UENF - Dissertações

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    Desempenho dos herbicidas indaziflam e glifosato na cultura do café conilon
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2016-02-25) Silva, Wanderson da Costa; Freitas, Silvério de Paiva
    Objetiva-se com este trabalho avaliar o desempenho dos herbicidas indaziflam e glifosato por meio de suas ações sobre a flora infestante, o desenvolvimento da cultura e o efeito da deriva simulada sobre mudas de Café Conilon. Foram conduzidos dois experimentos em julho/2015, o primeiro no campo e o segundo em casa de vegetação, ambos em Campos dos Goytacazes RJ. O primeiro experimento foi realizado em uma lavoura de café conilon do clone Vitória INCAPER 8134 com 3 anos, na qual foi utilizada uma área de 1500 m2 totalizando 500 plantas, em delineamento em blocos casualizados com 4 tratamentos e 4 repetições, (Indaziflam 150 g ia/ha, Glifosato 960 g ia/ha, Indaziflam + Glifosato (75 g + 500 g ia/ha) e testemunha capinada). Foram avaliados diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, levantamento fitossociológico e controle de plantas daninhas. No segundo experimento foi feita a simulação de deriva com aplicação dirigida dos herbicidas nas mudas, em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos { glifosato (0%, 20%, 30%, 40% da dose recomendada); indaziflam (0%, 20%, 30%, 40% da dose recomendada) } com 4 repetições, sobre mudas de café conilon plantadas em vasos de cinco litros, nos quais, foram feitas a avaliação de fitotoxidez (%), área, diâmetro e volume de raízes utilizando o WinRhizo e o teor de clorofila das folhas, utilizando o medidor de clorofila SPAD. No primeiro experimento foi observado que o diâmetro do caule e o número de ramos plagiotrópicos, não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, porém em relação à infestação de plantas daninhas, os tratamentos um (glifosato), três (glifosato + indazifam) e testemunha capinada foram os mais eficientes em relação ao controle, atingindo, respectivamente 87%, 82% e 100% de controle das plantas daninhas, 21 dias após a aplicação. A planta daninha que conteve o maior índice de valor de importância nas parcelas estudadas foi a losna branca (Parthenium hysterophorus). No segundo experimento, as derivas de 30% e 40% da dose do glifosato causaram diminuição da área e diâmetro radicular do cafeeiro e 40% da dose do glifosato causou diminuição da área, volume e diâmetro das raízes. Já na deriva do indaziflam, não houve diferença significativa. Em relação à clorofila observou-se que as plantas que receberam deriva de 30% da dose recomendada de glifosato diminuíram a intensidade do verde, provavelmente devido à inibição da síntese dos aminoácidos essenciais. Para o indaziflam, não houve diferença na intensidade do verde em relação à deriva. A deriva do glifosato a 30 e 40 % foi a que causou mais sintomas visuais de fitotoxidez nas mudas.
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    Levantamento dos nematóides de galha (Meloidogyne spp.) em áreas cafeeiras fluminenses e estimativa dos seus danos à produtividade regional
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2003-07-25) Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte
    Com o objetivo a médio prazo de se desenvolver um manejo integrado dos nematóides de galha (NDG) na cafeicultura do Estado do Rio de Janeiro, realizou- se um trabalho de levantamento das espécies de NDG presentes nas áreas cafeeiras do Estado. Durante o período das chuvas (novembro a março) dos anos 2001/2002 e 2002/2003, foram amostradas 180 lavouras de café arábica (Coffea arabica L.) e 10 lavouras de café conilon (C. canephora Pierre) nas principais regiões cafeeiras do Estado, sendo este total dividido entre as regiões e municípios de acordo com a área plantada. A amostragem foi feita retirando-se raízes sob a “saia” do cafeeiro de vários locais nas lavouras. A identificação taxonômica foi realizada através do exame de caracteres morfológicos e do padrão isoenzimático de esterase de fêmeas maduras das populações encontradas nos cafezais. Das 180 lavouras de café arábica amostradas, verificou-se que 94 lavouras estavam infectadas por Meloidogyne exigua, sendo que, 65% das lavouras do município de Porciúncula, 50% de Varre-Sai, 35% de Bom Jesus do Itabapoana (Região Noroeste), 68% das lavouras de Bom Jardim, 60% de Duas Barras, 16% das lavouras de São José do Vale do Rio Preto (Região Serrana) e zero em Valença (Região Sul). Das 10 lavouras de café conilon amostradas, verificou-se que uma lavoura do município de Bom Jesus de Itabapoana estava infectada por M. incognita, sendo este, o primeiro relato dessa espécie infectando café no estado do Rio de Janeiro. Em outro trabalho realizado na Região Noroeste (principal região produtora), procurou-se quantificar o nível populacional de NDG nas lavouras e, junto com os dados de produtividade, manejo e nutrição das lavouras coletados através de questionários e testes laboratoriais, estimar os danos causados pelos NDG para a cafeicultura regional. Com tal propósito, foram selecionadas e amostradas 125 lavouras de café (C. arabica L.), sendo 54 lavouras em Porciúncula, 54 em Varre-Sai e 17 lavouras em Bom Jesus de Itabapoana, divididas em três grupos de acordo com o nível tecnológico adotado pelo produtor e os tratos culturais realizados nas lavouras (níveis tecnológicos I, II e III) e duas idades (abaixo e acima de 5 anos). Amostras de solo foram coletadas no mesmo período do levantamento, para se realizar a extração, fixação e contagem de juvenis de segundo estádio (J2). Aplicou-se um questionário aos produtores, obtendo-se informações sobre os tratos culturais e produções das lavouras nos últimos 5 anos, bem como, coletaram-se amostras de folhas para realização de análises foliares. Todos estes dados foram analisados através do uso de análise univariada e de forma complementar por análise multivariada. Obteve-se uma correlação negativa entre o nível populacional de J2 de M. exigua e a produtividade das lavouras do nível tecnológico I (lavouras bem conduzidas). As lavouras novas apresentaram perdas de produtividade de 30% e nas lavouras velhas as perdas foram de 45% nos níveis populacionais mais elevados, de 40 a 50 J2/100cc. O nível de dano de M. exigua para as lavouras novas foi de 9 J2/100cc de solo e para as lavouras velhas foi de 14 J2/100cc de solo.