A Rural

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    Renovação dos cafezais
    (1958-06)
    A imprensa diária há algum tempo veiculou em noticiário a opinião do Coronel Paula Soares com relação aos novos cafezais plantados em São Paulo, como uma pequena experiência a qual não poderia vir a tornar-se base de uma política cafeeira a longo prazo. Não mereceria comentários essa opinião se emitida por pessoa de pouca responsabilidade, entretanto atribuída àquele prestigioso líder da cafeicultura do Paraná, provoca alguns reparos esclarecedores da opinião pública; ao mesmo tempo considera- se indispensável divulgar com profusão a significação dos resultados não das pequenas experiências, mas do alto estágio em que se encontra a agronomia em São Paulo, onde os esforços são para manutenção da cafeicultura sobre as nossas terras desbravadas e fazendas montadas, velhas.
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    A restauração da lavoura cafeeira
    (1956-05)
    “A „Sociedade Rural Brasileira‟ continua empenhada na sua campanha de renovação da lavoura cafeeira do Estado de S. Paulo e sul de Minas, regiões produtoras dos cafés finos de boa bebida, exigidos pelos exigentes consumidores norte-americanos, cuja industria manipula mais de dois terços da produção mundial. Lavradores esclarecidos de S. Paulo, com auxílio da ciência e técnicas agronômicas modernas, já conseguiram demonstrar à sociedade que, as chamadas terras „cansadas‟, cultivadas há mais de cem anos, devidamente cuidadas e adubadas, plantadas novamente com variedades de café adequadas, atingem massapés virgens. A propósito do assunto, por ser de instante oportunidade ainda, transcrevemos um excelente comentário publicado na prestigiosa seção agrícola do „O Estado de S. Paulo‟, em 20 de maio de 1953, pelo competente engenheiro-agrônomo Egar Fernandes Teixeira. De, então, para cá, grande número de fazendeiros se juntaram ao citado adiantado lavrador Luís Bianchi e mais os srs. dr. Antonio Bento Ferraz, Dario Meireles, Carlos Aranha, da região de Campinas. Eis o artigo referido: [...]”
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    A renovação da lavoura cafeeira
    (1959-11)
    Conferência proferida pelo Sr. Renato Costa Lima, presidente do Instituto Brasileiro do Café, na „Semana Luiz de Queiroz‟, no período de 10 a 13 de setembro de 1959 findo. [...] O assunto para cujo debate me convidaram – a renovação da lavoura cafeeira – é realmente da mais transcendental importância para a economia brasileira, e apresenta aspectos tão elementarmente importantes e simples que sempre nos perguntamos – por que já antes o Governo não havia concretizado em medidas essa unânime aspiração de todas as classes produtoras do país?
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    Recuperação dos cafezais paulistas
    (1955-11) Rittes, José Alcindo
    A constante e perigosa queda da produtividade dos cafezais paulistas leva de início o pensamento de que é urgente a recuperação das lavouras, agravado o problema pela necessidade inadiável de se baratear a produção, como primeira providência no sentido de garantir a posse e o alargamento dos mercados do café brasileiro [...] “Por recuperação julgamos ser importante compreender dois caminhos a seguir, conforme as condições oferecidas por propriedade: 1) Providências no sentido de elevar a média de produção dos talhões, adotando-se um regime de replantes, tratos culturais e adubações. 2) Substituição parcelada e anual dos talhões, o que poderá ser chamado de „renovação da lavoura‟. É claro que as duas providências podem ser associadas para uma mesma propriedade.
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    Renova-se a cafeicultura em todo o estado de São Paulo em rigorosa observância ao princípio de "produzir mais e melhor em menor área"
    (1958-07) Passos, J. Barbosa.
    O mês de junho de 1958 está fadado a ficar indelevelmente marcado na história da renovação cafeeira de São Paulo. Nada menos de quatro importantes acontecimentos poderão servir de marco a todo o esforço de recuperação da preciosa riqueza que tendia embarafustar para a desgraça devido às suas condições deficitárias cada vez mais acentuadas. Os acontecimentos a que nos referimos são, pela ordem cronológica: no dia 1o, a instalação do Clube do Café Despolpado, em Pindamonhangaba, e posse da sua primeira diretoria; no dia 2 a concentração de lavradores de café de Tiête; no dia 8, III Festa do Café de São Miguel; e finalmente, no dia 18 a 23, a II Semana do Café de Catanduva.
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    [O café nos livros]
    (1959-02) Martins, Araguaya F.
    Thomas Duvatz em Memórias de um Colono no Brasil, conforme assinalamos em nossa seção anterior, faz interessantes observações sobre o tema café. À pag. 51 da tradução de Sérgio Buarque de Holanda – 2.a edição da Livraria Martins Fontes – informa o velho livro escrito em 1850: [...] Pela exposição de Davatz verifica-se que muita coisa mudou nesses cem anos. Contudo, outros continuam como dantes. Ao final do livro há um modelo de contrato de parceria celebrado entre Vergueiro & Cia. e os colonos.
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    Espetacular cafezal na fazenda 'Monte Verde'
    (1959-06) M., A. F.
    Uma lavoura que surpreendeu até Carlos Whately – Sócio da Sociedade Rural Brasileira dá um exemplo. A tradicional Sociedade Rural Brasileira há algum tempo levantou a bandeira da recuperação das velhas terras para a cultura cafeeira, já que seus dirigentes são de parecer que São Paulo desfruta de condições sem igual em todo o mundo para o cultivo da rubiácea. A campanha encontrou receptividade em vários setores. O eng. agrônomo Brasílio Penteado Machado, chefe da Secção de Café do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e cafeicultor em Dourados, neste Estado, é um exemplo do que afirmamos. Esse cafeicultor e o engenheiro agrônomo Clovis Ferreira, plantaram um cafezal nas velhas terras da Fazenda ‘Monte Verde’, nesse município. Um dia Carlos Whately, homem afeito a tudo que diz respeitado a café, por lá apareceu e ficou surpreendido com a pujança das lavouras. Jamais havia visto um cafezal de dois anos tão viçoso.
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    Culturas limitadas assegurarão o triunfo das novas lavouras de café
    (1957-09)
    Perfeitamente viável a renovação de terras velhas e desgastadas por outras culturas – Mais trabalho e maior despesa, para um resultado compensador e imediato – A praga que resta: ‘o olho pardo da demagogia política’ – Oportunas considerações do adiantado lavrador Gastão Jordão sobre o momentoso assunto. A Sociedade Rural Brasileira, vivamente empenhada em incentivar a campanha para o aprimoramento do nosso café, vem provendo, em seu auditório, palestras e conferências em que se fazem ouvir as maiores autoridades na obtenção de cafés finos. A campanha de cafés finos, porém, não pode caminhar divorciada da campanha já em andamento em favor da renovação de nossos cafezais. É sabido, e com razão afirmou o sr. Piza Sobrinho, em conferência no Ministério da Fazenda, que existem em São Paulo cerca de 500 milhões de cafeeiros deficitários, que precisam ser eliminados e substituídos por arvores de produção compensadora.