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    Caracterização de acessos de Bourbon identificação de coleção nuclear do Banco de Germoplasma de café de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-01) Guedes, Janine Magalhães; Carvalho, Samuel Pereira
    No Brasil a cafeicultura vem passando por mudanças na sua conjuntura econômica, com os consumidores tornando-se mais exigentes e valorizando tipos especiais de café. Sendo assim, para a sobrevivência da cafeicultura brasileira, é imprescindível que o Brasil siga o caminho da qualidade, e um dos principais fatores a influenciar a qualidade da bebida é a constituição genética. As cultivares da espécie Coffea arabica apresentam bebida de qualidade superior, e entre estas cultivares está a cultivar Bourbon, que tem apresentado elevado potencial de qualidade de bebida nas regiões de melhor aptidão climática para o cultivo do cafeeiro. Diante do exposto, este trabalho objetivou a caracterização agronômica e morfológica, juntamente com estudos de divergência genética, dos acessos do grupo Bourbon do Banco de Germoplasma de Café de Minas Gerais, para melhor utilizá-los em cruzamentos posteriores. Foram avaliados 37 descritores morfoagronômicos e a distância generalizada de Mahalanobis foi usada para quantificar a divergência genética entre os acessos. Como estratégias de agrupamento foram empregadas, o agrupamento de Tocher, o método hierárquico UPGMA (Unweighted Pair-Group Method Using Arithmetic Averages) e a contribuição relativa das características pelo método de Singh (1981). Foi identificada também uma coleção nuclear dos 126 acessos avaliados. Os acessos mais dissimilares por meio da distância generalizada de Mahalanobis foram: MG 0045, MG 0101, MG 0103, MG 0110 e MG 0118. Houve similaridade entre os métodos de agrupamento de Tocher e UPGMA com a formação de 20 e 30 grupos respectivamente, evidenciando a variabilidade genética entre os acessos. A análise da contribuição relativa de cada característica para a dissimilaridade genética destacou as características altura de plantas (22,19%), cor da folha na fase jovem (15,98%) e vigor vegetativo no ano de 2009 (10,25%) como as que mais contribuíram para a divergência genética entre os acessos. O par de acessos mais dissimilares foi constituído por MG0045 e MG0101, sendo essa combinação considerada promissora em um possível cruzamento para gerar variabilidade genética na descendência. Foi formada uma coleção nuclear composta por 50 acessos, representando a variabilidade genética da população original.