A Rural

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    Urge a industrialização do nosso café
    (1957-08) Bittencourt, Jorge
    A Sociedade Rural Brasileira, por iniciativa de membros de sua diretoria, está realmente empenhada em instalar no Brasil fábricas de café solúvel. É, para nós, a solução certa, capaz de atender às exigências de super-produção à vista. Essa iniciativa da SRB, conta com o apoio de firmas alienígenas, inclusive dos Estados Unidos.
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    Fundação de uma federação das cooperativas dos produtores de café
    (1959-04) Bittencourt, Jorge
    Em obediência ao Convênio realizado entre o IBC e a Secretaria da Agricultura de São Paulo, serão instaladas neste Estado trinta e quatro Salas de Classificação de Café, nas regiões produtoras [...] foi instalado na próspera cidade de Duartina, uma Sala de Classificação de Café, que funcionará no mesmo prédio da Casa da Lavoura local.
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    Foi notável a operosidade da Sociedade Rural Brasileira em defesa da cafeicultura
    (1961-02) Bittencourt, Jorge
    A desintegração do setor agrícola de São Paulo, provocada por desentendimentos dos seus ‘leaders’ de vários setores da atividade, vem eliminando, desde há muitos anos, as possibilidades de a classe conquistar láureas [...] [...] Parece, no entanto, que uma nova consciência está despertando no setor agrícola, qual a de promover um entrosamento de todas as entidades agropecuárias do Estado, de forma a prestigiar a Confederação Rural Brasileira, órgão da cúpula que deve representar junto às autoridades, todas as reivindicações da classe.
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    Equilíbrio estatístico do café
    (1959-09) Bittencourt, Jorge
    Em notas anteriores, publicadas alhures, tivemos oportunidade de mostrar, através de números, que a situação estatística do café, ainda neste momento, sofrendo o impacto de uma superprodução, não é, todavia, tão má côo se faz crer. Muitos são os fatores a considerar, tais como ampliação dos mercados, safras menos abundantes e diminuição da era de plantio em virtude do abandono de grandes cafezais cujas produções não cobrem sequer o custeio. Um futuro fator de equilíbrio da posição estatística do produto, o que se dará, possivelmente dentro de um ou dois anos, foi comunicado pelo sr. Arnaldo Rural Brasileira. Diz esse tradicional produtor, que, depois de percorrer várias regiões do Estado, pode constatar que o estado das lavouras de café e deplorável, principalmente, pela grande estiagem que por cerca de dois meses maltratou as lavouras. Tendo em vista este aspecto, assim como dando ênfase ao fato de a última safra ter sido das mais promissoras, acredita aquele leader que nos próximos três anos não se repetirá o fenômeno de safra tão avantajada.
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    Decréscimo da renda do cafeicultor
    (1961-01) Bittencourt, Jorge
    Movimentam-se os cafeicultores, devido à elevação do salário mínimo no país, para reivindicar um reajustamento no financiamento da entre-safra do café. De acordo com os aumentos decretados anteriormente, os trabalhadores rurais sempre foram beneficiados com a melhoria dos novos salários. Reclamam ainda dos cafeicultores que os preços do café, nestes últimos anos, não progrediram em termos de acompanhar a inflação reinante no país, embora os demais produtos agrícolas, como arroz, feijão, milho, etc., bem como outros manufaturados, tivessem seus preços elevados, em consonância com a realidade econômica. Este dois fatos e mais o confisco cambial que peso sobre o produto, criam condições de insolvência para o setor, que muito terá que lutar pela sua sobrevivência.
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    Café
    (1959-07) Bittencourt, Jorge
    A Associação Rural de Baurú em telegrama ao ministro da Fazenda, acentua que o preço mínimo solicitado pela classe, ao redor de Cr$ 3.000,00 já está superado [...]. Trabalho elaborado pela Secretaria da Agricultura e apresentado ao governador, conclui ser deficitário o preço médio pago ao lavrador por saca de café em coco. Insiste a SRB que o governo federal antecipe a compra dos cafés liberados e, a liberar, assim como que fixe um preço mínimo para os cafés da safra 1959/60.