SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    Adubação de inverno para a cultura do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Reis, Thiago Henrique Pereira; Oliveira, César Henrique Caputo de
    O uso racional de corretivos e fertilizantes é de suma importância para a manutenção de uma cafeicultura sustentável, economicamente rentável e ambientalmente correta. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de N e NPK realizada no inverno em relação às adubações tradicionais, como forma de melhorar a eficiência no manejo nutricional dos cafeeiros. O experimento foi instalado num Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) argiloso, na Fazenda Experimental da EPAMIG de Patrocínio-MG utilizando-se a cultivar Catuaí IAC 99 plantada num espaçamento de 4,0 x 0,70 m. A partir de 2007 iniciou-se a aplicação dos 10 tratamentos com adubação com N e NPK aplicados em diferentes proporções nas épocas de inverno e verão: 100% de N no inverno e PK no verão; 100% de NPK no inverno; 75% de N no inverno e 25 % de N + PK no verão; 75% de NPK no inverno e 25 % de NPK no verão; 50 % de N no inverno e 50 % de N + PK no verão; 50 % de NPK no inverno e no verão; 25 % de N no inverno e 75 % de N + PK no verão; 25 % de NPK no inverno e 75 % de NPK no verão; 100 % de N + PK no verão; e 100 % de NPK no verão. As quantidades de nutrientes aplicadas foram iguais para todos os tratamentos. Os tratamentos com adubações realizadas completamente no inverno ou em maior proporção neste período mostraram maiores produtividades dos cafeeiros do que aqueles com adubações realizadas no verão, numa média de quatro safras avaliadas.
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    Estimativas de correlações hídricas na produção do cafeeiro em sistemas agroflorestais em época chuvosa e seca
    (Embrapa Café, 2013) Santos, Jerffson Lucas; Matsumoto, Sylvana Naomi; Oliveira, Perla Novais de; Brito, Carmem Larceda Lemos; Costa, Rafael de Queiroz; Barbosa, Greice Marques; Oliveira, Luan Santos de; Oliveira, Mirlene Nunes de
    O objetivo deste trabalho foi avaliar as correlações hídricas na produção de cafezais associados com diferentes densidades de plantio de grevíleas. O estudo foi conduzido no campo experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, município de Vitória da Conquista – BA, sendo composto por seis campos de observação definidos por diferentes espaçamentos de grevíleas nos cafezais. Os cafeeiros da variedade Catuaí vermelho (IAC 144) foram conduzidos em espaçamento 3 x 1m e as grevíleas foram plantadas em seis diferentes espaçamentos, constituindo seis variações de densidades: (T1: 6 X 6 m, 277 plantas ha-1; T2 : 6 X 12 m, 138 plantas ha-1; T3: 9 X 9 m, 123 plantas ha-1; T4: 12 X 9 m, 69 plantas ha-1; T5: 9 X 18 m, 61 plantas ha-1; T6: 18 X 18 m, 30 plantas ha-1). Para determinação do potencial hídrico e da umidade do solo as avaliações foram realizadas durante o período de novembro (período chuvoso) de 2011 e março (período seco) de 2012. No ano de 2012 foi realizada a colheita do café, por meio de derriça manual. O maior valor do módulo potencial hídrico foliar foi verificado em densidades de plantio de grevíleas de 30 plantas ha-1 no mês de março, obtendo-se comportamento linear em função da densidade de grevíleas e a umidade do solo (%) para o período seco. Foi observado correlação negativa em ambos os períodos (chuvoso e seco) para o Pw foliar e a produção, assim como correlação positiva, no período seco, para a umidade do solo (%) e produção.
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    Alterações morfo-fisiológicas em um agrossistema composto por cafeeiros e grevíleas em época chuvosa e seca
    (Embrapa Café, 2013) Brito, Carmem Lacerda Lemos; Oliveira, Perla Novais de; Matsumoto, Sylvana Naomi; Oliveira, Mirlene Nunes de; Santos, Jerffson Lucas; Barbosa, Greice Marques; Oliveira, Luan Santos de
    Com o objetivo de avaliar o efeito da estação úmida e seca sobre as alterações morfo-fisiológicas em um agrossistema composto por cafeeiros e grevíleas, foi realizado este experimento. O estudo foi conduzido na área experimental do campo agropecuário da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, município de Vitória da Conquista – BA, sendo composto por seis campos de observação definidos por diferentes espaçamentos de grevíleas nos cafezais. Os cafeeiros da variedade Catuaí vermelho (IAC 144) foram conduzidos em espaçamento 3 x 1 m e as grevíleas foram plantadas em seis diferentes espaçamentos, constituindo seis variações de densidades: (T1: 6 X 6 m, 277 plantas ha-1; T2 : 6 X 12 m, 138 plantas ha-1; T3: 9 X 9 m, 123 plantas ha-1; T4: 12 X 9 m, 69 plantas ha-1; T5: 9 X 18 m, 61 plantas ha-1; T6: 18 X 18 m, 30 plantas ha-1). As avaliações foram realizadas em novembro (período chuvoso) e maio (período seco) de 2011/2012. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste F, análise de variância da regressão e a correlação de Pearson ao nível de 5% de probabilidade por meio do programa SAEG, versão 9.1. O crescimento das plantas de grevíleas foi influenciado pela densidade populacional, onde as maiores densidades determinaram uma maior altura das árvores. Foi verificada forte interação entre a densidade populacional de grevíleas e o crescimento dos cafeeiros entre as épocas seca e chuvosa.
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    Avaliação da qualidade do café no campus da UESB de Vitoria da Conquista - Bahia
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Marilanda; Matsumoto, Sylvana Naomi; Souza, Sandra Elizabeth de; Conceição Junior, Valdemiro; Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; Santos, Luciana Ferraz; Magalhães, Alexandre Cristi
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos diferentes espaçamentos da arborização com grevílea (Grevillea robusta) na qualidade de produção café e na ocorrência de plantas daninhas em lavouras de café (Coffea arabica L.) no município de Vitória da Conquista – Bahia, por meio de metodologias simples. Através da utilização da metodologia da “ponta do sapato” e da classificação sensorial pela prova de xícara, pode-se afirmar que nas condições estudadas, a densidade de grevíleas não afetou as características físicas e organolépticas da bebida dos cafés arborizados; os cafezais arborizados apresentaram relação inversa entre freqüência de serapilheira e freqüência de plantas daninhas, sendo a maior densidade de grevíleas relacionada à maior porcentagem de pontos com a presença de serapilheira, e quanto menor a densidade de grevíleas, maior porcentagem de pontos com a presença de plantas daninhas foi verificada, sendo assim, a metodologia “ponta de sapato” um bom parâmetro para avaliar as características da cobertura morta e viva de cafezais arborizados.
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    Composição química e qualidade sensorial de cafés especiais em função do genótipo, ambiente e processamento
    (Embrapa Café, 2013) Ribeiro, Diego Egídio; Prado, Mariele Vilela Bernardes; Tosta, Murilo Ferraz; Taveira, José Henrique da Silva; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Ferraz, Vanny; Borém, Flávio Meira
    Objetivou-se, com a realização deste trabalho, analisar o efeito do genótipo, da altitude, da vertente e das formas de processamento, durante três safras consecutivas, nos teores de trigonelina, cafeína, sacarose, 3-CQA, 4-CQA e 5-CQA, presentes no grão cru, bem como na qualidade sensorial da bebida de cafés especiais. Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais de propriedades localizadas no município de Carmo de Minas, Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais, genéticas e de processamento. O ambiente de cultivo do café foi estratificado em três classes de altitude (inferior a 1.000 m, entre 1.000 e 1.200 m e superior a 1.200 m) e dois grupos de vertentes, sol (NE, N, NO e O) e sombra (L, SE, S e SO), resultando na combinação de seis variáveis ambientais. Foram coletados frutos de dois genótipos: Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Para todas as combinações envolvendo ambiente e genótipo, foram coletadas três repetições e processadas nas duas formas distintas (via seca e úmida), totalizando, assim, 72 amostras por safra. Os cafés foram colhidos, processados, secados, armazenados e, posteriormente, analisados química (cafeína, trigonelina, sacarose, 3-CQA, 4- CQA e 5-CQA) e sensorialmente. A nota total da bebida do café variou significativamente para a interação entre genótipo e altitude. As demais interações de segunda, terceira e quarta ordem não apresentaram significância (P<0,05) para todas as variáveis analisadas. Foram encontradas diferenças significativas nos teores médios de trigonelina, 3-CQA e cafeína, em função da altitude, no teor médio de sacarose e na nota total da bebida do café, em função do efeito isolado do processamento e do genótipo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que independente do processamento e da vertente, os genótipos Bourbon Amarelo e Acaiá apresentam, no grão cru, maiores teores de trigonelina, 3-CQA e cafeína quando cultivados acima de 1200 m de altitude. Os cafés naturais têm maiores teores de sacarose comparativamente aos desmucilados e o Bourbon Amarelo dentre os genótipos estudados. A qualidade sensorial da bebida do genótipo Bourbon Amarelo está diretamente associada com a altitude. A partir dos atributos sensoriais positivos, sem a presença de qualquer defeito na bebida, a qualidade sensorial dos cafés processados por via seca é superior à dos cafés processados por via úmida.
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    Aspectos fisiológicos e sanitários de grãos de café submetidos ao processamento, secagem e armazenamento
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Caixeta, Franciele; Pereira, Cristiane Carvalho; Coelho, Luis Filipe Serafim; Abreu, Luciana Aparecida de Souza; Neves, Cláudio; Vilela, Amanda Lima
    A baixa longevidade de sementes de café tem sido atribuída à sua sensibilidade à dessecação. As alterações físicas, fisiológicas e bioquímicas que ocorrem durante o processamento e subsequente secagem determinam, não só o potencial de sementes de café para a produção de mudas, assim como o potencial para o armazenamento Estudos que contribuam para o entendimento da complexa fisiologia da dessecação e da deterioração de sementes de café durante o armazenamento revestem-se de grande importância, dada à relevância econômica e social desta cultura para o Brasil. Assim, a pesquisa está sendo realizada com o objetivo de investigar as alterações fisiológicas e sanitárias ocorridas nas sementes de café durante o processamento e a secagem, avaliando-se aspetos sobre a qualidade das sementes. Frutos de Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 foram colhidos no estádio cereja de maturação e processados por via seca e úmida, para obtenção de sementes secadas nos próprios frutos e sementes desmuciladas mecanicamente e por fermentação em água. As sementes foram submetidas a três métodos de secagem, ao sol, à sombra e em secador mecânico, até atingirem 35% e 12% de umidade. Sementes beneficiadas manualmente foram submetidas às avaliações da qualidade fisiológica e sanitária, imediatamente após os tratamentos e a cada quatro meses de armazenamento em câmara fria a 10 ºC, em embalagens herméticas. Conclui-se que a umidade inicial de 12% e a secagem ao sol e à sombra mantem por mais tempo, a qualidade fisiológica de sementes de café, desmuciladas mecanicamente ou por fermentação; O processamento natural é prejudicial à qualidade fisiológica das sementes de café; o armazenamento de sementes de café, com 35% de umidade inicial favorece a incidência de fungos, independentemente do método de secagem e processamento.
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    Imagens digitais do teste de tetrazólio para avaliar a qualidade de grãos de café
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Freitas, Marcella Nunes de; Saúde, André; Pereira, Cristiane Carvalho; Cirillo, Marcelo Ângelo
    Testes fisiológicos, tais como germinação, tetrazólio (TTC), condutividade eléctrica (CE) e lixiviação de potássio (LK), são utilizadas na indústria de sementes para avaliar a qualidade da semente, após o processamento e a secagem. A qualidade da bebida do café também é afetada pelos processos de pós-colheita, uma vez que podem alterar a composição química dos precursores do sabor e do aroma da bebida. Assim, testes fisiológicos e bioquímicos econômicos rápidos e precisos e de fácil padronização podem constituir alternativas viáveis para a avaliação da qualidade da bebida. No entanto, estudos com abordagens fisiológicas e bioquímicas para avaliação da qualidade da bebida do café são raros. Neste sentido, objetivo-se testar o potencial de análises fisiológicas e bioquímicas para avaliar a qualidade da bebida do café. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de Lavras, MG. Frutos de Coffea arabica L., no estádio cereja foram utilizados, compondo um delineamento de blocos casualizados em um esquema fatorial 3 x 3, três tipos de processamento (desmucilado, fermentado e natural) e três métodos de secagem (sol, sombra e secador mecânico). Um tratamento adicional foi utilizado, o qual correspondia a amostra de baixa qualidade sensorial. Foi determinado o teor de água e realizados os testes de germinação, CE, LK, TTC nos embriões e TTC modificado nos endospermas dos grãos de café. Grãos de café que apresentam elevada pontuação na análise sensorial, também apresentam alta germinação, viabilidade dos embriões pelo TTC e baixos valores de condutividade elétrica. Houve alta correlação entre os resultados sensoriais de qualidade dos grãos e os resultados de testes fisiológicos e bioquímicos, com significancias estatísticas menores do que 1% para protrusão radicular, TTC e CE. Além disso, a avaliação por TTC no endosperma dos grãos de café possibilita verificar diferenças de qualidade sensorial de grãos de café.
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    Análise sensorial e fisiológica de cafés armazenados submetidos a diferentes formas de processamento e secagem
    (Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Lima, Priscilla Magalhães de; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Carvalho, João Paulo Felicori
    Depois de colhido, o café pode ser processado de duas formas: por via seca e via úmida. Na forma de processamento por via seca, o fruto é seco na sua forma integral, dando origem aos cafés denominados naturais. O processamento por via úmida consiste na retirada da casca, polpa e/ou mucilagem do fruto maduro, que são substratos propícios ao desenvolvimento de microrganismos que podem provocar a ocorrência de fermentações prejudiciais à qualidade do café. Vários estudos sinalizam que a composição química dos grãos de café é dependente da forma de processamento e secagem utilizados, contribuindo para características distintas na qualidade do café. Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da secagem à sombra, ao sol e em secador na qualidade de cafés processados por via seca e via úmida. Os cafés utilizados neste experimento foram da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 produzidos na Fundação PROCAFÉ em Varginha/MG. Uma vez realizada a colheita seletiva dos frutos maduros, estes foram imediatamente encaminhados para serem processados na Universidade Federal de Lavras. Foram avaliadas três formas de processamento: café natural, desmucilado e despolpado. Após a obtenção destas três formas de processamento, os cafés foram então submetidos à secagem em peneiras à sombra, ao sol e em secadores de camada fixa com controle de temperatura de secagem de 35ºC, até atingirem cerca de 11% de umidade (b.u.). Depois do processo de secagem, os cafés foram armazenados e submetidos à análise sensorial e análise de condutividade elétrica aos 0, 4, 8 e 12 meses de armazenamento. De acordo com os resultados, percebe-se efeito deletério da secagem dos cafés naturais secados em secadores mecânicos ao longo do armazenamento; os cafés obtidos por via úmida apresentam maior tolerância à secagem do que os processados por via seca.
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    Aplicações de técnicas de análise multivariada na avaliação da qualidade química e sensorial de café
    (Embrapa Café, 2013) Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Cirillo, Marcelo Angelo; Malta, Marcelo Ribeiro; Caixeta, Franciele; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    As condições de produção, bem como as operações pós-colheita de processamento, secagem e as condições de armazenamento podem acarretar alterações na composição físico-químicas dos grãos de café, influenciando diretamente na qualidade de bebida. Embora muito utilizadas nestes estudos, as analises estatísticas univariadas nem sempre permitem interpretações e conclusões consistentes sobre os efeitos destes fatores. Asssim, objetivou-se neste trabalho avaliar a utilização de análises multivariadas na interpretação dos efeito das operações pós-colheita na qualidade de grãos de café. Foram utilizados frutos de Coffea arabica L., cultivar Catuaí Amarelo IAC 144, os quais foram processados para obtenção de café natural, café desmucilado e café despolpado. Os cafés foram secados até atingirem 12% de umidade, por meio de três métodos de secagem: ao sol, à sombra e em secador mecânico e foram armazenadas por 0, 4, 8 e 12 meses em câmara fria. A qualidade do café foi avaliada por análise sensorial e da composição química. Foi utilizada a análise de componentes principais para o grupo de dados destas variáveis e análises exploratórias representadas pelos gráficos Multi-Vari Chart em relação aos escores. Pela análise dos três primeiros componentes principais houve melhor discriminação dos escores para o efeito do processamento. Com as análises exploratórias, foi possível observar altos valores de condutividade elétrica para os cafés naturais. O processamento natural também difere dos demais, onde são observados menores valores de açucares não redutores, açucares totais e sólidos solúveis. Apesar da diferenciação dos cafés naturais quanto aos componentes químicos, não se observou grandes diferenças nos resultados da análise sensorial. Apenas para o método de secagem por secador mecânico, houve maior redução da pontuação final dos cafés naturais entre o início e o final de armazenamento. Conclui-se que as técnicas multivariadas utilizadas podem ser consideradas como importante ferramenta para compreender o comportamento e correlação entre as diversas variáveis, em relação aos efeitos do processamento, secagem e armazenamento na qualidade química e sensorial do café.
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    Monitoramento fenológico do cafeeiro em Lavouras de Lavras, MG, nos anos agrícolas 2011-2012 e 2013 – Projeto SIMAFF
    (Embrapa Café, 2013) Centurion, Lucas; Carvalho, Luiz Gonsaga de; Meireles, Elza Jacqueline Leite; Alves, Rafaella Christina Parreira; Ferreira, Ana Luiza Santos; Soler, Wesley Richard; Moreira, Rodrigo Victor; Miranda, Wezer Lismar; Volpato, Margarete Marin Lordelo
    No Brasil, os órgãos de pesquisa envolvidos com a cultura cafeeira sempre têm procurado investimentos para os avanços tecnológicos para a produção, qualidade e competitividade no mercado nacional e internacional. Nesse sentido, a EMBRAPA/Café vem coordenando um projeto cuja finalidade consiste em realizar o monitoramento agrometeorológico, fenológico e fitossanitário do café arábica nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que, estas informações serão disponibilizadas via internet no sistema denominado SIMAFF-Café. O SIMAFF-Café terá como principal função subsidiar os cafeicultores e/ou órgãos competentes quanto ao acompanhamento produtivo do cafeeiro, permitindo assim tomar decisões nesse agronegócio. Portanto, várias áreas de lavouras cafeeiras amostrais dos Estados envolvidos estão sendo constantemente monitoradas desde o início do projeto (novembro/2011). Especificamente para Lavras, MG, região Sul do Estado, quanto à fenologia, acompanhou-se, mensalmente, nos anos agrícolas 2011-2012 e 2012-2013, o crescimento dos internódios plagiotrópicos (produtivos) e seus respectivos enfolhamentos na fazenda “Macaco”. O crescimento dos internódios e o enfolhamento são variáveis que permitem avaliar as perdas de produtividade pela desfolha e a interrupção do crescimento causada por algum patógeno ou desbalanço nutricional. A escolha dos talhões atendeu à metodologia da Fundação PROCAFÉ sediada em Varginha, MG e adotada como padrão pelo SIMAFF. O crescimento internodal foi determinado em média por talhão, e o enfolhamento pelo número de folhas por internódio. De modo geral observando apenas as variedades, o Icatu teve maior enfolhamento nos dois anos agrícolas com decréscimo para o final do ano produtivo. Para cultivos adensados e de carga alta o Catuaí, com base nos anos agrícolas estudados, possui menores índices de enfolhamento que o Icatu, ocorrendo isso também em menor grau para os talhões de carga baixa. As médias dos números de nós por ramo do Catuaí foram maiores em 2011/2012 e menores em 2012/2013.