SPCB (08. : 2013 : Salvador, BA) – Resumos Expandidos

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    Estimativa dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo
    (Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini
    Um dos óbices ao aproveitamento da água residuária do processamento dos frutos do cafeeiro (ARC) na fertirrigação de culturas é a indefinição de critérios para o calculo da dose a ser aplicada. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de água residuária do café, utilizando como critério o teor de K na CTC do solo. O experimento foi instalado na área da Central de Processamento de Café, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições e cinco tratamentos, constituídos pela aplicação de 0, 25, 50, 75 e 100 % da dose de ARC calculada para elevar a 5% a saturação por K na CTC do solo. A ARC foi aplicada sobre as folhas das plantas de café, sete meses após o plantio, e quinze dias após a aplicação foram coletadas amostras de solo e folhas para determinação das características químicas. Não foram constatados efeitos significativos dos tratamentos sobre o pH, a saturação por bases e a CTC do solo, e também sobre os teores de K, Ca e Mg nas folhas. A elevação do teor de K ao limite de 5% da CTC é um critério que pode vir a ser adotado no cálculo da dose de água residuária do café a ser aplicada na fertirrigação de culturas. O teor de K no solo aumentou com o aumento da dose de ARC, contudo, não atingiu o limite de 5% da CTC. A aplicação da ARC não causou injúrias nas plantas de café.
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    Aspectos fisiológicos de grãos de café armazenados em ambiente resfriado
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Caixeta, Franciele; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Santos, Flávia Carvalho
    Grãos de café apresentam sensibilidade à dessecação e baixa longevidade, o que prejudica o seu armazenamento. Além da umidade dos grãos, a temperatura de armazenagem, dentre outros fatores, também pode acelerar o processo de deterioração, que afeta a qualidade da bebida. Assim, objetivou-se nesse trabalho investigar o efeito do resfriamento do ar de armazenagem na qualidade fisiológica dos grãos de café submetidos a diferentes métodos de processamento e de beneficiamentos, durante o armazenamento. Foram utilizados grãos de Coffea arábica colhidos no estádio cereja, sendo os frutos processados por via úmida (fermentação em água - despolpado) e, por via seca (secados nos próprios frutos - natural). Após processamento, os grãos foram armazenados em ambientes com temperaturas de 10 e de 25ºC por 8 meses, beneficiados e não beneficiados. O beneficiamento foi manual. Os grãos foram avaliados por testes de germinação, protrusão radicular, viabilidade pelo teste de tetrazólio e análise sensorial. Pelos resultados, observa-se que os grãos despolpados apresentam melhor qualidade fisiológica aos quatro meses de armazenamento, independentemente do beneficiamento e da temperatura de armazenamento. Os grãos armazenados à 10ºC, beneficiados ou não, obtiveram melhor qualidade fisiológica para todos os tipos de processamentos. O armazenamento dos grãos beneficiados proporcionou pior qualidade fisiológica dos cafés despolpados em ambiente a 25ºC. Pelo teste de tetrazólio, observa-se efeito negativo do armazenamento à 25ºC apenas nos grãos mantidos nos próprios frutos. Aos oito meses de armazenamento observa-se melhor qualidade dos grãos armazenados em ambiente resfriado (10ºC), independentemente do processamento. A temperatura de 25ºC prejudica acentuadamente a qualidade fisiológica dos grãos durante o armazenamento. Já o ambiente à 10ºC mantém a qualidade fisiológica dos grãos despolpados de café por até oito meses de armazenamento.
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    Seleção de genes endógenos para análises de qRT-PCR em sementes de café
    (Embrapa Café, 2013) Schenk, Juliana Camargo Martinati; Cardoso, Danielle Cunha; Maluf, Mirian Perez; Padilha, Lilian
    A técnica quantitativa de PCR em tempo real, qRT-PCR, permite analisar a expressão de genes alvo em diferentes condições experimentais. No entanto, a análise precisa dos resultados gerados pela qRT-PCR está diretamente relacionada ao gene normalizador utilizado, o qual deve apresentar expressão constitutiva semelhante para as diferentes amostras/tratamentos avaliados no experimento. Os genes normalizadores escolhidos para as análises em sementes podem diferir daqueles utilizados para as raízes e folhas. Este trabalho teve como objetivo a avaliação de genes normalizadores úteis ao estudo de expressão gênica em sementes. O experimento englobou sementes mantidas nos frutos, sementes desmuciladas mecanicamente ou por meio da fermentação. Essas sementes e frutos foram em seguida, secados à sombra ou em secador até atingirem os teores de água de 12% ou 35%, foram acondicionados em embalagens herméticas e mantidos em câmara fria (10ºC/ 40%UR) por um período de até 12 meses. Foram avaliados 11 genes candidatos a normalizadores, os quais foram escolhidos, previamente, em um estudo de microarranjos. As expressões e estabilidade destes genes foram avaliadas por meio dos softwares geNorm, NormFinder, Delta Ct e BestKeeper. Pela análise conjunta dos resultados obtidos a partir destes softwares, observou-se que a estabilidade de um gene normalizador é variável em função do fator experimental considerado. O gene da actina é indicado como normalizador nas análises de expressão gênica em sementes de café quando forem considerados todos os três fatores avaliados neste estudo, ou seja, processamento, secagem e armazenamento.