SPCB (07. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos
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Item CRESCIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO IMERSAS EM EXTRATO DE TIRIRICA(2011) Silva, Edilaine D'avila da; Dubbrstein, Danielly; Miranda, Izaac Alcion Alexandre Menezes de; Dias, Jairo Rafael Machado; Silva, José Ferreira da; Embrapa - CaféA cultura do cafeeiro ocupa papel de elevada importância na agricultura e na economia brasileira, compondo uma das principais fontes de renda de inúmeras famílias da zona rural. No Estado de Rondônia é a cultura perene mais difundida, destacando-se como principal produtor da região amazônica. Entretanto, para aumentar a produtividade se faz necessário o plantio de mudas sadias e vigorosas. Neste sentido, a propagação vegetativa é uma excelente opção, pois a nova planta mantém as características genéticas da planta-mãe. Para melhorar o enraizamento das estacas o uso de hormônios exógenos é uma técnica muito usada neste tipo de propagação. Neste caso, os hormônios usados são o ácido indol-butírico (AIB) e ácido indol-acético (AIA) e podem ser obtidos também de outras plantas, que tenham maiores concentrações dos hormônios em partes ou órgãos. A tiririca, espécie daninha de difícil controle apresenta níveis elevados de AIB e AIA. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes concentrações e tempo de imersão de extrato aquoso de tiririca no crescimento de mudas de cafeeiro. Adotou-se delineamento experimental, inteiramente ao acaso, com quatro repetições por tratamento e 10 estacas por parcela, em esquema fatorial 4x2, sendo os fatores: concentrações (0; 400; 800 e 1200 g.L-1) e tempo de exposição (20 segundos e 120 segundos). Após 100 dias do estaqueamento foram analisadas as seguintes características: volume e número de raízes, altura de plantas, número de folhas emitidas e matéria seca. O extrato aquoso de tiririca não mostrou efeito sobre o número e volume de raízes, entretanto as demais características foram estimuladas ou inibidas pelas concentrações do extrato. O tempo de imersão das estacas pode induzir o crescimento das suas características, porém com 120 segundos de imersão apareceram sintomas de toxicidade.Item INFLUÊNCIA DA COBERTURA DO SOLO COM LEGUMINOSA PERENE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DO CAFÉ DO CERRADO(2011) Santos, Julio Cesar Freitas; Cunha, Aquiles Junior da; Ferreira, Francisco Affonso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - CaféA prática alternativa de cobertura do solo do café do cerrado em consorciação com leguminosas, requer estudos que determinem sua potencialidade no controle das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a supressão de leguminosas herbáceas perenes sobre as plantas daninhas do café (Coffea arabica) na região do cerrado. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, instalado numa lavoura de café com oito anos de idade, variedade catuaí, linhagem IAC-99 de espaçamento 3,80 x 0,70m em Patrocínio, MG. No experimento foram aplicados dez tratamentos no esquema fatorial 4 x 2 + 2. O primeiro fator foi composto pelas espécies de leguminosas perenes amendoim forrageiro (Arachis pintoi), híbrido de java (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides). O segundo fator foi formado pelo plantio nas entrelinhas do café de duas e três linhas de leguminosas espaçadas de 0,50 m e 0,25 m, respectivamente. Os tratamentos adicionais consistiram da capina manual com enxada e do controle químico com glifosato. Observou-se que a leguminosa híbrida de java seguida do amendoim forrageiro proporcionou no primeiro e no segundo ano maior redução da densidade e da massa seca das plantas daninhas. As leguminosas herbáceas perenes promoveram maior supressão das plantas daninhas em comparação aos tratamentos adicionais. O cultivo de duas ou três linhas das leguminosas herbáceas perenes nas entrelinhas do café não influenciou a cobertura do solo, as plantas daninhas e a cultura do café. Não houve influência das espécies de leguminosas herbáceas perenes na produtividade do café. A consorciação de leguminosas herbáceas perenes suprimiu as plantas daninhas do café.Item CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CAFÉ CONILON(2011) Covre, André Monzoli; Partelli, Fábio Luiz; Mauri, Aldo Luiz; Vieira, Henrique Duarte; Espindola, Marcelo Curitiba; Embrapa - CaféA variedade clonal ‘Vitória Incaper 8142’de café Conilon (Coffea canephora) é a mais plantada no Estado do Espírito Santo. Esta é composta por treze clones elites, cujo plantio é realizado em linhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características da parte aérea e do sistema radicular de mudas de Café Conilon variedade ‘Vitória Incaper 8142’, produzidas na Fazenda Experimental do Incaper, localizada no município de Marilândia - ES. O experimento foi conduzido no CEUNES-UFES, localizado no município de São Mateus – ES. Foram avaliados os 13 clones da variedade, sob delineamento inteiramente casualizado com nove repetições. O clone 10V apresentou maior desenvolvimento de matéria seca e de área foliar, que pode ter correlação com um maior crescimento inicial desse clone no campo. O clone 3V apresentou menor desenvolvimento de área foliar e os clones 5V e 6V apresentaram menor quantidade de matéria seca. O desenvolvimento dos genótipos no campo pode ser diferenciado e não correlacionar-se com o desenvolvimento das mudas, contudo, são necessários trabalhos de campo para confirmar tal hipótese.Item PRIMEIRA REPORTAGEM DOS DANOS DA LAGARTA-ROSCA EM CAFEEIRO NO BRASIL(2011) Silva, Luiz Otávio Duarte; Fernandes, Flávio Lemes; Vieira, Francisco Pinheiro; Diniz, Juno Ferreira Silva; Gentil, Filipe Henrique; Oliveira, Vinicius Mendes Rodrigues de; Embrapa - CaféO café (Coffea arabica) é uma comoditie que tem sido atacada por novas pragas, dentre estas, Naupactus spp. e Monalonion velezangeli constituem exemplos recentes. Nada se sabe sobre os danos da lagarta-rosca no cafeeiro. Objetivou-se por este trabalho reportar a primeira ocorrência e danos de Agrotis ipsilon em plantas de café C. arabica no Brasil. Entre os meses de novembro/2009 e março/2010 em Unaí-MG detectou-se o ataque de A. ipsilon. Esta praga ocorreu em reboleiras da lavoura de café com cultivos prévios de Brachiaria decumbens e Panicum maximum, causando roletamento e morte de mudas com perdas de 10 a 30%.Item ANÁLISE DA COR E DE ACIDEZ GRAXA DE GRÃOS DE CAFÉ SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE PROCESSAMENTO E MÉTODOS DE SECAGEM(2011) Pereira, Caio de Castro; Oliveira, Pedro Damasceno de; Isquierdo, Eder Pedroza; Borém, Flávio Meira; Taveira, José Henrique da Silva; Alves, Guilherme Eurípedes; Embrapa - CaféObjetivou-se no presente trabalho avaliar a cor e a acidez graxa dos grãos de café processados e secados de diferentes formas. O experimento foi realizado com dois tipos de processamento: via seca e via úmida; e quatro métodos de secagem: secagem em terreiro, e secagem mecânica com ar aquecido a 50/40°C, 60/40°C e 40/60oC, onde a temperatura foi alternada quando os grãos de café atingiram 30%±2% (bu), com complementação da secagem até atingir 11%±1% (bu). O sistema mecânico de secagem utilizado constituiu-se de três secadores de camada fixa, o qual permite o controle da temperatura e fluxo de secagem. A cor foi determinada em um colorímetro Minolta® CR 310 (iluminante C e ângulo 10o) através dos parâmetros: “L” (luminosidade), “a” e “b” (coordenadas de cromaticidade). Para a realização da análise de acido graxo foram utilizadas amostras de café armazenadas por 6 meses em câmara fria com temperatura de 18°C. A acidez graxa foi determinada por titulação, de acordo com o método descrito pela American Association of Cereal Chemists - AACC (1995). Os resultados indicam que a secagem em terreiro é a que proporciona a melhor qualidade, os grãos de café despolpados apresenta melhor coloração e temperaturas altas principalmente depois da meia seca é que causa maior dano a café.Item AVALIAÇÃO DE MUDAS DE Coffea arabica L. SOB DIFERENTES DOSES DE COMPOSTO ORGÂNICO(2011) Nasser, Mauricio Dominguez; Souza, Tiago Aparecido Lourenço de Almeida; Silva, Leandro Carvalho; Zonta, Augusto; Cavichioli, José Carlos; Embrapa - CaféEm busca de alternativas para a produção de mudas de café arábica com qualidade e baixo custo produtivo, objetivou-se neste trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo das mudas cafeeiras sob diferentes doses de composto orgânico a base de restos de poda de árvores em substrato comercial (Plantmax®). O experimento foi instalado na fazenda experimental da APTA Regional– Polo Alta Paulista no município de Adamantina-SP, e conduzido sob o delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos: 100% substrato comercial (SC), 100% composto orgânico a base de poda de árvores (COPA), 75% SC + 25% COPA, 50% SC + 50% COPA, 25% SC + 75% COPA, e quatro repetições. Os parâmetros avaliados foram: altura de planta, área foliar, diâmetro de caule, número de folhas definitivas, e massa de matéria seca da parte aérea e raíz. Pode-se concluir que o uso de 100% COPA não substituiu o substrato comercial Plantmax®, mas a composição de 75% do composto orgânico misturado a 25% do substrato comercial apresentou resultados agronômicos em mudas cafeeiras muito próximos aos obtidos pelo uso total do substrato Plantmax®.Item ATIVIDADE DA REDUTASE DO NITRATO EM FUNÇÃO DA DOSE DE NITROGÊNIO AO CAFEEIRO(2011) Neto, Ana Paula; Favarin, José Laércio; Tezotto, Tiago; Guerreiro, Diogo Francisco Martins; Embrapa - CaféO nitrogênio contido no cafeeiro provem do solo e do fertilizante, em que mais de 50% chega às folhas na forma de nitrato, onde é convertido a nitrito, depois em amônio e, finalmente, assimilado pelas plantas como glutamina. O objetivo desta pesquisa foi quantificar a atividade da redutase do nitrato (RN) e a assimilação do nitrogênio em função da dose e do tempo decorrido de uma única aplicação do fertilizante nitrogenado, na forma de uréia. A concentração de nitrogênio e aminoácidos foliares diminuiu na fase de granação e aumentou na maturação dos frutos, em função da dose do nutriente. Houve, também, aumento na concentração de nitrato e de amônio foliar, com a dose de nitrogênio. A maior atividade da redutase do nitrato ocorreu, aproximadamente, 20 dias depois da aplicação do nitrogênio, independente da dose aplicada.Item HISTOPATOLOGIA DA INFECÇÃO DE Colletotrichum gloeosporioides EM FOLHAS E FRUTOS DESTACADOS DE CAFEEIRO(2011) Silva, Daiana Alves da; Silva, Michele Regina Lopes da; Marques, Viviani Vieira; Cordeiro, Andrey Barbosa; Capello, Osvaldo; Andrade, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus; Leite Júnior, Rui Pereira; Embrapa - CaféColletotrichum gloeosporioides tem sido associado aos sintomas da antracnose nas folhas e frutos e mancha manteigosa em cafeeiro. Até o presente momento, estudos do patossistema Colletotrichum spp. e cafeeiro no Brasil estão sendo amplamente dirigidos à etiologia e patogenicidade do fungo bem como à caracterização de isolados. Entretanto, uma melhor compreensão dos eventos de pré-penetração, infecção e colonização do hospedeiro é fundamental para o estabelecimento de medidas de controle da doença. Este trabalho teve como objetivo estudar o processo de infecção do isolado I-12 de C. gloeosporioides em folhas e frutos de cafeeiro, pelo exame de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Folhas jovens e frutos verdes em estádio de expansão dos cultivares IPR-59 e IPR-103 foram inoculados com o isolado I-12 de C. gloeosporioides (106 conídios/ml). As amostras foram fixadas em glutaraldeído 2% em tampão fosfato de sódio 0,1 M e pós-fixadas em tetróxido de ósmio 1%, às 0, 3, 6, 12 e 24 horas após a inoculação, desidratadas por série alcoólica, secas ao ponto crítico, recobertas com ouro e observadas em MEV (FEI Quanta 200). A análise das imagens obtidas pela microscopia eletrônica de varredura possibilitou observar os processos de infecção do Isolado I-12 de C. gloeosporioides em folhas e frutos de cafeeiro destacados dos cultivares IPR 103 e IPR 59, sendo possível acompanhar durante os intervalos de tempo os eventos de pré-penetração, penetração e colonização dos tecidos. Foi possível também verificar que, nas amostras provenientes de frutos, o patógeno se desenvolveu de maneira diferenciada, sendo a emissão dos tubos germinativos mais rápida no cultivar mais susceptível, IPR 103, do que no mais resistente, IPR 59. Isso sugere que os mecanismos de resistência da planta podem se manifestar já na fase de pré-penetração, desacelerando o crescimento do patógeno.Item DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CAFEEIRO TRATADAS COM BIOESTIMULANTE FERMENTADO(2011) Torres, Aibi Jorge; Bregagnoli, Marcelo; Monteiro, José Mauro Costa; Carvalho, Carlos Alberto Machado; Embrapa - CaféO desenvolvimento vegetativo da parte aérea de mudas em viveiro, sobretudo de vegetais de características perenes, como o cafeeiro, podem definir o arranque inicial quando plantados em campo, possibilitando maior capacidade competitiva contra plantas daninhas, maior taxa fotossintética, precocidade na produção de grãos, entre outras vantagens. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de cafeeiro arábica, cv. catuaí vermelho IAC-144 tratadas com bioestimulante fermentado a base de peixe e melaço em diversas concentrações e analisar a eficiência de diferentes dosagens do produto. O experimento foi conduzido em sistema de viveiro na cidade de Cabo Verde, MG, nas coordenadas 21o28’15” S e 46o23’51” W, altitude de 1014 metros. O ensaio foi conduzido em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições, usando-se as concentrações de 0, 2, 4, 8 e 16 ml L-1 de bioestimulante. As mudas ficaram por 90 dias sob cobertura de sombrite 50% e os 90 dias restantes a pleno sol. Em todos os tratamentos onde foi aplicado o produto houve resposta aos teores de macro e micronutrientes, com destaque para o que recebeu o maior volume por litro, em relação aos teores de fósforo foliar e no substrato, comparados aos teores adequados sugeridos, adotando-se para cálculo o valor de P-rem da análise. O bioestimulante, na maior concentração aplicada, favoreceu o crescimento da planta em altura, formação de maior número de internódios e maior quantidade de folhas verdes.Item MICROSSATÉLITES PARA A CARACTERIZAÇÃO DE Coffea arabica(2011) Pereira, Gabriella Santos; Teixeira, Rita de Kássia Siqueira; Pinho, Édila Rezende Vilela Von; Padilha, Lilian; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Embrapa - CaféA caracterização de genótipos é importante tanto em bancos de germoplasma quanto para o registro de cultivares. Para a maioria das espécies, esta caracterização é realizada por meio de marcadores morfológicos que podem apresentar algumas limitações para distinção de cultivares de espécies como o cafeeiro que apresenta base genética estreita. Além disso, os marcadores morfológicos podem ser influenciados pelo ambiente, apresentar baixo grau de polimorfismo ou serem dependentes do estádio de desenvolvimento da planta. Os marcadores moleculares SSR podem ser uma alternativa para a identificação de cultivares de café por apresentarem ampla cobertura do genoma e, geralmente, elevado grau de polimorfismo. Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar 12 cultivares e três clones de café arabica utilizando marcadores SSR. Trinta e quatro locos SSR desenvolvidos a partir de etiquetas de sequências expressas (EST) disponíveis no Projeto do Genoma Café, e também outros três locos já publicados (Sat 225, Sat 229 e Sat259) foram utilizados neste estudo. Os locos LEG 11, LEG 13, LEG 29, LEG 26, LEG 32, P18 e SAT 225 foram polimórficos entre os genótipos e permitiram caracterizar as cultivares Acauã, IBC-Palma 2, Sabiá Tardio e Icatu Amarelo IAC 3282. No dendrograma gerado pelos marcadores SSR observou-se que a cultivar Acauã apresentou o menor índice de similaridade genética (0,88) em relação aos demais materiais envolvidos neste estudo, não sendo possível observar distância genética entre clone 3, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Catucaí Vermelho 2015 cv.476, Catucaí Amarelo 2015 cv.479, Mundo Novo IAC 376-4, Obatã e Paraíso. Pelas características de base genética estreita do cafeeiro se faz necessária a utilização de um maior número de locos SSR para a caracterização de todas as cultivares e clones deste estudo.