A Rural

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    Revogada a resolução
    (1978-12)
    Depois de ter causado polêmicas entre os cafeicultores, comerciantes e trabalhadores do Porto de Santos, a Resolução 50 foi finalmente revogada. Descontentes com a medida, que limitava as exportações de café pelo porto paulista, todos os elementos ligados ao setor protestaram violentamente. [...] No último dia 15 de dezembro o Instituto Brasileiro do Café alterou completamente as resoluções 50 e 52 – através das de número 56 e 57.
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    O Presidente do IBC ofende agricultores
    (1978-08)
    As declarações do Presidente do IBC, Camilo Calazans de Magalhães, classificando de ‘bestialogia’ a análise da política que imprimiu ao órgão, feita pelo Presidente da Associação Paulista de Cafeicultores e Vice-Presidente da Sociedade Rural Brasileira, José Francisco Malta, e lançando suspeitas sobre as lideranças rurais, provocou sentimento de repulsa em toda a classe. O Dr. José Francisco Malta enviou carta ao Presidente do IBC oferecendo reparos às suas palavras, enquanto o Diretor Secretário da sociedade Rural Brasileira, Fabio Lima Verde Guimarães, falando em seu nome pessoal, analisou as dificuldades encontradas pelo sr. Calazans em gerir o IBC. Reproduzimos aqui cópia da carta e as declarações.
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    O artificialismo sustenta a crise no setor cafeeiro
    (1979-09)
    A florada do cafeeiro, fenômeno biológico aguardado com expectativa este ano em face da prematura geada de fim de maio, mostrou-se desanimadora para os produtores de café, porque indica uma brutal redução na safra 1979/80, que ocorre num mercado cafeeiro difícil, apesar do período de escassez. [...] O agudo quadro de crise a que chegou a cafeicultura brasileira, cujo desestímulo é completado pelo excessivo confisco cambial (143 dólares por saca exportada), parece deixar claro o malogro da política de elevação artificial dos preços, intensamente praticada pela antiga diretoria do Instituto Brasileiro do Café e que volta a vigorar.
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    Nova diretoria do Instituto Brasileiro do Café anuncia mudanças nas diretrizes
    (1979-03)
    Ao assumir a diretoria do Instituto Brasileiro do Café, Octávio Rainho da Silva Neves anunciou que sua atuação frente ao órgão será de modificar certas diretrizes e assumir outras quanto à política do IBC. Rainho prometeu extinguir os contratos especiais nos quais eram dadas garantias, descontos, e bonificações de fidelidade concedidos a certos clientes do café brasileiro no exterior.” [...] Silva Neves afirmou a necessidade do Brasil continuar a vender café, ‘cada vez mais e em maior escala’ em face do país de ter de pagar as importações do petróleo com a venda do café. Em seu discurso de posse, Rainho salientou a necessidade de uma nova política de exportação.
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    Comercializar o café era difícil (também) naquele tempo
    (1979-08)
    Se hoje os cafeicultores reclamam da política governamental que lhes impõe um rigoroso confisco cambial e estabelece preços de garantia considerados insatisfatórios, sua situação há precisamente cinquenta anos – próximos à efervescente crise econômica que se avizinhava e que iria mudar seus destinados – já não era tão boa quanto se pode pensar. Em seu número de agosto de 1929, ‘A Rural’ publicava artigo de autoria de Bento A. Sampaio Vidal onde a preocupação de então localiza-se, não nas confiscatórias resoluções do IBC, mas sim num personagem muito perigoso, denominado ‘especulador americano’, que tinha o poder de estocar grandes quantidades de produto manipulando o mercado e deixando aos cafeicultores uma fatia menos na renda gerada pelo café. A ‘retenção’ apresentava o outro gume da faca, passava a ser utilizada pelos compradores e não por quem produzia. A solução, na opinião do articulista, era a ‘regularização das entregas da mercadoria ao consumo’. Através dela poderíamos estabelecer preços que compensassem os custos de produção.
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    CNN aprova "pacote" agrícola, mas sua execução esbarra na burocracia
    (1979-07)
    Os novos valores básicos de custeio; Os novos preços de garantia do café; A ajuda às lavouras geadas; Somente um mês depois do Conselho Monetário Nacional ter aprovado, a 27 de junho, o chamado ‘pacotão’ de interesse da agricultura, elevando as bases dos financiamentos de custeio até a um nível de 100% e vinculando esses percentuais à produtividade me de cada produtor, e estabelecendo novos preços de garantia para o café, é que o setor agrícola pode efetivamente a dispor de recursos para programar seu plantio, que este ano deveria estar sendo iniciando em agosto.
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    As contas de Washington Luis e a propaganda do café
    (1979-05)
    O câmbio, que ocupava a importância hoje dedicada ao ‘balanço de pagamentos’ junto com seu amigo café centralizavam as atenções gerais em longos artigos onde se discutia a política de Washington Luis. Publicava-se também a ‘Mensagem do Sr. Presidente da República ao Congresso Legislativo Nacional em 3 de maio de 1929’ onde seu quinto parágrafo dava contas da ‘ordem econômica’. ‘A ordem econômica se organiza, garantindo a produção, melhorando as transportes, procurando alargar o consumo. Os produtos agrícolas, pecuários e minerais, estão em posição de deixar lucros, aos que com eles lidam. [...] E nestes tempos, quando se registra queda de consumo de café nos EUA e se luta pela recuperação dos mercados é interessante observar como esse tipo de preocupação se manifestava na época através da implantação de casas destinadas a venda de bebida, como ilustra a matéria ‘A propaganda de café na Europa’ (...) Segundo nos informa o Sr. Kellner – todos os seus cartazes de propaganda, papéis e até as xícaras em que é servido o café brasileiro, tem as cores verde e amarelo, fazendo assim com que, pouco a pouco, se vá introduzindo, pelo consumo, o conhecimento e a familiarização do Brasil no estrangeiro’.
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    Usina para café
    (1979-03)
    Técnicos e cafeicultores da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé, cidade localizada a 490 quilômetros de Belo Horizonte, estão mantendo contatos com grupos empresariais para ver da possibilidade de ser implantada naquela região uma sudina de beneficiamento de café descafeinado. A produção dessa usina seria destinada primordialmente ao mercado europeu, maior comprador mundial desse produto. A usina seria pioneira no Brasil.
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    A política cafeeira
    (1979-01)
    Não bastassem os ingredientes inexplicáveis que contribuíram para a desfiguração e entorpecimento da cafeicultura nacional, perplexos, constatamos que há ainda os que pensam em eclipsar essa importante atividade da economia brasileira, estatizando-a e tirando sua força mediante a pulverização do Instituto Brasileiro do Café em outros departamentos, divisões, superintendências, etc... Com mais de duzentos anos de efetiva participação na formação econômica desse nosso País, o café vem sofrendo pesada carga daqueles que querem subjugá-lo, desfigurando-o como um produto marginal.
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    A dependência externa continua grave e o clima no interior e de desânimo
    (1978-10)
    Apesar de encerrada com soluções precárias e marcada pelo impasse existente Andes de sua realização, a reunião da Organização Internacional do Café – OIC, em Londres teria dado resultados positivos, segundo o presidente do IBC, que aponta como principal a adoção de um mecanismo controlador de preços, que prevê medidas para queda ou elevação de preços numa faixa de 15%. Por outro lado, indiferente às gestões do IBC, o mercado brasileiro continua a apresentar uma reação tímida, com poucos negócios, segundo indicava na primeira quinzena de outubro o grande volume de sacas de café entregue ao IBC, cerca de 4 milhões 5 mil sacas, ou um terço da safra brasileira deste ano.