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    Métodos de controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro e seus efeitos na agregação e em frações da matéria orgânica do solo
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-12-20) Santos, Márcio Neres dos; Ferreira, Mozart Martins
    A expansão da cafeicultura em Latossolos ocorre com investimentos elevados em Variedades, adubações, irrigações e controle de pragas e doenças. As plantas daninhas infestantes dos cafezais devem ser controladas para se evitarem perdas na produção e facilitar o manejo da cultura e da operação de colheita. Esse trabalho tem como objetivo estudar o efeito de alguns métodos de controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro sobre a agregação do solo e também sobre frações da matéria orgânica do solo. O trabalho foi realizado em amostras coletadas nas profundidades 0-10 cm e 10-20 cm, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG, em um Latossolo Vermelho distroférrico. A área é cultivada com café no espaçamento 4x1 m, cultivar Catuaí Vermelho (LCH 2077-2-5-99), e foi plantada em 1974. Os métodos de controle de plantas daninhas estudados foram roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida pós-emergência, herbicida pré-emergência, capina manual e sem capina. Adotou-se como índice de agregação o diâmetro médio geométrico (DMG). Foram quantificadas a fração leve (matéria orgânica não complexada livre - MONC livre) e fração pesada (complexos organo-minerais COM primários) da matéria orgânica do solo pelo método físico densimétrico. A quantificação dessas frações foi feita em amostras de agregados nos tamanhos menor que 2 mm, de 2 a 4 mm e de 4 a 8 mm, que foram separados Via seca em agitador Vertical O carbono da biomassa microbiana e a atividade microbiana foram avaliados pelos métodos da fumigação-extraçã0 e respiraçã0, respectivamente. Os resultados obtidos permitiram Verificar que na profundidade de 0-10 cm do solo não houve diferença significativa entre métodos de controle de plantas daninhas no que se refere aos Valores de DMG. Em ambas as profundidades, a enxada rotativa foi o método que apresentou o menor Valor de DMG, enquanto sem capina proporcionou o maior Valor. A atividade microbiana teve influência positiva na formação e estabilização dos agregados do solo. A fração pesada contribuiu com mais de 90% para a matéria orgânica do solo nas duas profundidades avaliadas e mostrou-se pouco afetada pelos diferentes métodos de controle de plantas daninhas Houve uma redução no estoque de carbono em todos os métodos em relação ao controle sem capina.
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    Sistema conservacionista e de manejo intensivo na melhoria de atributos do solo para a cultura do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-03-22) Serafim, Milson Evaldo; Oliveira, Geraldo César de
    O avanço da cafeicultura para a região do Cerrado Brasileiro foi motivado, dentre outros, pelo menor custo da terra e topografia favorável à mecanização. Como dificuldades, citam-se solos com baixa fertilidade natural; regime pluvial mal distribuído, agravado por veranicos prolongados no período chuvoso e escassez de água para irrigação em muitas propriedades. Inovações são sempre buscadas para que estas limitações sejam minimizadas. O estudo foi realizado com os objetivos de realizar a caracterização de um sistema conservacionista e de manejo intensivo de adubação e preparo do solo, para o cultivo de cafeeiros na região fisiográfica do Alto São Francisco e avaliar o potencial de uso e a quantificação de atributos físico-hídricos de solos cultivados com cafeeiro em áreas comerciais, manejados sob este sistema, o qual se propõe a minimizar as limitações edafoclimáticas do Cerrado. O sistema foi desenvolvido por produtores e técnicos da região fisiográfica do Alto São Francisco, MG e vem sendo adotado por muitos cafeicultores dos municípios de São Roque de Minas, Vargem Bonita e Piumhi, além de outras regiões dos estados de Minas Gerais e São Paulo. É caracterizado pela aplicação de gesso na dose de 7 kg m -1 na linha do cafeeiro e pelo cultivo de braquiária na entrelinha; stand médio com 5.500 plantas ha -1 ; sulco de plantio com 0,5 m (largura) e 0,6 m (profundidade), seguido da incorporação de adubos e corretivos; plantio no mês de outubro; uso de variedades de porte baixo (Catucaí Amarelo); uso de tração animal (roçada, aplicação de defensivos e adubações) e rigoroso controle do estado nutricional das plantas. A adoção do sistema nas fazendas estudadas tem resultado em lavouras produtivas com média de 49 sacas ha -1 . As lavouras estudadas foram implantadas em áreas recobertas por LVd e CXbd. As áreas de Latossolos e Cambissolo latossólico foram enquadradas, no Sistema Brasileiro de Capacidade de Uso, como pertencentes à classe IIIc-1,s-5 e os Cambissolos pertencentes à classe VIe-1,s-1-3,c-1. O cultivo de cafeeiros sob o sistema em estudo promoveu melhorias em atributos químicos e físico-hídricos dos solos, trazendo benefícios, como melhor desenvolvimento do sistema radicular das plantas, redução do déficit hídrico e aumento na produtividade da cultura por diminuir as limitações. O sistema de manejo tem proporcionado aos solos um uso superior àquele recomendado pelo sistema de capacidade de uso, sem comprometimento aparente dos recursos naturais. A abordagem técnico- científica dada neste estudo considera positiva a adoção do sistema, desde que acompanhada de abordagem econômica, objetivando atender a produtores de diferentes níveis tecnológicos.
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    Efeito do tempo de implantação de lavoura cafeeira e da declividade do terreno em propriedades físico-mecânicas de um Latossolo Vermelho-Amarelo
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Iori, Piero; Dias Junior, Moacir de Souza
    A cafeicultura brasileira é um importante gerador de divisas, e, como maior produtor mundial de café, o Brasil é responsável por um terço do total de café produzido no mundo. O desenvolvimento destacado deste setor no cenário mundial, muito se deve a alta tecnologia aplicada, principalmente mecanizada, que ocupa todas as fases de produção do café. Isto tem sido relatado como principal causador da degradação da estrutura dos solos agrícolas, que na maioria dos casos se apresenta na forma da compactação do solo. A declividade do terreno associada ao tempo de cultivo de lavouras cafeeiras tem tornado este quadro ainda mais crítico, devido às operações mecanizadas serem realizados em terrenos com diferentes declividades, alterando o seu centro de gravidade e aumentando o impacto no solo sob um determinado eixo e/ou rodado do trator. As hipóteses deste trabalho foram: 1) as alterações nos atributos físico- mecânicos do solo, em áreas cultivadas com cafeeiro são função do declive e do tempo de implantação do cafezal e 2) os impactos das operações mecanizadas sobre a estrutura do solo são diferentes nas linhas de tráfego (de cima ou de baixo), bem como, na entrelinha do cafeeiro. Este trabalho foi organizado em duas partes e o objetivo foi analisar em áreas cafeeiras com diferentes tempos de cultivo, o efeito do tráfego de máquinas sobre a estrutura de um Latossolo Vermelho-Amarelo em terrenos com diferentes declividades. A primeira parte contém uma introdução e um referencial teórico sobre a cultura do café. Na segunda parte são apresentados três artigos científicos. Para o artigo 1, o objetivo foi avaliar o efeito do tráfego agrícola sobre as propriedades físicas de um Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com cafeeiro em diferentes tempos de cultivo e em diferentes declividades do terreno. O objetivo do artigo 2, foi comparar modelos de capacidade de suporte de carga obtidos com umidade controlada em laboratório com os obtidos com umidade natural de campo ao longo de um ano. Por fim, o artigo 3 teve como objetivo avaliar o comportamento da pressão de pré-consolidação no decorrer de um ano em um Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com cafeeiros de diferentes tempos de implantação em diversas declividades do terreno. Este estudo foi conduzido em plantações cafeeiras localizadas em Três Pontas, sul de Minas Gerais (24°26’ S; 47°49’ O’ e altitude de 905m). O clima da região é o Cwa, com temperatura média de 18°C e com precipitação média anual de 1.300 mm. O solo da área de estudo foi classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo, com 510 g kg -1 de argila, 200 g kg -1 de areia e 290 g kg -1 de silte e densidade de partículas de 2,62 Mg m -3 . O trator utilizado na área de estudo foi um Massey Ferguson 265 com massa de aproximadamente 3.940 kg. Este estudo foi conduzido em plantações cafeeiras com 2, 7, 18 e 33 anos de implantação. Nestas plantações foram selecionados terrenos com 3, 9 e 15% de declividade. Foram coletadas amostras de solo indeformadas e deformadas na linha de tráfego de cima e de baixo e naentrelinha do cafeeiro, nas camadas de 0,0 a 0,03 m e 0,15 a 0,18 m. Para a elaboração do artigo 1 desta tese foi realizado as seguintes análises: granulometria, densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade, estabilidade de agregados e matéria orgânica do solo. No artigo 2, os ensaios de compressão uniaxial do solo e as estimativas da pressão de pré-consolidação em laboratório foram obtidas para duas condições, com umidade controlada em laboratório e com umidade natural, obtidas ao longo de um ano no campo. Após isso foram obtidos os modelos de capacidade de suporte de carga para as duas condições. Por fim, para verificar se os modelos de capacidade de suporte de carga obtidos com umidade controlada em laboratório podem representar os modelos de capacidade de suporte de carga obtidos com umidade natural, estes modelos foram comparados utilizando o teste de homogeneidade de dados. Para o artigo 3, os ensaios de compressão uniaxial do solo e as estimativas da pressão de pré-consolidação foram obtidas com umidade natural, ou seja, obtidas com umidade de campo ao longo de um ano. Este estudo mostrou que entre os fatores estudados, o tempo de implantação e de cultivo foi o fator que afetou a maioria das propriedades físicas do solo, já a declividade do terreno influenciou a matéria orgânica do solo, microporosidade e a estabilidade de agregados. A entrelinha apresentou os melhores resultados em termos de preservação da estrutura do solo e a linha de tráfego na parte de baixo do terreno apresentou melhores resultados do que a linha de tráfego na parte de cima do terreno. Além disso, verificou-se que 75% dos modelos de capacidade de suporte de carga do solo obtidos com umidade de campo foram semelhantes aos modelos obtidos com umidade controlada em laboratório. Portanto, os resultados sugerem que a análise da sustentabilidade da estrutura do solo pode ser feita por modelos de capacidade de suporte carga obtidos com amostras de solo obtidas com umidade natural (campo) ou com umidade controlada (laboratório). Por fim, a avaliação da pressão de pré-consolidação ao longo de um ano indicou que o tempo de cultivo e a declividade do terreno tiveram um efeito significativo sobre a alteração estrutural do solo, sendo as áreas com maior tempo de cultivo e as mais declivosas que apresentaram os maiores valores de pressão de pré- consolidação. A linha de tráfego de cima apresentou maior capacidade de suporte de carga do que a entrelinha e a linha de tráfego de baixo. O período de novembro a janeiro foi a época mais crítica para o tráfego agrícola, devido o Latossolo Vermelho-Amarelo apresentar baixa capacidade de suporte de carga e ser este o período crítico em termos de umidade no solo.