Coffee Science - v.09, n.3, 2014
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Item Fauna edáfica em sistemas arborizados de café Conilon em solo de tabuleiros costeiros(Editora UFLA, 2014-07) Teixeira, Alex Fabian Rabelo; Silva, Victor Maurício da; Mendonça, Eduardo de SáO Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de café conilon, destacando-se a predominância de monocultivos na região norte do Estado. Alguns agricultores consorciam cafeeiros com espécies arbóreas, modificando as condições edafoclimáticas dos agroecossistemas. Porém, estudos sobre o efeito dessa prática, em relação à fauna do solo são incipientes. Objetivou-se, neste trabalho, estudar o efeito da arborização em cafezais de conilon sobre a meso e macrofauna edáfica no norte do estado do Espírito Santo. No período chuvoso e seco, a fauna foi amostrada com o uso de armadilhas do tipo pitfall, instaladas em três agroecossistemas de cafeeiros: monocultivo; consorciado com cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer); e consorciado com teca (Tectona grandis L. f.). Em seguida, os organismos foram identificados em grandes grupos taxonômicos. Foi coletado um total de 10.451 invertebrados na superfície do solo, pertencentes a 20 grupos taxonômicos, a maioria no período chuvoso. Independentemente do período e sistema avaliado, Collembola e Formicidae foram os grupos predominantes na superfície do solo. A riqueza de grupos taxonômicos foi maior no período seco em todos os agroecossistemas. No período chuvoso, a diversidade (H’) e equitabilidade (J’) foram maiores (p<0,10) no consórcio com cedro comparado aos demais sistemas, com valores de 0,45 e 0,68, respectivamente. A arborização de lavoura de café com cedro australiano proporciona maior oferta de recursos (energéticos e habitat, por exemplo) para a fauna do solo, sendo menos vulnerável às alterações climáticas sazonais.Item Produtividade de cafeeiro orgânico no cerrado após a poda sob diferentes regimes hídricos(Editora UFLA, 2014-07) Nascimento, Luís Marques do; Spehar, Carlos Roberto; Sandri, DélvioA poda é uma forma de renovação do cafeeiro com menor custo do que a implantação de uma lavoura. Objetivou- se, neste trabalho, avaliar diferentes regimes hídricos sobre a produtividade do cafeeiro orgânico em plantio adensado (7.142 plantas ha -1 ), cv. IAPAR 59, após a poda de recepa. Os regimes hídricos foram: sem irrigação; irrigação contínua; paralisação 30 dias antes da colheita; paralisação na época da colheita; e paralisação na colheita associada à condução do caule. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, e os tratamentos consistiram de regimes hídricos, com seis repetições. A produção e a produtividade totais de café foram avaliadas em 2011 e em 2012, subdividindo-se em frutos cereja, cereja mais verde, seco mais chocho, além da bienal e acumulada. No primeiro ano após a poda, não houve produção, contudo, depois de três anos, em 2012, a capacidade produtiva da planta de café foi restabelecida. Os tratamentos com paralisações programadas das irrigações apresentaram produção e produtividade superiores aos tratamentos sem irrigação. A irrigação durante todo o ano reduziu a proporção de frutos secos e chochos, porém, aumentou a de frutos verdes. Irrigação até a colheita e condução da poda de recepa aumentou a produção de frutos cereja e reduziu a de frutos secos e chochos, em relação à massa total de frutos colhidos. Houve efeito positivo da irrigação até a colheita e da condução da poda sobre a produção e a produtividade bienal e acumulada.