SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos
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Item Produtividade do cafeeiro conilon conduzido com a poda programada de ciclo e diferentes populações de hastes(Embrapa Café, 2013) Verdin Filho, Abraão Carlos; Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Tomaz, Marcelo Antonio; Volpi, Paulo Sérgio; Mauri, Aldo Luiz; Rodrigues, Wagner Nunes; Freitas, Marcelo Agenciano deTem ocorrido grande avanço nas tecnologias da cafeicultura capixaba nos últimos anos, entretanto, a adequação da densidade de plantas e hastes ao manejo de poda ainda é um desafio para os trabalhos de pesquisas. O objetivo deste experimento foi avaliar a produtividade do cafeeiro conilon cultivado com a poda programada de ciclo (PPC) em diferentes espaçamentos, com manutenção de um número padrão de hastes por planta. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental de Marilândia (Incaper), no norte do Estado do Espírito Santo, seguindo delineamento em blocos casualizados. A produtividade foi avaliada em quatro tratamentos, sendo: Tratamento T1 – 2,0 x 1,0 m, com 3 hastes por planta, com 15.000 hastes por hectare; Tratamento T2 – 2,5 x 1,0 m, com 3 hastes por planta, com 12.000 hastes por hectare; Tratamento T3 – 3,0 x 1,0 m, com 3 hastes por planta, com 10.000 hastes por hectare; e Tratamento T4 – 3,0 x 1,5 m, com 3 hastes por planta, com 6.667 hastes por hectare. As avaliações foram efetuadas nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. A parcela experimental foi composta por onze plantas. Os resultados mostram que, em condições normais de suprimento hídrico, o adensamento da lavoura, associado à poda programada de ciclo, tem efeito positivo na produtividade da lavoura de café conilon.Item Produtividade do cafeeiro conilon conduzido com diferentes densidades de plantas e com o uso da poda programada de ciclo(Embrapa Café, 2013) Verdin Filho, Abraão Carlos; Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Tomaz, Marcelo Antonio; Volpi, Paulo Sérgio; Mauri, Aldo Luiz; Freitas, Marcelo Agenciano de; Souza, Rafael AlexsandroAs tecnologias disponíveis e aplicadas na cafeicultura capixaba é fato notório nos últimos anos, entretanto o manejo de condução das plantas relacionado a podas comparadas com a densidade de plantas e hastes ainda são desafios constantes para a pesquisa. O objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade de cafeeiros conilon cultivados em diferentes densidades de plantas por área, dentro da recomendação existente de hastes por hectare. No manejo de condução de plantas, foi utilizada a poda programada de ciclo (PPC). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental de Marilândia/Incaper. Foi avaliada a produtividade de quatro tratamentos, dispostos em delineamento de blocos casualizados, sendo: Tratamento T1 – 2,0 x 1,0 m, com 5.000 plantas por hectare; Tratamento T2 – 2,5 x 1,0 m, com 4.000 plantas por hectare; Tratamento T3 – 3,0 x 1,0 m, com 3.333 plantas por hectare e o Tratamento T4 – 3,0 x 1,5 m, com 2.222 plantas por hectare, conduzidas com 15.000, 12.000, 16.667 e 11.111 hastes respectivamente por hectare. As avaliações foram efetuadas nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, com esquema de parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. A parcela experimental foi composta por onze plantas. Os resultados mostram que, o cultivo do cafeeiro conduzido com à poda programada de ciclo associado ao adensamento da lavoura, tem efeito positivo na produtividade de lavoura de café conilon, nas condições avaliadas. O déficit hídrico acentuado e a bienalidade podem apresentar comportamento inverso na produtividade da lavoura.Item Produtividade do cafeeiro arábica de montanha segundo espaçamentos de cultivo e biênios produtivos(Embrapa Café, 2013) Sobreira, Fabrício Moreira; Rocha, Aledir Cassiano; Martins, André Garçoni; Prezotti, Luiz Carlos; Fornazier, Maurício José; Costa, HélcioTrabalhos tem abordado a produtividade do cafeeiro arábica segundo os espaçamentos de cultivo, entretanto, escassos são os que explicam a interação entre espaçamentos, ao longo dos biênios produtivos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar considerando a interação entre espaçamentos na linha e na entre linha cultivo, a produtividade do cafeeiro arábica em cada biênio produtivo, analisando o diferencial produtivo dos espaçamentos ao longo do desenvolvimento da cultura. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental do INCAPER, em Venda Nova do Imigrante-ES, em terreno com inclinação de 45 %, representativo da cafeicultura da região. Foram avaliados quatro espaçamentos (tratamentos) na entrelinha de cultivo (2,0; 2,5; 3,0; 3,5 m) e três espaçamentos entre as plantas (0,5; 1,0; 1,5 m). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados sob esquema fatorial (4 x 3), com três repetições e parcela de 30 plantas, sendo úteis as 10 plantas centrais. A produtividade em sacas beneficiadas.ha-1 foi estimada considerando a produtividade média da parcela útil extrapolada pela população de plantas referente a cada combinação de fatores. Os dados foram analisados considerando a média de duas colheitas, durante quatro biênios. Realizou-se a análise de variância e para estudo específico da interação dos fatores, foi realizado o desdobramento desses e estabelecimento de curvas de regressão linear. No primeiro biênio produtivo foram estabelecidas curvas de regressão de elevado ajuste para todos espaçamentos avaliados, indicando redução na produtividade com o aumento nos espaçamentos. No segundo biênio, com exceção do ajuste obtido para o espaçamento de 0,50 m entre plantas (R² = 0,72), também foram estabelecidas curvas de regressão linear para todos espaçamentos avaliados. No terceiro biênio os espaçamentos entre linhas de 2,0 e 2,5 m, e entre plantas de 0,5 m, não apresentaram alteração na produtividade com a alteração nos espaçamentos. Comportamento semelhante a este, também foi observado para o quarto biênio. 1- De modo geral, os menores espaçamentos na entre linha e na linha de cultivo apresentam maior produtividade 2- A partir do terceiro biênio há semelhanças entre os espaçamentos entre linhas quando a distância entre plantas é de 0,50 m. 3- No terceiro e quarto biênios, os espaçamentos de 2,0 e 2,5 m são semelhantes em produtividade, não ocorrendo reduções lineares da produtividade com o aumento da distância entre plantas.4- Os arranjos de plantio de 3,0 e 3,5 m entre linhas combinados aos espaçamentos entre plantas de 1,0 e 1,5 m proporcionam baixas populações de plantas que limitam a produtividade mesmo a longo prazo de cultivo.Item Proporção de nós produtivos e tamanho de ramos plagiotrópicos de cultivares de café arábica cultivados com adensamento(Embrapa Café, 2013) Apostólico, Márcio Antonio; Tonoli, Adonis Lopes; Rodrigues, Wagner Nunes; Tomaz, Marcelo Antônio; Sobreira, Fabrício Moreira; Colodetti, Tafarel Victor; Fardim, Leonardo Christo; Martins, Lima DeleonO cultivo de café arábica (Coffea arabica L.) possui destaque no cenário econômico e social brasileiro, sendo uma espécie importante para a cafeicultura no Estado do Espírito Santo. O lançamento de novos planos estratégicos pelo governo do Estado, como o “Renovar Café Arábica”, tem enfatizado a necessidade de busca por informações sobre a diversidade de materiais genéticos passíveis de utilização para a renovação do parque cafeeiro. Desse modo, o presente trabalho objetivou avaliar a proporção de nós produtivos e as dimensões de ramos plagiotrópicos de genótipos de café arábica com potencial para emprego no sistema adensado de cultivo, na região do Caparaó-ES. As plantas foram instaladas em 2009, com espaçamento de 2,00 x 0,60 m, totalizando 8.333 plantas por hectare, configurando um cultivo adensado, seguindo delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela experimental. Existem diferenças entre os genótipos de café arábica cultivados sob adensamento na Região do Caparaó-ES, em relação às dimensões e a proporção de nós produtivos e ao comprimento dos ramos plagiotrópicos. O genótipo Catiguá MG2 apresenta ramos plagiotrópicos bem desenvolvidos, espessos, com grande número de gemas e elevada proporção de nós produtivos. Os genótipos Sacramento MG1 e H419-3-3-7-16-4-1-1 também se destacam por apresentarem médias superiores para a maioria das variáveis estudadas, apesar de serem ligeiramente inferiores ao Catiguá MG2 em relação a algumas características avaliadas.Item Atributos físicos do solo e relevo da lavoura na definição de zonas de manejo para cultura do café conilon(Embrapa Café, 2013) Galvão, Icaro Monteiro; Silva, Samuel de Assis; Lima, Julião Soares de SouzaO trabalho teve como objetivo aplicar, na cafeicultura, uma metodologia que utiliza técnicas de estatística, geoestatística e geoprocessamento para avaliar os atributos físicos do solo e relevo da lavoura, a fim de gerar zonas de manejo para aplicação localizada de fertilizantes e corretivos na cultura do café conilon. Os dados utilizados nas simulações para geração das zonas de manejo são provenientes de coletas de dados realizadas na safra 2007/2008 em um experimento conduzido na fazenda Bananal, localizada no município de Cachoeiro de Itapemirim, região sul do Estado de Espírito Santo, pertencente ao Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural- INCAPER. A cultivar da espécie Coffea canephora Pierre que ocupa a área é a Emcaper 8151, propagada por semente. Na ocasião construiu-se uma malhar irregular totalizando 109 pontos amostrais georreferenciados. Para análises foram feitas amostragens de solo na profundidade de 0,0 - 0,20 m. Com exceção do silte, todas as variáveis apresentaram dependência espacial. A altitude da lavoura e os teores de argila e areia do solo apresentaram o mesmo padrão de distribuição espacial com ajuste do modelo esférico e alcances bem próximos. Foi possível delinear três zonas específicas de manejo para a cafeicultura com base nos valores de altitude e das frações granulométricas, sendo que estas seguem o sentido da declividade do terreno.Item Microclima de cafeeiros durante o inverno em dois espaçamentos de plantio(Embrapa Café, 2013) Morais, Heverly; Carbonieri, Juliana; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo H.; André, JoaquimO objetivo desse trabalho foi avaliar o microclima de cafeeiros no sistema adensado, em dois espaçamentos na linha de plantio. O estudo foi realizado no campo experimental do Instituto Agronômico do Paraná, em Londrina, PR. O delineamento experimental foi constituído por 32 cultivares em parcelas de dez plantas com uma planta por cova, em dois espaçamentos: 2,5 x 0,5m (8000 plantas/ha) e 2,5 x 1,0m (4000 plantas/ha). O experimento foi implantado em novembro de 2006. Foram monitoradas nos meses de julho e agosto de 2013 através de duas estações meteorológicas automáticas posicionadas no centro de cada espaçamento, as seguintes variáveis microclimáticas: temperatura do ar, folha e solo; umidade do ar e velocidade do vento. Houve alteração em algumas variáveis microclimática em cafeeiros adultos com espaçamentos 2,5 x 0,5m e 2,5 x 1,0m durante o período do inverno. A temperatura e umidade relativa do ar não são variáveis críticas para cafeeiros nos espaçamentos e período avaliado. A temperatura do solo foi maior nos cafeeiros plantados em menor espaçamento. A velocidade do vento foi 48% inferior no sistema mais adensado.Item Avaliação da produtividade do cafeeiro após poda do tipo desponte mais decote em três alturas diferentes(Embrapa Café, 2013) Figueiredo, Vanessa Castro; Cunha, João Paulo Barreto; Elias, Rodrigo Batista; Silva, Fabio Moreira da; Medeiros, Ronaldo Nogueira de; Botelho, Cesar EliasO café é uma cultura de destaque no Brasil, tanto que nos últimos anos, a cafeicultura passou por grandes modificações, como a introdução de diferentes tecnologias. A decisão de podar ou não uma lavoura de café deve passar por uma série de análises. Dessa maneira o objetivo foi avaliar o efeito da prática da poda, dos tipos, desponte e do decote em diferentes alturas, associadas à prática da desbrota, na produtividade do cafeeiro. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Epamig, no município de Três Pontas, região do sul do Estado de Minas Gerais em lavoura plantada em 1995, da cultivar Mundo Novo IAC 376/4, plantadas em um espaçamento entre linhas de 3,8m e entre plantas 0,7m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com 14 tratamentos e três repetições, e parcelas com 10 plantas. As podas foram feitas em setembro de 2011 aplicando os seguintes tratamentos: T1 - Decote (1,70) + desponte, com desbrota; T2 - Decote (2,50) + desponte, com desbrota; T3 - Decote (3,20) + desponte, com desbrota; T4 - Decote (1,70) + desponte, sem desbrota; T5 - Decote (2,50) + desponte, sem desbrota; T6 - Decote (3,20) + desponte, sem desbrota, esses tratamentos serão conduzidos em três colheitas sem podas, já os tratamentos seguintes serão conduzidos no sistema Safra Zero, ou seja, serão podados novamente após a colheita de 2013 sendo eles, T7 - Decote (1,70) + desponte, com desbrota; T8 - Decote (2,5) + desponte, com desbrota; T9 - Decote (3,20) + desponte, com desbrota; T10 - Decote (1,70) + desponte, sem desbrota; T11 - Decote (2,50) + desponte, sem desbrota; T12 - Decote (3,20) + desponte, sem desbrota; T13 - Decote (2,50) sem desponte, com desbrota; T14 - Testemunha (crescimento livre). Os tratos culturais, como adubações e pulverizações foram os mesmos em todas as parcelas e para os tratamentos “com desbrota”, a mesma foi feita em Março/2012. Em setembro/2012 foi feita a colheita do T14, que é a testemunha, sem poda com crescimento livre. E em Julho/2013 foi feita a colheita de todos os tratamentos, o qual avaliou-se a produção em (L/parcela) e após os dados em mãos, estes foram tabulados e posteriormente, submetidos à análise de variância e teste de médias de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade.Item Avaliação de produtividade do cafeeiro conilon em cinco safras e em quatro diferentes espaçamentos adensados na região norte do Espirito Santo(Embrapa Café, 2013) Machado Filho, José Altino; Bravim, Alonso José Bonisson; Tragino, Paulo HenriqueA cultura do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froenher) possui inúmeras possibilidades de disposição de uma mesma população de plantas no campo, combinando-se os muitos espaçamentos possíveis entre as linhas da cultura, com as distâncias entre as covas nas linhas de plantio e com o número de hastes por planta. A maior vantagem dos plantios adensados é o ganho de produtividade, com menor custo de produção, pela utilização mais eficiente da radiação solar, da água e dos minerais e, possivelmente, pelo melhor controle natural das plantas invasoras e de algumas pragas e doenças. Com o objetivo de avaliar os efeitos do adensamento na produtividade do cafeeiro conilon, foi implantado em 2007 um plantio utilizando-se quatro espaçamentos, (T1) 2,0m x 1,0m correspondendo à 5.000 plantas/ha; (T2) 2,0m x 0,5m correspondendo à 10.000 plantas/ha; (T3) 1,5m x 1,0m correspondendo à 6.666 plantas/ha e (T4) 1,5m x 0,5m correspondendo à 13.333 plantas/ha na Fazenda Experimental de Sooretama (FES) do Incaper, situada na região Norte do espírito Santo. O material clonal utilizado foi oriundo do produtor F1 conhecido na região como Folha Fina, por apresentar arquitetura e copa que suportariam a alta densidade de plantas. Neste ensaio foram feitas cinco avalições no período de 2009 á 2013 onde verificou-se que a medida que a população de cafeeiros aumentou, a produtividade do café aumentou e a produção e a produção de frutos por planta diminuiu em torno de 19,6% do plantio mais largo ao mais adensado. Os tratamentos T4 e T2 apresentaram resultados satisfatórios (respectivamente 165,95 e 136,71 sacas por hectare nas médias dos cinco anos avaliados) comparando-se aos demais T1 com 77,06 e T3 com 93,78 sacas por hectare mostrando assim que pode ser de grande valia o uso do adensamento nas lavouras principalmente em pequenas propriedades ou onde não há possibilidade/viabilidade de mecanização. Porém muitos fatores devem ser considerados para esta tomada de decisão, destacando-se dentre estes o cultivar a ser adotado, clima, fertilidade do solo, possibilidade de mecanização, topografia, utilização de sistema de irrigação e o sistema de poda adotado. Outras pesquisas devem ser realizadas para busca de mais material genético promissor ao adensamento.Item Cultivo de Coffea canephora conduzido com arqueamento de plantas jovens em condição de sequeiro e irrigado(Embrapa Café, 2013) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Volpi, Paulo Sérgio; Filho, Abraão Carlos Verdin; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Lani, José Antônio; Mauri, Aldo Luiz; Guarçoni, Rogério Carvalho; Tragino, Paulo Henrique; Rocha, Erick FelixA cafeicultura constitui-se no sustentáculo econômico de 80% dos municípios do Estado do Espírito Santo e responde por 43% do valor bruto da produção agrícola capixaba. O sistema de manejo das lavouras de café conilon vem sendo aprimorados constantemente no Estado. Experiências preliminares realizadas indicam que o arqueamento de plantas jovens mostra comportamento diferenciado quando aplicado a diferentes variedades, em diferentes ambientes, e em lavouras irrigadas e não irrigadas e em plantio em diferentes épocas. Este trabalho objetivou estudar a influencia do sistema de condução de plantas com arqueamento no desempenho produtivo de diferentes genótipos de café conilon (Coffea canephora) cultivados em condição de sequeiro e irrigado. Foram conduzidos quatro experimentos na Fazenda Experimental de Sooretama, implantados em novembro de 2008 no delineamento de blocos ao acaso com treze tratamentos, três repetições e parcelas de 10 plantas, denominados de Arqueado Irrigado, Não Arqueado Irrigado, Arqueado Sequeiro e Não Arqueado Sequeiro. O arqueamento das plantas jovens foi realizado cerca de 60 dias após o plantio em campo. Após a emissão e seleção das novas brotações, as plantas foram conduzidas com quatro hastes ortotrópicas distribuídas em torno do caule. Resultados das analises estatísticas individuas dos quatro experimentos nas quatro colheitas, mostraram não ter havido diferenças significativas entre os genótipos estudados na primeira safra para a característica produtividade de grãos em quaisquer dos sistemas de condução. A partir da segunda colheita, contudo, os genótipos se distribuíram em vários e distintos grupos quanto a produção obtida. Com base na média dos sistemas, verificou-se maior produtividade no sistema arqueado irrigado, seguido do não arqueado irrigado, arqueado sequeiro e não arqueado sequeiro. Os dados conjuntos evidenciaram que a resposta do cafeeiro conilon submetido ao arqueamento das plantas jovens é influenciada pelo material genético e pelo fato da lavoura ser ou não irrigada, sendo que somente alguns poucos genótipos não apresentam comportamento diferenciado. As maiores produtividades médias foram alcançadas em lavouras conduzidas arqueadas e em cultivo irrigado.Item Poda apical e envergamento da haste principal na formação de cafeeiros canéfora(Embrapa Café, 2013) Schmidt, Raquel; Alves, Erilene Romeiro; Dubberstein, Danielly; Moreira, Riziely; Dias, Jairo Rafael Machado; Espíndula, Marcelo Curitiba; Souza, João Paulo deObjetivou-se avaliar o desempenho vegetativo do cafeeiro canéfora durante a fase de formação, submetido a poda apical e ao envergamento da haste principal em diferentes épocas. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x5 constituído pela combinação de duas técnicas de indução de brotação (envergamento e poda apical da haste principal) em cinco épocas (60, 75, 90, 105, 120 dias após o plantio das mudas). A parcela foi constituída de cinco plantas. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, totalizando vinte plantas por tratamento. A técnica do envergamento promove desempenho superior na formação de cafeeiros canéfora, quando comparado a poda apical da haste principal. Os melhores resultados foram obtidos quanto às mudas foram induzidas precocemente, aos 60 dias após o plantio, independente da técnica de indução utilizada.