A Rural
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Item [O café nos livros](1959-02) Martins, Araguaya F.Thomas Duvatz em Memórias de um Colono no Brasil, conforme assinalamos em nossa seção anterior, faz interessantes observações sobre o tema café. À pag. 51 da tradução de Sérgio Buarque de Holanda – 2.a edição da Livraria Martins Fontes – informa o velho livro escrito em 1850: [...] Pela exposição de Davatz verifica-se que muita coisa mudou nesses cem anos. Contudo, outros continuam como dantes. Ao final do livro há um modelo de contrato de parceria celebrado entre Vergueiro & Cia. e os colonos.Item [O café nos livros](1961-01) Martins, Araguaya F.Plínio Travassos dos Santos, combativo e operoso professor, não é apenas um estudioso dos problemas cafeeiros, sobretudo sob o aspecto histórico. É membro do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo e Minas Gerais. É também um apaixonado por esse assunto. Só esse fato explicaria a criação por s. s. do Museu do Café ‘Francisco Schmidt’, na Fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto. Em palestra com Carlos Whately, fazendeiro igualmente interessado pelos problemas culturais do café, s. s. chamou nossa atenção para uma palestra proferida por Plínio Travassos dos Santos, em Rezende, a propósito da vida e trabalhos do sábio Luiz Pereira Barreto em 10 de maio de 1954. Carlos Whately entregou-nos o original dessa palestra para que aproveitássemos algumas de suas passagens em ‘Café nos Livros’. Lembrou, inicialmente, que Luiz Pereira Barreto nasceu aos 11 de janeiro de 1840 naquela ‘venerável Rezende, cidade banhada pelo lendário Paraíba’. Após estudar as primeiras letras em sua terra natal, no Colégio Joaquim Pinto Brasil, fez os preparatórios em São Paulo, no Colégio João Carlos, antes de partir para Montpellier.Item Um cafezal dentro da cidade de São Paulo(1962-04) Telles, Antonio de Queiros; Calil, JoséA 13 km da praça da Sé (marco zero), em pleno perímetro urbano desta Capital, o cafezal pioneiro, formado sobre as colinas da Frequezia do Ó, domina imponente a paisagem da cidade grande. A lavoura que não foi formada nos primeiros tempos de Piratininga, então preocupada com o trigo, as vinhas e o chá, surge subitamente, quatro séculos depois, para enfeitar a paisagem monolítica de concreto armado da cidade que mais cresce no mundo.Item Conjuntura cafeeira(1962-08)Erradicação de cafezais decrépitos – Semana do Café em Catanduva, de 23 a 30 de junho. O assunto de mais relevo na Semana do Café em Catanduva, EFA, neste Estado, realizada a partir de 23 de julho último, foi o início de execução do plano federal de erradicação de 2 bilhões de cafeeiros deficitários. É assunto há muito debatido na Sociedade Rural Brasileira como necessário à economicidade de nossa principal cultura. Em agosto de 1956, esta revista transcreveu, à pag. 38, as repostas do presidente da SRB, então o dr. Luís de Toledo Piza Sobrinho, a um questionário da revista carioca ‘Visão’, que focalizava três aspectos importantes de nossa economia cafeeira, um dos quais, o tema em pauta. Referia o dr. Piza Sobrinho que ‘ há três anos a contar daquela data, (portanto há 9 anos, ou em 1953, contando de hoje), por iniciativa da SRB, em colaboração com a Secretaria da Agricultura e o seu Instituto Agronômico, foi aberta uma campanha de renovação da cultura cafeeira em termos técnico-científicos, ou iniciado o ciclo da cultura científica, com a substituição dos cafeeiros decadentes, de produção anti-econômica, por novas lavouras, protegidas contra erosão por curvas de nível, e plantadas com sementes selecionadas, de variedades apropriadas aos diferentes tipos de solo, mediante prévia análise da terra, indicativa também da adubação necessária. As primeiras plantações assim formadas, em velhas fazendas de alguns municípios paulistas, como Itu, Campinas, Valinhos, São Manoel e Jaú, já estavam demonstrando os resultados surpreendentes da nova orientação, visando a produtividade e a qualidade, a fim de competir com segurança de êxito nos mercados internacionais.Item Culturas limitadas assegurarão o triunfo das novas lavouras de café(1957-09)Perfeitamente viável a renovação de terras velhas e desgastadas por outras culturas – Mais trabalho e maior despesa, para um resultado compensador e imediato – A praga que resta: ‘o olho pardo da demagogia política’ – Oportunas considerações do adiantado lavrador Gastão Jordão sobre o momentoso assunto. A Sociedade Rural Brasileira, vivamente empenhada em incentivar a campanha para o aprimoramento do nosso café, vem provendo, em seu auditório, palestras e conferências em que se fazem ouvir as maiores autoridades na obtenção de cafés finos. A campanha de cafés finos, porém, não pode caminhar divorciada da campanha já em andamento em favor da renovação de nossos cafezais. É sabido, e com razão afirmou o sr. Piza Sobrinho, em conferência no Ministério da Fazenda, que existem em São Paulo cerca de 500 milhões de cafeeiros deficitários, que precisam ser eliminados e substituídos por arvores de produção compensadora.Item De força nova a sua lavoura de café(1960-03)Ganhe mais produzindo melhor – A campanha da produtividade da Secretaria da Agricultura indica novas normas para a Renovação da Lavoura Cafeeira. Conforme foi amplamente anunciado pelos jornais revistas e emissoras de rádio e televisão, a Secretaria da Agricultura, sob a direção do Dr. José Bonifácio Nogueira Coutinho, efetuou, em nosso Estado a Campanha da Produtividade, orientada pelos engenheiros-agrônomos daquela Pasta Governamental da Produção Agro- Pecuária. Entre os folhetos ilustrativos que foram distribuídos aos lavradores temos a destacar o referente à Renovação da Lavoura Cafeeira.Item Espetacular cafezal na fazenda 'Monte Verde'(1959-06) M., A. F.Uma lavoura que surpreendeu até Carlos Whately – Sócio da Sociedade Rural Brasileira dá um exemplo. A tradicional Sociedade Rural Brasileira há algum tempo levantou a bandeira da recuperação das velhas terras para a cultura cafeeira, já que seus dirigentes são de parecer que São Paulo desfruta de condições sem igual em todo o mundo para o cultivo da rubiácea. A campanha encontrou receptividade em vários setores. O eng. agrônomo Brasílio Penteado Machado, chefe da Secção de Café do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e cafeicultor em Dourados, neste Estado, é um exemplo do que afirmamos. Esse cafeicultor e o engenheiro agrônomo Clovis Ferreira, plantaram um cafezal nas velhas terras da Fazenda ‘Monte Verde’, nesse município. Um dia Carlos Whately, homem afeito a tudo que diz respeitado a café, por lá apareceu e ficou surpreendido com a pujança das lavouras. Jamais havia visto um cafezal de dois anos tão viçoso.Item Fatores de melhoria de qualidade do café(1961-07) Calil, JoséSe os lavradores paulistas compreenderem bem o sentido da campanha que está sendo promovida pelos órgãos técnicos do DPV para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade do café, a superprodução não constituirá tão seria ameaça em face da competição internacional. Abordando muito bem esse problema em recente conferência realizada na Sociedade Paulista de Agronomia, o eng.o agr.o Luís Fairbanks Barbosa, chefe da Secção de Fiscalização e Classificação de Café, apresentou objetivamente o verdadeiro panorama da situação cafeeira no âmbito nacional e internacional, indicando o caminho prático para melhoria de nossa principal atividade agrícola.Item Produção vegetal: primeiras plantações de café em Rezende(1966-03) Martins, Araguaya F.São Paulo, que tanto deve ao café, tem irresgatável dívida com o historiador das bandeiras e autor da História do Café no Brasil. Affonso de E. Taunay publicou por intermédio do Departamento Nacional do Café esse monumento de grande proporções [...]. Antes disso publicou a propagação da Cultura Cafeeira, edição do DNC e Subsídios para a História do Café no Brasil Colonial, igualmente editado por esse órgão. Em 1945 publicou a Pequena História do Café no Brasil (1727-1937) [...]. Daí o nome de Pequena História, pois, na verdade, tudo que provinha de Taunay – sem trocadilho – deveria ser grande. Do volume segundo, tomo II, extraímos alguns tópicos para este café nos livros. No capítulo XXII sob o título As primeiras plantações de Rezende podemos ler o seguinte: ‘Foi Rezende um dos pontos de mais antiga produção cafeeira no Brasil. Em seu território havia, por volta de 1740, vindo estabelecer-se procedentes de Ayruoca, o coronel Simão da Cunha Cago, paulista, o padre Felipe Teixeira Pinto, Máximo Barbosa e outros.Item Recuperação dos cafezais paulistas(1955-11) Rittes, José AlcindoA constante e perigosa queda da produtividade dos cafezais paulistas leva de início o pensamento de que é urgente a recuperação das lavouras, agravado o problema pela necessidade inadiável de se baratear a produção, como primeira providência no sentido de garantir a posse e o alargamento dos mercados do café brasileiro [...] “Por recuperação julgamos ser importante compreender dois caminhos a seguir, conforme as condições oferecidas por propriedade: 1) Providências no sentido de elevar a média de produção dos talhões, adotando-se um regime de replantes, tratos culturais e adubações. 2) Substituição parcelada e anual dos talhões, o que poderá ser chamado de „renovação da lavoura‟. É claro que as duas providências podem ser associadas para uma mesma propriedade.Item Renova-se a cafeicultura em todo o estado de São Paulo em rigorosa observância ao princípio de "produzir mais e melhor em menor área"(1958-07) Passos, J. Barbosa.O mês de junho de 1958 está fadado a ficar indelevelmente marcado na história da renovação cafeeira de São Paulo. Nada menos de quatro importantes acontecimentos poderão servir de marco a todo o esforço de recuperação da preciosa riqueza que tendia embarafustar para a desgraça devido às suas condições deficitárias cada vez mais acentuadas. Os acontecimentos a que nos referimos são, pela ordem cronológica: no dia 1o, a instalação do Clube do Café Despolpado, em Pindamonhangaba, e posse da sua primeira diretoria; no dia 2 a concentração de lavradores de café de Tiête; no dia 8, III Festa do Café de São Miguel; e finalmente, no dia 18 a 23, a II Semana do Café de Catanduva.Item A renovação da lavoura cafeeira(1959-11)Conferência proferida pelo Sr. Renato Costa Lima, presidente do Instituto Brasileiro do Café, na „Semana Luiz de Queiroz‟, no período de 10 a 13 de setembro de 1959 findo. [...] O assunto para cujo debate me convidaram – a renovação da lavoura cafeeira – é realmente da mais transcendental importância para a economia brasileira, e apresenta aspectos tão elementarmente importantes e simples que sempre nos perguntamos – por que já antes o Governo não havia concretizado em medidas essa unânime aspiração de todas as classes produtoras do país?Item Renovação dos cafezais(1958-06)A imprensa diária há algum tempo veiculou em noticiário a opinião do Coronel Paula Soares com relação aos novos cafezais plantados em São Paulo, como uma pequena experiência a qual não poderia vir a tornar-se base de uma política cafeeira a longo prazo. Não mereceria comentários essa opinião se emitida por pessoa de pouca responsabilidade, entretanto atribuída àquele prestigioso líder da cafeicultura do Paraná, provoca alguns reparos esclarecedores da opinião pública; ao mesmo tempo considera- se indispensável divulgar com profusão a significação dos resultados não das pequenas experiências, mas do alto estágio em que se encontra a agronomia em São Paulo, onde os esforços são para manutenção da cafeicultura sobre as nossas terras desbravadas e fazendas montadas, velhas.Item A restauração da lavoura cafeeira(1956-05)“A „Sociedade Rural Brasileira‟ continua empenhada na sua campanha de renovação da lavoura cafeeira do Estado de S. Paulo e sul de Minas, regiões produtoras dos cafés finos de boa bebida, exigidos pelos exigentes consumidores norte-americanos, cuja industria manipula mais de dois terços da produção mundial. Lavradores esclarecidos de S. Paulo, com auxílio da ciência e técnicas agronômicas modernas, já conseguiram demonstrar à sociedade que, as chamadas terras „cansadas‟, cultivadas há mais de cem anos, devidamente cuidadas e adubadas, plantadas novamente com variedades de café adequadas, atingem massapés virgens. A propósito do assunto, por ser de instante oportunidade ainda, transcrevemos um excelente comentário publicado na prestigiosa seção agrícola do „O Estado de S. Paulo‟, em 20 de maio de 1953, pelo competente engenheiro-agrônomo Egar Fernandes Teixeira. De, então, para cá, grande número de fazendeiros se juntaram ao citado adiantado lavrador Luís Bianchi e mais os srs. dr. Antonio Bento Ferraz, Dario Meireles, Carlos Aranha, da região de Campinas. Eis o artigo referido: [...]”