SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos

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    Avaliação de híbridos F1 de Coffea arabica cv. Catuaí Vermelho x C. canephora cv. Robusta DP (Arabusta)
    (2005) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Braghini, Masako Toma; Bliska, Flávia Maria de Mello; Embrapa - Café
    Este estudo procura obter por meio de cruzamentos interespecíficos, cafeeiros com ótimas características agronômicas, arquitetura e porte adequados e com resistência múltipla ao agente da ferrugem e nematóides, utilizando híbridos F1 de Coffea arabica cv. Catuai Vermelho e C. canephora cv. Robusta DP, denominados Arabusta. Foram identificados 10 cafeeiros altamente produtivos, tipo arabusta, com resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide Meloidogyne exigua, que representam uma nova opção para a cafeicultura brasileira, em função da possibilidade de sua utilização em áreas apropriadas ao cultivo da espécie C. canephora.
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    Os recursos genéticos e o cafeeiro naturalmente descafeinado
    (2005) Silvarolla, Maria Bernadete; Mazzafera, Paulo; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    Visando fornecer subsídios para a utilização de germoplasma silvestre de Coffea arabica no melhoramento genético, realizou-se sua caracterização quanto ao teor de cafeína nas sementes, num programa de pré-melhoramento. O banco de germoplasma de café do IAC é bastante representativo, especialmente em acessos de cafeeiros arábicas originários da Etiópia, centro de origem e diversidade do cafeeiro, onde se espera a máxima diversidade genética para a espécie. O interesse em avaliar de maneira sistemática estes materiais resulta do fato de que, a identificação de genótipos com teores de cafeína significativamente baixos facilitaria os trabalhos de melhoramento visando a obtenção de cafeeiros com teores de cafeína naturalmente baixos nas sementes, uma vez que as hibridações ficariam restritas a uma mesma espécie. Considerando-se que o Brasil é o maior produtor mundial de café, os trabalhos de melhoramento genético assumem especial significado, uma vez que proporcionam a agregação de valor ao produto diretamente no campo, refletindo-se em toda a cadeia produtiva. Em linhas gerais, o trabalho envolveu as seguintes fases: coleta individual de uma amostra de frutos de cada planta seguida de seu preparo e extração da cafeína em solução metanólica e posterior dosagem em HPLC. A grande maioria das plantas analisadas apresentou variabilidade para a característica tanto entre como dentro das progênies, porém, de magnitude relativamente baixa. Entretanto, foram identificadas 3 plantas de uma mesma progênie com teores de cafeína da ordem de 0,07%, denominadas AC em homenagem ao Pesquisador Alcides Carvalho, o que as recomenda como base para o desenvolvimento, via melhoramento convencional, de uma nova cultivar com esta característica. Além disso, a descoberta das plantas AC revela o grande potencial de aplicação prática dos recursos genéticos mantidos em Bancos de Germoplasma, reforçando a necessidade de sua preservação e caracterização.
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    Concentração de carboidratos de baixo peso molecular em Coffea canephora
    (2005) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Martini, Gabriel; Guerreiro, Oliveiro; Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Embrapa - Café
    Os carboidratos constituem a maior fração do café verde e torrado. Classificados em carboidratos de baixo e de alto peso molecular, eles compreendem os açúcares livres e os polissacarídeos. A literatura mostra que há diferenças quantitativas e qualitativas entre os carboidratos de cafés verdes das espécies Coffea arabica e Coffea canephora. Os resultados deste trabalho revelaram que na espécie C. canephora as diferenças ocorrem tanto entre as variedades quanto entre as plantas de uma mesma variedade. A concentração média de açúcares redutores na espécie variou entre 0,18 e 0,35% e a de açúcares redutores totais livres variou entre 3,7 e 4,6%. As maiores concentrações médias de açúcares redutores e redutores totais livres foram quantificadas nos café verdes da variedade Bukobensis. A menor concentração média de açúcares redutores ocorreu na variedade Robusta, e a menor concentração média de açúcar redutor total livre ocorreu nas variedades Guarini e Laurentii.
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    Diversidade genética da espécie Coffea arabica L. avaliada por marcadores microssatélites
    (2005) Silvestrini, Milene; Junqueira, Michele G.; Favarin, Andréa C.; Guerreiro, Oliveiro; Maluf, Mirian Perez; Silvarolla, Maria Bernadete; Colombo, Carlos; Embrapa - Café
    Neste trabalho foi avaliada a diversidade e estrutura genética da espécie Coffea arabica por meio de marcadores microssatélites. No total, 115 acessos do Banco Ativo de Germoplasma do IAC foram avaliados, sendo 100 acessos de C. arabica, 5 acessos de C.eugenioides, 4 acessos de C. racemosa e 6 acessos de C. canephora. Entre os acessos de C. arabica, 13 foram cultivares comerciais desenvolvidas pelo IAC, 13 acessos provenientes do Iêmen e 74 acessos de ocorrência espontânea e subespontânea em diferentes regiões da Etiópia e Eritréia, consideradas centros de origem e diversificação da espécie. A análise de agrupamento baseada nas distâncias genéticas de Jaccard evidenciou a estruturação genética dos acessos de C. arabica em dois grandes grupos: o material cultivado do Brasil e Iêmen e os acessos provenientes da Etiópia e Eritréia. As espécies diplóides formaram grupos à parte. O grupo dos materiais cultivados apresentou baixa diversidade genética e foi subdividido entre os acessos provenientes do Iêmen e as cultivares do IAC. Estes resultados estão de acordo com a já constatada estreita base genética do material cultivado e com a história evolutiva de C. arabica. O estudo revelou também uma considerável diversidade genética nos acessos de ocorrência espontânea e subespontânea presentes no BAG, principalmente Kaffa e Illubabor, indicando a importância desse material como fonte de variabilidade genética para fins de melhoramento do caffeeiro.