A Rural

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    Política do café, SRB conclama Pimentel à liderança
    (1966-05)
    Visando ‘consecução das providencias essenciais e das quais resultem a composição valida e construtiva de uma verdadeira política de café’, a Sociedade Rural Brasil enviou ao sr. Governador Paulo Pimentel, do Paraná, o seguinte ofício: [...] A sequência dos fatos tem comprovado a completa inconsistência das medidas até agora adotadas, e que só tem alimentado perturbações desfavoráveis na economia interna da Nação e reduzido de forma considerável as naturais e indiscutíveis possibilidades de obtenção de maior renda externa. [...] a Sociedade Rural Brasileira toma a iniciativa de sugerir a v. excia., como homem público, cujo tirocínio administrativo se consagrou em memorável e democrático pleito eleitoral e também pela sua condições de agricultor esclarecido, que assuma a liderança para a consecução das providências essenciais e das quais resultem a composição válida e construtiva de uma verdadeira política de café.
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    Os resultados das geadas na cafeicultura
    (1963-09)
    O presidente da Sociedade Rural Brasileira, sr. Salvio de Almeida Prado, a propósito das geadas verificadas nos Estados cafeeiros da zona sul do País, declarou: ‘Pode-se dividir seus efeitos em duas fases distintas, uma, atingindo a planta e, outra, somente prejudicando a colheita futura. A incidência das geadas nas lavouras, queimando as árvores de forma a afastá- las da produção, por um ou mais anos, pode ser calculada em 50% nas lavouras do Paraná, onde ela foi intensa no chamado ‘Paraná novíssimo’ e mais branda no Paraná novo’ e no ‘Paraná velho’. No Estado de São Paulo, foi ela de talvez 10%, atingindo as baixadas e causando maiores prejuízos nas colheitas futuras. No que se refere à colheita futura, a situação apresenta-se de suma gravidade, pois, juntamente com São Paulo, os Estados da zona norte, - Minas, Estado do Rio, Espírito Santo e Goiás – as lavouras estão com uma estiagem há mais de 7 meses, agravada agora pelos danosos efeitos das geadas na zona sul. Como é sabido, o frio intenso é grande inimigo das colheitas de café, pois os galhos mais tenros, onde estavam em formação os botões para a florada de setembro, sentem o seu efeito de forma positiva e destruidora.
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    O sistema de cotas de exportação do café brasileiro: análise e recomendações de política
    (1983-01)
    Em setembro de 1980, os países membros da Organização Internacional do Café (OIC) aprovaram a reintrodução das chamadas „cláusulas econômicas‟ no Acordo Internacional do Café – (AIC/76) então em vigência. Nesta oportunidade, iniciava-se uma nova fase do comércio externo do produto que, nos anos seguintes, iria provocar a adoção de uma série de medidas de ajuste nos sistemas oficiais de comercialização dos países produtores e consumidores. Sem dúvida o mercado internacional beneficiou-se da vigência do AIC [...] No entando, durante o primeiro período de vigência plena do AIC (1980/81), seu funcionamento foi precário. [...] Para solucionar o problema, nada mais lógico do que eliminar a disputa entre os exportadores, através da divisão prévia do volume total atribuído ao país entre os agentes envolvidos na comercialização externa do café.
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    O rei do café
    (1966-01) Martins, Araguaya F.
    Geremia Lunardelli foi personalidade de muito conhecimento dos paulistas e, sobretudo, dos associados da Sociedade Rural Brasileira. Sobre Geremia Lunardelli o escritor L. V. Giovannetti escreveu em 1951 o livro O REI DO CAFÉ, obra editada pela Empresa Gráfica da ‘Revista dos Tribunais. No prefácio dessa obra L. V. Giovannetti assinala: ‘Um homem que, começando como modesto colono, soube e pôde, no decurso de poucos decênios, ocupar o primeiro lugar na produção cafeeira do mundo e na agricultura brasileira, que criou uma organização econômica e financeira grandiosa, que se tornou, como o exemplo prático, um verdadeiro mestre – este homem representa sem dúvida um prodígio.’ O autor fala da imigração, do progresso do Brasil, da capacidade da raça veneta, da meninice e mocidade de Lunardelli.’
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    Surgem novos e temíveis competidores dos nossos cafeicultores
    (1960-10)
    Os centros de consumo em todo o mundo derivam suas preferências para os cafés de boa qualidade e a conquista de novos mercados só com essa arma se tornará efetiva. O Brasil terá de enfrentar seus concorrentes num mesmo plano de igualdade: produto melhor a preço menor.
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    Seminário sobre economia cafeeira
    (1961-04)
    Realizou-se, no mês transacto, uma interessante série de conferências e debates organizados pelo Seminário de Problemas Econômicos Brasileiros e Pesquisas Correlatas, da Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos, sobre o „Problema do Café‟. A iniciativa reuniu categorizados teóricos e práticos do assunto e teve amplo apoio das Classes interessadas e estudiosos de problemas econômicos brasileiros [...]” “Foi construída uma comissão permanente de estudos sobre o problema do café, integrada pelos participantes desse ciclo.
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    SUMOC: normas para amparo a indústria do café solúvel
    (1963-02)
    O conselho da SUMOC aprovou, recentemente, os princípios norteadores do amparo governamental à implantação da indústria do café solúvel no País, a fim de permitir a conquista de novas áreas consumidoras do produto. Faz-se, ainda, necessária a publicação do regulamento para concessão da garantia federal à implantação dessa indústria, para que possam ter vigência as cláusulas ora aprovadas.
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    Reformulação da política cafeeira
    (1961-06)
    O Presidente Jânio Quadros, em cumprimento à promessas feitas na sua campanha de candidato, concretizou em medidas objetivas contidas na Instrução no 205 da Superintendência da Moeda e do Crédito, no Esquema Financeiro e projeto de Regulamento de Embarques dos cafés na nova safra, documentos encaminhados à Junta administrativa do Instituto Brasileiro do Café, e aprovados na reunião realizada em fins de abril e princípio de maio últimos, uma nova e revolucionária política do nosso principal produto de exportação.
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    Queima do café
    (1962-02)
    Em seguida, respondendo a uma pergunta sobre a notícia de que o IBC determinara a queima de café, esclareceu: „A notícia é verdadeira pela metade; há uma política de queima, mas não de café. Há uma política de queima dos expurgos, dos lixos, das safras impróprias para o consumo humano que se acumulam nos armazéns do IBC [...] O Instituto e o governo federal não queimaram um só grão de café.
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    Propõe a SRB a reformulação do esquema cafeeiro
    (1961-11)
    A Diretoria e o Conselho Consultivo da Sociedade Rural Brasileira, em reunião realizada a 27 de setembro transato, aprovaram, por unanimidade, um relatório sobre a conjuntura cafeeira, apresentado por uma Comissão constituída na entidade e composta dos drs. Salvio Pacheco de Almeida Prado (presidente), Alkindar Monteiro Junqueira, Antonio Borges de Queiroz, Arnaldo Borba de Moraes e Linneu Carlos de Souza Dias (membros). Baseado no aludido relatório, o dr. Renato da Costa Lima, presidente da entidade, endereçou ofícios aos srs. Ministro da Indústria e Comércio e Presidente da Junta Administrativa do Instituto Brasileiro do Café, com transcrição aos srs. Ministro da Fazenda e Presidente do I.B.C., expondo e solicitando o seguinte: “Não pode passar desapercebida às autoridades e, notadamente, a quantos estão ligados à cafeicultura, a gravidade da situação em que se encontra o café, exigindo uma pronta providência a fim de atenuá-la.