UENF - Dissertações

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    Poda programada de ciclo no cafeeiro arábica
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2018-02-19) Baitelle, Diego Corona; Freitas, Sílvio de Jesus
    O cafeeiro é uma cultura de grande relevância econômica, social e cultural para o Brasil. Dentre as espécies do gênero Coffea, o cafeeiro arábica (Coffea arabica) e o conilon (Coffea canephora) são os mais cultivados e exercem maior importância econômica. No Brasil, o cafeeiro arábica apresenta maior área plantada e maior produção em relação ao conilon. No entanto, a produtividade média do cafeeiro arábica é muito baixa em relação ao potencial produtivo dessa cultura. Acredita- se que alguns manejos, como a poda, possam alterar esse cenário e elevar a produtividade dessa cultura. Para estudar a influência de um novo sistema de poda na cultura, a poda programada de ciclo, foi desenvolvido o presente trabalho, que está apresentado em três capítulos. Objetivou-se no capítulo 1 avaliar a influência desse manejo no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro arábica conduzido em diferentes densidades de hastes e manejos de retirada de ramos plagiotrópicos. O delineamento foi de blocos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial com um tratamento adicional, que foi representado pela poda tradicional (recepa) empregada por agricultores familiares da região de montanhas do estado do Espírito Santo. Avaliou-se a produtividade de grãos e os aspectos vegetativos. Os resultados indicaram que a produtividade, em todos os tratamentos conduzidos com a poda programada de ciclo, é superior à poda tradicional, e a densidade de hastes que proporciona maior produtividade situa-se entre 11.500 a 13.800 hastes ha-1 . A retirada de ramos pode ser realizada anual ou bianualmente sem prejuízos na produtividade. A altura das plantas na poda programada é superior à testemunha. Maiores densidades de hastes proporcionam maior altura de plantas. A retirada dos ramos proporciona maior uniformidade de crescimento primário e secundário das plantas. No capítulo 2 objetivou-se avaliar os aspectos fisiológicos do cafeeiro arábica conduzido na poda programada de ciclo nas mesmas condições descritas no capítulo 1. Avaliou-se a taxa fotossintética líquida, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 , a transpiração foliar, o déficit de pressão de vapor entre a folha e o ar atmosférico, a temperatura da folha, a intensidade de verde, o índice de nitrogênio, clorofila total, antocianina, e de flavonoides. Os resultados mostraram que a poda programada de ciclo influencia positivamente todos os aspectos fisiológicos avaliados quando comparada com a poda tradicional. O capítulo 3 refere-se aos impactos econômicos e os riscos associados a esse tipo de poda. O objetivo nesse capítulo foi determinar, mediante o cálculo do Valor Presente Líquido e da Taxa Interna de Retorno, a viabilidade do uso da poda programada de ciclo no cafeeiro arábica, bem como, identificar, usando o método de Monte Carlo, o risco econômico dessa técnica. Os resultados mostram que a poda programada de ciclo é mais viável economicamente quando comparada com a poda tradicional para a condição da cafeicultura familiar das montanhas capixabas. De modo geral, pôde-se concluir que a poda programada de ciclo aumenta a produtividade, altera positivamente a arquitetura das plantas, melhora os aspectos fisiológicos e, é mais viável economicamente do que a poda tradicional.
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    Desempenho dos herbicidas indaziflam e glifosato na cultura do café conilon
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016-02-25) Silva, Wanderson da Costa; Freitas, Silvério de Paiva
    Objetiva-se com este trabalho avaliar o desempenho dos herbicidas indaziflam e glifosato por meio de suas ações sobre a flora infestante, o desenvolvimento da cultura e o efeito da deriva simulada sobre mudas de Café Conilon. Foram conduzidos dois experimentos em julho/2015, o primeiro no campo e o segundo em casa de vegetação, ambos em Campos dos Goytacazes RJ. O primeiro experimento foi realizado em uma lavoura de café conilon do clone Vitória INCAPER 8134 com 3 anos, na qual foi utilizada uma área de 1500 m2 totalizando 500 plantas, em delineamento em blocos casualizados com 4 tratamentos e 4 repetições, (Indaziflam 150 g ia/ha, Glifosato 960 g ia/ha, Indaziflam + Glifosato (75 g + 500 g ia/ha) e testemunha capinada). Foram avaliados diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, levantamento fitossociológico e controle de plantas daninhas. No segundo experimento foi feita a simulação de deriva com aplicação dirigida dos herbicidas nas mudas, em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos { glifosato (0%, 20%, 30%, 40% da dose recomendada); indaziflam (0%, 20%, 30%, 40% da dose recomendada) } com 4 repetições, sobre mudas de café conilon plantadas em vasos de cinco litros, nos quais, foram feitas a avaliação de fitotoxidez (%), área, diâmetro e volume de raízes utilizando o WinRhizo e o teor de clorofila das folhas, utilizando o medidor de clorofila SPAD. No primeiro experimento foi observado que o diâmetro do caule e o número de ramos plagiotrópicos, não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, porém em relação à infestação de plantas daninhas, os tratamentos um (glifosato), três (glifosato + indazifam) e testemunha capinada foram os mais eficientes em relação ao controle, atingindo, respectivamente 87%, 82% e 100% de controle das plantas daninhas, 21 dias após a aplicação. A planta daninha que conteve o maior índice de valor de importância nas parcelas estudadas foi a losna branca (Parthenium hysterophorus). No segundo experimento, as derivas de 30% e 40% da dose do glifosato causaram diminuição da área e diâmetro radicular do cafeeiro e 40% da dose do glifosato causou diminuição da área, volume e diâmetro das raízes. Já na deriva do indaziflam, não houve diferença significativa. Em relação à clorofila observou-se que as plantas que receberam deriva de 30% da dose recomendada de glifosato diminuíram a intensidade do verde, provavelmente devido à inibição da síntese dos aminoácidos essenciais. Para o indaziflam, não houve diferença na intensidade do verde em relação à deriva. A deriva do glifosato a 30 e 40 % foi a que causou mais sintomas visuais de fitotoxidez nas mudas.
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    Desenvolvimento inicial de (Coffea canephora) submetidos à irrigação superficial e subsuperficial em Campos dos Goytacazes - RJ
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016-02-26) Gottardo, Romildo Domingos; Mendonça, José Carlos
    A cultura do cafeeiro tem grande importância no desenvolvimento socioeconômico brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento vegetativo do café conilon em condições de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial com diferentes lâminas de água aplicada. Para isso, foi instalado um experimento, em campo, no município de Campos dos Goytacazes, Região Norte do Estado do Rio de Janeiro. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas, composto pelos fatores: Fator I (parcelas): sistema de irrigação (superficial e subsuperficial). Fator II (subparcelas): Lâminas de água (testemunha, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 ), que constituíram os tratamentos. A irrigação foi realizada com sistema localizado, por gotejamento e determinada pela ETo, calculada com o uso dos dados de uma estação agrometeorológica instalada próxima ao experimento. As características avaliadas foram: altura de plantas (AP); diâmetro da copa (DCO); diâmetro do caule (DCA); comprimento do ramo plagiotrópico (CRP) e número de entrenós no ramo ortotrópico (NE). A irrigação do cafeeiro produziu efeitos significativos sobre as características avaliadas, proporcionando maior crescimento das plantas. A altura de planta apresentou resposta linear às lâminas de irrigação, sendo a lâmina de 100% da ET 0 a que proporcionou o melhor desenvolvimento inicial de plantas de café conilon. Não houve interação entre os fatores sistema de irrigação X lâminas. Foi observada influência dos sistemas de irrigação (superficial e subsuperficial), sendo o sistema superficial o que proporcionou melhor desenvolvimento inicial do café conilon. O balanço hídrico demonstrou que é imprescindível o uso da irrigação na cultura do café conilon em Campos dos Goytacazes, devido ao déficit hídrico ocorrido, praticamente, durante o ano todo.
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    Silicato de potássio na aclimatação de mudas de Coffea arabica L
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-03-31) Cavalcanti Filho, Paulo Fernando Marques; Freitas, Silvio de Jesus
    A aclimatação das mudas é um processo que demora cerca de 30 dias e demanda muitos recursos e mão de obra. Esse fato aumenta o tempo de permanência das mudas no viveiro e eleva o custo de produção. Acredita-se que o silício e o potássio podem reduzir a necessidade de aclimatação, uma vez que apresentam potencial de aumentar a rusticidade e a tolerância das mudas à insolação, antes delas serem levadas ao campo. Objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da aplicação de adubo a base de silício e potássio, no processo de aclimatação de mudas de café arábica. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos no esquema de parcelas subdivididas, com 15 repetições. As parcelas referem-se a duas formas de aclimatação (sombreamento e pleno sol), e as subparcelas a duas condições de nutrição (presença e ausência de silicato de potássio - K2SiO3). Avaliaram-se os parâmetros biométricos, fisiológicos e nutricionais das plantas. As médias dos resultados foram submetidas à análise de variância e comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se interação significativa entre a aclimatação e aplicação de K 2 SiO 3 apenas nas variáveis índice SPAD e teor de potássio nas folhas, em que o índice SPAD foi maior quando aplicou-se K2SiO3 em ambos os métodos de aclimatação; e o K2SiO3 proporcionou maior teor de potássio nas mudas de sombra. Nas variáveis biométricas, observou-se incremento na matéria fresca e seca da parte aérea quando se utilizou o K2SiO3. Em relação à fisiologia, ocorreu efeito positivo em relação à aclimatação das mudas em todos os parâmetros avaliados; enquanto que o K2SiO3 aumentou apenas o teor de clorofila nas folhas. O K2SiO3 atua indiretamente na proteção das mudas aumentando a tolerância contra insolação, e pode auxiliar na aclimatação das mudas.
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    Efeito do mathurytm e ethephon na maturação dos frutos e qualidade da bebida de café
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2015-06-08) Rodrigues, João Paulo Braga; Freitas, Silvio de Jesus
    Atualmente o Brasil é o maior produtor e exportador de café e tem o segundo maior mercado consumidor mundial. A qualidade da bebida depende, dentre muitas operações, do estádio de maturação dos grãos. A desuniformidade de maturação é uma das principais dificuldades a serem superadas durante a colheita. Este trabalho objetivou a obtenção de maior uniformidade na maturação dos frutos colhidos por meio da aplicação dos reguladores de crescimento ethephon e mathuryTM, visando à melhoria da qualidade das bebidas de café. Foi utilizada a cultivar Tupi Amarelo (IAC 5162), plantado em dezembro de 2008, no espaçamento 2,2x0,5m. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, sendo empregadas quatro fileiras úteis (blocos), as quais receberam cinco tratamentos: T1- Aplicação de mathuryTM aos 113 DAC; T2- Aplicação de mathuryTM aos 85 DAC; T3- Aplicação de mathuryTM aos 57 DAC; T4- Aplicação de ethephon quando as plantas apresentavam 30% de frutos cereja e T5- Testemunha (sem aplicações). Após a classificação pelo percentual de maturação dos frutos, selecionou-se os que foram classificados como cereja, estes foram secos e submetidos às seguintes análises: seleção por tamanho; classificação por tipo de defeitos; teor de açúcares; teor de sólido solúveis; condutividade elétrica; lixiviação de potássio; acidez titulável; extrato etéreo; pH e análise sensorial (prova de xícara). Verificou-se que houve diferença significativa quanto à maturação dos frutos, observando um aumento de 57% da porcentagem de frutos cereja quando aplicado o ethephon. Também constatou-se diferenças significativas nas análises físico-químicas. No entanto, os resultados obtidos apontam que tais diferenças sejam ocasionadas por diversos outros fatores, como: quantidade de defeitos dos grãos e ação fermentativa (tanto química, quanto microbiana), e não em função da aplicação dos produtos testados. Embora tenha havido diferenças na porcentagem de maturação dos frutos e nas análises físico-quimicas, conclui-se que tais diferenças não influenciaram na qualidade da bebida de café, uma vez que obteve o mesmo padrão de classificação na análise sensorial.
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    Desempenho do café conilon consorciado com adubos verdes em área de transição agroecológica
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-03-30) Jaeggi, Mário Euclides Pechara da Costa; Coelho, Fábio Cunha
    A cultura do cafeeiro tem grande importância no desenvolvimento socioeconômico brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento vegetativo do café conilon em condições de irrigação por gotejamento superficial e subsuperficial com diferentes lâminas de água aplicada. Para isso, foi instalado um experimento, em campo, no município de Campos dos Goytacazes, Região Norte do Estado do Rio de Janeiro. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas, composto pelos fatores: Fator I (parcelas): sistema de irrigação (superficial e subsuperficial). Fator II (subparcelas): Lâminas de água (testemunha, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 ), que constituíram os tratamentos. A irrigação foi realizada com sistema localizado, por gotejamento e determinada pela ETo, calculada com o uso dos dados de uma estação agrometeorológica instalada próxima ao experimento. As características avaliadas foram: altura de plantas (AP); diâmetro da copa (DCO); diâmetro do caule (DCA); comprimento do ramo plagiotrópico (CRP) e número de entrenós no ramo ortotrópico (NE). A irrigação do cafeeiro produziu efeitos significativos sobre as características avaliadas, proporcionando maior crescimento das plantas. A altura de planta apresentou resposta linear às lâminas de irrigação, sendo a lâmina de 100% da ET 0 a que proporcionou o melhor desenvolvimento inicial de plantas de café conilon. Não houve interação entre os fatores sistema de irrigação X lâminas. Foi observada influência dos sistemas de irrigação (superficial e subsuperficial), sendo o sistema superficial o que proporcionou melhor desenvolvimento inicial do café conilon. O balanço hídrico demonstrou que é imprescindível o uso da irrigação na cultura do café conilon em Campos dos Goytacazes, devido ao déficit hídrico ocorrido, praticamente, durante o ano todo.
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    Coeficiente de estresse hídrico utilizando termografia infravermelha - estudos em cafeeiro conilon (Coffea canephora)
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-02-28) Furlan, Diego Albani; Sousa, Elias Fernandes de
    Na atividade cafeeira o Brasil se destaca como maior produtor mundial. Apesar desse destaque, uma redução da produtividade cafeeira é verificada e afetada de forma negativa pela seca, o que torna a produtividade cafeeira cada vez mais dependente de um sistema eficiente de complementação hídrica. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo determinar o índice de estresse hídrico do cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação aplicadas por gotejamento abordando duas técnicas de manejo de irrigação, além de avaliar os parâmetros de desenvolvimento em cada lâmina. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições distribuídos em cinco tratamentos, sendo estes as lâminas de água de 0, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 . Cada parcela foi constituída de 6 plantas, sendo as duas da extremidade consideradas bordadura. O sistema de irrigação utilizado no experimento constava de um conjunto motobomba com potência de 0,5 cv, um filtro artesanal, um cabeçal de controle com registro e dois manômetros. A água foi aplicada com gotejadores da marca “NETAFIN” com vazões de 2,5; 4 e 8L/h -1 . Foram utilizados emissores de diferentes vazões para facilitar o manejo durante a irrigação, podendo irrigar todo o experimento de uma só vez. O controle das lâminas de irrigação foi através da vazão do emissor. Para reposição da lâmina com 25% da ET 0, foi utilizado um emissor com vazão de 2,5 Lh -1 ; já para lâmina com 50% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão 2,5 Lh -1 ; para lâmina com 100% da ET 0 utilizou-se dois emissores com vazão de 4 Lh -1 ; e para uma lâmina de 125% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão de 2,5 e 8 Lh -1 . O estresse hídrico por infravermelho foi avaliado em duas plantas por bloco em cada tratamento, sendo realizada a medição da pressão de turgescência da folha de uma das plantas selecionadas em cada bloco dos tratamentos. Os parâmetros de desenvolvimento do cafeeiro foram avaliados nas três plantas selecionadas de cada bloco. Os valores do ΨAM das plantas variaram de –0,17 a –0,55 MPa para o 16° DAP. Já o valor do ΨAM das avaliações realizadas 3 dias após a irrigação variou de -0,15 a -1,13 MPa. Nas plantas avaliadas seis dias após a irrigação, os valores obtidos variaram entre de -0,29 a -1,18 Mpa. Para as avaliações realizadas ao meio dia, no 16° DAP o valor do ΨMD variou entre -1,25 a -1,46 MPa. Os valores para o ΨMD das avaliações realizadas três dias após a irrigação variaram de -1,17 a -2,3 MPa e de -1,2 a - 2,28 MPa para as avaliações realizadas seis dias após a irrigação. Para os parâmetros de desenvolvimento, foi observado que apesar de algumas avalições não terem apresentado diferença estatística, os tratamentos com as lâminas de 100 e 125% de reposição da ET 0 foram os que apresentaram maiores valores. O CWSI apresentou boa correlação com os valores do Ψ wf com R 2 = 0,71.
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    Coeficiente de estresse hídrico para o cafeeiro conilon baseado na determinação do fluxo de seiva
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016-03-16) Venturin, Afonso Zucolotto; Sousa, Elias Fernandes de
    Diante do cenário atual de disponibilidade e competição pelos recursos hídricos na agricultura, a gestão do uso da água pela irrigação racional, econômica e ecologicamente sustentável é fundamental. O manejo da irrigação geralmente é feito relacionando à condição de umidade do solo e às variações atmosféricas, contudo, as próprias plantas são as melhores indicadoras do seu status hídrico, pois integram automaticamente os fatores que afetam o seu estado de hidratação. Aprimorando as medições do consumo de água pelas plantas, estão sendo desenvolvidos novos métodos que permitem estimar a transpiração, através do fluxo de seiva. Portanto, objetivou-se neste trabalho, desenvolver um sensor de fluxo de seiva e elaborar um coeficiente de estresse hídrico para o cafeeiro Coffea canephora cv. Conilon, clone 12 V, pertencente à variedade clonal “Vitória Incaper 8142”. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos dos Goytacazes – RJ, em vasos plásticos de 20 L, preenchidos com substrato comercial e húmus de minhoca. Foram monitoradas 16 plantas de cafeeiro, ao acaso, sendo que em 8 plantas, o solo foi mantido na capacidade de campo caracterizando o tratamento irrigado (T1). No tratamento não irrigado (T2), houve interrupção total do fornecimento de água para as mesmas, até alcançar um potencial hídrico foliar entre -2,0 e -3,0 MPa, considerado um estresse hídrico severo. As plantas foram submetidas a três ciclos de irrigação alternados com o corte da irrigação. Para os três ciclos avaliados, com a diminuição significativa da porcentagem de umidade do solo, ocorreu a diminuição do potencial hídrico foliar e consequente, queda nos valores de condutância estomática, transpiração e de fotossíntese para as plantas do T2, sendo significativamente menor comparadas às plantas do T1. A altura relativa, o número de folhas e a área foliar relativa das plantas do T1 foram significativamente maiores, somente para o segundo ciclo de avaliação. Porém, para o diâmetro do caule e o número relativo de ramos, não houve diferenças significativas entre tratamentos, para os três ciclos desenvolvidos. Para o comprimento da nervura central, foi verificado diferença significativa somente no terceiro ciclo, onde as plantas do T2 estabilizaram seu crescimento como consequência do estresse hídrico aplicado, retomando-o após o retorno da irrigação. Com relação à calibração dos sensores, foi observado uma correlação linear positiva entre o sinal real do sensor e a evapotranspiração de referência (ETo). Como resultado, para as plantas analisadas, obteve-se uma relação, estatisticamente significativa, entre o sinal do sensor e a ETo em uma situação de irrigação plena (T1). Isto possibilitou a elaboração de um coeficiente de estresse hídrico (CEH), em que o valor 0 (zero) indica ausência de estresse e 1 (um) indica o máximo estresse (sem transpiração). Para o tratamento T2, o coeficiente variou dentro da faixa estimada, sendo possível identificar o status hídrico das plantas, com diferença estatisticamente significativa em relação ao tratamento T1. O CEH proposto apresentou boa correlação com as variáveis: umidade do solo, potencial hídrico foliar antemanhã, condutância estomática, transpiração e fotossíntese, com valores de coeficiente de determinação (R2) iguais a 0,70; 0,75; 0,72; 0,72 e 0,78, respectivamente. Portanto, o sensor de fluxo de seiva proposto, pode ser usado na detecção de fluxo de seiva em plantas jovens de cafeeiro conilon, clone 12 V, bem como, na elaboração do CEH e, estimar o status hídrico das plantas.
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    Análise biométrica da eficiência nutricional para nitrogênio em café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2010-02-12) Cardoso, Poliane Marcele Ribeiro; Gravina, Geraldo de Amaral
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a diversidade genética entre cultivares de café com base nas características agronômicas, produção de matéria seca e índices de eficiência nutricional, por meio de análises univariada e multivariada em condições de baixa disponibilidade de nitrogênio, de modo a subsidiar a escolha de cultivares promissoras, para ambientes de baixa disponibilidade desse elemento, e para estudos genéticos futuros visando à obtenção de cultivares eficientes para nitrogênio. Neste sentido, foi realizado um experimento, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon (1950) modificada, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial (20x2), com três repetições, sendo vinte cultivares de café e duas doses de nitrogênio, adequada (7,5 mmol.L -1 ) e baixa (1,0 mmol.L -1 ), totalizando 40 tratamentos, sendo que cada parcela foi constituída por duas plantas por vaso. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro do caule, número de nós, comprimento de internódio, número de pares de folha e área foliar. Após a avaliação, o material vegetal foi submetido à secagem em estufa, com circulação forçada de ar a 70°C, por 72 horas e, em seguida, determinou-se a massa da matéria seca de: raiz, caule, folha, parte aérea total e relação raiz parte aérea, determinada pela massa da matéria seca de raiz/ massa da matéria seca de parte aérea. Após a secagem, a massa da matéria seca de cada parte da planta foi moída e enviada ao laboratório de análise foliar da Universidade Federal de Viçosa (UFV) para determinação dos teores de nitrogênio. Em seguida, foram obtidos os conteúdos deste elemento, por meio do produto entre os teores e a massa da matéria seca de cada segmento da planta. De posse dos conteúdos, foram obtidas as estimativas da eficiência nutricional para nitrogênio. Para as características agronômicas e de produção de matéria seca, foi verificada a resposta à adubação nitrogenada, segundo a metodologia proposta por Fox (1978). Com base no cultivo em ambiente com baixa disponibilidade de nitrogênio, foi verificado que existe variabilidade genética entre as 20 cultivares de café, podendo ser explorada em programas de melhoramento, para a obtenção de cultivares eficientes para N. As cultivares Obatã IAC 1669/20, Araponga MG1, Tupi IAC 1669-33 e Catucaí 785/15 podem ser consideradas as mais eficientes nutricionalmente para N, além de responsivas à adição deste elemento, apresentando-se como promissoras, para ambientes de baixa disponibilidade e/ou sistemas de produção com recurso para a adubação nitrogenada. A cultivar Topázio MG 1190 pode ser considerada eficiente para N e não responsiva, com potencial, para sistemas de produção, com baixa disponibilidade de recursos para adubação nitrogenada. Já as cultivares San Ramon e São Bernardo foram ineficientes para N, e não responsivas. Por meio das análises multivariadas, o método UPGMA mostrou-se eficiente na discriminação das cultivares de café, de forma análoga à técnica de variáveis canônica no estudo da diversidade genética. A Matéria Seca Total (MST) foi a característica de maior importância relativa para a discriminação das cultivares, podendo ser utilizada como parâmetro de seleção na avaliação de cultivares eficientes para nitrogênio.
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    Aspetos fisiológicos e produtividade de Coffea sp. na região noroeste do estado do Rio de Janeiro
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2013-03-18) Rodrigues, Weverton Pereira; Vieira, Henrique Duarte
    Este trabalho foi dividido em dois capítulos. O capítulo 1 refere-se ao crescimento e produtividade de café arábica com objetivo de indicar genótipos mais produtivos e resistentes às principais doenças para região Noroeste Fluminense. Para isso foram utilizados 25 genótipos de café arábica, plantados em fevereiro de 2007, em espaçamento 2,5 x 0,8 m em delineamento inteiramente ao acaso com 5 repetições e 8 plantas por repetição. Foi mensurada a altura de planta, o diâmetro do caule e o número de ramos plagiotrópicos e as produtividades do ano de 2009, 2010, 2011 e 2012. Os genótipos que apresentaram características agronomicamente superiores e que podem ser recomendados para a referida região são: Catucaí Amarelo 2 SL, Catiguá MG 02 , Acauã, Palma II, Sabiá 398, IPR 103, IPR 100, Catucaí Amarelo 24/137 e Catucaí Amarelo 20/15. No capítulo 2 o objetivo foi avaliar os aspectos fisiológicos, o crescimento e a produtividade de C. canephora e C. arabica cultivados em regiões de altitude elevada. Para isso foram utilizados genótipos de C. arabica cv. Catucaí Vermelho 785/15, em espaçamento 2,2 x 0,5 m, e de C. canephora cv. Clone 02 V da cultivar Vitória Incaper 8142 em espaçamento 3 x 1 m, sendo que o plantio foi realizado em dezembro de 2008. O delineamento utilizado foi o inteiramente ao acaso com 12 repetições. Foi mensurado, entre 5:00 e 6:00 e 12:00 e 13:00 horas o potencial hídrico foliar, entre 8:00 e 10:00 e 12:00 e 13:00 horas a taxa de assimilação de CO 2 , a condutância estomática, a concentração interna de CO 2 , a taxa de transpiração, o déficit de pressão de vapor entre a folha e o ar e o rendimento quântico do fotossistema II (F v /F m ). Também foi mensurada a massa foliar específica e a leitura SPAD. Todas as avaliações foram realizadas em três épocas sendo março, julho e outubro. A cada 30 dias, por um período de 13 meses (dezembro 2011 a dezembro de 2012) foi mensurado o crescimento em altura do ramo ortotrópico, o comprimento do ramo plagiotrópico e número de nóspor ramo plagiotrópico e no ano de 2012 foi mensurada a produtividade. Os resultados indicam que temperaturas baixas positivas afetam a taxa de assimilação de CO 2 de ambos os genótipos sendo que o Clone 02 V apresentou valores maiores para esta variável, o que lhe conferiu um melhor desempenho fotossintético em julho. Porém, após o período de exposição às baixas temperaturas o Catucaí Vermelho 785/15 apresentou melhor recuperação das taxas fotossintéticas. No entanto, isto não parece suficiente para explicar a diferença de produtividade que no Catucaí Vermelho 785/15 foi muito superior (aproximadamente 80%) o que pode estar relacionado com a partição de fotoassimilados uma vez que o Clone 02 V apresentou maior crescimento em altura e comprimento do ramo.