UFLA - Teses
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Resultados da Pesquisa
Item Progresso da cercosporiose e da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica L.) em função da aplicação de silício(Universidade Federal de Lavras, 2006-12-18) Botelho, Deila Magna dos Santos; Pozza, Edson AmpélioO efeito da adição de silício na redução da intensidade da cercosporiose e da ferrugem em plantas de cafeeiro foi avaliado, no presente trabalho, em quatro experimentos. No experimento 1, realizado no campo, avaliou-se o efeito de dois silicatos (A e B) aplicados isoladamente e em combinação com os fungicidas: hidróxido de cobre, azoxystrobin e cyproconazole, no progresso da cercosporiose e da ferrugem em plantas de cafeeiro cultivar Acaiá Cerrado MG1474. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, o objetivo foi verificar a influência do ácido silícico (doses 0; 0,5; 1; 2; 4 e 6 g kg –1 de solo) na intensidade da cercosporiose e na nutrição mineral de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. No terceiro experimento, estudou-se o efeito do ácido silícico, nas mesmas dosagens citadas anteriormente no acúmulo de lignina, quantidade de clorofila a, b e carotenóides, fotossíntese potencial, espessura da epiderme, do câmbio vascular, do floema, do xilema e do parênquima esponjoso do caule além da presença de cera epicuticular em mudas de cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 inoculadas com Cercospora coffeicola. O último experimento visou detectar a presença de silício nas cultivares Icatu Amarelo 3282 e Topázio MG1190, com o uso de microanálise de raios-X em mudas adubadas com silicato de cálcio (1 g kg –1 de substrato) e inoculadas com C. coffeicola. A menor área abaixo da curva de progresso do número de lesões/folha (AACPNLF) da cercosporiose foi observada no tratamento silicato A + Azoxystrobin no experimento em campo. Os tratamentos silicato A + silicato B, silicato A, silicato A + hidróxido de cobre, testemunha e silicato B apresentaram a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) da ferrugem do cafeeiro significativamente maior que os demais tratamentos. A aplicação do silicato B aumentou significativamente tanto a AACPNLF quanto a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) da ferrugem do cafeeiro. O aumento das doses de ácido silícico resultou em decréscimo linear na AACPNLF da cercosporiose em mudas conduzidas em casa de vegetação. Os teores de fósforo (P), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), zinco (Zn) e cobre (Cu) e os conteúdos de potássio (K), enxofre (S) e manganês (Mn), na matéria seca da parte aérea, foram influenciados significativamente pela adição de ácido silícico ao solo. Observou-se presença discreta de cera epicuticular na dose de ácido silícico 2 g kg -1 de solo e mais evidente na dose 6 g kg –1 de solo. O uso da maior dose de ácido silícico (6 g kg –1 de solo) resultou em menor fotossíntese potencial nas folhas de mudas sadias. Não foram observados picos de silício tanto na cultivar Icatu quanto na Topázio, com o uso da técnica de microanálise de raios–X, contudo, observou-se menores picos de potássio e cálcio nas folhas de mudas inoculadas com C. coffeicola, comparadas com as mudas sadias, em ambas as cultivares.Item Fosfitos na proteção e na indução de resistência do cafeeiro contra Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola(Universidade Federal de Lavras, 2008-07-18) Ribeiro Júnior, Pedro Martins; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito da aplicação de fosfitos de potássio, manganês e zinco no controle da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro, no campo; verificar o efeito protetor desses produtos e do acibenzolar-S-metil (ASM) em mudas contra a cercosporiose e estudar os mecanismos envolvidos na resposta de defesa destes contra a cercosporiose. Para cumprir os objetivos, foram realizados três experimentos. O primeiro experimento foi conduzido em cafezal com cultivar Topázio, com 4 anos de idade, em dois anos de avaliação (2006 e 2007). O segundo e o terceiro experimentos foram realizados em casa de vegetação com a cultivar Mundo Novo. Os fosfitos proporcionam, em média, menores índices de ferrugem e de cercosporiose do cafeeiro em campo, se comparado à testemunha, e superiores àqueles proporcionados pelo fungicida, nos dois anos de avaliação. Em casa de vegetação, fosfitos e ASM proporcionaram proteção das mudas de cafeeiro, pois foram constatadas menor número de lesões por folha e menor incidência média da cercosporiose. Plantas pulverizadas com fosfito de potássio e manganês proporcionaram maior atividade das enzimas peroxidase, quitinase e β 1,3- glucanase e também aumento no teor de fenóis solúveis totais. Não se observou efeito dos tratamentos nos teores de lignina solúvel até os 21 dias após pulverização. As maiores atividades enzimáticas foram observadas principalmente nas últimas avaliações, a partir de 7 até 21 dias, à exceção da enzima β 1,3-glucanase, em que, nas primeiras horas houve aumento na atividade para os tratamentos com ASM e fosfito de manganês. Na avaliação do teor de fenóis solúveis, de forma acumulada, observou-se superioridade dos tratamentos com os fosfitos em relação à ASM e às testemunhas. O efeito dos fosfitos no controle da cercosporiose e da ferrugem do cafeeiro, provavelmente, se deve, de maneira direta devido à toxidez e indireta por meio de indução de resistência.Item Nutrição, proteção e qualidade da bebida do café sob pulverizações de silicato de potássio líquido solúvel(Universidade Federal de Lavras, 2007-12-13) Figueiredo, Felipe Campos; Guimarães, Paulo Tácito GontijoForam conduzidos três experimentos sendo que o primeiro teve o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação foliar de fontes e doses de silicato de potássio líquido solúvel (Meta e Sili-K) sobre a ferrugem, compostos de defesa, produção e qualidade e de bebida do café. O segundo objetivou avaliar a associação da melhor fonte de silício líquido solúvel (Sili-K), com fungicida no controle de doenças e o terceiro foi avaliar a absorção de micronutrientes, quando estes estiverem associados ao Sili-K na calda de pulverização e comparar com outras caldas. Foi possível concluir que a aplicação foliar com silício líquido solúvel influenciaram a proporção dos diferentes estádios de maturação dos frutos, que afetou o rendimento e produção do café. O Meta foi significativamente inferior ao Sili-K, ao reduzir as peneiras altas na safra de alta produção enquanto o Sili- K elevou a proporção destas na safra de baixa produção; os melhores efeitos foram observados entre as doses de 1710 e 5000 mg L -1 . Na mesma faixa de dose e independente da fonte utilizada, houve melhoria das notas de “acidez” e “balanço” da bebida na safra de baixa e do “corpo” da bebida, independente da safra. Os teores de Si e K na folha relacionaram indiretamente com a qualidade de bebida na safra de baixa produção e na amenização da bienalidade de produção do café. As fontes e doses de silicato de potássio líquido solúvel não elevaram dos teores foliares de Si e K, apesar dos teores destes, relacionarem, positivamente, com a produção da safra seguinte. O Sili-K se mostrou superior ao Meta na redução da incidência da ferrugem, no entanto, houve redução da severidade da doença independente da fonte. As imagens de microscopia eletrônica evidenciaram um maior recobrimento das superfícies foliares com aumento das doses de Si. O aumento dos teores de Si e K e a redução dos teores de fenóis totais estão ligados à elevação da produtividade na safra seguinte, podendo, futuramente ser considerados índices de potencial produtivo do café. Na associação de 2L ha -1 silício líquido solúvel (Sili-K) com a metade da dose recomendada de fungicida (750mL ha -1 do epoxiconazole + pyraclostrobin) na calda, houve controle da ferrugem e a cercosporiose semelhante à dose recomendada do fungicida (1,5 L ha -1 e 1,0 L ha -1 na 1a e 2a aplicação, respectivamente). A ocorrência das doenças foliares não esteve relacionado com os teores foliares de K ou Si. A mistura de micronutrientes com silício líquido solúvel na calda aumentou a absorção de Cu, 30 dias após a aplicação, e foi semelhante à Calda Viçosa quanto ao fornecimento de B, Zn e Mn.