SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    A variação da composição de grãos de Coffea canephora com o ano de produção
    (Embrapa Café, 2013) Barboza, Franciane Rueda; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Braghini, Massako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos
    A espécie C. canephora, sendo alógama, tem favorecida a variação da composição química das sementes nas diferentes safras. Sendo o elevado teor de cafeína e de sólidos solúveis importantes para a valorização comercial da espécie, neste trabalho foi avaliada a variação do teor desses dois componentes da semente em colheitas de 2 anos. Foram avaliadas sementes de café das mesmas variedades colhidas nos anos de 2010 e 2012 e preparadas pelos métodos natural e despolpado. Das 30 amostras preparadas pelo método natural, 53,33% apresentaram diferença na concentração de sólidos solúveis e 90% apresentaram diferença na concentração de cafeína nos 2 anos diferentes de colheita. Nas amostras de café despolpado, 80% apresentaram a mesma concentração de sólidos solúveis nas sementes das duas safras. Com relação ao teor de cafeína, 90% apresentaram concentração diferente, comparando-se as duas colheitas.
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    Ganho genético em uma população de café robusta submetida a seleção clonal
    (Embrapa Café, 2013) Mistro, Júlio César; Fazuoli, Luiz Carlos; Resende, Marcos Deon Vilela de; Vencovsky, Roland
    Este trabalho teve como objetivo verificar o ganho genético esperado com a seleção, por via assexuada, em uma população de Coffea canephora, introduzida da Costa Rica, para a clonagem de indivíduos promissores e que possam ser, num futuro próximo, cultivares a serem disponibilizadas à cafeicultura paulista e nacional. O experimento, instalado no Pólo Regional de Mococa (SP), segue o delineamento em látice balanceado 5x5 quadruplicado, com seis repetições por experimento (por látice). Analisaram-se seis colheitas utilizando a metodologia de modelos mistos (REML/BLUP) estimando-se individualmente o efeito genotípico, o valor genotípico livre de efeitos de interação e o ganho genético esperado na seleção clonal. Foram observados elevados ganhos genéticos, que variaram conforme as intensidades de seleção utilizadas. A seleção de dez indivíduos gerou um ganho de 193%, enquanto que 50 plantas selecionadas proporcionariam um ganho esperado de 136%. A média populacional passaria dos atuais 8,26 kg de café da roça/planta paraesperados 24,26 kg de café da roça/planta (10 plantas) e para 19,54 kg de café da roça/planta (50 plantas), na população melhorada. As plantas selecionadas para clonagem também são promissoras para intercruzamento numa seleção recorrente sexuada.
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    Caracterização da anatomia foliar do cafeeiro arábica após períodos chuvoso e seco
    (Embrapa Café, 2013) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Nardin, Carla Fernanda; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma
    A seca é um dos fatores que limitam o desenvolvimento e a produtividade dos cafeeiros. O objetivo desse trabalho foi estudar a anatomia de folhas desenvolvidas em períodos chuvoso e seco, de onze genótipos de Coffea arabica L., descritos anteriormente como tolerantes ou sensíveis ao déficit hídrico, visando identificar caracteres estruturais de tolerância à seca. Foram mensuradas diversas características da planta: dimensões e índice estomático; espessura das epidermes e do mesofilo; diâmetro do pecíolo e da nervura principal; espessura do floema e xilema e, diâmetro e freqüência de elementos de vasos do xilema na nervura principal e no pecíolo. Diferenças observadas na estrutura foliar dos genótipos avaliados entre as condições de desenvolvimento da folha (períodos chuvoso e seco), indicaram haver uma plasticidade anatômica favorável às condições de seca. As estratégias anatômicas foliares desenvolvidas pelo cafeeiro, no período seco, que foram consideradas como adaptativas foram: maiores espessuras do parênquima paliçádico e do limbo total e, maiores raios do floema e xilema no pecíolo e na nervura principal. Deste modo, Geisha, Semperflorens, BA10, IAC H 8105-7 (‘Catuaí Vermelho IAC 81’ X BA10), IAC H 8421-2 (‘Mundo Novo IAC 471-5’ X BA10) e as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e Catuaí Vermelho IAC 144 foram considerados os genótipos que apresentaram características anatômicas que favorecem maior tolerância à seca.
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    Avaliação agronômica de genótipos de café arábica cultivados em elevada altitude no estado de São Paulo
    (Embrapa Café, 2013) Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Luiz Carlos; Giomo, Gerson Silva; Mistro, Julio César
    O presente trabalho teve o propósito de estudar as características agronômicas de um grupo de genótipos de café arábica avaliados em uma região de elevada altitude no estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, foi instalado um experimento em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e 10 plantas por parcela. Foram avaliadas no período de três anos a produtividade e as características agronômicas e tecnológicas das sementes. Destacou-se pela maior produtividade os genótipos Bourbon Amarelo (11), Bourbon Vermelho (8) e Bourbon Amarelo IAC J 9 (1) com produtividades média de 32,6; 30,6 e 28,8 sc/ha, respectivamente. Alem disso, os mesmos apresentaram alta porcentagem de grãos do tipo chato e baixa porcentagem de grãos do tipo concha e elevada peneira média.
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    Desempenho agronômico de progênies de café arábica de porte baixo e resistentes à ferrugem oriundas do programa de melhoramento genético do IAC
    (Embrapa Café, 2013) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spíndola; Gallo, Paulo Boller; Darbello, Daniel de Menezes
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar 86 progênies de Coffea arabica provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Café do Instituto Agronômico. As características agronômicas e tecnológicas de sementes de 80 progênies de porte baixo resistentes à ferrugem e de seis cultivares utilizadas como controles foram avaliadas no Polo Regional do Nordeste Paulista (APTA Regional) em Mococa - SP, em experimento instalado em 2006, seguindo o delineamento de blocos ao acaso com três repetições e parcelas contendo sete plantas, espaçadas 3,50 m entre as linhas de plantio e 1,00 m entre as plantas. Foram realizadas cinco colheitas, de 2008 a 2013, exceto a de 2011. De acordo com o resultado da análise estatística da produtividade em sacas beneficiadas/ha/ano, os materiais genéticos foram classificados em dois grupos. Além da avaliação visual do vigor e maturação dos frutos, foram estudadas também as características de sementes (porcentagem de grãos dos tipos chato, moca e concha, massa de 100 sementes e peneira média) das progênies. As linhagens 56, 30, 78, 21, 65, 66, 23, 36, 43 e 74 foram os dez tratamentos mais produtivos do grupo. O tratamento 21 (IAC 5158-2) apresentou o melhor desempenho, pois além da produtividade também obteve ótimas características de sementes.
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    Avaliação de clones de café Arabusta (Coffea arabica x C. canephora DP), em Campinas, SP
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Fabrício Rodrigues
    O presente trabalho relata a produtividade média de quatro colheitas em quilogramas de café beneficiado por hectare e por ano e diversas características agronômicas e tecnológicas de clones denominados Arabustas, que são híbridos F1 oriundos do cruzamento de cafeeiros de Coffea arabica com C. canephora com o número de cromossomos duplicados (Robusta DP e Guarini DP). Discute também a possibilidade de utilização destes clones em áreas apropriadas à espécie C. canephora efetuada com plantios de clones de Conilon e de Robusta. Analisou-se o experimento EP529D, no período 2009 a 2012, instalado em Campinas-SP, com 14 clones de café Arabusta, no delincamento em blocos ao acaso, três repetições, parcelas de quatro plantas. Os seis melhores clones de café Arabusta foram: H9880-9; H15210-1 Col Clone C155; H15199-1 Col Clone C164; H15198-14 Col Clone C184; H15199-2 Col Clone C165 e H15198-4 Col Clone C173 com produtividades médias de 75,47; 72,54; 69,03; 66,98; 66,69 e 55,28 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente. Os dados obtidos mostram a possibilidade de plantios experimentais de clones de café tipo Arabusta, com elevada produtividade, resistência à ferrugem e sementes com peneira média elevada.
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    IAC 125 RN (IBC12), uma nova cultivar de Coffea arabica com resistência à ferrugem e às duas raças do nematoide Meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Guerreiro Filho, Oliveiro; Gallo, Paulo Boller; Almeida, Saulo Roque de; Grossi, José Carlos
    O objetivo deste estudo foi desenvolver uma cultivar de café de porte baixo e resistente à ferrugem (Hemileia vastatrix) e ao nematoide Meloidogyne exigua. O IAC recebeu, em 1971, as sementes híbridas CIFC H361 / 4 (cv. Villa Sarchí x Híbrido de Timor CIFC 832/2), na geração F2, que constituiu a base para a obtenção da cultivar IAC 125 RN. As sementes F2 do hibrido H361 / 4 receberam no IAC a sigla 1669. Na avaliação do experimento em Campinas, após vários anos de pesquisas verificou-se que a planta F2 IAC 1669-13 destacou-se entre as outras, devido à sua produtividade, tamanho das sementes e da resistência à ferrugem. A seleção foi feita em vários locais em gerações segregantes, e aos cafeeiros resultantes da progênie F6 IAC 1669-13 foi atribuída a designação de cultivar IAC 125 RN. Em Patrocínio, MG, esta cultivar recebeu a denominação IBC12, que era uma relação sequencial de progênies a serem testadas neste local. Portanto, a cultivar IAC 125 RN é conhecida também como IBC12. Em áreas irrigadas a produtividade média foi de cerca de 60-66 sacas de café beneficiado/ ha / ano, e em áreas não irrigadas 33,1-59,4 sacas / ha / ano. A análise dos tipos de sementes revelou que esta cultivar têm grãos grandes, com peneira média 17,4 e 90,2%, 8,0% e 1,8% dos tipos de grãos chatos, moca e concha, respectivamente. As folhas jovens são de cor verde. Seu porte é baixo e os frutos são grandes, vermelhos e com maturação precoce. Mudas de café desta cultivar foram testadas para a resistência ao nematoide M. exigua. raça 1. O índice de galhas foi 0,5 neste material, com pequenos engrossamentos, no entanto, sem galhas típicas. Na cv. Catuaí Vermelho IAC 144, o índice de galhas foi 4,5. As plantas foram testadas também para a raça 2 de M. exigua e foram resistentes. Estes resultados indicam que esta cultivar é altamente resistente ao nematoide M. exigua. No que se refere à reação à ferrugem, observou-se resistência à raça II de H. vastatrix e foi constatado que, em condições de campo, até agora, o material permanece resistente às raças prevalecentes nos locais onde a cultivar foi plantada. Recomenda-se seu plantio em solos com alta fertilidade e, principalmente, sob irrigação ou ferti-irrigação, uma vez que a cultivar IAC 125 RN é exigente em nutrientes e água. Devido à sua resistência múltipla à ferrugem e ao nematoide M. exigua, a cultivar IAC 125 RN também pode ser plantada em áreas infestadas com M. exigua, e é uma ótima opção para os cafeicultores brasileiros.
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    Seleção de cafeeiros híbridos F1 com tolerância à seca e resistência à ferrugem
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Almeida, Julieta Andrea Silva de; Fazuoli, Fabrício Rodrigues
    O objetivo deste trabalho foi de selecionar cafeeiros produtivos com tolerância à seca e resistência à ferrugem. As seleções foram efetuadas em híbridos F1 de porte baixo e de porte alto obtidos pelo cruzamento de plantas de cultivares de Coffea arabica, com introduções da Etiópia (Geisha e Wush-Wush) e de outras procedências. As avaliações foram feitas em condições de campo para tolerância à seca, por meio do Índice de Turgescência (IT) e para ferrugem utilizando-se uma escala de cinco pontos. Os resultados obtidos levaram às seguintes conclusões: 1) Os cafeeiros F1 H8089-1 e H8089-4, de porte baixo, derivados do cruzamento da cultivar Catuaí Vermelho IAC 24 com Geisha tiveram elevada tolerância à seca e ótima produtividade na média de 16 colheitas, (42,85 e 64,29 sacas/ha/ano, respectivamente. 2) Os cafeeiros F1 H8114-3 e H8114-8, de porte baixo, derivados do cruzamento da ‘Catuaí Vermelho IAC81’ com Wush-Wush tiveram alta tolerância à seca e elevada produtividade na média de 16 colheitas (70,48 e 58,57 sacas/ha/ano, respectivamente). 3) A cultivar Catuaí Vermelho IAC 81 apresentou excelente tolerância à seca e produtividade de 37,62 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, na média de 16 colheitas). 4) O cafeeiro H8421- 5, de porte alto, derivado do cruzamento da cv Mundo Novo IAC 471-5 com BA10, apresentou boa tolerância à seca, alta resistência à ferrugem e excelente produtividade (44,29 sacas/ha/ano). 5) O cafeeiro H8187-3, de porte alto, derivado do cruzamento da ‘Acaiá IAC 474-7’ com BA10, apresentou boa tolerância à seca, elevada resistência à ferrugem e ótima produtividade (50,00 sacas/ha/ano).
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    Avaliação da resistência de progênies de Coffea arabica e C. canephora a Meloidogyne paranaensis
    (Embrapa Café, 2013) Darbello, Daniel de Menezes; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Souza, João Paulo Hypólito de; Gonçalves, Wallace
    A ocorrência de nematoides do gênero Meloidogyne tem causado elevados prejuízos à cafeicultura brasileira. A melhor alternativa para o plantio de café em áreas infestadas por estes nematoides é a utilização de cultivares resistentes, por ser um método ecologicamente correto e econômico. Os objetivos desse trabalho referem-se à identificação de fontes de resistência a Meloidogyne paranaensis em Coffea arabica e C. canephora. Para isto, dezessete materiais foram conduzidos em estufas de vidro e inoculados por solução concentrada de nematoides, onde ficaram mantidos por 180 dias até o momento da avaliação. Para avaliação, utilizou-se uma escala com notas de 0 a 5, onde nota 0 equivale a planta imune e nota 5 a plantas que apresentam mais de 100 massas de ovos. Nenhum tratamento apresentou-se imune (nota 0) ao ataque dos nematoides, porém, pode-se selecionar 39 plantas com resistência ou moderada resistência (notas 1 e 2) para seguirem em processo de seleção.