Revista de Economia e Agronegócio

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    Impactos do programa de fomento à cafeicultura no pequeno produtor do município de Viçosa - Mg: uma análise financeira sob condições de risco
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-10) Ferreira Júnior, Sílvio; Baptista, Antônio José M. S.
    Diante da importância socioeconômica da cafeicultura para o município de Viçosa, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SEAMA) lançou, em 1998, o “Programa Municipal de Fomento à Cafeicultura” (ProCafé). O presente trabalho procurou mensurar e analisar os benefícios financeiros desse programa para o pequeno produtor local, com o intuito de fornecer subsídios às autoridades e aos produtores efetivos e potenciais no que concerne aos riscos e oportunidades inerentes ao investimento. Os indicadores de viabilidade e a análise de sensibilidade mostraram, claramente, que é financeiramente viável investir na atividade. O programa ProCafé proporciona benefícios financeiros adicionais, melhorando significativamente a viabilidade e reduzindo substancialmente os riscos do investimento. No entanto, sugere-se o avanço do programa ProCafé como condição necessária para estimular a melhoria da competitividade e reduzir os riscos inerentes à atividade cafeeira.
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    Estimativa de uma equação de demanda de exportações brasileiras de café - período de 1980 a 2001
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-10) Alvim, Flávio Henrique Botelho; Bacha, Carlos José Caetano; Alves, César de Castro
    Este trabalho estima uma equação de demanda de exportações brasileiras de café, considerando-se o período de 1980 a 2001, por parte dos países importadores. As principais variáveis determinantes dessa demanda são o preço do café brasileiro, o preço do café colombiano e a quantidade mundial exportada de café. Essa última variável é considerada proxy da renda dos consumidores estrangeiros e dos gostos desses consumidores de café brasileiro. Constatou-se que a demanda de exportações brasileiras de café apresenta elasticidade-preço e preço-cruzada próxima da unidade, e elasticidade- renda inferior a um. Esse alto valor absoluto da elasticidade-preço da demanda internacional de café brasileiro, provavelmente, é fruto do cenário internacional que caracterizou o mercado de café no período analisado por este trabalho.
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    Gestão da qualidade na indústria torrefadora de café na região sudeste do Brasil: uma anàlise de custo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-01) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Silva Junior, Aziz Galvão da
    O segmento torrefador vem sofrendo profundas transformações desde o início da década de 90, e o quesito qualidade tem sido imprescindível para a atuação dessas empresas no mercado. A qualidade tem desempenhado importante papel para o desempenho das organizações. Alguns autores afirmam que, sob a égide da globalização de mercados, a qualidade atinge seu patamar máximo como condicionante das decisões de negócios e passa a ser o passaporte para abertura dos mercados mais exigentes e para manutenção dos nichos de mercados mais disputados. Contudo, sistemas ou programas de qualidade geram custos que, na maioria das vezes, são ignorados pelas empresas. No Brasil, a literatura sobre os custos da qualidade carece de estudos mais detalhados. Este trabalho objetivou avaliar os custos da qualidade na indústria torrefadora de café na região Sudeste do Brasil, em relação a alguns indicadores de desempenho, mais detida- mente sobre aquelas empresas que adotam algum programa de qualidade em seu processo produtivo. Os resultados apontam que somente alguns indicadores de desempenho melhoraram em relação aos custos e que as empresas não têm um sistema definido de mensuração dos custos da qualidade.
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    Imperfeição comercial e diferenciação, por origem, no mercado internacional de cafés
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-05) Viana, José Jair Soares; Silva, Orlando Monteiro da
    Neste estudo, um modelo mundial para o mercado internacional do café é desenvolvido e analisado, considerando-se os principais países e regiões exportadores (Brasil, Colômbia, México, África, América Central e Ásia) e os principais importadores (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Espanha, Canadá, Inglaterra, Holanda). Esse modelo é, então, simulado para vários choques, tais como diminuição de barreiras que reduzam os preços do café em todos os mercados importadores, incremento na renda que aumente a demanda mundial e variações na produção do Brasil e da Ásia. Os resultados avaliados, nos prazos curto e longo, mostram, dentre outros, grandes efeitos sobre os preços do café quando havia alterações na produção, especialmente no Brasil. Reduções nas barreiras teriam pequeno efeito nos fluxos de comércio, e aumentos na demanda internacional beneficiariam, relativamente, mais as exportações do Brasil e do México.
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    Estimativa da elasticidade-renda do consumo de café na região sudeste do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10) Santos, Venússia Eliane; Gomes, Marco Túlio M.; Gomes, Marília Fernandes Maciel
    Analisaram-se, neste trabalho, as mudanças ocorridas na quantidade consumida de café torrado e moído, em resposta à alteração na renda dos consumidores na região Sudeste do Brasil, especificamente nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, e no total das áreas da POF (Brasil). Para isso, estimaram-se elasticidades- renda do consumo desse tipo de café pelo modelo econométrico, que consiste em ajustar uma poligonal com três segmentos, para mostrar como o consumo físico per capita desse tipo de café altera em decorrência da variação no recebimento mensal familiar per capita. Os dados foram provenientes da Pesquisa de Orçamento Familiar de 2002/2003, publicada pelo IBGE. Os resultados demonstraram elasticidade-renda maior que zero e menor que um para café torrado e moído, o que indica que este produto é considerado um bem normal nas regiões analisadas, ou seja, uma variação na renda do consumidor acarretará uma variação menos que proporcional no consumo de café.
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    Estilos gerenciais e eficácia administrativa na produção de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-10) Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Teixeira, Marcelo Brandão; Sant’Anna, Júlio Cezar Oliveira
    Este artigo objetivou analisar os estilos gerenciais em empresas produtoras de café de duas regiões mineiras (Sul e Zona da Mata) e as dificuldades encontradas, as quais podem estar comprometendo a eficácia administrativa. Foram utilizados dados primários coletados a partir de formulários aplicados a 56 cafeicultores, na safra 2003/ 2004. Para analisar a relação entre os estilos gerenciais dominantes e os desempenhos técnicos e econômicos alcançados na atividade, foi utilizada a análise de correlação simples (coeficiente de Pearson). Foram estimadas regressões para indicar como as variáveis situacionais interferiram nos estilos. Dentre os principais resultados, convém destacar que os produtores, na sua maioria, apresentaram como estilo gerencial domi- nante o 9,9, que representa o gerente versátil e atento às mudanças do ambiente. As variáveis situacionais interferiram, significativamente, nos estilos gerenciais em ambas as regiões, de forma diferenciada. Também foram observadas correlações positivas entre as dimensões Convicções e Decisão e a produtividade, um indício de que o estilo versátil apresenta relação com um bom desempenho técnico na atividade. Os resultados desta pesquisa podem ser considerados referência para se alcançar eficácia gerencial na produção de café das regiões estudadas.
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    Análise de risco para o café em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-07) Rugani, Felipe do Lago; Silveira, Suely de F. Ramos
    O café é um dos principais produtos da economia mineira, e em algumas regiões específicas pode-se notar maior intensidade na sua importância produtiva; con- tudo, em qualquer região os agentes envolvidos nesse mercado sempre se vêem diante de um problema: o nível de risco a que estão se expondo. Dessa forma, seria de grande utilidade uma ferramenta que avaliasse o risco que cada agente absorve. Assim, este trabalho indicou a medida do risco assumido pelos agentes envolvidos no mercado de café do estado, tendo como base os preços pagos na região sul mineira, a maior produ- tora, por meio de dois modelos do Value at Risk (VaR): o Normal e o de Simulação Histórica. Os resultados indicam que o risco absorvido pelos agentes de mercado chega a ser de 17,28% com 95% de confiança e de 24,60% com 99% de confiança, ambos para uma exposição de trinta dias, calculados pelo VaR Simulação Histórica, que se mostrou mais confiável. Além disso, a comparação com o cálculo do VaR do Ibovespa e do dólar evidenciou que o café apresenta maiores taxas de risco.
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    Diagnóstico espacial da concentração produtiva do café no Brasil, no período de 1991 a 2003
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07) Souza, Rafael Morais de; Perobelli, Fernando Salgueiro
    Este trabalho objetivou estudar a distribuição espacial do café entre as 558 microrregiões brasileiras, no período de 1991 a 2003, ou seja, identificar regimes espaciais ou clusters desta commodity e sua dinâmica no decorrer dos anos em estudo. Para isto, foram utilizados o quociente locacional para medir a concentração da produção do café e a análise exploratória de dados espaciais. É possível destacar que a estrutura espacial de produção do café persiste espacialmente concentrada, principalmente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que, em 2004, contribuíram com 70,66% da produção nacional do café, e em microrregiões do estado de Rondônia, que apresentaram quocientes locacionais muito elevados na produção desse produto.
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    Relações de troca com efeito tecnológico no mercado doméstico de arroz, milho, café e soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04) Ponciano, Niraldo José; Souza, Paulo Marcelo de; Mata, Henrique Tomé da Costa; Detmann, Edenio
    O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio da relação de troca, o comportamento da rentabilidade de duas culturas voltadas para o mercado interno e de duas culturas de exportação. Outro objetivo foi identificar a compensação do acréscimo de produtividade na queda de preços. Foram estimadas as taxas geométricas de crescimento da produção, da área e da produtividade. Os termos de troca foram estimados pela relação entre os índices de preço dos insumos e os índices de preços obtidos pelo agricultor na comercialização de seu produto. Os resultados mostraram forte tendência de deterioração dos termos de troca para todos os produtos analisados. Constatou-se que esses efeitos foram mais acentuados para arroz e milho. Tal comportamento associa- se ao fato de as culturas de arroz e de milho serem destinadas ao mercado interno, e suas demandas têm sido mais inelásticas em relação às culturas de soja e de café.
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    Viabilidade econômica da irrigação da cultura do café na região de Viçosa-Mg
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04) Arêdes, Alan Figueiredo de; Santos, Maurinho Luiz dos; Rufino, José Luis dos Santos; Reis, Brício dos Santos
    Este artigo teve por objetivo analisar a viabilidade econômica do emprego de diferentes alternativas tecnológicas de irrigação na cultura do café na região de Viçosa- MG, caracterizada por condições hídricas consideradas favoráveis à cafeicultura. Para isso, foram analisados os parâmetros técnicos e econômicos do cultivo de café em cinco diferentes alternativas tecnológicas: produção não-irrigada com baixa produtividade; produção não-irrigada com alta produtividade; produção irrigada por gotejamento; produção fertirrigada por gotejamento; e produção irrigada por malha. Para cada uma das alternativas, obtiveram-se os indicadores econômicos Valor Presente, Taxa Interna de Retorno, Taxa Interna de Retorno Modificada e Período de Payback; realizou-se a análise de risco pelo método de Latin Hypercube. De acordo com os resultados, conclui- se que a produção de café irrigado é economicamente superior à produção não-irrigada mesmo em regiões tradicionalmente produtoras, como na região de Viçosa-MG, pois, além de elevar o retorno econômico e reduzir o tempo de retorno do capital investido, a cafeicultura irrigada ainda reduz o risco da atividade.