SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos
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Item Ações de transferência de tecnologia para a cafeicultura nas regiões do Planalto da Conquista e Chapada Diamantina na Bahia(2005) Souza, Sandra Elizabeth de; Santos, Paulo Roberto Pinto; Conceição, Valdemiro; Oliveira, Jordalton Silva; Oliveira, Zilda Angélica Brito; Santos, Agnaldo Rocha; Embrapa - CaféCom o objetivo de discutir os problemas regionais da cafeicultura, levantar demandas tecnológicas e propor a integralização entre as instituições públicas e privadas ligadas ao agronegócio café na Bahia, bem como transferir tecnologias aos pequenos cafeicultores organizados em associações, é que o Núcleo de Apoio à Cafeicultura da UESB vem, desde 1998, executando várias ações de difusão de tecnologia que constam de: Dia de Campo sobre Colheita, Secagem e Classificação do Café; Levantamento das Demandas de Pesquisa e Transferência de Tecnologia para a Cafeicultura do Estado; Auditoria em Concursos de Qualidade dos Cafés da Bahia; Mini Curso e Curso sobre Noções de Classificação de Café; Levantamento do nematóide das galhas Meloidogyne sp. nos cafezais da Bahia, que resultou no Programa de Certificação de Viveiros para produção de mudas, conforme preconiza a legislação de sementes e mudas do MAPA; Monitoramento dos fungos com potencial de contaminação em Ocratoxina A no processo de preparo do café, durante a colheita de 2003/2004; Orientação sobre a tecnologia acessível para a melhoria da qualidade do café; Análise física e sensorial de lotes de café de pequenos cafeicultores, realizado no Laboratório de Classificação de Café; Também vem atuando na realização e/ou apoio aos eventos regionais ligados à cafeicultura como: reuniões, semanas, seminários e simpósios. Recentemente, o Núcleo coordenou a nível local o projeto do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil CECAFÉ de Inclusão Digital "Criança do Café na Escola" e o Dia de Campo sobre Colheita, Secagem e Classificação do Café no Centro Educacional Manuel Ramos com 165 alunos da zona rural no município de Barra do Choça, evento que teve um público de 700 pessoas. Em todas estas ações, o Núcleo de Apoio à Cafeicultura sempre contou com a parceria do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café - CBP&D/Café, Embrapa/Café, e com o apoio das seguintes instituições: Prefeitura Municipal de Barra do Choça, ASSOCAFÉ, Delegacia Federal de Agricultura da Bahia - DFABA/MAPA, AGRIBAHIA, COOPMAC, ADAB, EBDA e FAPESB. Desta forma, acredita-se ser necessário a continuidade deste programa de Transferência de Tecnologia, que espera estar contribuindo para melhoria da qualidade dos cafés, para a conservação do meio ambiente, inclusão social e sustentabilidade da cafeicultura familiar na Bahia.Item Açúcares solúveis, sacarose sintase e sacarose fosfato sintase durante o desenvolvimento do fruto de café, sob diferentes condições de luz e carga(2005) Geromel, Clara; Mazzafera, Paulo; Marraccini, Pierre Roger Rene; Ferreira, Lucia Pires; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Pereira, Luiz Felipe Protasio; Embrapa - CaféForam abordados nesse trabalho aspectos fisiológicos de carboidratos envolvidos na relação fonte-dreno, sendo a sacarose o principal carboidrato exportado. Sabendo-se que a sacarose não é utilizada diretamente como substrato para a maioria dos processos envolvidos no crescimento, desenvolvimento e armazenamento, tanto na fonte como no dreno, o destino metabólico da sacarose é mediado pelas enzimas invertases, sacarose sintase e sacarose fosfato sintase. Nesse estudo foram dosadas as enzimas sintase da sacarose (SUSY) e sacarose fosfato sintase (SPS), assim como os teores de açúcares solúveis totais, redutores e sacarose, durante o desenvolvimento do fruto de cafeeiro em diferentes tecidos: polpa, perisperma e endosperma e em diferentes condições de tratamento: controle, onde as plantas foram expostas a pleno sol; com sombrite 50% e com carga do cafeeiro reduzida à 30%. Foi mostrado que, apesar de SUSY e SPS tenderem a ter menor atividade nos tratamentos de sol e menor produção, os teores de açúcares não variaram. Foi observado que as enzimas seguem o mesmo padrão de atividade em todos os tecidos aumentando com a maturação, independente do tratamento.Item Adubação NPK e produção de cafezais adensados na região Sul de Minas Gerais(2005) Figueiredo, Felipe Campos; Furtini, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Garcia, Antônio Wander Rafael; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Botrel, Priscila Pereira; Embrapa - CaféA maioria dos resultados sobre adubação de cafeeiros sob sistema de plantio adensado não são conclusivos para recomendação de adubação com macronutrientes. O presente trabalho objetivou avaliar a aplicação de doses de N, P2O5 e K2O. O delineamento experimental foi o fatorial fracionado (½)(4) 3 , com espaçamento de 2,0 x 0,75 m (6667 plantas ha-1) nas doses: 100, 250, 400 e 550 kg ha-1 para N e K2O e 0, 60, 120 e 180 kg ha-1 para P2O5 totalizando 32 parcelas em três locais distintos. Os solos foram o ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico típico (PVAd) dos municípios de Três Pontas e Varginha e o LATOSSOLO VERMELHO distroférrico (LRd), de São Sebastião do Paraíso. As faixas referentes de 100 a 155 kg ha-1 de N, 0 a 8 kg ha-1 de P2O5 e 100 a 150 kg ha-1 K2O comuns aos locais avaliados, possibilitaram a produtividade de no mínimo 76% da máxima produtividade no PVAd de Três Pontas, assim como 95% na mesma classe de solo em Varginha e 88% no LRd de São Sebastião do Paraíso.Item Adubação NPK, faixas críticas foliares e no solo de cafezais adensados na região Sul de Minas Gerais(2005) Figueiredo, Felipe Campos; Furtini, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Garcia, Antônio Wander Rafael; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Botrel, Priscila Pereira; Embrapa - CaféO presente trabalho objetivou avaliar a aplicação de doses de N, P2O5 e K2O, considerando a necessidade de reavaliação das quantidades recomendadas, determinando as faixas críticas foliares e de solo equivalentes. O delineamento experimental foi o fatorial fracionado (½)(4) 3 , com espaçamento de 2,0x0,75 m (6667 plantas ha-1) nas doses: 100, 250, 400 e 550 kg ha-1 para N e K2O e 0, 60, 120 e 180 kg ha-1 para P2O5 totalizando 32 parcelas em três locais distintos. Os solos utilizados foram o ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico típico, dos municípios de Três Pontas e Varginha e o LATOSSOLO VERMELHO distroférrico de São Sebastião do Paraíso. As faixas críticas de K foram de 23,2 a 25,8 g kg-1 na folha e 36 a 59,2 mg kg-1 no solo. Não foi possível estabelecer faixas críticas regionais de N por não haver concordância entre as faixas críticas nos diversos locais, no entanto para Três Pontas foi de 35,5 a 36,5 g kg-1 de N e em São Sebastião do Paraíso de 36,6 a 38,8 g kg-1 de N foliar. As doses médias que contemplam as faixas críticas foram de 177 a 275,4 kg ha-1 de N e 114,7 a 312,9 kg ha-1 de K2O. Não foi possível estabelecer faixas críticas para o fósforo, por não haver efeito da adubação deste nutriente sobre a produtividade de cafezais adensados do Sul de Minas Gerais.Item A agricultura de base familiar e sua importância para o processo de consolidação do agronegócio café em Rondônia: um estudo de caso(2005) Rosa, Calixto; Embrapa - CaféEstudou-se os fatores condicionantes que interferem no processo de inserção dos pequenos agricultores no agronegócio café em Rondônia, partindo-se do pressuposto básico de que aspectos ligados ao modelo de produção utilizado por eles são os maiores limitantes para a sua consolidação. A revisão de literatura aborda as questões ligadas ao agronegócio café no Brasil e em Rondônia, ressaltando aspectos sócioeconômicos, de produção e de comercialização. Utilizando o método do estudo de caso foram realizadas entrevistas com 122 produtores dos principais municípios produtores de café. Os resultados mostram que a atividade cafeeira no estado é explorada, predominantemente, por agricultores de base familiar, constituindo a base de sustentação econômica destes, e se caracteriza por apresentar baixos níveis tecnológicos que redundam em baixos preços e qualidade deficiente dos grãos, fazendo-se necessário estabelecer ações articuladas entre todos os atores envolvidos no negócio café (pesquisa, extensão, órgãos de financiamento, produtores, empresários etc.), visando garantir que o produto possa atingir os padrões de qualidade requeridos, de forma a ser competitivo tanto no mercado interno como externo.Item Alteração nas características físicas, químicas e bioquímicas da água no processo de lavagem, despolpa e desmucilagem de frutos do cafeeiro(2005) Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; Lacerda, Adílio Flauzino de; Matos, Antonio Teixeira de; Embrapa - CaféEste estudo teve por objetivo as caracterizações físicas, químicas e bioquímicas da água residuária da lavagem, despolpa e desmucilagem dos frutos do café (Coffea arabica L.). Estas operações contribuíram efetivamente na obtenção de um café de melhor qualidade e permitiram a redução da massa total a ser processada e o volume do café a ser armazenado. O processamento dos frutos úmidos que envolvem lavagem, despolpamento e desmucilagem também contribuíram para a redução do tempo de secagem, consumo de energia e para diminuição dos custos totais do processamento do café. Durante o processo de lavagem são gerados entre 0,1 L a 0,2 L de água residuária por litro de frutos de café processados. O valor real depende do tamanho do tanque de lavagem e do número de recirculações feitas durante o dia. O experimento foi montado em uma fazenda localizada no município de São Miguel do Anta, Estado de Minas Gerais. Foi utilizado café cereja, da variedade Catuaí, colhido pelo método de derriça manual sobre pano, no período entre maio e julho de 2004. O teor inicial de água dos frutos no início da colheita foi, aproximadamente, 60 % b.u., contendo, em massa, 68 % de frutos maduros, 16 % de frutos verdes e verdoengos e 16 % de frutos secados na planta. Amostras de água foram coletadas antes e após a entrada dos frutos no lavador/separador mecânico, no despolpador e no desmucilador. Também foram coletadas amostras da água descartada no final do processo. Foram processados aproximadamente 11.000 litros de frutos por dia, para um volume médio de 3,0 litros de água para cada litro de fruto, na primeira despolpa e de 1,8 litros de água para cada litro de fruto na segunda despolpa. Os elevados valores de DBO e DQO indicaram que as águas residuárias possuem elevada carga orgânica e, se forem lançadas em corpos hídricos receptores sem tratamento prévio, poderão ocasionar sérios problemas ambientais. A elevada concentração de sólidos totais (ST), dos quais a maior parte é composta por sólidos voláteis (SV), podem ser removidos através de tratamento biológico. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário realizar o tratamento prévio da água residuária produzida durante o processamento dos frutos do café, visto que as concentrações de sólidos totais e DBO de 12.826 e 5.821,2 mg.L-1 , respectivamente, estão superiores aqueles permitidos pela legislação ambiental para o lançamento de efluentes em um corpo hídrico receptor. Reforça-se a idéia do aproveitamento de nutrientes contidos neste resíduo, de forma adequada, como fertilizante, considerando que as concentrações de nitrogênio e, principalmente, de potássio, são relativamente altas. O valor dessas águas como fertilizante é forte indicativo da possibilidade de sua utilização em sistemas solo-planta, como forma de tratamento dessas águas.Item Alternativa para agrupamento de produções de café em experimento de adubação sem evidência de bienalidade de produção(2005) Figueiredo, Felipe Campos; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Botrel, Priscila Pereira; Cirillo, Marcelo A.; Embrapa - CaféO efeito da bienalidade de produções se pronuncia a partir da quarta produção, antes as produtividades devem primeiramente ser agrupadas conforme a semelhança de variabilidades, por isso, o trabalho teve o objetivo de determinar a viabilidade do agrupamento pela técnica exploratória do Box-plot em comparação com agrupamentos bienais para análises de produção inicial de cafeeiros. Os dados foram obtidos de experimentos em três municípios da região Sul de Minas Gerais com delineamento experimental fatorial fracionado (½)(4) 3 , perfazendo um total de 32 parcelas com 4 doses de N, 4 de P2O5 e 4 de K2O. Realizou-se a análise de variância indicada para o delineamento e o ajustamento de regressões para os fatores significativos nos agrupamentos bienais e pelo Box-plot. Os resultados levaram a concluir que a análise exploratória Box-plot é uma ferramenta que possibilita o agrupamento de safras cafeeiras quando estas não apresentam evidências de bienalidade.Item Alternativas para processamento do café verde(2005) Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Faria, Lásley Fernandes de; Silva, Pablo José da; Embrapa - CaféEste trabalho foi desenvolvido no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita de Café, na Universidade Federal de Lavras e teve como objetivo avaliar a tecnicamente e qualitativamente diferentes processamentos e métodos de secagem do café verde. Cerca de 3000 litros de café foram colhidos sobre pano. Em seguida o café foi abanado, lavado e separado em função de sua densidade. Foram avaliados cinco tratamentos (café cereja +verde, cereja descascado, verde tradicional, verde UFLA e verde descascado). Para a avaliação da qualidade foram realizadas as seguintes análises: condutividade elétrica e lixiviação de potássio, número de grãos ardidos, número de grãos preto-verde, porcentagem de PVA (preto, verde, ardido) e prova de xícara. Observou-se que o café verde secado conforme processo proposto pela UFLA resultou em cafés com melhor aspecto e menor número de defeitos do que o café verde secado conforme recomendação tradicional. Além disso, o café verde descascado apresentou menor condutividade elétrica, lixiviação de potássio e menor incidência de defeitos preto, verde e ardido agregando maior valor ao produto final.Item Amostragem convencional da predação de Leucoptera coffeella por Vespidae pela contagem de minas predadas em cafeeiros em formação(2005) Sena, Maria E.; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivenio Rubens de; Martins, Júlio Cláudio; Silva, Gerson Adriano; Embrapa - CaféAs vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) estão entre os inimigos naturais mais importantes do bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Nos programas de manejo integrado de pragas é importante a amostragem das populações de inimigos naturais. Entretanto, não existem planos de amostragem da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Assim o objetivo desta pesquisa foi determinar um plano de amostragem convencional da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Foi avaliada a intensidade de predação do bicho mineiro por Vespidae em 10 lavouras em fase de formação. Posteriormente foi determinada a distribuição estatística dos dados e calculado o número de amostras a compor este plano de amostragem. Os dados se ajustaram ao modelo de distribuição binomial negativo. Não foram praticáveis os planos de amostragem da predação do bicho mineiro pela avaliação do número de minas predadas em cafeeiros em formação.Item Amostragem convencional da predação do bicho mineiro por Vespidae em cafeeiros em produção através da contagem direta de minas predadas(2005) Moreno, Shaiene Costa; Picanço, Marcelo Coutinho; Silva, Laercio Junio da; Oliveira, Ivenio Rubens de; Campos, Mateus Ribeiro de; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar um plano de amostragem convencional de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades de Vespidae (minas predadas) no 6 o par de folhas do terço mediano do dossel. Foram avaliadas 250 plantas em oito lavouras em produção em Viçosa e São Gotardo, MG. O plano de amostragem convencional de vespas predadoras no terço mediano de cafeeiros em produção só foi praticável a 25% de precisão, sendo requeridas 65 amostras/talhão.Item Amostragem convencional do bicho mineiro em cafeeiros em produção pela contagem de minas com lagartas(2005) Semeão, Altair Arlindo; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Oliveira, Ivenio Rubens de; Silva, Laercio Junio da; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar plano de amostragem convencional para o bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades do bicho mineiro (minas com lagartas) no 6 o par de folhas do terço mediano do dossel. Foram avaliadas 8 lavouras em produção em Viçosa sendo avaliadas 250 plantas por lavoura. Como resultado obteve-se que são requeridas 60 amostras/talhão no terço mediano de cafeeiros em produção para amostragem convencional do bicho mineiro.Item Amostragem sequencial de Leucoptera coffeella em cafeeiros em produção pela contagem de minas com lagartas em folhas do terço mediano(2005) Coutinho, Darley Cabral; Picanço, Marcelo Coutinho; silva, Ezio Marques da; Oliveira, Ivenio Rubens de; Fidelis, Elisangela Gomes; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar planos de amostragem seqüenciais para o bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades do bicho mineiro em oito lavouras em Viçosa e São Gotardo, MG. Os planos de amostragem seqüenciais para o bicho mineiro foram praticáveis exigindo-se normalmente de 5 a 24 amostras/talhão para tomada de decisão de controle.Item Análise da dinâmica de regiões cafeeiras em Minas Gerais em relação ao ambiente(2005) Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Bertoldo, Mathilde A.; Andrade, Hélcio; Bernardes, Nilson; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução das áreas cafeeiras em relação ao ambiente nas regiões de São Sebastião do Paraíso, Patrocínio e Machado no estado de Minas Gerais entre os anos 2000 e 2003, utilizando o SPRING. Mapas de uso da terra dos anos 2000 e 2003 dessas duas áreas foram gerados a partir de imagens de satélite da região. Os mapas de declividade, altitude, declive e orientação de vertente foram gerados a partir das curvas de nível e os mapas de solos foram obtidos por meio de modelagem baseada na geologia e no mapa de declividade da região. A partir do cruzamento dos dados feito na linguagem LEGAL do SPRING, foi possível avaliar como as modificações das áreas ocupadas pela cafeicultura acarretaram mudanças nas relações com o meio físico. Observou-se que em São Sebastião do Paraíso a cultura cafeeira mudou mais significativamente em relação às classes de solos. Em Patrocínio a mudança foi em relação às classes de orientação de vertente e em Machado, em relação à declividade.Item Análise da diversidade genética de cafeeiros do Banco de Germoplasma da UFV/EPAMIG utilizando marcadores RAPD(2005) Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Caixeta, Eveline Teixeira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Rufino, Raphael José Nascif; Brito, Giovani Greigh de; Pereira, Antônio Alves; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - CaféO conhecimento da diversidade genética do germoplasma utilizado em programas de melhoramento genético é importante para o planejamento de estratégias de trabalho. Técnicas de marcadores moleculares fornecem informações sobre distâncias genéticas entre acessos de Bancos de Germoplasma. Dessa forma, no presente trabalho, 92 acessos do Banco de Germoplasma da UFV/EPAMIG foram submetidos a uma análise de diversidade genética, utilizando-se 20 primers RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). As amplificações deram origem a um total de 42 bandas polimórficas. As distâncias genéticas entre os genótipos, baseadas no complemento de Jaccard, variaram de zero a 100%. No dendrograma obtido observou-se a formação de cinco grupos diferentes ao nível de 50% de distância genética, sendo um grupo formado pelos genótipos descendentes de Híbridos de Timor, outro com o genótipo Piatã, um terceiro grupo com o indivíduo da espécie C. racemosa, outro com o acesso Catindu e o último grupo com os demais genótipos.Item Análise da diversidade microbiana do solo no agrossistema cafeeiro orgânico através do DGGE (Denaturing Gradient Gel Electrophoresis)(2005) Scaramal, Andréa; Colozzi, Arnaldo; Andrade, Diva de Souza; Embrapa - CaféOs microrganismos do solo atuam nos processos de decomposição da matéria orgânica, participando diretamente no ciclo biogeoquímico dos nutrientes e, conseqüentemente, mediando a sua disponibilidade no solo. Os diferentes manejos do solo e das culturas podem alterar a comunidade microbiana do solo com efeitos imprevisíveis sobre o funcionamento dos agroecossistemas. O manejo orgânico do cafeeiro baseia-se na condução das lavouras através da aplicação de fertilizantes orgânicos, e pouco se sabe sobre seu efeito sobre a comunidade de organismos do solo. Embora a matéria orgânica seja o combustível natural para a atividade biológica no solo, alguns grupos de organismos podem ser estimulados ou inibidos em função da qualidade da matéria orgânica aplicada, o que pode alterar a diversidade microbiana no solo. O DGGE (Denaturing Gradient Gel Electrophoresis) é uma técnica desenvolvida para o estudo da biodiversidade de microrganismos que, a partir de uma amostra de DNA extraída de diferentes situações (ex: solo, tecidos, etc), possibilita a separação de fragmentos de DNA de mesmo comprimento, mas diferentes sequências nucleotídicas, sendo portanto capaz de detectar até mesmo organismos não cultiváveis. Neste trabalho avaliou-se a população de fungos de solo, de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e de organismos de solo do domínio Archaea, em cultivos comerciais de cafeeiros adensados conduzidos em manejo convencional, orgânico e orgânico arborizado, no município de Santa Mariana-Pr. Para as análises da diversidade microbiana, extraiu-se o DNA total em três amostras de solo coletadas na projeção da copa do cafeeiro nos tratamentos Convencional, Orgânico e Orgânico arborizado. O DNA total foi extraído com o Kit Soil DNA Isolation ® (Mo Bio, Laboratories, Inc). A amplificação foi realizada em termociclador, com os primers que flanqueiam as regiões 18S e 16S. Após a quantificação, os produtos foram analisados em géis de poliacrilamida com gradiente de desnaturação, em uma unidade DGGE da Biorad. O padrão de bandeamento foi diferente entre a comunidade de fungos de solo a população de FMA e a comunidade de Archaea. Em todos os grupos de organismos estudados observou-se padrão múltiplo de bandeamento, indicando diversidade genética e a riqueza de espécies. Para fungos de solo não teve uma variabilidade na riqueza das espécies nos diferentes tratamentos, tendo uma diversidade genética de 17% entre os manejos, convencional e orgânico.Para os FMA se observou diferenças na riqueza de espécies e na variabilidade genética entre as populações de FMAs nos tratamentos convencional e orgânico arborizado. Entretanto, observouse 27% de diferenças na variabilidade genética entre o tratamento orgânico com os demais. Para a população de Archaea a riqueza de espécies destes organismos foi maior no manejo convencional e menor no orgânico arborizado, tendo o mesmo padrão para a variabilidade genética.Item Análise da qualidade de grãos em duas variedades de café robusta, preparados por via seca com diferentes percentuais de maturação à colheita(2005) Souza, Flávio de França; Santos, Milton Messias dos; Veneziano, Wilson; Embrapa - CaféNo cenário nacional, o café de Rondônia tem sido visto como café de qualidade inferior, tanto no que diz respeito ao tipo, quanto à bebida. O manejo precário da cultura e o preparo inadequado dos grãos têm sido apontados como as principais causas. Esse trabalho objetivou estudar a influência do percentual de frutos maduros na colheita sobre a qualidade de grãos beneficiados de café robusta. O ensaio foi realizado na Estação Experimental da Embrapa Rondônia, localizada no município de Ouro Preto do Oeste. Foram avaliadas 14 amostras das variedades ‘Conilon’ e ‘Robusta’, com as seguintes proporções de café maduro: 0%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100%. As amostras foram secas em terreiro de alvenaria até atingirem 12% de umidade e beneficiadas mecanicamente para retirada da casca e do pergaminho. Cerca de 30 dias após o beneficiamento, procedeu-se à classificação do café por tipo, utilizando-se a Tabela Oficial de Equivalência de Defeitos. O número de defeitos das amostras de café foi inversamente proporcional ao nível de maturação à colheita, sendo que, as amostras, com no mínimo, 90% de frutos maduros receberam melhor classificação por tipo, o que representa considerável melhoria da qualidade da produção.Item Análise da variabilidade espacial da clorofila em cultura de café(2005) Ruas, Renato A. Alves; Brito, Andréia B. de; Cerqueira, Elder S. A.; Queiroz, Daniel Marçal de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; Embrapa - CaféA utilização de medidores portáteis de clorofila pode ser uma importante ferramenta para o diagnóstico do teor de nitrogênio nas plantas de café. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade espacial da clorofila na cultura do café sob pivô-central, por meio da construção de mapas usando geoestatística. O estudo foi realizado em lavoura de Coffea arabica L. cv. Catuaí irrigada com sistema pivô-central. O espaçamento da cultura é de 0,65 m entre plantas e de 2,50 m entre linhas. Foram amostradas plantas com intervalos de aproximadamente 2,50 m, utilizando-se os 3º e 4º pares de folhas a partir do ápice de ramos produtivos, na altura mediana da planta. A quantificação da clorofila foi feita por meio do medidor Minolta SPAD-502. Cada planta amostrada foi georreferenciada e criou-se mapas por meio da análise de geoestatística. Os resultados obtidos mostraram que a distribuição de clorofila na lavoura é aleatória, que a distância necessária para coleta de amostras visando a variabilidade é de 6,00 metros; e, que não houve bom ajuste entre valores observados e estimados quando se realizou a interpolação por krigagem.Item Análise de compostos voláteis de grãos crus de café sadios e defeituosos (preto, verde e ardido) por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas(2005) Silva, Meiriane M.; Ferraz, Vany Perpétua; França, Adriana Silva; Oliveira, Leandro Soares de; Embrapa - CaféO presente estudo teve como objetivo efetuar uma avaliação qualitativa do perfil de compostos voláteis de grãos defeituosos (preto, verde, ardido) e sadios, de forma a tentar identificar possíveis substâncias que possam ser utilizadas como marcadores químicos para a quantificação de grãos defeituosos em café. O vapor diretamente em contato com os grãos (headspace) foi submetido a analise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. Não foram constatadas diferenças quanto à composição qualitativa dos grãos defeituosos em relação aos sadios. Eles apresentaram os mesmos compostos, porém em diferentes quantidades. O grão defeituoso ardido apresentou as maiores concentrações da maioria dos compostos. Com base na análise dos espectros de massa e comportamento cromatográfico dos compostos voláteis, concluiu-se que eles são pertencentes a três classes químicas diferentes, sendo uma única substância na classe I, 3 na classe II e 12 na classe III. Os compostos da classe II e III pertencem a séries homólogas diferentes. Foi possível propor uma estrutura química para as substâncias da classe III.Item Análise de genes expressos durante estádios finais da maturação de frutos de café(2005) Budzinski, Ilara G. F.; Cação, Sandra M. B.; Carneiro, Cristine E.A.; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Embrapa - CaféA maturação uniforme dos frutos do cafeeiro relaciona-se diretamente com a qualidade da bebida. Diferentes floradas em um mesmo cafeeiro propiciam frutos em estádios desiguais de maturação podendo resultar em uma maior dificuldade na colheita, maior gasto com mão de obra e queda na qualidade do produto. Em frutos climatéricos, o processo final da maturação é desencadeado por um grande acúmulo de etileno, seguido por mudança bioquímicas e fisiológicas que promovem principalmente a desestabilização da parede celular dos frutos, composta principalmente por compostos pécticos. As pectinas são degradadas devido à solubilização e despolimerização da parede celular vegetal em decorrência da ação de enzimas como: pectinametilesterase, poligalacturonase, xiloglucanases, xilanases, pectinaliases e [Beta]-galactosidases. Nosso objetivo principal é caracterizar e entender as mudanças na expressão gênica e enzimática que ocorrem durante a maturação dos frutos de café, visando melhorar a uniformidade da maturação. Neste trabalho foram feitos estudos de expressão de genes que codificam para ACC oxidase, expansina, pectinametilesterase e poligalacturonases, através da análise "in silico" do banco de dados do Projeto Genoma Café, e experimentos de expressão dos genes e enzimas. Análise de transcritos demonstrou um aumento de ACC oxidase em frutos verde-cana seguido da atividade de pectinametilesterases em estágios intermediários de maturação (frutos avermelhados). A atividade da PG foi detectada nos estádios finais de maturação, principalmente em frutos cereja.Item Análise de ocratoxina A no monitoramento de café por CLAE(2005) Ribeiro, Ricardo M. R.; Fujii, Simone; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Ono, Elisabete Y. S.; Takabayashi, Cássia R.; Nogari, Andréia B.; Hirooka, Elisa Y.; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira reveste-se de grande importância para a economia nacional, estando a qualidade e sanidade do café relacionadas com a contaminação fúngica, com ênfase a espécies produtoras de ocratoxina A (OTA). A presença desta micotoxina nefrotoxigênica em produtos agrícolas tem repercutido em efeitos deletérios à saúde humana e no mercado internacional. Estas implicações têm estimulado a pesquisa sobre monitoramento de ocratoxina A em café, visando direcionamento na prevenção de crescimento fúngico e produção de toxinas. Neste estudo, amostras de café foram analisadas por CLAE quanto à contaminação por OTA, utilizando CCD como etapa de limpeza. A metodologia analítica utilizada foi considerada eficiente para análise de OTA apresentando recuperação de 69,57 a 93,56 % e limite de quantificação de 0,05 ng/g. A contaminação natural por OTA variou de valores abaixo de 0,05 a 0,843 ng/g evidenciando a qualidade e sanidade das amostras de café analisadas.