Estudos Econômicos

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    European strategic trade policy and Brazilian export growth during the nineteenth century
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2022-04-04) Absell, Christopher David
    Until the Amazonian rubber boom, cane sugar and coffee were the two most important export commodities for Brazil during the nineteenth century. Despite inherent differences in methods of cultivation, both sugar and coffee at once benefitted and suffered from the characteristics of Brazil’s factor endowment in land, labour and capital. Yet these two export commodities demonstrated divergent growth patterns across the nineteenth century. The difference was not one of relative productivity and thus price competitiveness disadvantage, but of the imperfectly competitive nature of the international market for each commodity. European governments actively practised strategic trade policy to transfer profits from foreign to domestic or colonial firms. These market distortions were exogenous, imposed by consumer markets, and took the form of European colonial tariff preferences and subsidies to domestic production. Coffee suffered less from imperfect competition, thus remaining more profitable to Brazilian agricultural producers in the long run.
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    Os proprietários de escravos e a estrutura da posse na antiga freguesia de São Simão, 1835
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2012-06-29) Lopes, Luciana Suarez
    Este artigo estuda a estrutura da posse de escravos em São Simão, localidade do nordeste paulista, utilizando a lista nominativa de 1835. O objetivo principal é analisar a estrutura da posse de escravos na região pouco antes da chegada do café, pois, ao que tudo indica, a estrutura produtiva formada nesse período teria contribuído para o rápido desenvolvimento da cultura cafeeira durante a segunda metade do século XIX. Destaca-se o caso de Ribeirão Preto, localidade desmembrada de São Simão nos primeiros anos da década de 1870, que chegou a ser a maior produtora de café do Estado de São Paulo.
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    Estrangeiras e nacionais: as maiores casas exportadoras de café em Santos (1897-1930)
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2023-08-07) Silva, Gustavo Pereira da
    No período 1897-1930, as lavouras do estado de São Paulo responderam por aproximadamente dois terços das sacas de café exportadas pelo Brasil, grãos que eram negociadas no porto de Santos. Mas, quais eram as firmas responsáveis por exportar o café brasileiro no porto paulista? A historiografia convencionou apontar o domínio de empresas estrangeiras sobre a comercialização do café no período citado. Embasado nos arquivos da Associação Comercial de Santos e nas edições do Wileman’s Brazilian Review, o artigo demonstra que as casas inglesas e alemãs lideraram as exportações em Santos até 1913, mas, com o início da I Guerra Mundial em 1914 e na década de 1920, houve casas nacionais/brasileiras que lideraram a exportação e passaram rivalizar com firmas estrangeiras, sendo que estas firmas passaram a ser as estadunidenses.
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    O problema do café no Brasil
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2020) Delfim Netto, Antonio
    É com enorme alegria e gratidão que venho a esta ilustre reunião de economistas, para celebrar um trabalho sexagenário sobre o problema do café no Brasil. É difícil entender hoje, quando o valor das exportações de café representa cerca de 2% do total, e uma variação de seus preços têm efeito desprezível sobre nossa capacidade de importar, qual era a importância do problema nos primeiros anos da década dos sessenta do século passado, quando representava mais de 50% e a mesma variação tinha consequências dramáticas sobre ela, sobre a nossa taxa de câmbio e sobre o nosso crescimento econômico.
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    Da necessidade de se ler o problema do café no Brasil
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2020) Versiani, Flávio Rabelo
    Estudos sobre a sociedade e a economia brasileira, até o terceiro quartel do século passado, tinham, na maioria, um caráter de certa forma ensaístico: visões amplas, painéis interpretativos, os mais influentes deles abrindo novos caminhos, como as obras clássicas de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda ou Celso Furtado. Mas a partir dos anos setenta, com a reforma universitária e a institucionalização dos cursos de pós-graduação na década anterior, as exigências de titulação para ingresso e ascensão na carreira universitária fizeram com que a produção acadêmica passasse a ser crescentemente monográfica, voltada ao estudo detalhado de questões mais específicas, frequentemente derivada de teses e dissertações defendidas nos cursos de mestrado e doutorado.
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    Os 60 anos d’o problema do café no Brasil, de Delfim Netto
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2020) Duarte, Pedro Garcia
    O ano de 2019 marca uma dupla importante efeméride do pensamento econômico brasileiro. Trata-se dos 60 anos da tese de livre-docência do Professor Antonio Delfim Netto, posteriormente publicada em livro de grande impacto, intitulada “O Problema do Café no Brasil.” No mesmo ano de 1959, outra importante obra da historiografia econômica brasileira era publicada, Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado.
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    Vastos cafezais e grandes dívidas: crédito hipotecário naformação da economia cafeeira em Ribeirão Preto (1876-1914)
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2018) Marcondes, Renato Leite
    A vasta estrutura produtiva cafeeira montada em Ribeirão Preto ao final do século XIX e início do XX contou com o apoio de empréstimos hipotecários. Grande parcela dos cafezais encontrava-se hipotecada nessa época. Os valores hipotecados superavam as transações imobiliárias do município. Grandes cafeicultores ou companhias agrícolas mantinham dívidas expressivas, apoiados em redes de parentesco ou de mesma nacionalidade. Apesar da importância do capital estrangeiro por meio das casas exportadoras e bancos, a maior parcela dos valores hipotecados estava nas mãos de pessoas e empresas paulistas.
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    Riqueza e endividamento na economia de plantation açucareira e cafeeira: a família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira, Campinas, São Paulo, século XIX
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2015) Ribeiro, Maria Alice Rosa
    O objetivo do artigo é comparar as formas de riqueza e de financiamento das economias açucareira e cafeeira em Campinas, Província de São Paulo, em dois momentos – de fins do século XVIII a 1850 e de 1850 a 1870. A família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira é tomada como estudo de caso. A análise centra-se em dois representantes da segunda e da terceira geração da família, que se tornaram importantes personagens daquelas sociedades. Examinam-se a formação e a composição da riqueza e as transformações do crédito associadas às atividades produtivas. A pesquisa apoiou-se em fontes documentais do judiciário e cartoriais, maços de população, registro de hipotecas, almanaques.
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    Trabalhadores temporários para o café: mecanização e núcleos coloniais em São Paulo, 1895-1911
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2014) Tessari, Cláudia Alessandra
    Este artigo examina o problema da mão de obra diante da expansão cafeeira ocorrida em São Paulo e da queda dos preços do café, na virada do século XIX para o século XX. Mais especificamente, este texto trata de alguns aspectos do debate que destacava a necessidade de redução dos custos com mão de obra frente às dificuldades que envolviam a contínua expansão da produção cafeeira naquele momento. As propostas discutidas no artigo privilegiavam a mecanização do cultivo e a flexibilização do trabalho por meio da contratação de trabalhadores temporários. A implantação de núcleos coloniais estrategicamente localizados poderia contribuir para incrementar a oferta desse tipo de trabalhador. A análise deste debate mostra que segmentos da elite econômica paulista tinham clara consciência, já naquele momento, de que somente a garantia de oferta abundante de mão de obra para os momentos de demanda intensa de trabalho na agricultura permitiria a mecanização e a flexibilidade de contratação.
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    Agricultura e mercado de trabalho: trabalhadores brasileiros livres nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo, 1850-1890
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2007) Lamounier, Maria Lúcia
    Este artigo examina o emprego de trabalhadores brasileiros livres em diversas atividades nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo na segunda metade do século XIX. A historiografia sobre o tema ressalta, em geral, a ausência/marginalidade dos trabalhadores nacionais na economia agroexportadora, seja assumindo a exclusão dos trabalhadores brasileiros considerados “vadios” e “indolentes” pela sociedade contemporânea, seja privilegiando os aspectos culturais desse grupo de população que resistia em se submeter aos novos moldes de dominação e padrões de eficiência e disciplina impostos neste momento de transição para o trabalho livre. Destacando o engajamento dos trabalhadores brasileiros nas mais diversas tarefas dos dois setores e a peculiaridade do emprego nessa economia rural baseada no trabalho escravo, o texto argumenta que, na verdade, era justamente a incapacidade da agricultura de gerar emprego durante todo o ano que produzia um padrão de instabilidade e mobilidade geográfica no mercado de trabalho rural, irregularidade/instabilidade que muitos identificavam como ociosidade e justificavam o recurso a legislações repressivas.