UFLA - Teses

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    Desempenho agronômico de progênies de Coffea arabica L. em sistema irrigado e sequeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-11-14) Pereira, Vinícius Alves; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Previsões climáticas sinalizam para o aumento do aquecimento global nas próximas décadas, o qual poderá ser acompanhado por um aumento dos períodos de seca. O déficit hídrico pode ser considerado um dos principais fatores limitantes do crescimento do cafeeiro, visto que, em qualquer região produtora de café, não apenas no Brasil, a seca é considerada o principal estresse ambiental capaz de afetar o desenvolvimento e a produção do cafeeiro. Diante desses fatos, objetivou-se com este trabalho a seleção de progênies de cafeeiros que apresentem maior tolerância ao déficit hídrico, provenientes do programa de melhoramento genético do cafeeiro da EPAMIG, por meio de análises fitotécnicas, a fim de encontrar um ou mais genótipos que apresentem elevada tolerância à seca, para posterior seleção e avanços no programa de melhoramento. O experimento foi implantado no Município de Diamantina - MG, em uma propriedade particular denominada Fazenda Sagarana, localizada na região do vale do Jequitinhonha. Foram plantados, na área, 10 genótipos de café arábica promissores, com características de tolerância à seca do Programa de Melhoramento Genético da EPAMIG, em condições de sequeiro e irrigado, com quatro repetições, totalizando 80 parcelas e o método de irrigação utilizado foi por gotejamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados em faixas com parcelas subdivididas no tempo. Foram avaliadas características de crescimento como altura, diâmetro de copa e caule, índice de área foliar, produção, rendimento, peneira, queda de frutos e volume e área das raízes. Os resultados mostraram que os genótipos 7 (H-419-5-2-4-18), 9 (H-419-5-4-5-6-1), 12 (H-419-6-2-7-1-1) e 19 (H-516-2- 1-1-7-1) foram os que apresentaram maior produtividade dentre os dez genótipos avaliados. Com relação à queda de frutos, todos os genótipos seguiram a mesma tendência, ocorrendo maior queda na fase de chumbão tanto para as condições de sequeiro ou irrigado.
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    Índice de área foliar, coeficiente de cultura e produtividade de cafeeiro fertirrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-06) Sant'Ana, José Antonio do Vale; Colombo, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente estudo teve como objetivo monitorar evolução do índice de área foliar, do coeficiente de cultura único (Kc) e da produtividade média do cafeeiro arábica e da concentração dos íons NO 3- e K + no extrato saturado do solo de lavouras irrigadas de café em função de diferentes doses e formas de parcelamento da adubação nitrogenada e potássica. Estes parâmetros foram avaliados em parcelas recebendo cinco doses de adubação (30%, 80%, 130%, 180% e 230% da recomendação de N e K 2 O para a cultura do café não irrigado em Minas Gerais), em duas formas de parcelamento (quatro aplicações em Nov., Dez., Jan. e Fev. e doze aplicações mensais). O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras MG, com cafeeiros da variedade Catiguá MG-3, que foram plantados, em maio de 2007, no espaçamento de 2,5 x 0,6 metros. As fontes de N e K 2 O utilizadas foram: ureia pecuária (45% de N) e nitrato de potássio (13% de N e 44% de K 2 O). A evolução temporal do índice de área foliar do cafeeiro ajustou-se bem ao modelo Logístico e ao modelo de Gompertz. O índice de área foliar e a produtividade média, das safras de 2010, 2011, 2012 e 2013, não foram influenciados pelas formas de parcelamentos (quatro e doze aplicações/ano). O modelo de Mitscherlich foi o que melhor descreveu a relação entre a produtividade média do cafeeiro e as doses da adubação nitrogenada e potássica. Doses de adubação nitrogenada e potássica menores que 80% do recomendado para plantas não irrigadas restringiram o crescimento e a produtividade do cafeeiro em lavouras irrigadas. Ao longo deste estudo, o cafeeiro arábica, cultivar Catiguá MG-3, irrigado por gotejamento, apresentou valores Kc variando entre 0,21 e 0,80, com um valor médio de 0,57. No geral, ao longo do período avaliado. O monitoramento das concentrações de NO 3- e K + no extrato saturado indicou uma grande variabilidade, no entanto, no parcelamento com 12 aplicações anuais, foi observada uma maior estabilidade temporal. No parcelamento com quatro aplicações anuais, no período das chuvas, ocorreu maior lixiviação de NO 3- e K + .
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    Polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros irrigados
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-19) Souza, Antonio Jackson de Jesus; Guimarães, Rubens José
    Realizou-se este trabalho com objetivo de avaliar o uso do polímero hidro retentor no crescimento inicial de cafeeiros, em solos de textura arenosa, média e argilosa, em diferentes níveis de irrigação e tipos de mudas. Os experimentos foram instalados, em casa de vegetação pertencente ao Setor de Cafeicultura, UFLA. Foram montados dois experimentos em delineamento experimental de blocos ao acaso. O experimento “A” em esquema fatorial 4 x 2 x 2 com três repetições e um total de 48 parcelas experimentais. O experimento “A” constou de quatro níveis de irrigação (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo) e dois tipos de solo (textura média e arenosa) com ausência e presença do polímero hidro retentor em mudas formadas em saquinho. Após 150 dias de implantação do experimento foi avaliado DC, AP, AF, NF, MSPA, MSPL, MSR, MSR PA -1 , RAF, TCA, TCR, TAL e IAF. O experimento “B” foi montado com implantação de cafeeiros em solo com textura argilosa em parcela sub-subdividida. Foram quatro níveis de irrigação na parcela (25%, 50%, 75% e 100% de umidade no solo), dois tipos de recipientes de mudas na sub-parcela (saquinho e tubete) e ausência e presença do polímero hidro retentor na sub-sub- parcela, totalizando 48 sub-sub-parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas a cada 60 dias, por um período de um ano. Foram avaliados DC, AP, AF, NF, NRPL. Em ambos os experimentos, nos tratamentos com polímero, foram utilizados 1,5 kg do polímero em 400 litros d’água e uso da dose de 1,5 litros da solução por planta. O polímero hidro retentor hidratado promove maior crescimento de cafeeiros e potencializa o uso da irrigação em cafeeiros irrigados. A Irrigação promove maior crescimento de cafeeiros, em solos de textura média quando comparado a solos de textura arenosa. Mudas formadas em saquinho apresentam maior crescimento de cafeeiros do que mudas formadas em tubetes.
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    Viabilidade técnica e margem de contribuição da irrigação para cafeeiros em diferentes densidades de plantio
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-06-21) Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Guimarães, Rubens José
    O lucro, juntamente com o valor social e ambiental, constitui o principal objetivo da empresa agrícola. Portanto, o uso racional dos recursos disponíveis no processo de produção, de forma a se obter os mais altos níveis de rendimento econômico, deve ser considerado, visando à otimização dos fatores envolvidos na produção, maximizando os lucros. Neste contexto, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e a margem de contribuição da irrigação para cafeeiros, dimensionando a lâmina de irrigação que maximiza os lucros em diferentes densidades de plantio. O ensaio foi conduzido em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, em delineamento de blocos casualizados, com esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Foram estudados quatro densidades (2.500, 3.333, 10.000 e 20.000 pl. ha -1 ) e cinco manejos de irrigação por gotejamento (20 kPa, 60 kPa, 100 kPa, 140 kPa e BHC) e uma testemunha não irrigada. Foram analisadas as quatro primeiras produções da lavoura, agrupadas por biênio (1 e 2) e a média das quatro safras. Observou-se que a diferença entre produtividade física (PFMax) e econômica (Y*) é pequena, devido à baixa relação entre o preço de aplicação de água e o preço do produto (P L /P Y ). Não há diferença significante da margem de contribuição, quando se utiliza a lâmina técnica (L) ou a lâmina econômica (L*). O aumento de densidade de plantio influencia positivamente a eficiência do uso da água. Em lavouras mecanizadas, aplicações de menores lâminas com maior frequência (manejo de 20 kPa e BHC) podem ser utilizadas como forma de maximizar a produtividade econômica, enquanto, em lavouras adensadas, essa situação ocorre com aplicações de maiores lâminas com menor frequência (manejo de 60 e 100 kPa).
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    Faixas críticas de teores foliares de nitrogênio e potássio para o cafeeiro em produção fertirrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Assis, Gleice Aparecida de; Guimarães, Rubens José
    Com o objetivo de estabelecer as faixas críticas de teores foliares de nitrogênio (N) e potássio (K) para lavouras cafeeiras em produção, em dois sistemas de manejo da fertirrigação, foram conduzidos dois experimentos, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de 2010 a 2012. No primeiro experimento, a adubação foi parcelada em quatro aplicações (P4) e, no segundo, em doze vezes ao ano (P12). Em ambos, os tratamentos constaram de cinco níveis de adubação aplicados via fertirrigação: 30%, 80%, 130%, 180% e 230% da recomendação de N e K para cafeeiros cultivados em sequeiro no estado de Minas Gerais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. As características de crescimento das plantas, nutricionais e agronômicas avaliadas foram: altura de planta, diâmetro de caule, diâmetro de copa, número de ramos plagiotrópicos, teores foliares e produtividade (sacas ha -1 ). Com os resultados das características de crescimento, análises foliares e produtividade foram estabelecidas faixas críticas das concentrações de nutrientes. Os resultados obtidos foram: a) segundo ano de produção no P4: a.1) N (g kg -1 ): 28,51 a 28,55 em janeiro/fevereiro; 33,65 a 33,68 em março/abril; 26,69 a 26,74 em maio/junho; 25,25 a 25,28 em julho/agosto; 27,02 a 27,04 em setembro/outubro e 23,05 a 23,07 em novembro/dezembro e a.2) K (g kg -1 ): 23,33 a 23,37 em janeiro/fevereiro; 18,09 a 18,13 em março/abril; 19,09 a 19,12 em maio/junho; 16,13 a 16,14 em julho/agosto; 20,22 a 20,24 em setembro/outubro e 23,31 a 23,34 em novembro/dezembro; b) terceiro ano no P4: b.1) N (g kg -1 ): 32,39 a 32,40 em janeiro/fevereiro; 33,60 a 33,61 em março/abril; 27,39 a 27,42 em maio/junho; 24,23 a 24,24 em julho/agosto; 26,06 a 26,09 em setembro/outubro e 26,50 a 26,51 em novembro/dezembro; b.2) K (g kg -1 ): 20,08 a 20,14 em janeiro/fevereiro; 17,89 a 17,91 em março/abril; 15,93 a 15,96 em maio/junho; 15,29 a 15,35 em julho/agosto; 16,61 a 16,64 em setembro/outubro e 20,58 a 20,64 em novembro/dezembro; c) segundo ano no P12: c.1) N (g kg -1 ): 26,80 a 27,05 em janeiro/fevereiro; 22,84 a 29,37 em março/abril; 22,67 a 24,67 em maio/junho; 25,18 a 25,38 em julho/agosto; 28,00 a 29,62 em setembro/outubro e 24,48 a 25,59 em novembro/dezembro; c.2) K (g kg -1 ): 20,60 a 20,65 em janeiro/fevereiro; 13,30 a 17,10 em março/abril; 15,00 a 20,62 em maio/junho; 18,13 a 18,56 em julho/agosto; 20,80 a 23,54 em setembro/outubro e 22,13 a 24,79 em novembro/dezembro; d) terceiro ano no P12: d.1) N (g kg -1 ): 29,95 a 30,11 em janeiro/fevereiro; 27,38 a 32,46 em março/abril; 29,37 a 29,43 em maio/junho; 28,64 a 28,70 em julho/agosto; 31,87 a 31,93 em setembro/outubro e 30,37 a 30,40 em novembro/dezembro; d.2) K (g kg -1 ): 22,40 a 22,77 em janeiro/fevereiro; 16,46 a 16,87 em março/abril; 17,06 a 17,07 em maio/junho;17,29 a 17,31 em julho/agosto; 18,31 a 18,38 em setembro/outubro e 20,72 a 20,73 em novembro/dezembro.
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    Consumo de água e viabilidade técnica e econômica da cafeicultura irrigada por pivô central
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-20) Silva, Antonio Carlos da; Lima, Luiz Antônio
    Este trabalho teve como objetivo monitorar o regime hídrico e climático, calcular a evapotranspiração e o coeficiente de cultura (Kc) em diferentes períodos, utilizando-se o método do balanço hídrico, e determinar a produtividade do cafeeiro “Rubi”, irrigado por pivô central. O experimento foi desenvolvido na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG-UFLA). A metodologia empregada para determinar o consumo de água do cafeeiro consistiu na determinação do coeficiente da cultura (Kc). Para isso, foi realizado o balanço de água no solo, na região do sistema radicular da planta. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com 6 tratamentos e 3 repetições. Os tratamentos corresponderam à lâmina de água aplicadas em função de percentagens de valores de Kc pré-definidos, ou seja: 60%, 80%, 100%, 120% e 140% do valor de Kc, além de um tratamento sem irrigação (testemunha), totalizando dessa forma 18 parcelas.Em cada parcela considerou-se 08 plantas. Os valores de evapotranspiração da cultura (ETc) do café encontrados foram de 3,46, 5,96 e 5,46 mm d-1, para os períodos , B, C e D do ano de 2007, respectivamente. Nos períodos A e B do ano de 2008, os valores de ETc foram de 5,57 e 3,07 mm d-1, respectivamente, com valor médio de 4,70 mm d-1.Os valores de Kc do café encontrados para os períodos A(Jan-Mar), B(Abr-Jul), C(Ago-Out) e D(Nov- Dez) foram de 1,32, 1,06, 1,34, 1,23, respectivamente, e os valores estimados do produto entre Kp e Kc para os mesmos períodos foram de 1,02, 0,92, 0,97 e 1,08. As produtividades médias dos tratamentos foram de 27,45 sacas ha-1 safra 2007 e 78,96 sacas ha-1 safra 2008. Para a lâmina calculada com base em 100% de Kc (Tr 04), considerado o melhor tratamento, a produtividade média foi 104,08 sacas ha-1 (safra 2008) sendo 139% superior a produtividade apresentada pelo tratamento não irrigado (Tr 01). A irrigação por pivô central da cultura do café utilizando as lâminas de irrigação calculadas com os valores de Kc encontrados neste trabalho é viável economicamente para o município de Lavras, MG.
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    Determinação da temperatura base e coeficientes de cultura de duas cultivares de cafeeiro arábica em fase inicial de produção
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-10-20) Moura, Débora Candeias Marques de; Silva, Elio Lemos da
    A utilização da irrigação tem se tornando cada vez mais frequente na cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.). No auxílio da determinação da lâmina de irrigação a ser aplicada, é comum a utilização de coeficiente da cultura (Kc), que deve ser determinado para cada fase de desenvolvimento da cultura. Este coeficiente é influenciado por características biológicas da cultura e pelas condições climáticas. A utilização de graus-dia (GD), que consistem no acúmulo das temperaturas diárias, caracteriza melhor e com maior precisão a duração das fases fenológicas das plantas cultivadas. Tendo em vista o exposto e a importância econômica da cultura do cafeeiro, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as temperaturas base inferior e superior de duas cultivares de cafeeiro arábica, associando os graus-dia acumulados com Kc e com o crescimento vegetativo da cultura na fase inicial de produção. O presente estudo foi desenvolvido no campus da UFLA, utilizando sistema de irrigação localizada. As cultivares utilizadas no estudo foram Acaiá Cerrado e Rubi. Para a determinação das temperaturas base inferior (Tb) e superior (TB) foram utilizadas as metodologias de Ometto, coeficiente de regressão (Re), coeficiente de variação, em graus-dia (CVgd), desvio padrão, em graus-dia (SDgd) e desvio padrão, em dias (SDd). Na determinação da variável graus-dia de desenvolvimento (GDD), foram utilizadas as metodologias descritas por Ometto, Snyder e Dufault, bem como a Residual. Os resultados encontrados para a Tb foram de 7,9°C para Ometto, 12,6°C pelo Re, 12,9°C pelo CVgd, 14,6°C pelo SDgd e 16,8°C pelo SDd, e de 33,7°C para a TB pelo método de Ometto. O GDD determinado pelo método Residual apresentou os maiores valores de somas térmicas. As curvas de Kc versus GDD geradas apresentaram bom ajuste. Em relação às características de crescimento vegetativo, a altura de planta não mostrou bom ajuste com a GDD. Os valores máximo, mínimo e médio de Kc foram de 1,3; 0,4 e 1,0, respectivamente. A temperatura base inferior, que apresenta os melhores ajustes para todas as variáveis estudadas (Kc e crescimento vegetativo), é de 12,9°C, para as cultivares Acaiá Cerrado e Rubi. As características de diâmetro de caule, diâmetro de copa e crescimento do ramo plagiotrópico têm bom ajuste com a variável GDD.
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    Evapotranspiração e efeito do déficit hídrico na floração do cafeeiro arábica
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-04-30) Figueiredo, Walfredo Sérgio Carneiro; Silva, Antônio Marciano da
    Em experimento conduzido na área experimental do Setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, MG, numa cultura de café Acaiá Cerrado (Coffea arabica L.) com 4 anos pós-recepa, objetivou-se avaliar: o efeito do déficit hídrico na uniformidade de florada, na maturação dos frutos, na produtividade e no tamanho dos grãos; a performance de um lisímetro de pesagem mecânica constituído de célula de carga, no monitoramento da evapotranspiração da cultura (ETc); e o coeficiente de cultura (Kc) do cafeeiro cultivado dentro e fora de ambiente protegido. Para evitar o umedecimento do solo pela chuva, o cafeeiro foi cultivado sob ambiente protegido. A cultura foi irrigada pelo sistema de gotejamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições e quatro tratamentos. Sendo T1 = Irrigação o ano todo; T2 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -1 MPa; T3 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -1,5 MPa; e T4 = Paralisação da irrigação após a colheita e retorno quando o potencial hídrico foliar fosse igual ou inferior a -2,0 MPa. Para o monitoramento da evapotranspiração da cultura, um lisímetro de pesagem mecânica foi instalado dentro do ambiente protegido e outro na parte externa. Os resultados obtidos com este trabalho permitiram as seguintes conclusões: Não se identificou o efeito de déficit hídrico na ocorrência de floradas, tanto sob o aspecto da intensidade, quanto, da duração; Não se identificou efeito do reinício das irrigações (após período de déficit hídrico) sobre a ocorrência de floradas. Identificou-se relação entre queda de temperatura brusca (> 3oC h-1) e as floradas, para todos os tratamentos. A irrigação realizada durante todo o período do ano promoveu maior desuniformidade de maturação; Não foi verificado efeito dos tratamentos sobre a produtividade e o tamanho dos grãos do cafeeiro. Os lisímetros apresentaram facilidade operacional e grande sensibilidade no monitoramento da evapotranspiração; o ambiente protegido propiciou menor amplitude de variação tanto nos valores de ETc e quanto nos de Kc.
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    Florescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes frequências de irrigação
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Oliveira, Paulo Marinho de; Guimarães, Rubens José; Universidade Federal de Lavras
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes freqüências de irrigação sobre a floração do cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí Vermelho, em campo; e ainda estudar a relação entre o potencial hídrico foliar e do solo e os teores do aminoácido prolina. O estudo foi conduzido em área experimental localizada na Fazenda Santa Clara, em Caraíbas, Bahia, Lat.14o46"S e Long. 41o20"W. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas no tempo (Split-plot). As freqüências de irrigação (tratamentos) foram: 1 - irrigação de 2 em 2 dias; 2 - irrigação de 4 em 4 dias; 3 - irrigação de 6 em 6 dias; 4 - irrigação de 8 em 8 dias; 5 - irrigação de 10 em 10 dias. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento e o manejo da irrigação foi feito com base em tensiometria, utilizando-se a curva característica de retenção de água do solo, ajustada pelo software Soil Water Retention Curve (SWRC). Avaliou-se, ao longo do experimento, a abertura floral, através da contagem das flores que se abriam (antese). Determinaram-se, ainda, os potenciais hídricos do solo (PHS) e foliar (PHF), ao longo do tempo, e os níveis do aminoácido prolina (PROL). As análises estatísticas foram feitas utilizando o sistema SAS (Statistical Analysis System). Neste experimento foi possível observar que: o número médio de flores acumuladas no tempo foi igual em todas as freqüências de irrigação; irrigações freqüentes no período pós "abotoamento" floral levaram a uma maior desuniformidade na floração; "floradas" mais expressivas foram observadas somente após chuvas. Não houve correlação entre o potencial hídrico medido no solo e na planta (folha). Os potenciais hídricos foliares e os teores de prolina tiveram boa correlação.