UENF - Dissertações
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Item Silicato de potássio na aclimatação de mudas de Coffea arabica L(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-03-31) Cavalcanti Filho, Paulo Fernando Marques; Freitas, Silvio de JesusA aclimatação das mudas é um processo que demora cerca de 30 dias e demanda muitos recursos e mão de obra. Esse fato aumenta o tempo de permanência das mudas no viveiro e eleva o custo de produção. Acredita-se que o silício e o potássio podem reduzir a necessidade de aclimatação, uma vez que apresentam potencial de aumentar a rusticidade e a tolerância das mudas à insolação, antes delas serem levadas ao campo. Objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da aplicação de adubo a base de silício e potássio, no processo de aclimatação de mudas de café arábica. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos no esquema de parcelas subdivididas, com 15 repetições. As parcelas referem-se a duas formas de aclimatação (sombreamento e pleno sol), e as subparcelas a duas condições de nutrição (presença e ausência de silicato de potássio - K2SiO3). Avaliaram-se os parâmetros biométricos, fisiológicos e nutricionais das plantas. As médias dos resultados foram submetidas à análise de variância e comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se interação significativa entre a aclimatação e aplicação de K 2 SiO 3 apenas nas variáveis índice SPAD e teor de potássio nas folhas, em que o índice SPAD foi maior quando aplicou-se K2SiO3 em ambos os métodos de aclimatação; e o K2SiO3 proporcionou maior teor de potássio nas mudas de sombra. Nas variáveis biométricas, observou-se incremento na matéria fresca e seca da parte aérea quando se utilizou o K2SiO3. Em relação à fisiologia, ocorreu efeito positivo em relação à aclimatação das mudas em todos os parâmetros avaliados; enquanto que o K2SiO3 aumentou apenas o teor de clorofila nas folhas. O K2SiO3 atua indiretamente na proteção das mudas aumentando a tolerância contra insolação, e pode auxiliar na aclimatação das mudas.Item Análise biométrica da eficiência nutricional para nitrogênio em café (Coffea arabica L.)(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2010-02-12) Cardoso, Poliane Marcele Ribeiro; Gravina, Geraldo de AmaralEste trabalho teve como objetivo avaliar a diversidade genética entre cultivares de café com base nas características agronômicas, produção de matéria seca e índices de eficiência nutricional, por meio de análises univariada e multivariada em condições de baixa disponibilidade de nitrogênio, de modo a subsidiar a escolha de cultivares promissoras, para ambientes de baixa disponibilidade desse elemento, e para estudos genéticos futuros visando à obtenção de cultivares eficientes para nitrogênio. Neste sentido, foi realizado um experimento, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon (1950) modificada, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial (20x2), com três repetições, sendo vinte cultivares de café e duas doses de nitrogênio, adequada (7,5 mmol.L -1 ) e baixa (1,0 mmol.L -1 ), totalizando 40 tratamentos, sendo que cada parcela foi constituída por duas plantas por vaso. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro do caule, número de nós, comprimento de internódio, número de pares de folha e área foliar. Após a avaliação, o material vegetal foi submetido à secagem em estufa, com circulação forçada de ar a 70°C, por 72 horas e, em seguida, determinou-se a massa da matéria seca de: raiz, caule, folha, parte aérea total e relação raiz parte aérea, determinada pela massa da matéria seca de raiz/ massa da matéria seca de parte aérea. Após a secagem, a massa da matéria seca de cada parte da planta foi moída e enviada ao laboratório de análise foliar da Universidade Federal de Viçosa (UFV) para determinação dos teores de nitrogênio. Em seguida, foram obtidos os conteúdos deste elemento, por meio do produto entre os teores e a massa da matéria seca de cada segmento da planta. De posse dos conteúdos, foram obtidas as estimativas da eficiência nutricional para nitrogênio. Para as características agronômicas e de produção de matéria seca, foi verificada a resposta à adubação nitrogenada, segundo a metodologia proposta por Fox (1978). Com base no cultivo em ambiente com baixa disponibilidade de nitrogênio, foi verificado que existe variabilidade genética entre as 20 cultivares de café, podendo ser explorada em programas de melhoramento, para a obtenção de cultivares eficientes para N. As cultivares Obatã IAC 1669/20, Araponga MG1, Tupi IAC 1669-33 e Catucaí 785/15 podem ser consideradas as mais eficientes nutricionalmente para N, além de responsivas à adição deste elemento, apresentando-se como promissoras, para ambientes de baixa disponibilidade e/ou sistemas de produção com recurso para a adubação nitrogenada. A cultivar Topázio MG 1190 pode ser considerada eficiente para N e não responsiva, com potencial, para sistemas de produção, com baixa disponibilidade de recursos para adubação nitrogenada. Já as cultivares San Ramon e São Bernardo foram ineficientes para N, e não responsivas. Por meio das análises multivariadas, o método UPGMA mostrou-se eficiente na discriminação das cultivares de café, de forma análoga à técnica de variáveis canônica no estudo da diversidade genética. A Matéria Seca Total (MST) foi a característica de maior importância relativa para a discriminação das cultivares, podendo ser utilizada como parâmetro de seleção na avaliação de cultivares eficientes para nitrogênio.Item Estabelecimento de normas DRIS e diagnóstico nutricional do cafeeiro conilon orgânico e convencional no Estado do Espírito Santo(Universidade Estadual Norte Fluminense, 2004) Partelli, Fábio Luiz; Vieira, Henrique Duarte; Universidade Estadual Norte FluminenseO Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) é um método para verificar desequilíbrio nutricional de uma planta e/ou lavoura, que tem sido utilizado por muitos pesquisadores em várias culturas. A afirmação de que a norma DRIS deve ser regional é relatado por vários autores, entretanto, não há relatos indicando se estás normas proporcionam diagnósticos nutricionais semelhantes em diferentes formas de cultivo, como por exemplo, orgânico e convencional. Os objetivos deste trabalho foram: (a) estabelecer normas DRIS em cafeeiro conilon, cultivados de forma orgânica e convencional; (b) realizar um diagnóstico nutricional das lavouras da região do norte do Estado, utilizando as normas DRIS estabelecidas; (c) analisar de forma crítica a contribuição e as diferenças nos procedimentos do DRIS para a avaliação do estado nutricional. Foram quantificados os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn, em 40 lavouras sob cultivo convencional e 56 lavouras sob o cultivo orgânico. Para comparar as duas normas utilizou-se o teste "t" de Student, com nível crítico de 1%. Os diagnósticos nutricionais foram realizados, utilizando normas orgânicas e convencionais, por intermédio do DRIS com a incorporação da matéria seca, empregando a fórmula preconizada por Jones (1981), verificando a freqüência dos índices dos nutrientes. Procedeu-se também, o diagnóstico por intermédio do DRIS e DRIS com incorporação da matéria seca, utilizando quatro critérios, todas as relações entre nutrientes, relações que apresente maior razão da variância, menor coeficiente de variação (CV) e o valor da relação maior que 1, quantificando a freqüência do nutriente cujo índice foi mais negativo e mais positivo, a correlação entre o teor do nutriente com seu índice e a correlação entre produtividade e Índice de Balanço Nutricional (IBN), usando nível crítico de 1%. Os teores médios dos nutrientes P, Ca e S foram maiores nos cafeeiros cultivados de forma orgânica, e o K, B e Zn foram maiores no cultivo convencional. Foram encontradas grandes diferenças no diagnóstico nutricional ao adotar normas distintas, devido à ocorrência de diferentes teores entre as duas formas de cultivo, indicando, que deve se utilizar normas específicas para cada forma de cultivo. Os nutrientes que ocorreram com maior freqüência nas lavouras orgânicas como limitante foram Mn, P, Fe, Cu e N, sendo o K, B e Cu como excessivos. Nas lavouras convencionais o Mn, N e P foram os nutrientes considerados mais limitantes, e o Cu, Mn e B como excessivos. Os diferentes métodos e critérios de cálculo de índices resultaram em diagnósticos com representativas diferenças para determinados nutrientes. Não há necessidade de se ter lavouras de baixa produtividade para estabelecer as normas DRIS. O DRIS com incorporação da matéria seca apresentou correlação mais elevada entre a produtividade e IBN, em relação ao DRIS, bem como, entre o nutriente e seu respectivo índice.