Coffee Science - v.10, n.2, 2015

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    Classes de declividade do terreno e potencial para mecanização no estado do Paraná
    (Editora UFLA, 2015-04) Höfig, Pedro; Araujo-Junior, Cezar Francisco;
    A declividade do solo é uma das principais características geomorfológicas limitantes à utilização de máquinas agrícolas.Objetivou-se, neste estudo,analisar a declividade do terreno no estado do Paraná e classificá-lo quanto a potencialidade à mecanização. A área de abrangência do estudo compreende toda a área recomendada ao cultivo de cafeeiros no estado do Paraná que compreende as coordenadas de latitudes Sul a 22o 51’ 50” a 24o 76’ 70” e de longitudes Oeste 49o 55’ 30” a 54o 34’20” de Greenwich. Nesta área, mapas de declividade (mapas clinográficos) do terreno foram elaborados por meio de técnicas de Geoprocessamento. A análise da declividade do terreno foi elaborada a partir da carta de declividade originada de imagens orbitais adquiridas pela Missão Topográfica de Radar Transportado ― SRTM, da NASA, com uma resolução espacial de 90 m. Essas imagens foram importados para o ArcGIS 10 ® e os mapas de declividade do solo foram gerados, a partir da ferramenta “slope”. As classes de declividade do solo foram classificadas de acordo com a potencialidade à mecanização em extremamente apta (0 ― 5 %), muito apta (5,1 ― 10 %), apta (10,1 ― 15 %), moderadamente apta (15,1 ― 20 %), e não recomendada (> 20 %). Os resultados permitiram observar que, do total da área de abrangência deste estudo, 89 % dos terrenos não são limitantes à mecanização, pelo critério classes de declividade. Das mesorregiões, a Noroeste é a que apresenta maior potencial à mecanização da cafeicultura. Por outro lado, a Norte Pioneiro, onde se concentra 37 % da cafeicultura do Estado, há 10 % da área não recomendada à mecanização com base nas classes de declividade, o que representa uma área de 160.000 hectares.
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    Doses de ruído a qual estão submetidos operadores de derriçadoras portáteis de café
    (Editora UFLA, 2015-04) Sales, Ronan Souza; Silva, Fábio Moreira da; Silva, Flávio Castro da;
    A colheita do café (Coffea arabica L.) é um processo oneroso que demanda elevado custo com mão de obra, cada vez mais escassa, sendo o processo de mecanização um caminho para o agricultor se manter na atividade. Objetivou-se, neste trabalho, analisar a dose de ruído a qual estão expostos os operadores de derriçadoras portáteis. O experimento foi desenvolvido em uma lavoura cafeeira da cultivar Catuaí Amarelo 62. Para a realização do experimento, utilizaram-se duas derriçadoras portáteis, modelo DL271K e um dosímetro DOS-500 para quantificar a dose de ruído, por meio da medição do nível de pressão sonora a cada um minuto. Os resultados obtidos levam a concluir que o nível de ruído máximo ao qual estavam submetidos os operadores foi de 94,4 e 95,7 dB(A), para o primeiro e segundo dia, respectivamente, e ainda que a dose de ruído a qual estavam submetidos os operadores foi de 131,6 e 143% para o primeiro e segundo dia, respectivamente. Sendo esses valores superiores à legislação vigente no Brasil, pode ser ressaltado que a segurança do trabalho depende de cada indivíduo que o realiza, porém este tem o direito de saber quais são os riscos aos quais está exposto, durante a realização de suas atividades.