UNESP - Dissertações
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Item Doses de nitrogênio via solo e aplicação de silício via foliar na cultura do café arábica(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2016-07-28) Parecido, Renan José; Soratto, Rogério PeresNa fase inicial da cultura do café arábica (Coffea arabica L.), as exigências nutricionais aumentam rapidamente com a entrada em produção (primeira safra), época em que se deve ter cuidado na nutrição das plantas, pois os cafeeiros produzem muito, ainda com pouca folhagem (baixa relação folha/fruto). O nitrogênio (N) é o nutriente mais exigido pelo cafeeiro. O silício (Si) desempenha diversos efeitos benéficos às plantas, e supõe-se que possa melhorar o aproveitamento do N fornecido. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da aplicação de Si via foliar e doses de N via solo no crescimento, nutrição e produtividade inicial da cultura do café arábica. O experimento foi conduzido em uma área cultivada com cafeeiro arábica, cultivar Catuaí IAC 99, localizado no município de Manduri-SP, em um solo Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Foi adotado o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro doses de N (0, 75, 150 e 300 kg ha -1 ) com presença e ausência de aplicação Si via foliar. A fonte de N utilizada foi o nitrato de amônio. O Si foi aplicado na dose de 2 L ha -1 do produto Silamol ® . O experimento foi conduzido durante o período de 39 meses após o plantio dos cafeeiros no campo. A adubação nitrogenada aumentou a altura da planta, o número de nós nos ramos plagiotrópicos e colaborou na manutenção do enfolhamento das plantas, na fase de formação da lavoura. A aplicação das maiores doses de N atrasou a maturação dos frutos e incrementou a produtividade e o tamanho dos grãos da cultura do café. Nas duas primeiras safras, a produtividade de grãos beneficiados da cultura do café arábica foi incrementada até doses de N que variaram de 246 a 300 kg ha -1 . A aplicação de Si via foliar proporcionou maior altura das plantas e número de nós nos ramos plagiotrópicos, especialmente na ausência da aplicação de N em cobertura. Na presença das maiores doses de N, o fornecimento de Si2 via foliar proporcionou maiores teores de N na folha e maior produtividade de grãos na cultura do café arábica.Item Liberação de nitrogênio e potássio da palha de café em função da adubação nitrogenada(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-07-02) Lisboa, Izaias Pinheiro; Rosolem, Ciro AntonioHá evidências de que a mineralização da palha de café utilizada como adubo orgânico é mais lenta do que seria desejável, dessa forma, no presente trabalho objetivou-se estimar a mineralização de N e K da palha de café e seu retorno ao solo, em função do tratamento com doses de nitrato de amônio. O experimento foi realizado em colunas com solo, em casa de vegetação, na Faculdade de Ciências Agronômicas Botucatu (SP). Foi utilizada a camada superficial (0-20 cm) de um Latossolo Vermelho distroférrico de textura média. No experimento foi utilizada palha de café proveniente do processamento do café seco em coco; o experimento foi conduzido por um período de 5 meses e aos 50, 100 e 150 dias (término do ensaio) foram retiradas quatro repetições de cada tratamento para avaliações. Foi estimada a mineralização de nitrogênio aplicando-se o equivalente a 0, 80, 160, 240 e 320 kg ha-1 de N na forma de nitrato de amônio, na presença e ausência de 10 t ha-1 de palha de café (resíduo do beneficiamento de café em coco). A palha foi depositada na superfície do solo em colunas; o fertilizante foi aplicado sobre a palha. Foram realizadas regas semanais, simulando a pluviosidade de 1285 mm, a qual corresponde à média de dez anos das precipitações observadas nos meses de outubro a fevereiro (meses com maior intensidade chuvosa) da região de Franca, Nordeste de SP. A precipitação total foi dividida pelos 5 meses, obtendo-se a precipitação mensal de 257 mm. Esse valor da precipitação mensal foi dividido em 4 aplicações, obtendo assim uma aplicação semanal de 64,25 mm de chuva. A água percolada foi coletada semanalmente para determinação da quantidades de K. Aos 50, 100 e 150 dias após o início do ensaio foram coletadas amostras de solo nas colunas retiradas e analisados os teores de K, N inorgânico, N total e pH nas profundidades 0 - 5, 5 - 10,10 - 20 e 20 - 40 cm nas colunas. No solo da profundidade 0 - 5 cm das colunas retiradas também foi determinada a atividade das enzimas L-Asparaginase e Amidase. A avaliação da atividade das enzimas foi utilizada como um parâmetro para se estimar a mineralização de N. Na palha remanescente nas colunas amostradas também foram determinados os teores e as quantidades de C, N e K. A aplicação de nitrogênio acelera a liberação de potássio da palha de café. A lixiviação do potássio, nas camadas superficiais do solo, é proporcional à dose de fertilizante nitrogenado aplicada. Há redução da atividade das enzimas Amidase e L- Asparaginase no solo de acordo com o aumento das doses de nitrato de amônio, com ou sem palha. Porém, a mineralização de nitrogênio da palha não é afetada pela redução da atividade enzimática; além de ser pouco dependente da dose aplicada. Em relação a acidificação do solo em função da aplicação de doses de nitrato de amônio, a aplicação combinada do fertilizante nitrogenado mais 10 toneladas de palha ameniza o efeito acidificante do fertilizante.Item Fontes e doses de potássio na cultura do café (Coffea arabica L.)(Faculdade de Ciências Agronomicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-07-30) Mancuso, Mauricio Antonio Cuzato; Soratto, Rogério PeresO Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo esse um dos mais importantes produtos agrícolas de exportação, gerando riquezas e divisas ao País. Com isso, a produção de plantas bem nutridas, através da utilização de fertilizantes, torna- se cada vez mais importante. O Brasil é um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes e o 4o maior consumidor dos mesmos. Só de KCl, em 2009, o Brasil consumiu cerca de 3,2 milhões de toneladas. Isso se deve a fatores como a extensa área cultivada, refletindo na dimensão da produção agrícola brasileira, as características dos seus solos muito pobres quanto aos macronutrientes K e P e a insuficiente produção doméstica de fertilizantes. Para diminuir a dependência nacional do K utilizado na agricultura, a pesquisa vem buscando opções para obtenção desse nutriente com base em minerais contidos em rochas brasileiras, especialmente mediante a moagem de rochas potássicas. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de uma rocha fonolito moída em fornecer K para a cultura do café. Para tanto, o experimento foi desenvolvido em uma propriedade no município de Pirajú-SP, sendo conduzido nos anos agrícolas de 2008/09 e 2009/10. Os tratamentos foram duas fontes de K (KCl e rocha fonolito moída F2) e três doses (75, 150 e 300 kg ha-1 de K2O), correspondente à 1⁄2, 1 e 2 vezes a dose de K2O recomendada para a cultura, aplicadas em um cafezal cultivar Mundo Novo, já formado e produtivo, e mais uma testemunha (sem aplicação de K). O delineamento experimental 2 utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 3 + 1, com quatro repetições. As avaliações mais importantes foram teor foliar de N, P, K, Ca, Mg, S e Si, teor desses mesmos nutrientes, exceto Si, nos grãos de café em coco e exportação de nutrientes pelos grãos. As doses aplicadas influenciaram significativamente o teor foliar de K no ano agrícola 2008/09, com resultados maiores para o KCl. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre o teor foliar de K no ano agrícola 2009/10. Os teores foliares de todos os nutrientes estavam dentro da faixa considerada adequada para a cultura. Para teor de nutrientes dos grãos, os tratamentos afetaram apenas o teor de K e de Ca no primeiro ano agrícola estudado e o teor de Ca no segundo ano agrícola. Os tratamentos proporcionaram efeito significativo para exportação de todos os nutrientes estudados, exceto o Ca no primeiro ano agrícola. Os tratamentos influenciaram significativamente a produtividade em ambos os anos agrícolas. O K e o N foram os nutrientes exportados em maior quantidade pelos grãos de café. A cultura do café responde ao aumento das doses de K, independentemente da fonte utilizada, obtendo-se as maiores produtividades com a dose de 150 kg ha-1 de K2O. A aplicação de K aumenta a exportação de macronutrientes pela cultura do café. A aplicação do produto F2 aumenta a produtividade de café em coco semelhante ao KCl na dose de K2O recomendada para a cultura, sendo um produto eficiente em fornecer K à cultura do café, além de também aumentar o teor de Si nas folhas.Item Cor do solo na caracterização de áreas específicas de manejo para cultura do café(Campus Jaboticabal - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2014-07-16) Carmo, Danilo Almeida Baldo do; Marques Júnior, JoséO avanço no conhecimento dos atributos do solo entusiasmará de maneira satisfatória o resultado final das atividades agrícolas, tanto no potencial produtivo, quanto nos valores agregados ao produto final. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a cor do solo obtida pela espectroscopia de reflectância difusa - VIS-NIR, para o mapeamento de áreas específicas de manejo na cultura do café. O experimento foi conduzido em uma área de 39 ha com cultivo de café, localizada no município de Matão, sudoeste do Estado de São Paulo. A área estava sobre o cultivo de café variedade Coffea arabic L. (IAC Catuai Amarelo – 62). Para a instalação do experimento, foram utilizadas plantas com 7 anos de idade, em um espaçamento de plantio de 3,5 × 0,50 metros. Os pontos amostrais para análises de solo e planta foram realizados com intervalo regular, usando entre os pontos 45 m, o que totalizou 173 pontos na área total. As coletas de solos foram retiradas na profundidade de 0,0 – 0,20 m. Deste solo coletado, foi retirado 0,5 g, que foi moído e seco ao ar, determinando, assim, os valores de reflectância difusa na faixa de 380 a 780 nm, obtendo-se posteriormente os valores do matiz, valor e croma que promoveram juntos o resultado do índice de avermelhamento. Os valores de cada atributo foram correlacionados às variáveis produtiva e qualitativa da planta. Diante disso, os resultados manifestaram a existência de correlações com atributos da planta, indicando então que os constituintes da cor podem ser utilizados como preditores das variáveis analisadas.Item Amostragem de folhas em cafeeiro para fins de diagnose do estado nutricional(Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012) Cintra, Antonio Carlos De Oliveira; Natale, WilliamO café é um dos principais produtos na pauta das exportações agrícolas, constituindo-se numa das mais importantes fontes de divisas para a economia brasileira. Além disso, a cafeicultura tem importante papel social no país, empregando considerável volume de mão-de-obra, devido à exigência da cultura em relação aos tratos culturais. A análise foliar é uma importante ferramenta para auxiliar no aumento de produtividade das culturas perenes em geral e, particularmente para o cafeeiro, sendo imprescindível conhecer o tamanho ideal da amostra de folhas a ser coletada, a fim de otimizar a mão-de-obra e diminuir os erros inerentes aos critérios de diagnose do estado nutricional. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo determinar em lavouras comerciais de café com idades entre 8 e 12 anos, instaladas em Latossolo Vermelho Distrófico, submetidas a dois regimes hídricos, o tamanho de amostras foliares e a variação do erro amostral para a diagnose do estado nutricional da cultura. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos que constaram da amostragem de folhas em 5, 10, 20 e 40 plantas de cafeeiro e cinco repetições, no sistema de sequeiro e irrigado. Concluiu-se que para a determinação de macronutrientes, a amostragem de folhas em 10 e 20 plantas por unidade amostral nos sistemas irrigado e sequeiro respectivamente, são suficientes para manter o erro amostral menor que 10%. Para realizar as determinações químicas de macro e micronutrientes, 20 plantas são suficientes para manter o erro na estimativa da média amostral menor que 10% no sistema irrigado e sequeiro, exceto para o Cu e Mn que necessitam de amostragem superior a 40 plantas no sistema de sequeiro.