SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    Alterações morfo-fisiológicas em um agrossistema composto por cafeeiros e grevíleas em época chuvosa e seca
    (Embrapa Café, 2013) Brito, Carmem Lacerda Lemos; Oliveira, Perla Novais de; Matsumoto, Sylvana Naomi; Oliveira, Mirlene Nunes de; Santos, Jerffson Lucas; Barbosa, Greice Marques; Oliveira, Luan Santos de
    Com o objetivo de avaliar o efeito da estação úmida e seca sobre as alterações morfo-fisiológicas em um agrossistema composto por cafeeiros e grevíleas, foi realizado este experimento. O estudo foi conduzido na área experimental do campo agropecuário da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, município de Vitória da Conquista – BA, sendo composto por seis campos de observação definidos por diferentes espaçamentos de grevíleas nos cafezais. Os cafeeiros da variedade Catuaí vermelho (IAC 144) foram conduzidos em espaçamento 3 x 1 m e as grevíleas foram plantadas em seis diferentes espaçamentos, constituindo seis variações de densidades: (T1: 6 X 6 m, 277 plantas ha-1; T2 : 6 X 12 m, 138 plantas ha-1; T3: 9 X 9 m, 123 plantas ha-1; T4: 12 X 9 m, 69 plantas ha-1; T5: 9 X 18 m, 61 plantas ha-1; T6: 18 X 18 m, 30 plantas ha-1). As avaliações foram realizadas em novembro (período chuvoso) e maio (período seco) de 2011/2012. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste F, análise de variância da regressão e a correlação de Pearson ao nível de 5% de probabilidade por meio do programa SAEG, versão 9.1. O crescimento das plantas de grevíleas foi influenciado pela densidade populacional, onde as maiores densidades determinaram uma maior altura das árvores. Foi verificada forte interação entre a densidade populacional de grevíleas e o crescimento dos cafeeiros entre as épocas seca e chuvosa.
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    Desempenho de diferentes arbóreas na redução dos efeitos adversos da geada em cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Fernandes, Thiago Augusto Paes; Hoshino, Adriano Thibes; Menezes Jr., Ayres de Oliveira; Santoro, Patrícia Helena; Aguiar e Silva, Marcelo Augusto de
    O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de proteção de algumas espécies arbóreas contra as injúrias causadas pela geada em uma plantação de café. Os efeitos adversos da geada, caracterizada como geada mista (de advecção e radiação) e classificada como moderada à forte, foi observado na estação experimental do Iapar, Londrina-PR, em cafeeiros da cultivar Iapar 98 em sistema arborizado com as seguintes plantas: Moringa (Moringa oleifeira), Capixingui (Croton floribundus), Trema (Trema micrantha), Gliricidia (Gliricidia sepium), Manduirana (Senna macranthera) e Jangada (Heliocarpus popayanensis), comparativamente ao sistema de café solteiro. As injúrias ocasionadas pela geada foram avaliadas através do percentual de parte aérea do cafeeiro com sinal de “queima” (lesão ocasionada pela geada), obtidos por análise visual das plantas localizadas próximas e em distância mediana entre as arbóreas, sendo as plantas próximas separadas em face leste e oeste em relação às arbóreas, entretanto quando em sistema de café solteiro não havia essas subdivisões. A comparação entre arbóreas foi feita pela análise de variância seguida de Scott-Knott (α=5%), e a comparação com o sistema de café solteiro realizada através do teste de Scheffé (α=5%). Houve diferenças em relação à proteção dos cafeeiros pelas diferentes arvores e relacionada à posição dos cafeeiros na área, havendo ainda interação entre essas variáveis. Trema e Jangada foram as arbóreas que propiciaram cafeeiros com menor percentual de parte aérea queimada pela geada, nas três posições avaliadas. Entretanto dentro destes sistemas arborizados houve maior proteção das plantas localizada na face oeste das arbóreas. Capixingui também propiciou cafeeiros com menores percentuais de parte aérea queimada, mas somente em plantas próximas à arbórea, e não diferindo quanto a face de exposição. Comparado ao sistema de café solteiro a maioria dos tratamentos com arborização resultou em plantas de café com menor percentual de parte aérea queimada, com exceção da arborização com Gliricidia (independente da posição dos cafeeiros) e das plantas de café localizadas na distância mediana entre árvores de Manduirana. Conclui-se que Trema e Jangada são espécies arbóreas mais apropriadas para proteção dos cafeeiros aos efeitos adversos de uma geada moderada à forte.
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    Alterações fenológicas de cafeeiros em consôrcio com aléias de leguminosas arbóreas
    (Embrapa Café, 2013) Cunha, Rodrigo Luz da; Carvalho, Vicente Luiz de; Baliza, Lívia Freire; Xavier, Eguimar Pereira
    A utilização de espécies arbóreas como quebra-vento e fonte de matéria orgânica para a adubação do cafeeiro contribui para diminuição no custo de manutenção da lavoura; havendo necessidade de se avaliar o efeito das diferentes espécies de leguminosas no desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fenológicas de cafeeiros consorciados com diferentes espécies de leguminosas arbóreas. O ensaio foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, sobre Latossolo Vermelho distroférrico, no delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos avaliados foram: 1 - guandu; 2 - leucena; 3 - gliricidia; 4 - acácia e 5 - testmunha com cafeeiros a pleno sol. Avaliou-se o desenvolvimento de estádios fenológicos através da marcação de 5 ramos do terço médio do cafeeiro por parcela. Foi utilizada uma escala com imagens de cada fase do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, que vão desde gemas dormentes até o grão seco, sendo atribuídos valores numéricos para: 0 (gema dormente); 1 (gema intumescida); 2 (abotoado); 3 (florada); 4 (pósflorada); 5 (chumbinho); 6 (expansão dos frutos); 7 (grão verde); 8 (verde cana); 9 (cereja); 10 (passa); 11 (seco). Com esta escala, foram registradas, em intervalos mensais, em percentagem, as fases de desenvolvimento fenológico do cafeeiro, no período entre outubro de 2012 a junho de 2013. As diferentes espécies de leguminosas promovem alterações nas fases de desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro. Cafeeiros sob a presença da leucena, gliricidia e o guandu apresentaram uma maturação mais lenta dos frutos.
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    Microclima no cafeeiro conilon arborizado com seringueira
    (Embrapa Café, 2013) Araújo, André Vasconcelos; Oliosi, Gleison; Partelli, Fábio Luiz
    Poucos são os estudos com café (Coffea sp.) arborizado com seringueira (Hevea brasiliensis), contudo, esta prática vem sendo utilizado na região norte do Espírito Santo por alguns agricultores, e tem apresentado potencial de consórcio. Neste estudo objetivou-se avaliar o microclima no cultivo do cafeeiro Conilon (C. canephora) cultivado a pleno sol e sob sombreamento proporcionado pela seringueira. O experimento foi composto por uma lavoura de café Conilon, cultivadas a pleno sol e outra lavoura de café consorciada com seringueira. A cultura da seringueira foi espaçada em 7,8 x 2,3 m e plantada em final de 2007 e o cafeeiro implantado em fileira dupla à 5,4 x 2,6 x 1,3 m (1.972 plantas ha-1) em final de 2006. As culturas foram plantadas no sentido Leste Oeste, em Jaguaré, Espírito Santo, Brasil. Foram medidos a luminosidade e a temperatura em janeiro (verão) e setembro (inverno) de 2012, com auxílio de HOBO U12 Temp/RH/Light/External Data Logger. As medidas foram registradas antes do nascer do sol prolongando-se até o final do dia. O sombreamento influenciou diretamente no microclima, reduzindo, a temperatura do ar no verão e no inverno. A luminosidade no verão teve uma redução media de 905 lum ft-2 ao longo de todo dia, equivalente a 72,49%, e no inverno de 1665 lum ft-2, equivalente a 88,04%. Nas condições estudadas a arborização com seringueira apresentou potencial de consórcio, tornando o ambiente mais ameno para o cultivo do cafeeiro, contudo o excesso de sombreamento pode afetar o desenvolvimento da planta.