A Rural
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Item Ainda o 1° romance cafeeiro(1963-10) Martins, Araguaya F.Affonso de E. Taunay não poupou o primeiro romancista do café. Menciona um ‘conjunto de infantilidades e anacronismos, uma mixórdia de coisas orientais e reminiscências francesas...’ Aponta Azambuja Suzano como responsável por palavrórios pseudo-filosóficos e por processos do método confuso.Item Alarmados os cafeicultores com os aspectos sombrios da atual conjuntura cafeeira(1958-09) Lima, Renato da CostaEm carta enviada ao Presidente da República, reclama a entidade a execução imediata das seguintes medidas: manutenção da política de defesa dos preços internos – oposição absoluta à ideia da quota de sacrifício – fixação de preço para a safra 58/59 – íntegra da importante missiva.Item Alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil(1962-06) Martins, Araguaya F.Luís Piza Sobrinho chamou a nossa atenção para o livro de Ina Von Binzer editado pela Anhembi em 1956. Trata-se de depoimento de grande interesse para o conhecimento da realidade brasileira na segunda metade do século XIX. Esse valioso depoimento construído no gênero epistolar revela fina observação dos costumes brasileiros da época. O original foi publicado em mil oitocentos e oitenta e tanto. A autora viveu em São Paulo e no Rio ensinando filhos de abastadas famílias dessas regiões do país. A obra foi traduzida para o português por donas Alice Rossi e Luisita da Gama CerqueiraItem Alterações cambiais(1958-11) Albuquerque, Plínio CavalcantiEm declarações em reunião semanal da Sociedade Rural Brasileira, o sr. Plínio Cavalcanti de Albuquerque, diretor do Departamento do Café da entidade, a propósito das últimas medidas cambiais adotadas pelo ministro do sr. Lucas Lopes.Item Antecipação das compras de café pelo I.B.C.(1964-08)Em reunião semanal da Sociedade Rural Brasileira, os srs. Salvio de Almeida Prado e Linneu Carlos de Souza Dias, respectivamente, presidente e diretor do Departamento de Café da entidade, fizeram um relato dos acontecimentos havidos na última sessão da Junta Administrativa do IBC, da qual são membros, e dos contatos mantidos com o Governo, autoridades competentes e parlamentares, no Rio de Janeiro, para alterar o esquema cafeeiro da safra 64/65, tendo em vista os resultados negativos que se verificam na comercialização e exportação do produto e na sua cotação no mercado mundial, com elevados prejuízos ao País. Assim é que a Junta do IBC, órgão supremo daquela autarquia, então aprovou a seguinte proposta de autoria dos representantes da Lavoura e do ComércioItem Antigos fazendeiros paulistas pregam a ‘revolução do café’(1956-03)“Luiz Toledo Piza Sobrinho, um dos „patriarcas‟ da cultura de café em São Paulo, está fazendo, na presidência da Sociedade Rural Brasileira, a „revolução do café‟. - “O que estou fazendo – diz, eufórico, abrindo os braços num gesto típico – é apenas a continuação da obra iniciada quando ocupei a Secretaria da Agricultura, em 1935, obra nefastamente interrompida pela ditadura.‟ Explica. Dá dados. Enumera detalhes. Fala na recuperação da cultura cafeeira paulista. Revela um otimismo extraordinário. Diz textualmente: - “Sou dos que acredita na livre iniciativa. Não há problema da competição colombiana ou africana. O café paulista está ressurgindo como nos bons tempos. O café foi, é e será o esteio da economia nacional. Estamos em plena revolução do café.‟Item Apontamentos sobre a expansão do café brasileiro na Europa(1961-09) Etcheverry, JoãoO comércio de café na Europa Ocidental é altamente remunerador do capital investido, em bases acima da média de remuneração alcançada por outros produtos naquele Continente. A possibilidade de lucros altamente compensadores, aumentou, no após-guerra, o número de concorrentes. A competição, entre eles, tornou-se muito intensiva, já agora, se está verificando uma concentração seletiva, em função da capacidade financeira e de venda. Isto não significa, entretanto, que o mercado, ainda por muito tempo, não se apresente consideravelmente diversificado.Item Apreciações na S.R.B. sobre as ultimas resoluções aprovadas pela junta administrativa do I.B.C.(1961-12)A 6 de novembro último, em reunião semanal da Sociedade Rural Brasileira, com a presença dos srs. Senador Nelson Maculan, depetado federal Antônio Sylvio Cunha Bueno, cel. Francisco de Paula Soares Neto, presidente da Junta Administrativa do Instituto Brasileiro do Café; Aguinaldo Amaral, coordenador da safra cafeeira 1961- 62 e presidente da Comissão de Seleção e Padronização do I. B. C.; engenheiro- agrônomo Walter Lazzarini, chefe da Secção de Café do Instituto Agronômico de Campinas; e José Pires de Almeida, presidente da Associação Rural do Litoral Paulista, que estavam em visita à entidade e que foram convidados a participar dos trabalhos da sessão, tratou-se, longamente, das últimas resoluções aprovadas pela Junta Administrativa do Instituto Brasileiro do Café.Item Aprovação do esquema financeiro para safra 1959-60 pela junta administrativa do IBC(1959-08)“(Comentário do sr. Plínio Cavalcanti de Albuquerque, Diretor do Departamento de Café da Sociedade Rural Brasileira, feito na reunião ordinária da entidade, realizada a 6 de julho último) Formou-se dentro da Sociedade Rural Brasileira poderosa corrente de resistência à promoção do reajustamento cambial como processo de elevação da renda interna do cafeicultor. À base dessa oposição, propusemos um esquema de melhoria do preço médio em cruzeiros, sem o apelo à alteração parcial do câmbio, mediante o aumento o aumento dos preços de compra dos cafés da ‘Série Excedente’ [...]”Item O artificialismo sustenta a crise no setor cafeeiro(1979-09)A florada do cafeeiro, fenômeno biológico aguardado com expectativa este ano em face da prematura geada de fim de maio, mostrou-se desanimadora para os produtores de café, porque indica uma brutal redução na safra 1979/80, que ocorre num mercado cafeeiro difícil, apesar do período de escassez. [...] O agudo quadro de crise a que chegou a cafeicultura brasileira, cujo desestímulo é completado pelo excessivo confisco cambial (143 dólares por saca exportada), parece deixar claro o malogro da política de elevação artificial dos preços, intensamente praticada pela antiga diretoria do Instituto Brasileiro do Café e que volta a vigorar.Item Aspectos econômicos da cafeicultura paulista(1961-04)Em prosseguimento ao Ciclo do Café, promovido pelo Seminário de Problemas Econômicos Brasileiros da Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos, o engenheiro-agrônomo Rubens de Araújo Dias, chefe da Secção de Análises de Mercados e Preços da Divisão de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura, pronunciou na Faculdade de Direito de Santos uma palestra subordinada ao tema “Aspectos Econômicos da Cafeicultura Paulista”, cujo resumo, damos a seguir.Item Assinado em Washington o acordo internacional do café(1958-11)Em 26 de Setembro de p.p., o grupo latino-americano assinou, em Washington, um acordo internacional relativo à retenção de uma percentagem da produção de café exportável. Pelo Brasil, assinou o acordo o sr. Renato da Costa Lima, presidente do Instituto Brasileiro de Café.” Seguem os artigos do acordo.Item Assinatura do convênio internacional do café a longo prazo(1962-11)Vinte e três países, cujos representantes se reuniram na sede das Nações Unidas, assinaram, a 28 de setembro p.p., o Convênio Internacional do Café que, com a vigência de cinco anos, abrange a cooperação entre produtores e consumidores, fruto de difíceis negociações realizadas no verão passado. O propósito do acordo é o de estabilizar os preços do café, aumentar sua produção e, assim, incrementar a forca aquisitiva dos países produtores de café. [...] A junta de diretores do acordo cafeeiro a curto prazo ainda em vigor, continuará a funcionar interinamente, até que assuma suas funções a nova administração. As quotas de exportação para o período de outubro à dezembro serão as especificadas no novo acordo.Item As atividades da “CREAI” em face da conjuntura agropecuária(1962-06) Piza Sobrinho, Luiz de ToledoO sr. Léo de Almeida Neves, diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil S/A. – Zona Sul, visitou a <>, no dia 9 de abril transato, a convite do presidente dr. Renato da Costa Lima.Item Atravessa a cafeicultura de Minas uma das mais graves crises de sua história(1956-12)A cafeicultura de Minas Gerais atravessa uma das maiores crises. O desanimo e a insegurança dominam o espírito do agricultor. Como decorrência da última estiagem a produção cafeeira caiu de 3.500.000 sacas em 1955 para 1.500.000 apenas na safra deste ano [...]” [...] “Em face da crise que assoberba aquela região, o Instituto Brasileiro do Café vem procurando prestar toda a assistência aos agricultores mineiros [...]” [...] “Há engano crasso quanto à situação de nossos cafeicultores. É comum acreditar-se que estão nadando em ouro, sem qualquer problema financeiro. Posso dizer que ocorre justamente o contrario.Item Auxilio do Banco do Brasil às zonas cafeeiras prejudicadas pela sêca(1962-02)Após visita feita, pelo diretor da Carteira de Crédito Agrícola do Banco do Brasil-Zona Sul às regiões cafeeiras de São Paulo e do Paraná mais afetadas pela recente seca, decidiu o titular, Sr. Leo de Almeida Neves, adotar novos critérios para a concessão de financiamentos de custeio aos cafeicultores dessas áreas na entre-safra.Item O Banco do Brasil, cumprindo orientação do conselho monetário, cancela o financiamento para o custeio do café e da cana e dá crédito ‘extralimite’ para a compra de adubos!(1965-12)A Sociedade Rural Brasileira, face às notícias chegadas das principais regiões cafeeiras e canavieiras, de que o Banco do Brasil não efetuaria o financiamento para custeio de entresafra do café e da cana, resolveu endereçar um memorial ao sr. Presidente da República, solicitando a intercessão da s. excia. ‘na correção da referida medida’, e um telegrama ao sr. Luiz de Moraes Barros, presidente do Banco do Brasil, convidando s.s. a esclarecer, em reunião da entidade, o programa do Governo em relação ao crédito rural. [...] Outros oradores, membros da Sociedade, protestaram contra a suspensão do financiamento de entre-safra do café e da cana, tendo do sr. Francisco Malta Cardozo demonstrado, estatisticamente, que na presente safra canavieira o deficit financeiro atingirá, no Estado de São Paulo, cerca de 150 bilhões de cruzeiros.Item Brasil começa a retomar mercados(1982-09)O Brasil acaba de obter significativa e importante vitória no plano internacional conseguindo a renovação do acordo de cotas de exportação para um dos principais de sua pauta de exportação: o café. [...] Com essa vitória, o Brasil começa a trilhar verdadeiramente o caminho da retomada dos mercados internacionais que chegaram a índices irrelevantes no passado, graças, entre outras coisas, a uma política de inexplicável acomodamento.Item O Brasil e o comércio de café no Oriente Médio Próximo(1962-05) Albuquerque, Plínio CavalcantiPor iniciativa da Diretoria da Sociedade Rural Brasileira, processou-se, em reunião semanal, a exposição do dr. Plínio Cavalcanti de Albuquerque, diretor do Departamento do Café, relativa à política de venda de café que tem sido desenvolvida no Oriente Médio e Próximo. Essa exposição teve caráter reservado.Item O Brasil não vende café: espera que lhe comprem(1956-12) Silva, Mario Penteado de Faria eO produto que chegou a representar 71 por cento das exportações brasileiras, não é vendido, é apenas comprado. Como a baiana tranquilamente sentada ao lado de sua banca de quindins, à espera de eventuais compradores, assim pretende o Brasil vender seu café. Não vi na Front Street, rua onde o café é comerciado em New York, um só brasileiro; vi cidadãos de diversas origens vendendo cafés de suas pátrias, mas o brasileiro trabalha à base de telegrama: e o intermediário é negociante: vende café de qualquer origem. É chocante estabelecer o contraste entre a diligência e acuidade com que são conduzidos os negócios do café pelos colombianos, e a displicência de senhor de engenho e portanto altocentista de brasileiro.