SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    Desenvolvimento da atividade cafeeira familiar em propriedades de Barra do Choça e Vitória da Conquista - BA e como cada uma delas impactua no social de uma região
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Josielma Martins de; Silva, Adielle Rodrigues da; Silva, Laís Mendes da; Ribeiro, Natália Rocha; Meira, Roberta Rodrigues
    A agricultura familiar foi e ainda é responsável pelo processo de industrialização da agricultura, e vem contribuindo ao longo dos anos com a economia brasileira e consequentemente para o desenvolvimento do país. Esta atividade familiar está relacionada à multifuncionalidade, com relação íntima entre trabalho e gestão e na diversificação produtiva. Para que ocorra um desenvolvimento das atividades agrícolas é necessário que se adote políticas voltadas às dificuldades enfrentadas no campo, sobretudo para os agricultores familiares que detém pouca disponibilidade de recursos para trabalhar. Este trabalho teve como objetivo principal, descrever o modelo de produção do Assentamento Cangussu em Barra do Choça - BA e Comunidade Quilombola em Vitória da Conquista-BA, observado em visita técnica, mostrando a importância do pequeno agricultor no cenário brasileiro, e a necessidade de se criar ou adaptar alternativas de sustentabilidade para evitar o crescente êxodo rural. A metodologia deste relatório segue o método observacional e comparativo com aplicação de questionário e entrevista e as questões seguiram posteriormente para interpretação e análise dos resultados obtidos. Os resultados alcançados define a cadeia produtiva nos dois sistemas, sendo o Assentamento Cangussu contendo todo o ciclo da cadeia produtiva e a Comunidade Quilombola com a cadeia produtiva fragmentada.
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    Caracterização da cafeicultura familiar no município de Vitória da Conquista-BA
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Lázaro Ribeiro de; Conceição Júnior, Valdemiro
    Este trabalho discute a cafeicultura praticada pelos Agricultores Familiares do município de Vitória da Conquista-Ba, identificando suas principais características sociais, econômicas e ambientais, apontando suas potencialidades e vulnerabilidades. Para a realização desta pesquisa foram aplicados 45 questionários aos cafeicultores familiares nas principais regiões produtoras de café do município. De acordo com os dados obtidos constatou-se um relevante percentual de pessoas que desenvolvem algum tipo de atividade remunerada fora da propriedade. Em 49% das propriedades há pelo menos 1 aposentado e 24% das famílias são atendidas pelo programa bolsa família. Desta forma foi possível verificar a importância de outras fontes de renda para a manutenção destas famílias no campo. Há um baixo nível de escolaridade entre os produtores, o que reflete negativamente na gestão de suas propriedades. Os dados obtidos revelaram um predomínio de pequenas propriedades, pois 87% possuem área de até 10 hectares. As lavouras de café em sua maioria possuem área de até 2 hectares. Foi verificada uma grande diversificação da produção voltada ao autoconsumo e a comercialização, além de uma intensiva utilização da terra. Na fase da colheita em 67% das propriedades costuma-se contratar pessoas para colher o café, com uma media de 6 pessoas por propriedade. Em relação a produtividade observou-se uma média de 12,7 sacas por hectare. A dificuldade de acesso ao crédito e a politicas públicas voltadas a este segmento, aliada a inexistência de assistência técnica, agravados pelo déficit hídrico acentuado, principalmente nos últimos anos, aparentam ser as causas desta baixa produtividade e da obtenção de cafés com qualidade inferior. Investir na melhoria da qualidade do café produzido, associando a qualidade a sua origem e a conceitos de sustentabilidade social, seria uma importante alternativa para agregar valor ao produto, conferindo assim, uma maior rentabilidade aos produtores.
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    Limites e possibilidades da cafeicultura familiar em Barra do Choça, Bahia: uma análise sob a perspectiva sócioambiental
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Ribeiro, Thiago Costa Brito
    Este trabalho tem o objetivo de refletir acerca da atual situação dos agricultores familiares de Barra do Choça, Bahia, que produzem café, analisando o sistema produtivo que predomina entre estes. A fundamentação teórica da pesquisa inclui as concepções dos principais autores que discutem o contexto brasileiro, Silva (1997) e Abramovay (2007). Foram realizadas análises sobre a evolução do setor cafeeiro no país e as consequentes transformações que ocorreram no meio rural brasileiro. Além da pesquisa bibliográfica que viabilizou o desenvolvimento da fundamentação teórica, foram utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre a região de Barra do Choça, dados de pesquisas desenvolvidas pela prefeitura do município e os resultados dos questionários aplicados entre os cafeicultores familiares. Dentre os principais resultados, observou-se que os produtores familiares têm acesso a políticas de incentivo para a sua produção, contudo ainda encontram dificuldades na área de comercialização, impedindo melhores retornos financeiros. Os principais motivos que promovem a permanência destes agricultores no campo são a diversificação da produção e o desenvolvimento de outras atividades, não agrícolas, o que caracteriza a ocorrência do fenômeno da pluriatividade. Com isso infere-se que o agricultor familiar permanece no campo, não por falta de emprego ou pela exigência de mão-de-obra qualificada em outras ocupações, mas pela ocorrência de novas oportunidades de ocupação no espaço rural e em seu entorno, através de incentivos governamentais que auxiliam no processo produtivo e pelo conhecimento que já têm na produção agrícola que desenvolvem.
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    Coordenação e governança da cadeia produtiva do café em ambiente cooperativo no município de Barra-Bahia
    (Embrapa Café, 2013) Santos, José Antonio Gonçalves dos; Conceição Júnior, Valdemiro; Souza, Sandra Elizabeth de
    O presente estudo teve como objetivo analisar as estruturas de governança da cadeia produtiva do café baseado em regime cooperativo no município de Barra do Choça, Bahia, identificando as relações entre os agentes principalmente no segmento de comercialização. Para tanto, organizou-se um referencial teórico que fundamentou os conceitos de cooperativas e as suas principais vantagens. Discutiu os conceitos e pressupostos teóricos sobre Governança sob a perspectiva da Nova Economia Institucional, que permitiram entender a importância de seus elementos constitutivos e as principais estruturas associadas. Os procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa foram os referentes ao estudo de caso. As técnicas para a análise dos dados foram de natureza exploratória, descritiva e qualitativa. Além de dados secundários obtidos por meio de levantamento bibliográfico, foram coletados dados primários por meio de entrevista semiestruturada aos gestores da Cooperativa Mista de Agricultores de Barra do Choça e Região (COOPERBAC) e questionário aplicado aos produtores de café que são cooperados, bem como observação direta do pesquisador. Os dados foram analisados pelo método hipotético-dedutivo, e os resultados foram confrontados com os aspectos teóricos desta pesquisa. Tomando como referência os mecanismos de comercialização utilizados no ambiente, os resultados demonstram que a estrutura de governança adotada é híbrida, mas na prática está mais próxima de uma governança de mercado; a coordenação ainda é via preços; e o papel da COOPERBAC na governança da cadeia é a busca da governança através da integração vertical.
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    Produtividade de cafeeiros adubados com composto orgânico não estabilizado e adubo mineral
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Gonçalves, Mariana Gabriele Marcolino; Carvalho, Cássio Francisco Moreira de; Oliveira, Rebeca Lourenço de; Silva, Cileimar Aparecida da; Freitas, Miguel Arcanjo Soares de
    Visando racionalizar o uso de insumos em sistemas de base familiar para produção de café de montanha, essa pesquisa teve como objetivo avaliar combinações de composto orgânico não estabilizado com adubo mineral 20- 05-20 na produção de café em propriedades familiares das Matas de Minas. De um total de dois experimentos esse foi conduzido no Sítio do Nivaldo a 1100m de altitude, no município de Araponga, Zona da Mata de Minas Gerais, em relevo montanhoso, sobre um Latossolo Vermelho-Amarelo, A moderado, com os seguintes resultados de análises químicas: pHH2O=5,2; P e K = 15,9 e 230 mg/dm3, respectivamente; Ca e Mg = 2,5 e 0,9 cmolc/dm3, respectivamente; e M.O. = 4,8 dag/kg. Os cafeeiros estavam dispostos em espaçamento de 3,0 x 1,0m. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2012 a junho de 2013. Foram empregados os seguintes materiais orgânicos indicados pelos agricultores: cama de frango, bananeira picada e casca de café numa proporção de 1,42: 1:1 em relação C: N próximo de 30:1. Como prática inovadora não foi formada as pilhas de compostagens, evitando assim o esforço realizado e o tempo necessário com as reviradas das medas até o final da estabilização dos compostos. Sendo essa mistura de materiais denominada de composto não estabilizado. O composto não estabilizado foi aplicado sobre o adubo mineral 20-05-20 sob as saias dos cafeeiros em dose total de 400 kg de N/ ha (orgânico+mineral). Os seguintes tratamentos das combinações de composto não estabilizado (% da dose total de N): 20-05-20 (% da dose total de N) foram aplicados - 100:0; 75:25; 50:50; 25:75; e 0:100. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições e seis plantas por parcela. Os resultados são ainda parciais não havendo os dados de análise de solo e foliar após a colheita do experimento, que serão realizadas após as amostragens de agosto e novembro de 2013, respectivamente. As produtividades dos cafeeiros não diferem pelo teste de Tukey (≤ 0,01), com produtividade média dos tratamentos de 64,2 sacas de café beneficiados por ha. Esse resultado confirma a hipótese inicial de que em culturas perenes, a combinação de composto não estabilizado mais o adubo mineral 20-05-20 não promoveria alteração na produtividade, desde que os materiais orgânicos estejam em relação C:N próxima de 30:1. O uso do composto orgânico não estabilizado, não promove amarelecimento das plantas.
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    Circuito espacial produtivo e círculos de cooperação do café fairtrade: análise da associação dos agricultores familiares do Córrego D´Antas (Assodantas), Poços de Caldas/MG
    (Embrapa Café, 2013) Frederico, Samuel; Barone, Marcela
    O presente tem como objetivo principal analisar o circuito espacial produtivo e os círculos de cooperação do café Fairtrade, tomando como estudo de caso a Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D´antas (ASSODANTAS), localizada no município de Poços de Caldas – MG. A proposta principal é analisar os fluxos materiais (grãos, insumos, etc.) estabelecidos entre as diferentes etapas geograficamente separadas da produção (produção propriamente dita, troca, distribuição e consumo) e as relações entre os diferentes agentes, com o intuito de analisar a organização e a regulação da produção de café Fairtrade. Trata-se de compreender como a inserção da ASSODANTAS no Comércio Justo permite ou não a criação de novos circuitos produtivos, agregando valor e conferindo maior identidade e autonomia aos seus pequenos cafeicultores, quando comparado com o tradicional comércio de café commodity.
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    Custo de produção da cafeicultura em agricultura familiar no distrito da Limeira-BA: um estudo de caso
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Leandra Brito de; Conceição Júnior, Valdemiro; Ponte, Célia Maria Araújo; Oliveira, Luziléa Brito de
    Estabelecer o que é custo de produção na cafeicultura brasileira é um desafio, tendo em vista equívocos cometidos por técnicos e produtores quanto a descrever o que é a renda, faturamento e renda bruta. Por meio deste estudo buscou-se estimar os custos de produção de café da Fazenda Boa Vista na região de Limeira-Ba. A cultivar plantada na propriedade foi Catuaí Amarelo, espaçados de 3m x 1,5m, totalizando 5000pl na área. Os dados dessa propriedade foram levantados, caracterizando um estudo de caso da safra 2012/13. O cafezal foi implantado no ano de 1994 onde seu custo foi de R$: 1.155,56/ha e os custos de manutenção foi R$: 1.555,55. O custo total da saca de café beneficiada ficou em R$: 217,39, ressaltando que a parte que mais onerou estes custos foram os custos variáveis, alcançando 64,93% .