UFLA - Teses

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    Validação de modelos de previsão da ferrugem do cafeeiro e monitoramento de esporos de Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola em Lavras, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-25) Oliveira, Frederico Alberto de; Castro, Hilário Antônio de
    O uso dos modelos de previsão é uma alternativa para otimizar e racionalizar o uso de fungicidas. No desenvolvimento desses modelos, além do hospedeiro, da doença e das variáveis ambientais envolvidas no processo, pode-se ainda considerar a presença de inóculo no ar. Para a ferrugem (Hemileia vastatrix) e a cercosporiose (Cercospora coffeicola) do cafeeiro, alguns aspectos necessitam ser elucidados antes de se implementar esses modelos. Conduziram-se estudos com a cultivar Catuaí Vermelho, na região de Lavras, MG, para avaliar a viabilidade de dois modelos de previsão no controle da ferrugem do cafeeiro: o desenvolvido por Santos Pinto et al. em 2002 e o modificado daquele desenvolvido por Kushalappa et al. em 1984. Os tratamentos consistiram da aplicação de fungicidas protetor (oxicloreto de cobre) e sistêmico (epoxiconazole), segundo o calendário fixo ou segundo cada modelo de previsão. Os tratamentos com o fungicida protetor com base nos modelos de previsão resultaram em menores valores de "área abaixo da curva de progresso da doença" (AACPD) e menor número de aplicações. Com fungicida sistêmico, obteve-se menor valor de AACPD nos tratamentos baseados nos dois modelos de previsão, com o mesmo ou menor número de pulverizações que nos baseados no calendário fixo. Para obter mais informações sobre a epidemiologia da ferrugem e da cercosporiose, monitorou-se a flutuação de esporos dos respectivos patógenos no ar, com o coletor "Rotorod modelo 20", posicionado a 1,5 e 3,0metros do solo, na área central da lavoura. Coletaram-se os esporos de setembro de 2003 a novembro de 2004, em intervalos de 15 dias, durante 8 horas diárias, com substituições a cada 2 horas. A quantidade de uredósporos coleta dos relacionou-se ao progresso da ferrugem. Coletou-se maior número de uredósporos em abril, maio e julho, de 8:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h em 8:00h ambas as alturas. A quantidade de uredósporos coletados não se correlacionou com as variáveis ambientais. Coletou-se maior quantidade de conídios de Cercospora coffeicola de fevereiro a maio, de 10:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h em ambas as alturas. A quantidade de conídios coletados correlacionou-se à umidade relativa do ar entre 10:00h às 12:00h A quantidade de conídios no ar correlacionou-se também positivamente, à intensidade da cercosporiose aos 15,30,45 e 60 dias anterior a cada data de coleta. Para ambos os patógenos, as quantidades de esporos coletados nas duas alturas foram alta e significativamente correlacionadas. Assim, verificou-se que os modelos de previsão para a ferrugem do cafeeiro poderão auxiliar na tomada de decisão para aplicação racional de fungicidas na lavoura cafeeira e os resultados obtidos com monitoramento de esporos poderão auxiliar futuros trabalhos nessa área, otimizando o intervalo e o período de coleta de esporos no ar.
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    Fungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-04-02) Almeida, Anderson Resende; Pfenning, Ludwig Heinrich
    Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da diversidade de fungos associados ao cafeeiro no Brasil foram realizados estudos sobre fungos endófitos de cafeeiros em sistema orgânico e convencional de cultivo e sobre as espécies de Phoma associados a este hospedeiro. Para o estudo de fungos endófitos foram realizadas coletas de material vegetal em duas fazendas no município de Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais, nos meses de janeiro e setembro de 2005 e abril de 2006. Após a desinfestação superficial, fragmentos de folhas e hastes foram transferidos para meio de cultura 1726 unidades formadoras de colônias (UFCs) foram obtidas a partir deste material. As espécies mais frequentes foram Colletotrichum gloeosporioides, C. crassipes, Staninwardia sp., Phomopsis spp. E Xylaria spp. O sistema orgânico apresentou taxa de colonização de 53,9%, 993 UFCs e 38 espécies enquanto o sistema convencional apresentou taxa de colonização de 44,6%, 733 UFCse 33 espécies. O número de isolados observados foi significativamente superior nas hastes em ambos os sistemas. Pseudohalonectria lutea e Staninwardia sp. São relatados pela primeira vez em café. Foi realizado ainda um levantamento de Phoma em 23 municípios do Estado de Minas Gerais e no sudoeste da Bahia como objetivo de caracterizar as espécies por meio de caracteres mofológicos, moleculares e patogenicidade. Dentre os aproximadamente 60 isolados avaliados foram identificados P.tarda, P. exigua var. exígua, P. jolyana var. jolyana, P. leveillei e P. herbarum. P. tarda apresentou-se ocorrência generalizada nas lavouras estudadas e como única espécie patogênica, considerada, portanto, o principal agente etiológico da mancha de phoma do cafeeiro. Na análise filogenética Ascochyta coffeae e Phoma tarda corresponderam à mesma espécie. Análises de sequências de β-tubulina e região dos espaçadores internos transcritos (ITS) do rDNA foram utilizados para avaliar as relações filogenéticas entre P. tarda e outras espécies. Na análise de máxima parcimônia, P. tarda é agrupado junto a P. exigua no mesmo clado. Este agrupamento evidencia a relação estreita entre P. tarda e P. exígua, que não puderam ser diferenciadas comas regiões analisadas. Assim, regiões mais variáveis devem ser utilizadas para a separação dessas espécies. Outra hipótese é de que P. tarda e P. exígua correspondam à mesma filogenética.
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    Persistência de herbicidas em solo com cafeeiros (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-07-30) Bottino Netto, Luiz; Souza, Itamar Ferreira de
    O presente trabalho teve como objetivo estudar a movimentação de herbicídas, oxyfluorfen, simazine+ametryn e diuron, através de bioensaios e análises cromatográflcas no perfil do solo plantado com café (Coffea arábica L.). O experimento foi instalado em 03 de fevereiro de 1999, na Fazenda da Baunilha, Lavras, MG. A área experimental consistiu de uma lavoura de café Catuaí Vermelho, com três anos de idade, espaçada de 3,5m entre linhas e 0,7m entre plantas, em Latossolo Vermelho-Amarelo, de topografia ligeiramente declivosa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (8 tratamentos herbicídas x 4 profundidades x 3 épocas de amostragens) com quatro repetições, utilizando os seguintes produtos e doses: oxyfluorfen 480g/ha e 1.440g/ha; simazine+ametryn 1.250g/ha+1.250g/ha e 1.750g/ha +1.750g/ha; ametryn 1.250g/ha e 1.750g/ha; diuron 3.200g/ha. Para os testes de persistência biológica, foram utilizadas sementes de aveia branca (Avena sativa) e pepino (Cucumis sativus), e para o teste de persistência química, foi utilizada detecção por HPLC. Aveia branca mostrou-se boa indicadora para persistência biológica de simazine, ametryn e diuron, porém o pepino não foi bom indicador para oxyfluorfen. Tratamentos com maiores concentrações de ametryn e de simazine + ametryn apresentaram as maiores persistências biológicas. O diuron foi o herbicida de maior persistência química. A análise química mostrou a presença de todos os herbicídas aos 145 d.a.a.. O ametryn manteve-se apenas na camada de 0 a 5 cm, diuron e simazine atingiram até a camada de 5 a 15 cm e oxyfluorfen atingiu até a camada de 15 a 40 cm de profundidade. A persistência biológica dos herbicídas terminou antes dos 95 d.a.a. A presença de resíduos dos herbicídas, medida por HPLC aos 145 d.a.a., indica que eles possuem potencial de contaminar o solo e as águas.
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    Controle de nematóides de galhas (Meloidogyne spp) com silicatos, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), tomateiro (Licopersicon esculentum Mill) e cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-10-28) Dutra, Marcos Roberto; Camnos, Vicente Paulo
    O efeito do silício foi estudado em feijoeiro, tomateiro e cafeeiro, tanto em casa de vegetação como no campo, sobre diversas espécies de Meloidogyne. Em feijoeiro, o número de juvenis do segundo estádio (J,) de M. javanica ou M. incognita que penetraram em raizes em substrato misturado com silicato de cálcio (CaSiOs) foi semelhante ao da testemunha. Entretanto, o CaSiO; reduziu (P<0,05) o número de galhas e de ovos de M. javanica e M. incognita. A melhor dosagem no controle do nematóide foi de aproximadamente, 2,9 g/L de substrato. Em tomateiro, diversas doses de silicato de potássio (K>S1O3) e CaSiO; reduziram (P<0,05) a reprodutividade de M. javanica com as dosagens de 12,8 mL de K>SiO3, reduzindo o número de ovos ao nível daquele em plantas tratadas com aldicarb. A dose de CaSiO; que mais reduziu a reprodutividade e O número de galhas de M. javanica em tomateiro foi de 2,8 g/L de substrato. Em mudas de cafeeiros crescidos em vasos contendo mistura de diversas doses de CaSiO», ocorreu redução do número de galhas de M. exigua comparado com a testemunha. Contudo, menor número de ovos (P<0,05) de M. exigua ocorreu quando se aplicou 2 ou 4 gramas de CaSiO; por vaso. No campo aplicações simultâneas ou não do nematicida terbufos, CaSiO; ou torta de mamona reduziram o número de J, e o número de ovos de M. exigua comparados com a testemunha. Contudo, a aplicação conjunta do CaSiO; com terbufos foi mais eficaz (P<0,05) na redução do número de ovos de M. exigua que a aplicação separada demonstrando efeito aditivo do nematicida e do CaSiO
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    Variabilidade genética e biológica de Meloidogyne exigua e patogenicidade de Meloidogyne spp. em genótipos de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-12-19) Muniz, Maria de Fátima Silva; Campos, Vicente Paulo
    Estudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato-desidrogenase (N1, N1a e N2). Os primers SCAR em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de todas as populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas agruparam-se com 100% de bootstrap. Além disso, a caracterização de uma população de M. exigua obtida de seringueira revelou algumas diferenças, comparadas àquelas populações descritas no cafeeiro, principalmente na morfologia do estilete de macho e fêmea. Todavia, apresentou similaridades em várias características morfológicas e morfométricas, fenótipo E1 de esterase (Rm 1,5), em dados citológicos (número de cromossomos) e moleculares (SCAR e RAPD-PCR). Em outro estudo, 10 populações de Meloidogyne spp. foram inoculadas em sete genótipos de cafeeiro em casa de vegetação. As cultivares Obatã IAC 1669-20, Sarchimor IAC 4361 e Tupi Amarelo IAC 5111 exibiram suscetibilidade às quatro populações brasileiras de M. exigua. Entretanto, cv. Tupi Vermelho IAC 1669-33 mostrou-se resistente (FR = 0,7) a uma população de M. exigua proveniente de Lavras, MG, Brasil. A população de M. exigua oriunda de Bom Jesus de Itabapoana, RJ, Brasil, foi altamente virulenta (FR = 165,7) à cv. IAPAR 59, portadora do gene de resistência Mex-1 e ao genótipo H 419-5-4-5-2 (FR = 396,2). A população de Meloidogyne sp. do cafeeiro, Garça, SP, Brasil, reproduziu-se em baixos níveis (FR = 0,1-3,9) sobre todos os genótipos. Todas as cultivares foram suscetíveis a M. incognita e M. paranaensis. A reprodução de M. mayaguensis obtida de goiabeira, PR, Brasil, foi baixa (FR = 0,0-1,6), em todos os genótipos testados. Entretanto, a mesma espécie obtida do cafeeiro na Costa Rica apresentou valores de FR que variaram de 0,8 a 12,4. Os resultados deste trabalho mostraram, pela primeira vez, a quebra de resistência da cultivar IAPAR 59, resultante do cruzamento C. arabica cv. Villa Sarchi x Híbrido do Timor por uma população de M. exigua obtida em campo.
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    Variabilidade espacial da mancha de phoma relacionada à nutrição do cafeeiro e incidência da cercosporiose na qualidade do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-03-25) Lima, Luciana Maria de; Pozza, Edson Ampélio
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo de aplicar a geoestatística para avaliar a variabilidade espacial e temporal da intensidade da mancha de phoma e da nutrição de cafeeiros sob sistemas de cultivo convencional e orgânico, verificar a relação nitrogênio/potássio (N/K) com a intensidade da mancha de phoma e aspectos nutricionais de mudas de cafeeiro, cultivadas em solução nutritiva, avaliar a composição química e física do café após mistura de diferentes proporções de grãos de café com e sem sintomas de cercosporiose. No primeiro período de avaliação, agosto/2007 a fevereiro/2008, a aplicação da modelagem geoestatística detectou variabilidade espacial na intensidade da mancha de phoma do cafeeiro no sistema de cultivo convencional, sendo ajustado o modelo exponencial. Porém, no sitema orgânico, foi ajustado modelo efeito pepita puro. Houve correlação positiva do N e negativa do Ca e Mg com a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) da mancha de phoma do cafeeiro. No segundo período de avaliação, fevereiro a agosto/2008, não houve dependência espacial entre intensidade da doença e distância entre os pontos amostrados, sendo ajustado modelo EPP. Nos dois períodos de avalições, foi observada maior intensidade da mancha de phoma no sistema convencional em relação ao sistema orgânico. No estudo da relação N/K, não foi observada interação significativa entre N e K para intensidade da doença, mas, com o incremento desses nutrientes na solução, verificou-se, para N, aumento linear e, para K, redução quadrática da AACPI e AACPS. Em relação à influência da cercosporiose na qualidade do café, houve alterações na composição química e física. Com aumento da proporção de frutos doentes, houve aumento linear no teor de polifenóis, potássio lixiviado e condutividade elétrica e redução dos açúcares totais, sólidos solúveis e pH. Para composição física, observa-se redução na quantidade de grãos retidos em peneiras de crivos maiores e aumento em peneiras de crivos menores.
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    Doenças em cultivo orgânico do cafeeiro (Coffea arabica L.): epidemiologia e controle alternativo
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-08-10) Miranda, Julio César; Souza, Paulo Estevão de
    Foram instalados dois ensaios nos anos de 2005 e 2006 em lavouras conduzidas nos sistemas orgânico e convencional, no município de Santo Antônio do Amparo, MG, cultivadas com cafeeiros da cv. Acaiá MG-474-19, de oito anos. O progresso da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiros foi avaliado em função do efeito de diferentes biofertilizantes, sendo avaliadas entre dezembro/2004 e outubro/2005. O estado nutricional dos cafeeiros foi monitorado nas fases chumbinho, granação e maturação, durante o período de frutificação, nos dois ciclos produtivos. As maiores intensidades de doenças foram observadas no tratamento testemunha, ou seja, nas parcelas que não receberam quaisquer tratamentos foliares. O sistema de cultivo convencional proporcionou maiores áreas abaixo da curva da ferrugem e cercosporiose, permitindo, portanto a associação com os menores teores de nutrientes encontrados na folhas de Ca, Mg, B e Cu. Estes elementos estão diretamente relacionados ao progresso das doenças de acordo com estudos anteriores Os tratamentos que promoveram maior redução no progresso das doenças foram o Biofertilizante Agrobio e Supermagro com mato, proporcionando também maiores índices de áreas foliares nas plantas. O sistema de cultivo orgânico apresentou maior índice de área foliar em relação ao sistema convencional em todos tratamentos, inclusive a testemunha. A produtividade nos cafeeiros orgânicos foram inferiores à obtida no sistema convencional, ressaltando que na primeira safra avaliada, a produção nos cafeeiros convencionais reduziu em 35,8%, em relação ao ano anterior a instalação do ensaio, comparando ao melhor tratamento (Agrobio). A diferença na produção de 2005 para 2006 no sistema convencional reduziu 19,88% enquanto no sistema orgânico de 5,08%. Isso sugere uma tendência de menor efeito das doenças sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional. A cercosporiose mostrou-se mais importante na desfolha dos cafeeiros no sistema convencional, pois no sistema orgânico com menor incidência da doença, observou-se maior enfolhamento. No período de monitoramento do presente estudo, o estado nutricional dos cafeeiros no sistema de produção orgânico esteve mais equilibrado comparado ao convencional. No sistema de cultivo orgânico foram testados alguns extratos e óleos de plantas na finalidade de reduzir o progresso das doenças no cafeeiro e casa de vegetação (ferrugem) e no campo (ferrugem e cercosporiose). No ensaio em casa-de-vegetação, os melhores tratamentos no controle da ferrugem foram: biofertilizante Agrobio, biofertilizante supermagro com mato, óleos de nim e tomilho, extrato aquoso de folhas de café infectadas por Hemileia vastatrix puro ou em mistura com extrato de casca de frutos de café. No ensaio de realizado em campo, o progresso da ferrugem foi controlado após aplicação de Ecolife® e Óleo de Tomilho. Na avaliação de cercosporiose, verificou-se redução significativa apenas com a aplicação de Ecolife®.
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    Aspectos histopatológicos, epidemiologia e controle da mancha manteigosa em Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-24) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de
    Atualmente, a doença conhecida como mancha manteigosa (MM) merece destaque devido aos ataques do fungo em ramos, flores e frutos em expansão, ocasionando reduções na produção. Objetivou-se, neste trabalho: avaliar os aspectos da infecção (pré-penetração, penetração e colonização) de C. gloeosporioides (cg) em folhas; conferir a colonização de cg agente MM em condições naturais da doença; realizar estudos epidemiológicos de dispersão espacial da doença, por meio de arranjos espaciais e da análise da dinâmica e estruturas de focos; avaliar a eficiência de fungicidas sobre C. gloeosporioides, (MM); avaliar a transmissibilidade semente-planta (MM), bem como comprovar o efeito do tratamento de sementes por fungicidas. Os conídios de cg aderiram nas depressões e nas células-guardas, formando septo antes da germinação. A penetração se deu por via direta e, muito raramente, por estômatos. A germinação ocorreu de 6 a 8 horas, produzindo apressórios com 12 horas e acérvulos de 96-144 horas após a inoculação. Os ramos, hipocótilos e nervuras de folhas de cafeeiros com MM têm os vasos do xilema, floema e células do córtex colonizados por cg. Nos frutos (MM) apareceram infecções nos tecidos do exocarpo, mesocarpo e endosperma. Plantas com MM, mesmo quando pulverizadas com fungicidas, têm significativa queda de frutos e morte de ramos. Os fungicidas triadimenol e chlorotalonil apresentaram alta eficiência nos teste in vitro e de campo. O mancozeb mostrou-se ineficiente. Observa-se, em áreas cafeeiras com MM, elevado número de focos unitários, verificando-se padrão espacial da doença de forma aleatório. Tal fato indica que a MM ocorra por meio de plantas isoladas, sendo a semente a principal via de transmissão. Sementes de plantas doentes evidenciam elevado número de morte de plântulas, com incidência de cg de 94,8% e severidade de 86,8%, enquanto que sementes colhidas em plantas sadias apresentaram plântulas vigorosas e em pleno desenvolvimento. Neste patossistema, a principal via de transmissão é a semente (semente-planta-semente).
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    Progresso da cercosporiose e da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica L.) em função da aplicação de silício
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-12-18) Botelho, Deila Magna dos Santos; Pozza, Edson Ampélio
    O efeito da adição de silício na redução da intensidade da cercosporiose e da ferrugem em plantas de cafeeiro foi avaliado, no presente trabalho, em quatro experimentos. No experimento 1, realizado no campo, avaliou-se o efeito de dois silicatos (A e B) aplicados isoladamente e em combinação com os fungicidas: hidróxido de cobre, azoxystrobin e cyproconazole, no progresso da cercosporiose e da ferrugem em plantas de cafeeiro cultivar Acaiá Cerrado MG1474. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, o objetivo foi verificar a influência do ácido silícico (doses 0; 0,5; 1; 2; 4 e 6 g kg –1 de solo) na intensidade da cercosporiose e na nutrição mineral de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. No terceiro experimento, estudou-se o efeito do ácido silícico, nas mesmas dosagens citadas anteriormente no acúmulo de lignina, quantidade de clorofila a, b e carotenóides, fotossíntese potencial, espessura da epiderme, do câmbio vascular, do floema, do xilema e do parênquima esponjoso do caule além da presença de cera epicuticular em mudas de cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 inoculadas com Cercospora coffeicola. O último experimento visou detectar a presença de silício nas cultivares Icatu Amarelo 3282 e Topázio MG1190, com o uso de microanálise de raios-X em mudas adubadas com silicato de cálcio (1 g kg –1 de substrato) e inoculadas com C. coffeicola. A menor área abaixo da curva de progresso do número de lesões/folha (AACPNLF) da cercosporiose foi observada no tratamento silicato A + Azoxystrobin no experimento em campo. Os tratamentos silicato A + silicato B, silicato A, silicato A + hidróxido de cobre, testemunha e silicato B apresentaram a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) da ferrugem do cafeeiro significativamente maior que os demais tratamentos. A aplicação do silicato B aumentou significativamente tanto a AACPNLF quanto a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) da ferrugem do cafeeiro. O aumento das doses de ácido silícico resultou em decréscimo linear na AACPNLF da cercosporiose em mudas conduzidas em casa de vegetação. Os teores de fósforo (P), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), zinco (Zn) e cobre (Cu) e os conteúdos de potássio (K), enxofre (S) e manganês (Mn), na matéria seca da parte aérea, foram influenciados significativamente pela adição de ácido silícico ao solo. Observou-se presença discreta de cera epicuticular na dose de ácido silícico 2 g kg -1 de solo e mais evidente na dose 6 g kg –1 de solo. O uso da maior dose de ácido silícico (6 g kg –1 de solo) resultou em menor fotossíntese potencial nas folhas de mudas sadias. Não foram observados picos de silício tanto na cultivar Icatu quanto na Topázio, com o uso da técnica de microanálise de raios–X, contudo, observou-se menores picos de potássio e cálcio nas folhas de mudas inoculadas com C. coffeicola, comparadas com as mudas sadias, em ambas as cultivares.
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    Formulações de extratos vegetais e micronutrientes na indução de resistência em mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-03-07) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes formulações à base de extratos vegetais, em mistura e em combinação com os compostos ASM (acibenzolar-S-metil), sulfato de cobre, sulfato e cloreto manganês, na severidade da cercosporiose e no enfolhamento de mudas de café. Avaliaram-se também os mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa contra C. coffeicola. Todos os tratamentos foram aplicados via foliar, sete dias antes da inoculação com C. coffeicola . Verificou-se que os tratamentos com pyraclostobin + epoxiconazole, ASM, EFID e EFID + ASM (no primeiro experimento), Viça Café ® e o NEFID (2 aplicações) (no segundo experimento) fosfito de cobre, a mistura de EFID com cobre e EFID isoladamente (no terceiro e quarto experimentos); fosfito de cobre, a formulação EFID, a mistura de EFID com sulfato de manganês (0,29 g/L) e EFID com cloreto de manganês (0,435 g/L) (no quinto e sexto experimentos) proporcionaram maior proteção contra a doença e aumento no número de folhas quando comparados à testemunha inoculada. As atividades de peroxidase, quitinase e 1,3-glucanase foram maiores nas últimas coletas, a partir de 7 até 21 dias. A exceção foi para a enzima 1, 3-glucanase, que a atividade aumentou nas primeiras horas para os tratamentos com ASM e NEFID. Para o conteúdo de fenóis totais, observaram- se maiores atividades aos 11 dias de tratamento. A área abaixo da curva do conteúdo de fenóis totais foi significativamente maior para os tratamentos com EFID e NEFID em relação ao ASM e às testemunhas inoculada e absoluta.