A Rural
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Item Monumento ao café: inauguração solene do Parque Ibirapuera no dia 25 de janeiro(1955-02)A idéia da ereção do Monumento ao Café, deve-se ao Sr. Guilherme de Almeida, presidente da Comissão do IV Centenário, pois foi ele quem sugeriu á Sociedade Rural Brasileira a concretização da ideia. Acolhendo a sugestão, a Sociedade Rural Brasileira, juntamente com outras entidades representativas das classes produtoras do Estado, se empenhou em providenciar a ereção de um monumento que simbolizasse a pujança do ‘ouro negro’ na economia nacional e assinalasse a sua influência na civilização brasileira. Para dirigir a campanha pela construção do monumento foi organizada uma Comissão Promotora, formada de representantes de varias entidades de prestigio [...] Erigido no Parque do Ibirapuera, em rua que passará a se denominar Avenida do Café, o monumento, símbolo e glorificação da planta cujos frutos constituem o produto básico da economia brasileira, é de autoria do escultor Francisco Zeri. Assentado sobre um pedestal de granito, que contem um punhado de terra de cada um dos municípios cafeeiros de São Paulo, ergue-se a arvore simbólica do café, fundida em bronze platinado com 4 metros de altura por 2,50 m de largura. Tem, na parte central, as características do café em plena colheita. Os frutos, em sua maioria, são dourados.Item Monumento ao café: sua inauguração do Parque do Ibirapuera como parte das festas do IV Centenário da Cidade de São Paulo(1955-04)Conforme tivemos ocasião de noticiar, inaugurou-se, no Parque do Ibirapuera, nesta Capital, ao fundo de uma avenida arborisada com cafeeiros, como parte do programa das comemorações do IV Centenário da Fundação de São Paulo, o „Monumento ao Café‟. A magnífica obra de arte do distinto escultor italiano Francisco Zeri, há muitos anos domiciliado entre nós, mereceu, pela maneira como interpretou no bronze a preciosa planta simbólica da riqueza e da civilização paulistas, os mais francos elogios e justificada admiração.Item Comemorando na SRB o aniversário da introdução do café no Brasil(1957-12)A Sociedade Brasileira do Café fez realizar em sua sede, interessante e significativa reunião para comemorar a passagem do 230o aniversário da introdução do café no Brasil. Bem diferente das que são comumente realizadas na tradicional entidade de classe, a reunião não teve o objetivo de apresentar e debater um problema qualquer de interesse econômico e nem de discutir medidas que devam ser postas em prática para debelar qualquer mal da lavoura ou mesmo da produção. Nada disso. Foi uma reunião convocada especialmente para a manifestação de reconhecimento a uma planta que tanto tem contribuído para o engrandecimento do País. A SRB realizou, assim, uma festa simples mas expressiva para recordar como se iniciou no Brasil a cultura cafeeira.Item Cel. Francisco da Cunha Bueno um pioneiro da cultura do café no oeste paulista(1958-11) Martins, Araguaya FeitosaA reportagem de A RURAL logrou apurar que o prof. Alfredo Ellis Junior concluiu sua História da Expansão Cafeeira em S. Paulo, obra que deverá ser editada pela José Olympio. Também tem pronto para o prelo – ainda sem editor – o livro „Cel. Francisco de Cunha Bueno um pioneiro da cultura do café no Oeste paulista‟. O velho Sarutayá – esse é seu pseudônimo – pelo mito que tem feito pelo café, credencia-se a ver o último livro editado pelo Instituto Brasileiro do Café, a exemplo do que tem ocorrido com obras de outros autores [...] Vejamos a relação das obras publicadas pelo prof. Aposentado da Universidade de São Paulo e membro da Academia Paulista de LetrasItem Canção do café(1959-01)Premio de CR.$ 5.000,00 para a melhor composição musical – concurso instituído pela ‘A Rural’. Visitando, recentemente, S. Juan de Puerto Rico o brilhante jornalista brasileiro Mário Wilches, teve ocasião de ouvir, numa escola pública, os alunos cantarem uma canção alusiva ao café. Crianças de 8 a 11 anos entoavam a ‘Canção do Café’. Interessante notar-se que Puerto Rico é grande produtor de açúcar, no entanto, não descuidando da cultura da rubiácea vai incutindo na mente de seus filhos o amor pela terra e pela cultura do café através de canções ensinadas nas escolas públicas.Item Um líder da Mogiana fala sobre café(1959-03)Acaba de regressar dos Estados Unidos o nosso amigo e consórcio, da Sociedade Rural Brasileira, dr. Thomaz Alberto Whately, que foi ouvido pela reportagem de „A Rural‟ quando conversava com o dr. Raul Diederichsen, vice- presidente da S.R.B. Queríamos ouvir as impressões que trouxe dos seus contatos com os meios torradores e consumidores americanos, assunto sempre oportuno e momentoso para a nossa cafeicultura; o dr. Whately que é presidente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores da Alta Mogiana viajou em objetivo de expansão das atividades dos produtores da zona.Item Affonso d’Escragnolle Taunay(1958-05)Em reunião da Sociedade Rural Brasileira, presidida pelo Dr. Luís de Toledo Piza Sobrinho, o Sr. Alberto Prado Guimarães proferiu as seguintes palavras em homenagem à memória do escritor Affonso D‟Escragnolle Taunay, recentemente falecido: „Faz poucos dias faleceu Affonso D‟Escragnolle Taunay. Filho de Visconde de Taunay, que tanto realce deu á literatura pátria, não só pelo volume de sua obra, como pela gracilidade de expressão que teve em „Inocência‟ um livro universal [...] Não obstante a inclinação natural para os históricos, não se esquivou aos assuntos técnicos, tendo sido professor de física na Universidade de São Paulo.Item Teve pleno êxito a convenção cafeeira(1959-07)As entidades representativas das classes produtoras, filiadas ao Conselho de Associações Comerciais do Estado de São Paulo, da Associação Comercial de São Paulo, estiveram reunidas na cidade de Campinas para debater problemas da economia cafeeira. As sessões foram dirigidas pelo sr. Emilio Lang Junior, presidente daquela entidade do comércio. A Sociedade Rural Brasileira esteve representada pelo Sr. Luís de Toledo Piza Sobrinho, presidente da agremiação e Plinio Cavalcanti de Albuquerque, diretor do Departamento de Café da entidade. A sessão de encerramento realizada no dia 7 de junho compareceu o Sr. Renato da Costa Lima, presidente do I.B.C., fazendo circunstanciado relato de sua administração.Item 72° aniversário do Instituto Agronômico(1959-07)É com imensa satisfação que registramos, neste número, a passagem do 72o aniversário do Instituto Agronômico de Campinas, a 27 de junho do corrente ano, data que, salientamos com toda justiça, deixou de ser exclusivamente paulista para se projetar, para orgulho dos brasileiros, no meio agronômico internacional. [...] A velha Estação Agronômica de 1887, transformou-se nesse reduto da ciência agronômica que é o Instituto Agronômico de Campinas dos dias atuais, não faltando em tempo algum ao cumprimento daquilo que na época de sua fundação, dela se esperava, os homens públicos, os fazendeiros, a ciência agronômica e a própria economia agrícola, paulista nacional.Item Sociologia da café(1958-09) Ottoni, Maurício Theóphilo B.O título deste estudo é sintético. Café, produto agrícola. Sociologia, estudo dos fatos de agremiação humana societária e suas leis. Todavia, o Café, entre nós – a palavra Café -, significa na realidade, uma INSTIUIÇÃO. Poder-se-á dizer, mesmo, que o CAFÉ, e tudo quanto em torno dele floresce e frutifica, lavoura, indústria especializada, transporte, comércio bancário, comissário, exportador, constituem a ESSENCIA BÁSICA, O ALICERCE DA VIDA SOCIAL, ECONOMICA E POLÍTICA DE S. PAULO E DO BRASIL, sem esquecer- se a PECUÁRIA E OUTRAS CULTURAS AGRÍCOLAS (às vezes em família agrícola, no plantio intercalado – verdadeira simbiose agrícola com base na da terra). É o orçamento de divisas? É o orçamento da República? Porém, o CAFÉ (que já foi chamado o respeitável “General Café”...) une e completo os ciclos históricos, sociológicos e econômicos do Brasil, e sua defesa e permanência é medida de salvação nacional É devido a essas considerações, que, há muito tempo, venho estudando os fenômenos econômicos, políticos, sociológicos e folclóricos ligados ao Café, dele decorrentes e por ele “estimulados”. Dê-me, o leitor, licença par explicações, necessárias e preliminares. É o velho feitio de jornalista sincero, de modesto estudioso, e professor que, desde meu curso ginasial, tenho sido.