SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos
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Item Colonização de diferentes estádios fisiológicos e tecidos maduros de fruto de Coffea arabica L. por Colletotrichum spp.(2005) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mário Sobral de; Pereira, Igor Souza; Embrapa - CaféEspécies de Colletotrichum estão presentes em todos os órgãos do cafeeiro. A importância desses fungos para a cultura do cafeeiro ainda é muito discutida, pois se tratam de populações de espécies de Colletotrichum ocasionando diversos sintomas ou colonizando as plantas de forma endofítica. O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a presença de Colletotrichum spp. em diferentes estádios de desenvolvimento do fruto de cafeeiro e nos tecidos do exocarpo, mesocarpo, endocarpo e endosperma de frutos maduros. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas da Universidade Federal de Lavras - (UFLA). Os frutos foram coletados na área experimental do Setor de Cafeicultura da UFLA com cafeeiros dos cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Nos estádios de formação do fruto, verificaram-se altos valores de incidência, com média de 86,6%. Em relação às cultivares, as maiores incidências foram em Topázio e Rubi, ambas com 94,4% e as menores incidências nos cultivares Icatu e Mundo Novo, com 72,8% e 78,4%, respectivamente. A incidência de Colletotrichum spp. variou tanto entre cultivares como entre os tecidos do fruto. No exocarpo+mesocarpo, os cultivares Topázio, Rubi e Acaiá Cerrado tiveram porcentagens de colonizações de 84,72%, 79,16% e 77,77%, respectivamente, enquanto a cultivar Icatu teve 48,6%. No endocarpo, a máxima colonização foi de 9,72% na cultivar Rubi e a menor colonização na cultivar Acaiá Cerrado, com 1,39%. No endosperma, a cultivar Rubi novamente com o maior índice de colonização com 8,33% e os cultivares Mundo Novo e Katipó ambas com 1,39% de colonização. Verificou-se a presença de Colletotrichum spp. nas sementes de todas os cultivares estudadas.Item Histologia de ramos do cafeeiro (Coffea arabica L.) com mancha manteigosa causada por Colletotrichum spp.(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféEm cafeeiros que apresentam sintomas da mancha manteigosa, a seca prematura dos ponteiros destaca-se como um dos mais importantes sintomas desta enfermidade. Ataques intensos são observados em ramos novos em plantas adultas, durante a fase de maior vegetação, principalmente nos meses de outubro a fevereiro. Esta doença, cujo agente etiológico é o Colletotrichum gloeosporioides, ainda é pouco estudada, principalmente no que se refere aos processos de infecção e colonização. Através de estudos histopatológicos, é possível incrementar o conhecimento sobre este patossistema. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras, MG, com o objetivo de se observar a colonização de ramos de cafeeiro com mancha manteigosa por C. gloeosporioides através da microscopia eletrônica de varredura. Nos ramos podem-se observar uma intensa colonização dos vasos do xilema, floema, células do parênquima do xilema e tecido cortical. Estes resultados confirmam que C. gloeosporioides é capaz de colonizar vários tecidos dos ramos e isto pode ser uma das causas da murcha de ramos que ocorre em cafeeiros com mancha manteigosa.Item Microscopia eletrônica de varredura da infecção de Colletotrichum spp. em frutos de cafeeiros com mancha manteigosa(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféO complexo Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é composto por vários patossistemas dos quais poucos são estudados. A mancha manteigosa, doença causada por C. gloeosporioides incide sobre folhas, flores, frutos e ramos acarretando grandes perdas. Um modo de se compreender melhor esse patossistema é através dos estudos histopatológicos, onde pode-se conhecer o processo de infecção assim como os fatores que a influenciam. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras - MG com o objetivo de se observar através da microscopia eletrônica de varredura a colonização de Colletotrichum spp. em frutos de café (C. arabica L.) com mancha manteigosa nos estádios verde-cana e cereja. Nas observações realizadas não se pode distinguir nenhuma característica peculiar que diferisse as lesões de frutos verdes e frutos maduros. Pode-se observar intensa colonização no tecido próximo à epiderme, um colapso dos estômatos com aspecto lignificado e crescimento de hifas e conídios, respectivamente externa e internamente ao tecido lesionado.Item Pré-infecção de Colletotrichum gloesoporioides em hipocótilos de cafeeiros inoculados artificialmente(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféO complexo Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é composto por vários patossistemas, oriundos das espécies C. gloeosporioides e C. acutatum (Orozco et al., 2003). Neste complexo, os processos relacionados ao desenvolvimento das doenças, assim como os fatores que atuam neste desenvolvimento ainda são muito pouco estudados. Um modo de se compreender melhor esse patossistema é através dos estudos histopatológicos, onde pode-se conhecer o processo de infecção assim como os fatores que o influenciam. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas e Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG com o objetivo de se observar através da microscopia eletrônica de varredura o início do processo de infecção de hipocótilos de café (C. arabica L.) inoculados com C. gloeosporioides. Neste experimento, pode-se observar a germinação dos conídios nos hipocótilos feridos 6 horas após a inoculação, com a formação de dois tubos germinativos terminais, adesão dos conídios nas junções das células e formação de apressórios globosos a sub-globosos e de contorno regular 12 horas após a inoculação. Até 72 horas não foi possível observar a formação de acérvulos. Não houve diferença no comportamento dos isolados utilizados quanto aos eventos observados. Em hipocótilos sem ferimentos este processo só teve início 12 horas após a inoculação.Item Progresso da antracnose em folhas de cafeeiros no campo(2005) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mário Sobral de; Pereira, Igor Souza; Miranda, Edin Francisco Orozco; Embrapa - CaféDentre as doenças que atacam o café, a antracnose constitui em um grave problema, trazendo sérios prejuízos à cultura. Objetivou-se, neste estudo, determinar a incidência de C. gloeosporioides em folhas de cafeeiros no campo, correlacionando com as condições climáticas, analisando a área abaixo da curva da incidência para a doença (AACPI). O estudo foi realizado em área experimental do setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, com cafeeiros dos cultivares Catuaí Vermelho e Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá e Mundo Novo. A incidência de C. gloeosporioides no cafeeiro foi observada a partir de fevereiro, período de maior volume pluviométrico, maior umidade relativa do ar e temperaturas médias em torno dos 23°C. Observaram-se picos máximos da incidência de C. gloeosporioides nos meses de março, abril e maio com 3%, 3,6% e 3,3% respectivamente, influenciados pela umidade relativa do ar média de 75% e temperatura média de 21°C. Na análise da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), verificou-se a maior resistência a C. gloeosporioides nos cultivares Icatu, Mundo Novo e Katipó. Já os cultivares Acaiá, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Rubi foram os mais suscetíveis à doença.