A Rural

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    Não vendemos café: compram nos
    (1955-11) Telles, Antonio de Queirós
    É assunto antigo já muito ventilado em nossas sociedades agrícolas. Continua neste momento a atrair as atenções da classe em manifestações variadas emitidas por entidades rurais e por seus membros dentre os quais o Presidente demissionário do Instituto Brasileiro do Café. Há mais de quinze anos tivemos oportunidade de estudar detidamente o assunto quando nos encontrávamos à testa da Cooperativa dos Cafeicultores Paulistas. Fizemos nesse sentido grande campanha pela ‘Folha da Manhã’ e na Sociedade Rural Brasileira a favor da modificação do nosso sistema de vendas, lembrando a necessidade de encorajarmos em primeiro lugar o sistema cooperativista. E, nesse sentido, a Cooperativa dos Cafeicultores teve oportunidade de realizar remessas de café dos produtores diretamente aos consumidores, sendo que, no curto prazo de dois meses de colhido o produto nas fazendas já era ele consumido. E essa entidade, seja dito de passagem, não solicitou subsídios especiais ao governo, dele apenas recebeu a isenção de alguns impostos, o que julgamos muito natural, favorecendo o produtor da terra.
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    Importações mundiais de café e a propaganda
    (1956-07) Telles, Antonio de Queirós
    Os algarismos acima nos fazem pensar na necessidade da propaganda da parte do Brasil, maior produtor de café do mundo e o único a arcar com as sobras da produção, a quem interessa sobremodo o assunto a fim de aumentar o consumo. Dentro do Brasil é S. Paulo o sustentador das sobras mundiais. Para sobrevivência da produção cafeeira em nosso Estado, precisamos modificar essa situação. S. Paulo não pode eternamente fazer pesar sobre os seus cafeicultores a carga acabrunhadora das sobras. Faz-se mister, além de outras medidas alvitradas no intuito de ativar as vendas de nosso cafés, que não são produzidos para serem ‘retidos’ mas sim para serem ‘vendidos’, tratar especificamente da propaganda. Da propaganda sim, mas da propaganda do nosso produto, a fim de dar vazão ao seu consumo e evitar, tanto quanto possível ter S. Paulo sobre suas costas essa pesada carga, que com o tempo o aniquilará.
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    A última alta do café
    (1956-10) Telles, Antonio de Queirós
    Em sua visita a S. Paulo no início deste ano, integrando a Missão Econômica Americana, o sr. John McKiernan, presidente da Associação Nacional do Café nos Estados Unidos, falando à imprensa teve oportunidade de se referir à queda do consumo da rubiácea nos Estados Unidos em benefício, segundo afirmou, de sucedâneos como refrigerantes e chá. Atribuiu o fato à escassez de propaganda oficial do café naquele país, da qual fazem parte, como é sabido, todos os países produtores.