SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos
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Item Metodologia de criação da Cephalonomia stephanoderis Betrem, 1961 (Hymenoptera: Bethylidae), parasitóide da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867)(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café é uma praga que prejudica tanto direta como indiretamente a produção, produtividade e qualidade do café. Na região norte do estado do Espírito Santo, onde se cultiva a espécie Coffea canephora cv. Conilon, o inseto exerce extrema importância por ser considerado o principal problema fitossanitário, na maioria dos anos. O método de controle biológico através de parasitóides é uma alternativa para reduzir os problemas com intoxicações por produtos químicos e minimizar os danos provocados pelo inseto. A Cephalonomia stephanoderis, vespa da Costa do Marfim foi introduzida no estado no ano de 1994. A partir daí, estudos vêm sendo feitos objetivando desenvolver uma metodologia de criação massal do parasitoide para utilização em programas de controle à broca-do-café.Item Desenvolvimento da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em frutos armazenados em refrigerador(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA produção e produtividade das culturas de café da região norte do Espírito Santo são freqüentemente afetadas pelo ataque da broca do café, Hypothenemus hampei, que causa prejuízos tanto direta como indiretamente. A criação dos inimigos naturais dessa praga tem sido realizada sobre frutos maduros brocados de café. Entretanto, como a colheita se faz em um determinado período do ano, a indisponibilidade de frutos em condições adequadas torna a criação dificultada. O presente trabalho apresentou como objetivo o estudo do desenvolvimento do inseto praga em frutos de café conilon armazenados por diferentes períodos em refrigerador doméstico. A média de descendentes por fêmea foi variável, sendo o fator umidade um dos mais importantes parâmetros para o desenvolvimento dos insetos.Item Criação da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em câmara de nevoeiro(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféHypothenemus hampei, broca-do-café é uma praga que causa severos danos à cultura do café, através do ataque aos frutos que resulta em perdas qualitativas e quantitativas. Para o seu controle, além do método químico, outras alternativas podem ser utilizadas e dentre elas, destaca-se o controle biológico. Para a aplicação deste método há necessidade da multiplicação da broca e seus inimigos naturais em laboratório para posterior liberação destes no campo. A manutenção de uma criação da praga em frutos de café durante todo o ano é dificultada após o período da colheita. O trabalho teve como objetivos verificar a possibilidade de utilização de sementes de café beneficiadas e armazenadas de Coffea arabica, na criação da broca e mantidas em câmara de nevoeiro. Obteve-se, após um período de trinta dias, uma média de 10,6 descendentes por fêmea da broca. A percentagem média de sementes perfuradas pelo inseto foi de 67,5 %, entretanto, a percentagem de sementes utilizadas para a oviposição foi de 37,3 %. O principal fator que reduziu o aproveitamento das sementes pela broca, provavelmente foi a presença de fungos.Item Desenvolvimento da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), com frutos de diferentes graus de umidade de Coffea arabica e Coffea canephora(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo estado do Espírito Santo constata-se o cultivo de Coffea canephora e Coffea arabica. Em ambas as espécies, a broca do café Hypothenemus hampei constitui-se numa das pragas mais importantes. Seu ataque é verificado em frutos com diferentes estádios de desenvolvimento, desde os verdes até os secos. Entretanto, em frutos muito aquosos ocorre a perfuração, mas não se verificam posturas da praga. Objetivando determinar os graus de umidade dos frutos das duas espécies de café mais propícios ao início e término da oviposição e do desenvolvimento das gerações da broca do café, montou-se o presente estudo. A média de descendentes obtida por fêmea foi mais elevada em frutos com grau de umidade de 58 % para C.canephora e de 68 % para C. arabica. Sementes secas de Conilon com teor de umidade de 14,7 % não permitiram a oviposição do inseto, entretanto, sementes de arábica com umidade de 13,5 e 15,0 % deram origem respectivamente, a 3,5 a 3,0 descendentes por fêmea.Item Caracterização da infestação de campo da broca-do-café, em café Arábica e Conilon, no estado do Espírito Santo(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Muner, Lúcio Herzog De; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado do Espírito Santo figura no ranking nacional como o segundo maior produtor de café, com a estimativa da safra agrícola 99/00 superior a 6,2 milhões de sacas (60kg) beneficiadas. Destas, 4,0 milhões da variedade conilon (robusta) e 2,2 milhões de arábica. As condições de cultivo do cafeeiro no Estado apresentam grande variação da região do conilon para o arábica,, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), devido aos danos que causa ao café foi considerada fator chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo do trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica e conilon, em diversas regiões agroecológicas do Espírito Santo visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de cafeeiro demarcados ao acaso, com cerca de 5000 plantas, em 71 dos 76 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de março-abril de 2000. Considerou-se infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizou-se como parâmetros os índices de 3% e 5% de infestação que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café, em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Ecoporanga, Água Doce do Norte, Montanha, Pedro Canário, Alto Rio Novo, Águia Branca, São Gabriel da Palha, Sooretama, (Região Norte), Santa Tereza, João Neiva, Ibiraçú, Fundão, Serra, Cariacica, Vila Velha, Alfredo Chaves, Guarapari, Piúma (Região Central), Domingos Martins, Conceição do Castelo, Vargem Alta (Região Centro Serrana), Bom Jesus do Norte e Apiacá (Região Sul), foram encontradas as maiores infestações tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.Item Avaliação da população da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), no período pós-colheita, em cultura de Coffea canephora cv. Conilon.(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei é uma das pragas mais importantes que ataca os frutos de todas as espécies de café. No período de pós-colheita, o inseto abriga-se e sobrevive nos frutos remanescentes da colheita, que permanecem nos ramos ou caídos ao solo. A prática do repasse que consiste na coleta e retirada desses frutos da lavoura, permite a redução do índice inicial de infestação da nova safra. Com o objetivo de avaliar a ocorrência da praga, cinco meses após a colheita, nos frutos remanescentes nos ramos e caídos ao solo, montou-se o experimento em cultura de Coffea canephora. Coletou-se uma média de 66,4 frutos por planta, sendo que, cerca de 26,6 frutos encontravam-se ainda pendentes e 39,8 no solo. A média de frutos brocados por planta foi de 71,7 %, chegando a uma percentagem de 91 % de infestação dos frutos coletados nos ramos. A ocorrência de frutos com a presença natural da vespa de Uganda, Prorops nasuta, atingiu um índice de 2,3 % por planta. O número médio de adultos vivos da broca obtido por fruto brocado foi de 12,8 e 5,3 espécimens, respectivamente, para os coletados nos ramos e no solo.Item Aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), em Coffea canephora(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDeterminou-se, em laboratório, os aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei em Coffea canephora, variedade conilon. Cinco dias após o início da perfuração dos frutos pelas fêmeas constatou-se as primeiras posturas; as primeiras foram observadas depois de 12 dias; as pupas após 25 dias e os adultos 29 dias depois. Obteve-se uma duração média do período de incubação de 6,5 dias; do larval, 12,5 e do pupal de 4 dias, totalizando, assim, uma média de 23 dias de ovo a adulto, a uma temperatura média de 25,0 ± 0,5 º C e umidade relativa de 70%. A média de descendentes obtida por fêmea após 28 dias foi de 22,5.Item Aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera:Scolytidae), em frutos de Açaí, Euterpe oleraceae(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm laboratório foram determinados os aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei em frutos de açaí, Euterpe oleraceae. Para a realização do estudo foram utilizadas caixas plásticas contendo dez frutos cada, inoculando-se dez fêmeas adultas da praga, em quinze repetições. Trinta dias após a infestação, cerca de 48 % das fêmeas havia ovipositado, obtendo-se uma média de 2,0 a 11,0 descendentes por fêmea.Item Danos da broca-do-café em café armazenado em nível de propriedade agrícola no estado do Espírito Santo - Safra agrícola 98/99(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pagio, Vanildo; Almeida, Luciano Firme de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféRESUMO: A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae) é considerada a praga-chave da cafeicultura capixaba, devido às condições climáticas mais diferenciadas que ocorrem no Espírito Santo, propiciarem condições para sua ocorrência em altas infestações, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 98/99. Foram coletadas um total de 122 amostras de café, em 22 municípios produtores, englobando as espécies arábica e conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300g de café pilado, sub-dividido em amostras de 100g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0 a 22,58% em café arábica e de 0 a 24,98% em café conilon, com média de 5,27 e 5,38%, respectivamente, que pode estar representando uma perda de cerca de 77,8mil sacas de café, num total de 4,5milhões de sacas beneficiadas, colhidas na safra 98/99.