SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos

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    Crescimento de raiz e parte aérea de plantas de cafeeiro enxertadas, cultivadas em vaso
    (2005) Tomaz, Marcelo Antonio; Ferrari, Rafael Binda; Cruz, Cosme Damião; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Pereira, Antônio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de raiz e parte aérea de plantas de cafeeiro enxertadas, cultivadas em vaso. Utilizaram-se como enxertos as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 e as progênies 'H41910344' e 'H514553' de C. arabica. Como porta-enxerto foram empregadas cinco progênies do clone de Coffea canephora cv. Conilon (meio irmãos), 'ES 21', 'ES 36', 'ES 26', 'ES 23' e 'ES 38'. Não houve efeito significativo da interação copa/porta-enxerto para as variáveis altura de planta e número de ramos plagiotrópicos da haste principal. Para o diâmetro de caule, a combinação Oeiras/ES 36 apresentou maior crescimento. Com relação ao comprimento do ramo plagiotrópico mediano, as plantas das combinações Catuaí/ES 26, Catuaí//ES 23 e H419/ES 26 tiveram crescimento superior às plantas controles. Analisando-se a variável número de nós do ramo plagiotrópico mediano, observou-se que esta apresentou aumento significativo para a combinação Catuaí/ES 26. Com relação ao sistema radicular, houve aumento tanto no comprimento quanto na superfície de raiz para a combinação Catuaí/ES 26 e diminuição para as combinações H419/ES 36, H419/ES 23, H419/ES 38, H514/ES 21, H514/ES 26 e H514/ES 38. A melhor combinação de enxertia foi Catuaí/ES 26, que apresentou grande afinidade entre copa/porta-enxerto, o que condicionou um maior desenvolvimento da planta.
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    Eficiência de plantas de cafeeiro enxertadas, cultivadas em vasos, quanto à absorção, translocação e utilização de K, Ca e Mg
    (2005) Tomaz, Marcelo Antonio; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Cruz, Cosme Damião; Ferrari, Rafael Binda; Pereira, Antônio Alves; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O estudo da eficiência nutricional de plantas enxertadas de cafeeiro é importante para a seleção de combinações enxerto/porta-enxerto, visando o desenvolvimento e produção máximos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar, a eficiência de plantas de cafeeiro enxertadas, cultivadas em vasos, quanto à absorção, translocação e utilização de K, Ca e Mg. O plantio foi realizado em vasos de 20 litros contendo como substrato terra, areia e esterco na proporção de 3:1:1, onde as plantas permaneceram por 18 meses até a coleta do experimento. Utilizaram-se como enxertos as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 (Catuaí 15) e Oeiras MG 6851, as progênies ‘H419-10-3-4-4’ e ‘H514-5-5-3’ de Coffea arabica L. Como porta-enxerto foram empregadas cinco progênies famílias de meio-irmãos de clones de Coffea canephora cv. Conilon (meio irmãos): ‘ES 21’, ‘ES 36’, ‘ES 26’, ‘ES 23’ e ‘ES 38’. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 24 tratamentos e 3 repetições, sendo quatro pés-francos e 20 combinações de enxertia. A eficiência nutricional de K, Ca e Mg das plantas de cafeeiro variou em função da combinação enxerto/porta-enxerto. A variedade Catuaí Vermelho IAC 15 foi beneficiada na eficiência de utilização de K e Mg e produção de matéria seca total pelo porta-enxerto ‘ES 23’ e na eficiência de Mg e produção de matéria seca total pelo clone ‘ES 26’. Na maioria das vezes as plantas enxertadas cultivadas em vaso, tiveram desempenho inferior ao do pé-franco quanto à eficiência nutricional e produção de matéria seca.
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    Eficiência de absorção, translocação e utilização de nitrogênio, fósforo e enxofre, por plantas de cafeeiros enxertadas, cultivadas em vasos
    (2005) Tomaz, Marcelo Antonio; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Cruz, Cosme Damião; Ferrari, Rafael Binda; Pereira, Antônio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    Foram avaliadas as eficiências das plantas de cafeeiro enxertadas, cultivadas em vasos de 20 L, quanto à absorção, translocação e utilização de N, P e S. Utilizaram-se como enxertos as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 e as progênies ‘H419-10-3-4-4’ e ‘H514-5-5-3’ de C. arabica. Como porta-enxerto foram empregadas cinco progênies família de meio-irmãos de clones de Coffea canephora cv. Conilon: ‘ES 21‘, ‘ES 36‘, ‘ES 26’, ‘ES 23‘ e ‘ES 38‘. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 24 tratamentos e 3 repetições, sendo quatro pés-francos e 20 combinações de enxertia. Houve variação da eficiência nutricional das plantas de cafeeiro quanto ao N, P, e S na maioria das plantas enxertadas. A variedade Catuaí Vermelho IAC 15 foi beneficiada na eficiência de utilização de N e P e produção de matéria seca total pelo porta-enxerto ‘ES 26’ e ‘ES 23’ respectivamente. Na maioria das vezes as plantas enxertadas cultivadas em vaso, tiveram desempenho inferior ao do pé-franco quanto à eficiência nutricional e produção de matéria seca.
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    Produtividade de progênies de cafeeiros portadores de resistência à ferrugem, nas regiões Sul e Zona da Mata de Minas Gerais
    (2005) Pereira, Antônio Alves; Sinval, Wehelbio Nepomuceno; Moura, Waldênia de Melo; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    Avaliou-se, durante as quatro primeiras colheitas, a capacidade produtiva de vinte e três progênies de cafeeiros com resistência à ferrugem, nos municípios de Machado, Sul de Minas e de Araponga, Zona da Mata de Minas Gerais. O objetivo do trabalho visa selecionar genótipos com potencial produtivo para a obtenção de cultivares resistentes à ferrugem. No ensaio de Machado, nove progênies derivadas do híbrido H 419 e quatro do híbrido H 516 destacaram-se como as mais produtivas. No ensaio de Araponga , dentro do grupo de progênies de maior performance produtiva foram agrupadas sete progênies descendentes do híbrido H 419 e cinco do híbrido H 516. Nos grupos com produções superiores nos dois locais foi incluída a progênie H 516-2-1-1-18. A população dessa progênie, em geração F5, foi lançada, em 2004, com uma nova cultivar de café resistente à ferrugem, com a denominação de Araponga MG 1.
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    Comportamento de cultivares de café no sistema de cultivo orgânico em três municípios de Minas Gerais
    (2005) Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Lisboa, Janaina Marques de Miranda; Pertel, Josete; Ribeiro, Poliane Marcele; Pereira, Antônio Alves; Rena, Frederico Cotta; Freitas, Miguel A.S.; Embrapa - Café
    No cultivo orgânico não é permitido o uso de agrotóxicos e adubos de alta solubilidade, sendo fundamental conhecer o comportamento das diversas cultivares de café disponíveis no mercado, neste sistema. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar 36 cultivares de café, cultivadas em sistema orgânico, nos municípios de Araponga, Espera Feliz e Tombos, na Zona da Mata Mineira. Utilizou-se a metodologia de pesquisa participativa, contando com a parceria entre a EPAMIG/CTZM, da ONG CTA/ZM, dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Associação de Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais. Os experimentos foram instalados em delineamento de blocos casualizados com 36 tratamentos, e três repetições, totalizando 108 parcelas. Os tratamentos foram constituídos de cultivares antigas e melhoradas com diferentes características e origens genéticas. Após dois anos de cultivo foram avaliadas as seguintes características: vigor vegetativo, carga pendente, número de replantio, incidência de bicho mineiro, ferrugem e cercosporiose. Observou-se que em cada município destacaram-se cultivares específicas, realçando a existência de interação de genótipo x ambiente. Em Araponga, as cultivares apresentaram-se menos vigorosas e com o maior número de replantio, porém, com menor incidência de bicho mineiro. Sendo que, as cultivares Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 15, Catucaí Amarelo 20/15, IBC Palma 1, IBC Palma 2, Obatã IAC 1669-20, Tupi 1669-33 e Rubi MG 1192, foram as de melhor desempenho. Enquanto que, em Espera Feliz, as cultivares apresentaram maior potencialidade de produção, embora, tenha sido o local onde se observou maior incidência de bicho mineiro. Destacando-se, como as mais promissoras, as cultivares: IBC Palma 1 e Tupi 1669-33. Já no município de Tombos, as cultivares apresentaram-se mais vigorosas e com menor incidência de doenças e pragas, sobressaindo-se as cultivares: Ouro Verde, Siriema 842, Catucaí Vermelho 20/15, Canário, Catucaí Amarelo 20/15, IAPAR 59, IBC Palma 1, IBC Palma 2, H 518 e Tupi 1669-33. Em nenhum dos municípios ocorreu incidência de ferrugem. As cultivares IBC Palma 1 e Tupi 1669-33 estiveram entre as melhores cultivares, em todos os locais estudados. Pôr tratar-se de um trabalho inicial, ainda são necessárias avaliações futuras, considerando pelo menos quatro colheitas, para obtenção de informações mais seguras.
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    Análise da diversidade genética de cafeeiros do Banco de Germoplasma da UFV/EPAMIG utilizando marcadores RAPD
    (2005) Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Caixeta, Eveline Teixeira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Rufino, Raphael José Nascif; Brito, Giovani Greigh de; Pereira, Antônio Alves; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu; Embrapa - Café
    O conhecimento da diversidade genética do germoplasma utilizado em programas de melhoramento genético é importante para o planejamento de estratégias de trabalho. Técnicas de marcadores moleculares fornecem informações sobre distâncias genéticas entre acessos de Bancos de Germoplasma. Dessa forma, no presente trabalho, 92 acessos do Banco de Germoplasma da UFV/EPAMIG foram submetidos a uma análise de diversidade genética, utilizando-se 20 primers RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). As amplificações deram origem a um total de 42 bandas polimórficas. As distâncias genéticas entre os genótipos, baseadas no complemento de Jaccard, variaram de zero a 100%. No dendrograma obtido observou-se a formação de cinco grupos diferentes ao nível de 50% de distância genética, sendo um grupo formado pelos genótipos descendentes de Híbridos de Timor, outro com o genótipo Piatã, um terceiro grupo com o indivíduo da espécie C. racemosa, outro com o acesso Catindu e o último grupo com os demais genótipos.
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    Padrão de herança de fonte de resistência do cafeeiro à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br.)
    (2005) Brito, Giovani Greigh de; Almeida, Robson Ferreira de; Caixeta, Eveline Teixeira; Loureiro, Marcelo Ehlers; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Pereira, Antônio Alves; Embrapa - Café
    Objetivou-se a descrição da resistência à raça II da ferrugem alaranjada do cafeeiro, raça predominante no Brasil. Para o estudo, o Híbrido de Timor UFV 427-15, genitor resistente, foi cruzado com o genótipo suscetível Catuaí amarelo UFV 2143-236. A planta F1 foi retrocruzada com o Catuaí UFV 2143-236, obtendo-se 135 plantas resultantes do retrocruzamento suscetível (RC1s). Adicionalmente, a população segregante F2 foi obtida através da autofecundação controlada da planta F1. Os genitores, a planta F1, as 135 plantas do RC1s e as 177 plantas da F2 foram inoculadas com uredósporos da raça II, na concentração de 2,0 mg.ml-1. As populações inoculadas foram mantidas sob condições controladas durante 49 dias, período de avaliação. Infere-se, com base nos resultados obtidos que o Híbrido de Timor UFV 427-15 apresentou-se completamente resistente à raça II da ferrugem, isento de quaisquer sintomas de suscetibilidade à doença. Resultado semelhante obteve-se ao analisar as plantas F1 , submetidas aos mesmos procedimentos. De outro modo, as plantas de Catuaí amarelo UFV 2143-236 apresentaram-se suscetíveis, com manchas cloróticas pronunciadas e esporulação abundante. A população de retrocruzamento suscetível apresentou 63 plantas resistentes e 72 suscetíveis. Considerando os resultados obtidos pelo teste de Qui-quadrado, evidencia-se que a proporção fenotípica que melhor explicou a distribuição das freqüências observadas foi a de uma planta resistente para uma suscetível, indicando que a resistência é monogênica dominante. Quanto a população F2,, observou-se a ocorrência de 134 plantas resistentes e 43 suscetíveis e, através do teste de Qui-quadrado, a melhor proporção fenotípica a explicar a distribuição de freqüências observadas foi a de três plantas resistentes para uma suscetível. A análise genética da segregação confirmou a herança monogênica dominante do gene da resistência à raça de ferrugem em questão.