UNESP - Teses

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    Cultivares de café Conilon (Coffea canephora) sob estresse salino-hídrico
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-03-01) Temóteo, Amansleone da Silva; Sousa, Antônio de Pádua
    A cafeicultura expandiu-se para áreas consideradas pouco aptas ao seu desenvolvimento e o cafeeiro Conilon tem apresentado características de adaptações para tais áreas. Nessas áreas, a salinidade aliada à deficiência hídrica apresentam restrições para cultivos de certas espécies ou cultivar, interferindo no crescimento e desenvolvimento de culturas comerciais. O objetivo deste estudo foi avaliar de forma comparativa os efeitos da salinidade aliada à disponibilidade hídrica do solo, em cultivares de café Conilon na fase inicial de crescimento, por meio de variáveis fisiológicas e nutricionais. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido em área experimental do Departamento de Engenharia Rural da FCA- UNESP, Botucatu-SP, no delineamento estatístico de blocos casualizados com duas cultivares de Conilon (clones 120 e 14), quatro níveis de salinidade no solo (0,0; 2,0; 4,0 e 6,0 dS m -1 ) e dois teores de água no solo (50% e 70% da água disponível no solo - AD), com 4 repetições, totalizando 64 parcelas, com um vaso e uma planta. Aos 165 dias, as mudas foram transplantadas para vasos com capacidade de 10 litros, mantidas com teor de água no solo próximo a capacidade de campo por 15 dias. Atingindo os níveis (50% e 70% da AD), os vasos passaram a ser monitorados por pesagens diárias, com reposição da água até os níveis pré-determinados. As avaliações de crescimento (área foliar, diâmetro do caule e altura do caule) foram aos (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140, 160 e 180 dias) com medições realizadas a partir dos 20 dias após diferenciação dos tratamentos (DAT) de água no solo. Para teor relativo de água e potencial hídrico foliar considerou-se (30, 60, 90, 120, 150 e 180 DAT). Ao final do experimento (180 DAT) em todas as plantas, contou-se número de ramos plagiotrópicos e por ocasião da coleta do experimento coletaram-se folhas expandidas da região mediana, para avaliação da concentração de pigmentos fotossintéticos. Obteve-se a biomassa seca da parte aérea (ramos, caules e folhas) e raízes da qual determinou-se a razão massa seca raiz:parte aérea e teores de macro e micronutrientes e sódio, com teores de nutrientes estabelece-se as relações iônicas Ca/Na e K/Na. O clone 120 é menos sensível a salinidade com base nas características de crescimento e nutrientes estudados, os teores de N, K, Mg, B e Na tende a aumentar e Fe, Mn e Zn a diminuir com o aumento da salinidade nos teores de água no solo.
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    Fertirrigação do café conilon Coffea canephora na região da Zona da Mata Rondoniense
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2016-12-02) França Neto, Adjalma Campos de; Sousa, Antônio de Pádua
    O café canéfora é uma espécie de clima tropical, que se desenvolve muito bem às condições da Região Amazônica brasileira. Porém, com a demanda crescente comercial e os elevados custos da produção, proveniente das adubações, faz-se necessário o uso elaborado de tecnologias avançadas com intuito de aumentar a produtividade, qualidade e viabilidade do cultivo. Dentre estas práticas, a irrigação e a fertirrigação visam o fornecimento racional de água e nutrientes. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes doses de potássio (K), aplicados via fertirrigação e adubação convencional, na nutrição mineral do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Floehner), na concentração dos teores de K no tecido foliar e no solo, bem como medir os níveis de condutividade elétrica na solução do solo. O experimento foi conduzido na área experimental do departamento de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Rolim de Moura – RO, num cafezal com dois anos de idade, plantado em espaçamento de 3,0 x 1,5 m (2.222 plantas ha -1 ), numa área de 2.700 m 2 , sob Latossolo Vermelho-amarelo distrófico, com textura argilosa, no período de agosto de 2014 a julho de 2016. Foi utilizado para a irrigação e fertirrigação, um sistema de gotejamento tubogotejador de 16 mm de diâmetro, tipo autocompensante, com 0,3 m de espaçamento entre os emissores, pressão de serviço de 10 mca e vazão de 1,5 L.h -1 e bombas injetoras de fertilizantes. O manejo de irrigação foi realizado a partir do balanço hídrico diário, via clima, com turno de rega fixo de dois dias, calculando a evapotranspiração de referência diária, por meio do uso dos dados meteorológicos coletados na estação automática, instalada na área do experimento. O delineamento estatístico foi constituído por 5 tratamentos, dispostos em 8 blocos, sendo 4 doses de cloreto de potássio, aplicadas via fertirrigação (50%, 100%, 200% e 400% do recomendado para o café conilon, e um tratamento irrigado com 100% da dose recomendada, aplicada da forma convencional. A fertirrigação de modo geral promoveu a redução nos valores do pH, aumento no teor de N nas folhas e diminuição do Ca e Mg; não apresentou efeito sobre a altura das plantas, porém, aumentou o diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, número de rosetas por ramo, comprimento dos ramos e número de folhas por ramos. As maiores doses, correspondentes a 1360 kg e 1600 kg de K 2 O por hectare, aplicadas no primeiro e no segundo ano de cultivo, promoveram, em média, produtividade de 90 sacas de café beneficiado por hectare.