SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos
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Item Métodos alternativos de desinfestação de plantas invasoras em substratos na formação de mudas de café (Coffea arabica L.)(2005) Miranda, Gustavo Rabelo Botrel; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Gonzalez, Raphael G.; Guimarães, Rubens José; Souza, Itamar Ferreira de; Paiva, Leandro Carlos; Macedo, Noele G. A.; Embrapa - CaféO brometo de metila é o produto mais utilizado na esterilização de substratos de mudas de cafeeiro, porém deveria sair do mercado neste ano, o mesmo também oferece efeitos danosos à camada de ozônio, assim, tendo o conhecimento de tais problemas este trabalho teve por objetivo encontrar algum método alternativo que proporcionasse uma alta eficiência para eliminar as plantas invasoras do substrato das mudas, por ser comum encontra-las em viveiro de mudas de cafeeiro quando não é usado o brometo de metila. O experimento foi montado em um viveiro provisório construído no departamento de fitopatologia da Universidade Federal de Lavras em julho de 2004, com os tratamentos: Brometo de Metila, Autoclave, Fosfeto de Alumínio, Pentacloronitrobenzeno (PCNB) na muda, Coletor solar, Solarização (15, 30 e 45 dias de exposição), Formol (3 litros da mistura/0,2 m 3 de solo e 2 litros da mistura/0,2 m 3 de solo), Hipoclorito de Sódio (0,5% regado no solo), Fogo Direto (Maçarico com 1min/m 2 ) e substrato sem nenhum método de controle (Testemunha).Todos os tratamentos tinham dimensões de um metro quadrado com vinte centímetros de altura a fim de encher 144 mudas para distribuí-las em quatro repetições. As avaliações foram realizadas nos quatro primeiros meses de condução do experimento. O melhor resultado deste trabalho foi o tratamento com a autoclave e o brometo de metila que obtiveram menor germinação destas plantas durante o tempo de avaliação.Item Suscetibilidade de vespa Polybia scutellaris (Write, 1841), predadora do bicho-mineiro-do-cafeeiro, a produtos naturais e sintéticos(2005) Mendonca, José Marcos Angélico de; Carvalho, Geraldo Andrade; Rocha, Luiz Carlos Dias; Guimarães, Rubens José; Reis, Paulo Rebelles; Embrapa - CaféO uso indiscriminado de produtos de largo espectro de ação pode interferir na ação de insetos predadores, podendo contribuir para desequilíbrios biológicos nos agroecossistemas. Neste trabalho objetivou-se avaliar em laboratório os produtos naturais extrato pirolenhoso (2%, 4%, 8% e 16%) e azadiractina (0,25%; 0,5%; 0,75% e 1%) e os inseticidas lambdacyhalothrin (0,01 mg i.a./mL) e ethion (1,5 mg i.a./mL), sobre adultos da vespa predadora Polybia scutellaris (White, 1841). Vespas foram capturadas em ninhos no Campus da Universidade Federal de Lavras, MG, levadas ao laboratório e tratadas com os produtos por meio de pulverização direta da calda ou incorporação no alimento. Constatou-se que, em todas as concentrações e formas de contaminação testadas, o extrato pirolenhoso e a azadiractina foram pouco tóxicos à vespa predadora. Quando pulverizados sobre as vespas, os inseticidas ethion e lambdacyhalothrin foram mais tóxicos, comparados aos produtos naturais e a testemunha. Observou-se um efeito de choque maior quando os inseticidas ethion e lambdacyhalothrin foram pulverizados sobre os insetos em comparação à incorporação no alimento.Item Eficiência de produtos naturais e sintéticos no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) em laboratório e campo(2005) Mendonca, José Marcos Angélico de; Carvalho, Geraldo Andrade; Rocha, Luiz Carlos Dias; Reis, Paulo Rebelles; Guimarães, Rubens José; Embrapa - CaféO bicho-mineiro-do-cafeeiro (BMC) pode ser responsável por significativas quedas na produtividade do cafeeiro, além de causar redução da longevidade das plantas devido à acentuada desfolha. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os produtos naturais extrato pirolenhoso (2%, 4%, 8% e 16%) e azadiractina (0,25%, 0,5%, 0,75% e 1%) e os inseticidas lambdacyhalothrin (0,01 mg i.a./mL) e ethion (1,5 mg i.a./mL), sobre lagartas do BMC em condições de laboratório e campo. Para a realização dos bioensaios, folhas minadas coletadas em campo foram levadas para laboratório, onde se procedeu a separação de minas intactas do BMC que foram pulverizadas. Os ensaios em campo foram conduzidos em lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) cultivar Catuaí Vermelho da Fazenda Muquém (FAEPE/UFLA), em uma área experimental total de 1,2 ha. Constatou-se que, em todas as concentrações testadas em laboratório, o extrato pirolenhoso e a azadiractina foram pouco tóxicos ao BMC. O ethion mostrou-se mais tóxico que lambdacyhalothrin às lagartas de BMC em laboratório, com média de 41,5% de mortalidade. No campo, não se observou efeito tóxico dos produtos naturais testados sobre lagartas do BMC.