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    Indutores de resistência e os eventos bioquímicos de defesa do cafeeiro (Coffea arabica L.) contra Hemileia vastatrix
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-08-04) Toyota, Márcia; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    A ferrugem alaranjada é uma das principais doenças do cafeeiro e, cada vez mais, buscam-se novas alternativas de controle dessa enfermidade que causem menores impactos ao homem e ambiente. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito de produtos alternativos, como formulações à base de extratos vegetais e produtos comerciais, como fertilizantes foliares, no manejo da ferrugem do cafeeiro em condições de campo e mudas de cafeeiro, bem como caracterizar alguns mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa da planta. O ensaio de campo foi instalado em área cultivada com Coffea arabica, cv. IAC-144, com quatro anos, sob sistema convencional de produção. Os produtos utilizados foram: extrato aquoso de folha de café com ferrugem (Nefid), extrato aquoso de casca de fruto de café (Ecfc), acibenzolar-S-metil (ASM), fosfito de cobre (Fulland ® ), mananoligossacarídeo fosforilado proveniente da parede celular de Saccharomyces cerevisiae, Viça-Café plus ® e testemunha sem aplicação. Foi utilizado também um fungicida (ciproconazol + azoxistrobina). Foram realizadas pulverizações mensais dos produtos, à exceção do fungicida, que foi pulverizado duas vezes a cada ano. Avaliando-se a severidade da ferrugem de forma acumulada, nos três anos de avaliação (2008 a 2010), observou-se que os extratos vegetais (Nefid e Ecfc) e o fosfito de cobre, na dose 10 mL L -1 , foram capazes de reduzir a área abaixo da curva de progresso da severidade da ferrugem (AACPS) em 32%, 31% e 23%, respectivamente. Em casa de vegetação, foram realizados dois experimentos para avaliar o controle da ferrugem. Para tanto, mudas de cafeeiro cv. Mundo Novo foram pulverizadas com os mesmos tratamentos utilizados em campo, além de uma testemunha inoculada. Verificou-se que o extrato Nefid e o produto à base de fosfito de cobre, na dose 10 mL L -1 , conferiram proteção às mudas de cafeeiro em relação à testemunha, com controle médio nos dois experimentos de 79% e 75%, respectivamente. Para as análises bioquímicas, as mudas foram tratadas com Nefid, fosfito de cobre, na dose 10 mL L -1 e ASM, e observou-se aumento nas atividades das enzimas peroxidase, polifenoloxidase, β-1,3-glucanase e quitinase nas folhas, sem alteração dos teores de lignina e fenóis solúveis totais. No presente estudo observou-se que o extrato Nefid e fosfito de cobre apresentaram controle parcial da ferrugem em condições de campo e em mudas de cafeeiro, provavelmente pela indução de resistência, pois promoveram aumento nas atividades de algumas proteínas relacionadas à patogênese .
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    Atividade antioxidante em cafeeiro e proteção contra a cercosporiose por indutor de resistência e fungicidas
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-21) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da aplicação do fosfito de potássio em formulação com subprodutos da indústria cítrica e fungicida, associados ou não, na proteção de mudas de cafeeiro contra ataque de Cercospora coffeicola e, também, investigar os efeitos destes tratamentos nas trocas gasosas e no sistema antioxidante enzimático como mecanismos de resistência pós-formados durante a indução de resistência. Para tanto, realizaram-se dois trabalhos em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se como material vegetativo a cultivar Mundo Novo. Em ambos foram feitas as pulverizações, com os produtos Fortaleza (fosfito de potássio formulado com subprodutos da indústria cítrica), fungicida sistêmico Priori Xtra (ciproconazol e azoxystrobim) e as associações entre os produtos e, 7 dias após, inoculou-se com o patógeno Cercospora coffeicola. No ensaio para avaliar a proteção promovida pelos produtos contra progresso da cercosporiose, verificou-se que os tratamentos com Priori Xtra, sozinho ou associado com Fortaleza, foram os que promoveram o melhor controle e, consequentemente, menos área abaixo da curva de progresso, tanto da incidência quanto da severidade da cercosporiose, sendo, estatisticamente, diferente do tratamento com o fertilizante foliar Fortaleza, este último, por sua vez, com controle estatisticamente superior à testemunha, mostrando um controle parcial da doença. Avaliando-se as trocas gasosas, ficou nítido que os tratamentos, onde se associou o produto Fortaleza, mantiveram a taxa de fotossíntese das plantas inoculadas constante e similares das plantas que não receberam o inóculo, ao longo dos períodos de avaliação. O tratamento com Priori Xtra inoculado, foi estatisticamente semelhante à testemunha e inferior aos com Fortaleza no que tange à taxa fotossintética das plantas aos 14 e 18 dias após pulverização. O trabalho permite associar tal comportamento às atividades enzimáticas da catalase, peroxidase do ascorbato e dismutase do superóxido, onde se destacaram nas plantas que receberam os tratamentos com o produto Fortaleza, sendo estatisticamente diferente dos demais, constatando-se maior atividade destas enzimas do sistema antioxidante e que, por sua vez, foram responsáveis por eliminar excessos de radicais livres provenientes da produção de espécies reativas de oxigenio (ERO’s), em virtude da indução de resistência contra o elicitor biótico, mantendo, assim, suas atividades ecofisiológicas estáveis. Pode-se, também, associar tais resultados ao ácido ascórbico, presente no produto Fortaleza, conforme análise feita em Laboratório, sendo este um importante substrato para ação da enzima peroxidase do ascorbato, crucial na eliminação do peróxido de hidrogênio, sendo este último uma importante ERO.
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    Formulações de extratos vegetais e micronutrientes na indução de resistência em mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-03-07) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes formulações à base de extratos vegetais, em mistura e em combinação com os compostos ASM (acibenzolar-S-metil), sulfato de cobre, sulfato e cloreto manganês, na severidade da cercosporiose e no enfolhamento de mudas de café. Avaliaram-se também os mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa contra C. coffeicola. Todos os tratamentos foram aplicados via foliar, sete dias antes da inoculação com C. coffeicola . Verificou-se que os tratamentos com pyraclostobin + epoxiconazole, ASM, EFID e EFID + ASM (no primeiro experimento), Viça Café ® e o NEFID (2 aplicações) (no segundo experimento) fosfito de cobre, a mistura de EFID com cobre e EFID isoladamente (no terceiro e quarto experimentos); fosfito de cobre, a formulação EFID, a mistura de EFID com sulfato de manganês (0,29 g/L) e EFID com cloreto de manganês (0,435 g/L) (no quinto e sexto experimentos) proporcionaram maior proteção contra a doença e aumento no número de folhas quando comparados à testemunha inoculada. As atividades de peroxidase, quitinase e 1,3-glucanase foram maiores nas últimas coletas, a partir de 7 até 21 dias. A exceção foi para a enzima 1, 3-glucanase, que a atividade aumentou nas primeiras horas para os tratamentos com ASM e NEFID. Para o conteúdo de fenóis totais, observaram- se maiores atividades aos 11 dias de tratamento. A área abaixo da curva do conteúdo de fenóis totais foi significativamente maior para os tratamentos com EFID e NEFID em relação ao ASM e às testemunhas inoculada e absoluta.