SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    Composição bromatológica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café
    (Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Barcelos, Adauto Ferreira
    A escassez de forragens durante os meses compreendidos entre abril e setembro em algumas regiões do Brasil tem sido responsabilizada, em grande parte, pela baixa produtividade dos bovinos. Visando amenizar esse problema, diversas alternativas têm sido propostas, como o aproveitamento de resíduos da agroindústria, a exemplo da casca de café. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos (T) com a utilização da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço a 5% (M) e com ou sem a utilização de inoculante Lactobacillus plantarum (I), a saber: T1 (100% CCU); T2 (90% CCU + 10% CCS); T3 (80% CCU + 20% CCS); T4 (60% CCU + 40% CCS); T5 (85% CCU + 10% CCS + 5% M); T6 (90% CCU + 10% CCS + I); T7 (75% CCU + 20% CCS + 5% M); T8 (80% CCU + 20% CCS + I); T9 (55% CCU + 40% CCS + 5% M); T10 (60% CCU + 40% CCS + I); T11 (85% CCU + 10% CCS + 5% M+ I) + T12 (75% CCU + 20% CCS + 5% M + I); T13 (55% CCU + 40% CCS + 5% M + I). Uma vez preparados os tratamentos nas proporções descritas, estes foram acondicionados em protótipos de silos confeccionados em PVC medindo 250 mm de diâmetro e 750 mm de altura durante um período de 60 dias em galpão ao abrigo da luz. Após este período, os silos foram abertos e foram realizadas análises da composição bromatológica e dos fatores antinutricionais nas silagens obtidas. Diante dos resultados, conclui-se que as silagens oriundas da casca de café apresentam potencial para a alimentação de ruminantes; Entretanto, a presença de alguns compostos químicos afetam negativamente o valor nutritivo da casca de café sendo que a sua inclusão na dieta de ruminantes deve ser realizada com cautela.
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    Análise sensorial e fisiológica de cafés armazenados submetidos a diferentes formas de processamento e secagem
    (Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Lima, Priscilla Magalhães de; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Carvalho, João Paulo Felicori
    Depois de colhido, o café pode ser processado de duas formas: por via seca e via úmida. Na forma de processamento por via seca, o fruto é seco na sua forma integral, dando origem aos cafés denominados naturais. O processamento por via úmida consiste na retirada da casca, polpa e/ou mucilagem do fruto maduro, que são substratos propícios ao desenvolvimento de microrganismos que podem provocar a ocorrência de fermentações prejudiciais à qualidade do café. Vários estudos sinalizam que a composição química dos grãos de café é dependente da forma de processamento e secagem utilizados, contribuindo para características distintas na qualidade do café. Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da secagem à sombra, ao sol e em secador na qualidade de cafés processados por via seca e via úmida. Os cafés utilizados neste experimento foram da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 produzidos na Fundação PROCAFÉ em Varginha/MG. Uma vez realizada a colheita seletiva dos frutos maduros, estes foram imediatamente encaminhados para serem processados na Universidade Federal de Lavras. Foram avaliadas três formas de processamento: café natural, desmucilado e despolpado. Após a obtenção destas três formas de processamento, os cafés foram então submetidos à secagem em peneiras à sombra, ao sol e em secadores de camada fixa com controle de temperatura de secagem de 35ºC, até atingirem cerca de 11% de umidade (b.u.). Depois do processo de secagem, os cafés foram armazenados e submetidos à análise sensorial e análise de condutividade elétrica aos 0, 4, 8 e 12 meses de armazenamento. De acordo com os resultados, percebe-se efeito deletério da secagem dos cafés naturais secados em secadores mecânicos ao longo do armazenamento; os cafés obtidos por via úmida apresentam maior tolerância à secagem do que os processados por via seca.
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    Aplicações de técnicas de análise multivariada na avaliação da qualidade química e sensorial de café
    (Embrapa Café, 2013) Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Cirillo, Marcelo Angelo; Malta, Marcelo Ribeiro; Caixeta, Franciele; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    As condições de produção, bem como as operações pós-colheita de processamento, secagem e as condições de armazenamento podem acarretar alterações na composição físico-químicas dos grãos de café, influenciando diretamente na qualidade de bebida. Embora muito utilizadas nestes estudos, as analises estatísticas univariadas nem sempre permitem interpretações e conclusões consistentes sobre os efeitos destes fatores. Asssim, objetivou-se neste trabalho avaliar a utilização de análises multivariadas na interpretação dos efeito das operações pós-colheita na qualidade de grãos de café. Foram utilizados frutos de Coffea arabica L., cultivar Catuaí Amarelo IAC 144, os quais foram processados para obtenção de café natural, café desmucilado e café despolpado. Os cafés foram secados até atingirem 12% de umidade, por meio de três métodos de secagem: ao sol, à sombra e em secador mecânico e foram armazenadas por 0, 4, 8 e 12 meses em câmara fria. A qualidade do café foi avaliada por análise sensorial e da composição química. Foi utilizada a análise de componentes principais para o grupo de dados destas variáveis e análises exploratórias representadas pelos gráficos Multi-Vari Chart em relação aos escores. Pela análise dos três primeiros componentes principais houve melhor discriminação dos escores para o efeito do processamento. Com as análises exploratórias, foi possível observar altos valores de condutividade elétrica para os cafés naturais. O processamento natural também difere dos demais, onde são observados menores valores de açucares não redutores, açucares totais e sólidos solúveis. Apesar da diferenciação dos cafés naturais quanto aos componentes químicos, não se observou grandes diferenças nos resultados da análise sensorial. Apenas para o método de secagem por secador mecânico, houve maior redução da pontuação final dos cafés naturais entre o início e o final de armazenamento. Conclui-se que as técnicas multivariadas utilizadas podem ser consideradas como importante ferramenta para compreender o comportamento e correlação entre as diversas variáveis, em relação aos efeitos do processamento, secagem e armazenamento na qualidade química e sensorial do café.
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    Perfil sensorial de diferentes formulações de blends de Coffea canephora pierre e Coffea arábica L.
    (Embrapa Café, 2013) Ribeiro, Bruno Batista; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Assis, Gleice Aparecida de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Malta, Marcelo Ribeiro; Rosa, Beatriz Terezinha; Libânio, Ronaldo Alves
    apreciação do consumo, as exigências por produtos de melhor qualidade e a ampliação da produção integram o aumento da demanda por cafés de bebidas superiores. Os blends são resultantes de misturas de grãos de diferentes espécies do gênero Coffea (Brasil, 2010). A finalidade em realizar essas misturas é aproveitar o potencial sensorial de cada café, combinando-os de tal forma que enriqueçam sensorialmente os sabores e aromas do produto final.O trabalho teve como objetivo estudar as mudanças nas características sensoriais de cafés originados de blends com diferentes proporções de grãos de café da espécie Coffea arábica L. e Coffea canephora Pierre. Observou mudanças nos atributos sensoriais à medida que se aumentava a proporção de canephora adicionado com diminuição das notas para os atributos fragrância, aroma e acidez e aumento para os atributos amargor e corpo.
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    Avaliação da qualidade sensorial e fisiológica de cafés (Coffea arabica L.) resistentes e suscetíveis à ferrugem cultivados em dois ambientes de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Fassio, Larissa de Oliveira; Malta, Marcelo Ribeiro; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Pimenta, Carlos José; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli Rezende
    A qualidade da bebida do café está associada a diversos fatores, destacando-se entre eles a composição química e física do grão, determinada por fatores genéticos e ambientais. Os vários institutos de pesquisa em todo o Brasil oferecem novas cultivares resultantes de cruzamentos artificiais ou de hibridações naturais, com a finalidade de oferecer alternativas de combate às doenças e pragas que atacam a cultura do café. A partir disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial e fisiológica dos grãos crus de cafés resistentes e suscetíveis à ferrugem do cafeeiro. Foram utilizadas para este experimento as cultivares lançadas pela EPAMIG que são resistentes, Oeiras MG6851, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Sacramento MG1, Araponga MG1, Paraíso H419-1, Pau Brasil MG1, e a Topázio MG1190 e Bourbon Amarelo que são suscetíveis à doença. Utilizou-se apenas frutos cereja descascado colhidos em dois ambientes do Estado de Minas Gerais: Lavras e Patrocínio, no ano de 2012. As amostras foram analisadas quanto à qualidade de bebida de acordo com o protocolo para cafés especiais da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) e quanto à condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Todas as cultivares apresentaram pontuação superior a 80 pontos e sendo potenciais produtoras de cafés especiais nos dois ambientes do estado de Minas Gerais.