), coordenadas: lon: 40° 2’ 34’’; lat: 18° 40’ 27’’, localizada no município de São Mateus, ES, altitude de 80m e precipitação média anual de 1080mm. A cultura foi implantada em abril de 2010, irrigada por microaspersão, espaçamento 3,0 X 0,8m. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente ao acaso, em parcelas subdivididas e quatro repetições, entre setembro de 2011 e janeiro de 2013, onde as parcelas corresponderam ao parcelamento das adubações anuais sendo: três, nove, quinze e vinte e uma vezes no período de julho a abril de cada ano safra, as subparcelas corresponderam às diferentes doses de nitrogênio e potássio, estabelecidas de acordo com a 5a aproximação do manual de calagem e adubação para o Estado do Espírito Santo, sendo aplicado 60%, 80%, 100%, 120%, 140% e 160% da dose recomendada. Foi medido o crescimento vegetativo dos ramos ortotrópico e plagiotrópico a cada 90 dias, realizada a contagem dos entrenós dos mesmos e quantificado a produtividade e rendimento da safra 2012. Para o parcelamento das adubações (parcela), apenas o crescimento e número de entrenós do ramo plagiotrópico I não foi significativo e para os dados de produção, referentes à safra de 2012, apenas a granulometria não foi significativa para os diferentes parcelamentos das adubações. As diferentes doses influenciaram apenas o crescimento do ramo plagiotrópico III (CPIII), as demais variáveis avaliadas não apresentaram variação significativa. Para a interação foi significativo o crescimento do ramo plagiotrópico II e o número de grãos nos ramos plagiotrópico I, II e III, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Os dados demonstram que o aumento no parcelamento das adubações tem efeitos positivos, no crescimento e produção do cafeeiro Conilon. Para as doses dos nutrientes, houve diferença significativa apenas para o crescimento do ramo plagiotrópico III, para os demais tratamentos não houve diferença provavelmente em função da adubação residual do cultivo anterior e o curto período de avaliação dos tratamentos, sendo necessário, portanto, um período maior de avaliação para que se tenham dados mais conclusivos.